My Lover escrita por AnaTheresaC
Notas iniciais do capítulo
Oi!
Primeiro de tudo, peço imensas desculpas por não ter postado a semana passada, mas a minha gatinha Julieta faleceu. Foi uma coisa muito rápida, nem tive tempo para me habituar à ideia, pelo que a semana passada foi a minha semana de luto. Peço desculpa por não ter postado, mas espero que entendam.
Este capítulo é dedicado a ela.
Capítulo 46
-Onde está Rebekah? – perguntou Klaus, irrompendo pelo meu quarto, onde estávamos eu, Kat, Bridget, Cassie e Melissa.
-Não sei – respondi. – Ela não está na festa?
-Não – disse ele, furioso. – Esther fez das suas. Outra vez.
-Posso ajudar? – perguntei, levantando-me da cama e indo até ele.
-Sim, podes. Precisamos de ir ter com Stefan e o resto. Parece que ela também raptou a doppelganger.
-Isso não me parece bom – disse Katerina. – Somos sempre necessárias para algum ritual.
Uma luzinha acendeu-se nos olhos de Klaus perante as palavras dela.
-Um vampiro.
Fiquei tensa.
-Um Original – disse.
-Mas ela já não tem esse poder – afirmou.
-Ela pode canalizar de um lugar onde aconteceu um massacre – falou Cassie.
Outra luzinha acendeu-se.
-Já sei onde ela está – disse ele e beijou-me com rapidez. – Quem disse que as mulheres não trabalhavam bem em equipa, estava redondamente enganado.
Saiu do quarto e gargalhámos.
-Mas Samantha, isso ainda não responde à pergunta de onde está Rebekah – falou Bridget, alerta. – Se ela não foi á festa e não está aqui connosco…
-Esther está aqui – continuou Katerina.
-E ela fez questão que Klaus fosse à festa – arregalei os olhos. – Ela usou o corpo da Rebekah!
Corri até à sala onde estavam os caixões e confirmei: num dos caixões estava Rebekah, empalada.
-Klaus! – gritei e tirei a adaga.
-O que aconteceu?
As meninas também apareceram e Melissa e Cassie abriram a boca de espanto.
-Ela está morta! – exclamou Melissa, horrorizada.
-Não propriamente – disse Bridget. – Ela já vai acordar.
-Não – falou Klaus com uma raiva controlada na voz. – Cuidem dela. Eu já sei o que vou fazer com a Bruxa Original.
Saiu de casa e tive o palpite que ele ia atrás de Esther.
-Rebekah, acorda – murmurei, guardando a adaga perto das cinzas do carvalho branco.
Ficámos alguns minutos à espera que ela acordasse. Melissa e Cassie tinham ido com Bridget tomar um chá, já que Melissa não se conseguia acalmar.
-Olha – mandou Kat e eu olhei para Rebekah, atenta. A sua pele começou a adquirir alguma cor, e quando ela ficou com a pele perfeita, abriu os olhos e ofegou.
-Rebekah, está tudo bem – sosseguei-a e ajudei-a a sair do caixão.
-O que está Elena a fazer aqui? – indagou ela, confusa.
-É Katerina – respondi. – E está aqui para o meu casamento.
Os seus olhos arregalaram-se em pânico.
-Esther… ela veio ter comigo e colocou-se dentro do meu corpo. Onde está ela? – ela estava assustada e confusa.
-Klaus foi cuidar dela. Vai ficar tudo bem, Bekah. A minha família já chegou e Bridget e eu já fizemos as pazes.
-O casamento é amanhã?
-Sim, é.
-Então estive pouco tempo empalada.
Acenei com a cabeça.
-Foste empalada hoje, de certeza.
Ela acenou com a cabeça e fomos até á cozinha para nos encontrarmos com as outras meninas.
Ouvi a porta de casa abrir-se e saí discretamente, enquanto todas falavam com Melissa sobre quem éramos. Era uma conversa que eu dispensava ouvir e explicar.
-Klaus – falei e vi que nos seus braços estava o corpo de Esther, inanimado. – Ela está morta?
-Sim – acenou ele. – Mas eu já a matei uma vez, pelo que acho que ela tentará encontrar outra maneira de me atingir.
Subimos as escadas até à sala onde Rebekah esteve empalada por breves horas. Deitou-a no caixão de Rebekah e depois pediu-me:
-Dás-me uns minutos a sós?
-Claro, amor – falei e dei-lhe um beijo no canto do lábio, saindo de seguida e fechando a porta.
Mas se ele pensava que eu ia embora dali, estava enganado. Mantive-me do outro lado da porta, sem fazer um único som. Deixar Klaus sozinho com Esther era perigoso. Eu conhecia a sua raiva para com a mãe e sabia que ela também não gostava dele. Não como filho, ou se gostava, a sua mensagem não transparecia.
-A tua armadilha falhou, mãe – murmurou ele. – Estou vivo e continuarei a viver. Deixa que os teus amados espíritos preservem o teu corpo. Eu desafio-te a vires atrás de mim – o seu tom de voz ia tornando-se cada vez mais raivoso. – Irei construir um exército tão grande que nunca me irão tocar. A minha existência irá atormentar-te para sempre. Tu! Nunca! Me destruirás!
A raiva do seu tom de voz fez-me irromper pela sala e ir até ele.
-Klaus! – exclamei! – Ei, está tudo bem!
Ele não virou o seu olhar para mim, estava fixo na mãe que estava morta no caixão. Pelo menos, provisoriamente.
-Klaus! – voltei a chamá-lo e coloquei as minhas mãos no seu rosto, virando-o para mim. – Vai ficar tudo bem. Nós vamos sobreviver a todas as artimanhas que Esther planear.
Os seus olhos estavam marejados de lágrimas.
-Só o pensamento de te perder – apertou-me com força no seu abraço e pousou a sua cabeça no meu ombro, com lábios no meu pescoço. – Eu nunca deixarei que te façam mal.
Acenei com a cabeça.
-Vice-versa, Klaus – puxei-o ainda mais para o meu corpo, abraçando-o com toda a força do mundo.
Era este o lado de Klaus que Caroline e os outros não conheciam. Um ser vulnerável, que perdeu a família e tudo o que tinha demasiado cedo. Tornou-se imortal contra a sua vontade e com uma maldição em cima dele que o atormentaria para sempre. É claro que ele queria quebrar a maldição, quem não iria querer quebrar uma maldição colocada sobre eles? Então não, eles não podiam julgar Klaus pelas suas ações, apenas pelos efeitos que elas causavam.
-Amo-te, Samantha.
-Amo-te, Klaus – disse e puxei-o para um beijo lento e prolongado.
©AnaTheresaC
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado!
Postei uma nova fanfic, que é o seguimento de Love Doesn't Exist..Does It?. Ela chama-se Heart Attack: http://fanfiction.com.br/historia/359957/Heart_Attack/
XOXO, até domingo!