My Lover escrita por AnaTheresaC
Notas iniciais do capítulo
Com notas da minha Beta, Ana.
Capítulo 3
O dia passou num instante e á exceção de algumas saídas que Damon teve que fazer, eu passei o dia todo em casa com ele. Damon tinha um jeito sarcástico, sempre pronto para tirar qualquer pessoa do sério, e isso era engraçado nele. (N.B: talvez o que fazia qualquer uma sentir algo por ele?! )
-Katerina ainda não voltou – comentei enquanto ele acendia a lareira.
-Hum, é engraçado, tu tratas ela pelo nome original dela e pelo diminutivo.
-É porque eu a conheço há muitos anos.
-Desculpa, não apanhei, há quantos anos, mesmo?
Sorri.
-Damon, Damon, és muito esperto mas a mim não me enganas.
Ele olhou-me angelicalmente. (N.B: com aqueles olhinhos azuis bem que podia ser um anjo caído do céu, apenas claro se ignorássemos o seu lado demoníaco)
-Não te quero enganar. Só tenho uma curiosidade muito aguçada.
Levantei-me e toquei-lhe no ombro. Ele olhou para a minha mão desconfiado, o que me fez sorrir ainda mais.
-Nunca ouviste dizer que a curiosidade matou o gato?
Ele acenou com a cabeça e voltou-se para a lareira. Olhei para o corpo que estava à entrada.
-Por falar em curiosidade, quem é aquele?
Damon olhou para trás e bufou.
-John Gilbert. Tio/Pai da Elena.
-Ele é confiável? – perguntei-lhe.
-Não! – exclamou ele como se fosse óbvio.
Stefan abriu a porta e Elena passou logo a seguir a ele. Vinha com lágrimas nos olhos, mas percebi que se recusava a chorar. Nas mãos trazia um colar com um medalhão lápis-lazúli.
-Isobel morreu – disse ela. – Suicidou-se.
-Eu vou fazer um chá – falou Stefan ajudando-a a sentar-se no sofá e ele e Damon desapareceram.
Sentei-me ao lado de Elena e olhei para o medalhão.
-É muito bonito.
Ela sorriu.
-Obrigada. Pertenceu à minha mãe.
-O que aconteceu, Elena? Quero dizer, se não quiseres contar, não és obrigada – acrescentei rapidamente, percebendo o seu semblante triste.
-Tudo bem. Eu posso contar. Isobel é… era a minha mãe biológica. Ela foi transformada em vampira pelo Damon e ela também era a esposa do Alaric, o meu professor de História – ela olhou para mim. – É, Mystic Falls é cheia de drama.
Recostei-me no sofá e cruzei as pernas. (N.B: esse Damon Salvator tem de estar sempre envolvido em tudo?!)
-Nem imaginas! – desabafei, mas deixei-a contar o resto da história.
-Katherine armou com Isobel. Elas raptaram-me e Isobel levou-me ao lugar onde supostamente a sepultura dela estava. E aí, ela… suicidou-se.
-Oh, Elena, lamento muito! – exclamei e passei um braço pelos seus ombros, tentando confortá-la. – Sei que estás uma lástima, mas se puder fazer algo…
-Obrigada, mas não há nada que se possa fazer. Eu pensei que me iria sentir mal pela morte dela e ainda assim…
-Ela tirou esse colar, não foi? – perguntei-lhe, apontando outra vez para o colar.
-Sim. E depois, ela começou a arder. Foi horrível!
Stefan e Damon apareceram e ele e pousou no colo da Elena uns papéis.
-O que é isto? – perguntou ela.
-É a escritura da nossa casa – respondeu Stefan. – Está no nome do Zach. Assim que assinares, estará no teu nome.
-Vocês estão a dar-me a vossa casa?
-Isobel deu-nos a ideia da casa de segurança, ficarás aqui até tudo acabar. Assim podes controlar quem é convidado e quem não é.
-E eu ficarei super furioso se não me deixares entrar – disse Damon e eu revirei os olhos.
Um coração começou a bater e John Gilbert ofegou pela procura de ar. Sentou-se e Damon correu até ele e levantou os seus pés do chão.
-Eu juro que não tinha ideia do que ela ia fazer! – disse John e olhou para mim, assustado. – Tu!
Juro que não o conhecia de lado algum, mas de alguma maneira ele conhecia-me.
-Damon, deixa-o – pediu Elena. – Eu e ele precisamos de falar.
Eu, Damon e Stefan saímos e fomos para a biblioteca.
-Podes começar a contar-nos a tua história – disse Damon enquanto tirava um copo e despejava um pouco de whisky.
-Pensei que também queriam que a Elena ouvisse – argumentei e sentei-me numa cadeira.
-Também podes falar só connosco – discordou Stefan e pegou em dois dos três copos que Damon estava a encher. Entregou-me um e eu sorvi um pouco do líquido que me queimou a garganta e aqueceu o meu corpo por dentro.
-Sim, posso – suspirei. – Eu conheço o Klaus desde o tempo em que ele era humano. Há mil anos atrás, Niklaus, ou Klaus como vocês o conhecem, era humano e vivia nesta zona com o resto dos Vickings que tinham emigrado para aqui. Os lobisomens também habitavam estas terras e todas as luas cheias nós refugiávamo-nos nas cavernas. Um dia, eu descuidei-me com uma amiga e acabei por atrasar-me para o recolher. A família de Niklaus estava a ir a caminho e viram-nos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado!
Próximo capítulo iremos ver como Samantha e Klaus se conheceram!
XOXO, até domingo!