Quinn PDV

“Sam, por que eu?” – perguntei olhando para ele que estava ao meu lado.

“Por que o que?” – ele disse me olhando.

“Por que fui eu quem você escolheu pra nunca desistir?”- expliquei.

“Bem, porque você foi a coisa mais especial que já me aconteceu. Você nunca me julgou por nada, sempre ria das minhas piadas por mais péssimas que elas fossem, ria das minha imitações, passou por tudo aquilo sem pensar em desistir e sem falar de como você é linda.”- ele disse sorrindo.

“Poxa, eu não sei se eu sou realmente tudo isso.”- eu disse me lembrando da parte negra da minha vida.

“Olha, todos nós erramos, o que importa é que você admitiu o erro e aprendeu com ele”- ele disse me convencendo que eu não era uma pessoa tão ruim.

“Assim você até me convence”- eu disse sorrindo.

“Quinn, quando você vai realmente entender que se martirizar pelo seu passado não vai apaga-lo?”- ele disse quase revoltado.

“Eu sei, e eu entendo. O problema é que eu não sei como você me desculpou por tudo que eu fiz”- eu disse e ele sorriu como seu tivesse contado uma piada.

“Quinn, você fala como se tivesse tentado matar alguém, ou envenenado um continente, quando você só ficou com o Finn , o FINN!”– ele disse dando ênfase no Finn.

“Coitado, também não é pra tanto”- eu disse piedosa com meu amigo.

“Olha, ele é um cara legal e não quis ofender. Só quis dizer que ele foi um relacionamento mal resolvido seu, e por isso, quando você teve a oportunidade de tornar tudo melhor não perdeu a chance”- ele disse me surpreendendo, afinal o Sam nunca foi a pessoa mais esperta do mundo.

“Nossa!”- eu disse sem conter minha surpresa com tal comentário vindo dele.

“Sou ótimo com psicologia humana!”- ele disse se vangloriando e eu dei um tapa com as costas da mão em seu peito.

“Antes de irmos- ele disse levantando e sumindo por segundos, mas voltando em seguida com um violão tocando uma melodia muito conhecida por nós dois- eu queria saber se você me concede a honra de relembrar o bom passado.”- ele me pediu sorrindo.

“Claro!”- respondi sem hesitar.

Do you hear me, I'm talking to you
Across the water across the deep blue ocean
Under the open sky oh my, baby I'm trying

Boy I hear you in my dreams
I feel you whisper across the sea
I keep you with me in my heart
You make it easier when life gets hard

Lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
Oooohhhhoohhhhohhooohhooohhooohoooh

They don't know how long it takes
Waiting for a love like this
Every time we say goodbye
I wish we had one more kiss
I wait for you I promise you, I will

Lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
Lucky we're in love in every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday

And so I'm sailing through the sea
To an island where we'll meet
You'll hear the music, feel the air
I put a flower in your hair

And though the breeze is through trees
Move so pretty you're all I see
As the world keep spinning round
You hold me right here right now

Lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
Lucky we're in love in every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday

Ooohh ooooh oooh oooh ooh ooh ooh ooh
Ooooh ooooh oooh oooh ooh ooh ooh ooh

Quando acabamos a música estavamos a no máximo cinco centimetros de distância e não resistimos o segundo beijo.

“Vamos?”- ele perguntou ao se separar do beijo.

“Sim”- eu disse depois de uns 5 minutos, demorei pra me recompor... QUE VERGONHA!

“Então pronto”- ele disse e abriu a porta, me deixando sair antes.

“Sam- eu disse enquanto ele trancava a porta- não temos que limpar tudo? Afinal a sala ta muito suja”- eu disse e ele sorriu.

“Não deixaria você limpar nada, e pra não fazer você esperar muito, combinei com o zelador e ele vai vir aqui mais cedo.”- ele disse guardando a chave no bolso interno da jaqueta preta.

“Combinou?”- perguntei duvidando de que alguém apenas por caridade a um outro alguém desconhecido acordaria mais cedo pra limpar a sujeira dele.

“Uma conversinha de cinco minutos e cem pratas”- ele disse me fazendo sorrir.

[Um tempo depois já na frente do prédio de Quinn]

“A gente precisa fazer isso mais vezes”- ele disse alguns segundos depois que parou o carro em frente ao meu prédio.

“Sam não precisa fazer isso tudo”- eu disse sincera soltando meu cinto e me virando para olhar os belos olhos verdes dele.

“Como assim não precisa fazer isso tudo?”- ele me perguntou confuso.

“Bem, eu sei que você gosta de mim, e eu também gosto de você. Então não precisa ficar fazendo essas coisas fofas direto pra chegar onde você quer.”- eu disse e notei um sorriso brotar em seus lábios enormes.

“Preciso fazer o pedido formal?”- ele perguntou já com um sorriso maior do que antes.

“Ah, isso você precisa. Eu tenho princípios”- eu disse fingindo estar ofendida.

“Então, Fabray – ele disse pra me irritar de propósito- você aceita namorar comigo?”

“Claro Evans!”- eu disse tentando retrucar a ‘batalha de sobrenomes’ mas ele nem se abolou...DROGA!

“Então, você me concede a honra de poder te beijar de verdade essa noite, Fabray?”- ok, ele só pode ta de sacanagem com a minha cara.

“Se você não parar com essa palhaçada, não vai poder nem beijar foto minha”- eu disse séria e ele sorriu mostrando que eu realmente não tinha nem 0,000000001% de moral com ele, logo em seguida, ele me beijou. O beijo foi realmente bem melhor do que os outros, foi mais forte, presente, e tudo de mais que puder existir no significado bom, é claro.

“Acalmou nervosinha?”- ele perguntou sorrindo.

“Hahahaha – sorri irônica- muito engraçadinho você.”

“A capacidade fazer os outros rirem é nata, mas foi se aprimorando com o tempo”- ele disse se achando o gostosão da zona sul.

“Ok, quando você tiver se achando menos, agente conversa de novo certo?”- eu perguntei fazendo ele sorrir.

“Pelo jeito você não se acalmou né?”- ele perguntou se aproximando de novo para outro beijo. Assim que acabou a diversão no carro, não pervertidos, não rolou sexo, estou me referindo ao beijo, eu disse:

“Olha, já vai dar meia noite, e amanha você tem que trabalhar, não quero um namorado pra sustentar”- eu disse abrindo a porta e ele sorriu.

“Certo Fabray”- ele disse por último sem me dar chance de me defender.