Destiny - Warrior Soul escrita por MayaBriefs


Capítulo 4
O pequeno Príncipe dos Saiyajins [parte 2]


Notas iniciais do capítulo

Bem, vamos então a segunda parte de "O Pequeno Príncipe dos Saiyajins"
O que acontecerá com Tarble e Vegeta?
Freeza chega em solo saiyajin, e como Rei Vegeta vai reagir?
Vamos ver tudo isso agora mesmo!
*Bem, peço que esqueçam o anime, ok? Aqui é AU e vai ser bem diferente do que realmente aconteceu!*
Boa leitura!



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Vegeta estava sentado na varanda de seu quarto em uma cadeira alta, enquanto estava com os braços debruçados na pequena cerca que limitava o local.

Olhava para o planeta vermelho com um olhar perdido.

Costumava ficar ali quando não estava nos seus melhores dias, e sua mãe sempre sabia disso, tanto é que quando o via ali, ia conversar com o pequeno pra saber o que se passava com ele.

Nappa tentara de todas as formas animar o príncipe e fazê-lo sair pra talvez treinar, comer, brincar. Mas Vegeta estava muito mudado. Não queria saber de nada disso. Encontrava-se perdido em um mundo só dele.

Seu guarda-costas já não sabia mais o que fazer pra trazer o antigo Vegeta de volta. Sabia o quanto o menino estava sofrendo, e isso mexia com ele também, porque afinal, viu Vegeta nascer e crescer ao seu lado. Poderia ser estranho, mas às vezes sentia-se como se fosse o pai de Vegeta, e queria protege-lo custe o que custasse.

Havia se apegado muito ao menino, que vê-lo sofrer, fazia ele se sentir completamente morto por dentro.

Até que a porta do quarto se abriu, e Nappa foi cumprimentar o Rei que acabara de chegar.

_ Como ele está? – perguntou Rei Vegeta, vendo de dentro do quarto através da porta de vidro, seu filho muito cabisbaixo.

_ Nada bem, majestade... Eu já não sei mais o que fazer pra Vegeta melhorar. – admitiu com a cabeça baixa.

O Rei respirou fundo e seguiu até seu primogênito. Ele amava Vegeta, e agora se condenava por não ter vindo falar com o menino antes. Sabia que ele sentia falta da mãe, e tudo o que ele precisava era de alguém próximo pra dar apoio a ele. Mas o Rei demorou uma semana pra fazer isso. Por isso agora se sentia o pior pai do mundo.

Mas não era o que ele queria ser. Sempre esteve presente na vida de Vegeta, e se orgulhava muito de seu filho. Sempre procurou ser o mais presente possível mesmo com um planeta inteiro pra governar.

Ele não devia ter se afastado tanto assim em um momento tão delicado para o pequeno.

E em passos lentos, aproximou-se do garoto e colocou uma de suas mãos no ombro dele, olhando para a paisagem também.

_ Aquelas montanhas costumam ser alaranjadas no verão! – comentou pra distrair apontando para umas montanhas no horizonte que estavam cobertas de neve, mas Vegeta não respondeu. – Sua mãe gostava de ir lá! É um ótimo lugar pra relaxar e renovar as energias! – falou com boas lembranças. – Quem sabe podemos ir pra lá nesse verão, só eu e você, o que acha? Tem ótimos lugares pra treinar lá! – perguntou olhando para o menino que novamente, não respondeu.

A expressão do Rei murchou, ficando realmente preocupado e triste. Vegeta não era assim. Vegeta sempre estava aprontando, conversando, fazendo o que não devia. Mas não ficar tão quieto, tão distante, e isso preocupava o Rei. E muito.

Suspirou pesadamente, virando-se completamente para o garoto.

_ Escute, filho. Perdoe-me por não ter vindo antes falar com você. Eu realmente sinto muito. Também não tem sido fácil pra mim... – confessou. – Mas precisamos erguer nossa cabeça e seguir em frente! A vida continua pra nós...

Vegeta pela primeira vez olhou para seu pai, em seu rosto a tristeza era visível. Seu pai lhe sorriu calmamente tentando amenizar um pouco a dor que o pequeno sentia dentro de si.

_ Por que isso foi acontecer, papai? – perguntou o menino com inocência. Ele poderia entender o que significava a morte, mas não conseguia compreender por que aquilo foi acontecer justo com sua mãe.

_ Filho. Isso é da natureza. Não podemos mudar isso. Aconteceu porque tinha chegado a hora de sua mãe partir. – disse Rei Vegeta afagando os cabelos espetados do seu filho. – Ninguém pode prever ou impedir isso quando chegara o momento. Eu sei que é difícil pra você, mas não podemos continuar assim. Sua mãe não iria gostar de te ver dessa forma.

Vegeta ficou em silencio, mas Rei Vegeta sabia que ele estava pensando sobre suas palavras, e assim falou:

_ Vamos ir comer alguma coisa, ok? Um saiyajin jamais pode ficar sem comer pra não ficar fraco! – ele disse em um tom mais alegre.

Vegeta mesmo relutante se obrigou a ir comer algo com seu pai, tinha que admitir pelo menos a si mesmo que estava com muita fome, pois mal comera naqueles últimos dias, e isso pra um saiyajin era muito.

O almoço se ocorreu em pleno silencio.

Era a primeira vez desde que a rainha morrera que pai e filho estavam almoçando juntos, e a ausência da rainha ali era esmagador. O silencio causava incomodo entre eles e Rei Vegeta simplesmente não sabia o que dizer.

O silencio só foi quebrado quando Bardock entrou parando apenas pra reverenciá-los.

_ Com licença, majestade. – ele falou respeitoso.

_ Diga, Bardock.

_ Já preparei alguns dos melhores soldados e deixei-os a par do que está acontecendo. Eles estão prontos pro que vier e assim que Freeza chegar ficarão atentos e por perto. – informou.

_ Ótimo! – exclamou o Rei. – Assim ficará mais fácil caso Freeza se mostre muito irredutível.

_ Se me permite... Essa semana eu tomei a liberdade de pedir pra que escolhessem um bom planeta para enviar o Príncipe Tarble. Recebi há pouco tempo a informação que existe um planeta pacifico com uma população humanoide chamada Konatsian, eles tem alguns poderes e força, além de serem realmente inteligentes, o planeta fica na galáxia do Sul, é nível T3 e se chama Konats. É um ótimo planeta para o príncipe e sem muito perigo.

_ Isso é muito bom! Obrigado por isso, Bardock!

_ Bem, estamos preparando uma nave. Com sua permissão... Seria melhor que o enviássemos pra outro planeta antes de Freeza chegar.

_ Concordo com...

_ Vocês não vão levar o Tarble pra nenhum planeta!!! – finalmente o príncipe Vegeta disse, já não aguentando ouvir aquela conversa, e ele quase gritou batendo as mãos na mesa. – Você não pode fazer isso papai!

_ Ora essa, Vegeta! Se comporte!

_ Você não vai enviar Tarble pra nenhum planeta!! – Vegeta insistiu encarando seu pai.

_ Vegeta, entenda! É melhor pra ele ir!

_ NÃO! Mamãe me fez prometer que não permitira que você fizesse isso! – disse Vegeta deixando seu pai sem saber o que falar.

_ Escute, príncipe. – Bardock interveio na conversa. – Nós sabemos que a rainha não queria que isso acontecesse, mas é inevitável uma coisa dessas, Tarble é fraco e a chance de ele ficar mais forte é ir para outro planeta treinar!

O pequeno franziu a testa e fechou os olhos enquanto balançava a cabeça negativamente.

_ Vocês não podem fazer isso!! – continuou insistindo apenas pensando na promessa que fez a sua mãe.

Rei Vegeta não sabia o que fazer pra acalmar seu filho que ficou descontrolado. Ele também sentia um aperto no peito por ter que enviar Tarble pra outro planeta justamente por sua mulher ter pedido para não fazer isso. Mas realmente era algo inevitável e melhor para Tarble.

Mas como fazer seu filho mais velho entender?

Rei Vegeta levantou-se do seu lugar onde almoçava e caminhou até Vegeta.

_ Escute aqui, Vegeta! Você não pode impedir. Eu sei que é difícil pra você, assim como também é difícil pra mim. Mas você precisa entender, filho! Tarble precisa ir!

_ Ele não precisa ir! Eu posso treinar ele e deixa-lo mais forte! – falou o menino determinado, fazendo seu pai esboçar um singelo sorriso ao pequeno.

_ Eu sei que pode, mas isso não é o suficiente! Vamos deixa-lo ir apenas por algum tempo. Logo quando você menos esperar ele estará de volta e você poderá treiná-lo! – sugeriu, mas o príncipe bateu o pé e saiu dali voltando para seu quarto emburrado.

Rei Vegeta apenas suspirou fundo cansado.

_ Vegeta. – chamou Bardock que presenciou aquela cena. – Você não acha melhor mandar Vegeta pra alguma missão com Nappa por algum tempo? Assim ele pode espairecer um pouco.

Rei Vegeta pareceu pensar por alguns minutos sobre o assunto, realmente seria o melhor para Vegeta, visto que o menino estava sempre querendo sair do planeta pra treinar em algum lugar e ficar mais forte.

_ Acho que seria melhor mesmo. – concordou Rei Vegeta.

_ Raditz está fazendo 10 anos e está saindo amanhã cedo para um planeta aqui perto em uma missão de treinamento. Poderia pedir pra Vegeta ir junto, e levar Nappa para cuidar deles. Eles podem ficar um mês fora, assim quando Vegeta voltar vai estar mais calmo, pode ter certeza! Ele só precisa descarregar suas energias em algumas lutas! – comentou Bardock com seu amigo.

_ Sim, você tem razão Bardock! – Rei Vegeta falou se virando para encarar o amigo. – Obrigado por estar aqui. Eu não saberia o que fazer. Admito que ainda estou com minha cabeça pesada com tudo o que aconteceu.

_ Não tem que agradecer! Eu sei o quanto deve ser difícil pra você. Passei pelo mesmo há alguns anos quando Kakarotto nasceu. Sei bem como é isso! – Bardock falou com calma confortando o Rei.

_ Bem, quando Freeza chega?

_ Amanhã à tarde.

_ Ótimo, vamos nos preparar. Precisamos decidir sobre a viagem de Vegeta com Nappa e Raditz, e depois disso quero enviar Tarble logo. Quanto mais tempo ele ficar no planeta pior será!

E assim o fez.

Freeza estaria chegando no próximo dia e até lá pretendia ter enviado seus dois filhos para longe daquele planeta. Tarble para crescer e ficar mais forte, e Vegeta para espairecer um pouco e tentar esquecer sobre o que acontecera.

Seria melhor assim para todos.

Além de que, poderia conversar com Freeza a vontade. Caso alguma coisa desse errado, Vegeta não estaria ali pra testemunhar uma luta, o que ele presava muito, pois não queria que seu filho se envolvesse com esse tipo de coisa tão novo, ainda mais depois de ter perdido a mãe recentemente.

A despedida de Tarble naquela tarde foi um momento muito ruim para o Rei Vegeta.

O seu filho mais velho não quis presenciar aquele momento e não saiu novamente do seu quarto. Apenas aceitou sair do planeta pra uma missão de treino com Raditz e Nappa. Vegeta queria mesmo ficar longe por um tempo, e nada melhor que aquela oportunidade que seu pai estava lhe dando, afinal, não era sempre que seu pai o deixava sair assim do planeta naquela idade, dizia que o certo era Vegeta esperar até completar dez anos de idade para sair do planeta com mais frequência. Mas mesmo assim, o pequeno príncipe sempre dava um jeito de convencer o seu pai do contrário e deixar o menino ir com Nappa até algum planeta próximo pra treinar.

Mas Vegeta ainda não sabia do segundo motivo por seu pai estar o enviando para outro planeta. Não sabia nada sobre Freeza, apenas que ele viria pra conversar com seu pai. Mas Vegeta não tinha noção de quem ele era e do que queria. Mas isso pouco importava pra ele mesmo.

Cedo do outro dia ele já estava partindo em missão de treino com seu guarda costas Nappa e seu amigo Raditz.

Sua despedida com seu pai foi fria, e Vegeta não pareceu interessado em dar um adeus a ele de verdade. Apenas o Rei parecia interessado nisso, e mesmo com Vegeta o ignorando e fingindo não escutar, disse para o filho se cuidar, e treinar bastante pra voltar ainda mais forte.

Mas Vegeta não respondeu e sem abraçar seu pai subiu na nave. Ainda estava muito magoado com seu pai por ter enviado Tarble pra outro planeta. Provavelmente essa magoa só passaria depois que ele voltasse.

Mas talvez se Vegeta soubesse que aquela seria a ultima vez que veria seu pai, teria se despedido de verdade dele.

E ele subiu na nave, apenas para nunca mais pisar naquele planeta novamente.

Depois que a nave partiu com Nappa, Vegeta e Raditz. Rei Vegeta ficou olhando para o céu. Uma sensação ruim em ver seu filho partir daquele jeito. Mas achava que era apenas por causa da ansiedade em se encontrar finalmente com Freeza naquela tarde.

Conhecia a fama de Freeza e já havia falado algumas vezes com ele.

E assim, voltou para a sala do trono. Não almoçara naquele dia por ansiedade, e apenas aguardou o chamado de Bardock anunciando que Freeza chegara.

Naquele momento, Rei Vegeta sentiu seu estomago revirar dentro dele.

_ Certo. Mande Freeza entrar, vou espera-lo na sala de reuniões. – pediu o Rei seguindo até a sala ao lado.

Assim que entrou na sala, colocou as mãos nas costas enquanto andava de um lado para outro esperando.

Viu Bardock entrar e reverenciá-lo, antes de abrir espaço para Freeza entrar em um tipo de cadeira flutuante, juntamente de seus dois inseparáveis soldados, Zarbon e Dodoria. O clima dentro daquela sala ficou gelado, morto e pesado com a presença daqueles três.

Mesmo conhecendo Freeza como imperador do universo, Rei Vegeta não fez sinal de que iria reverenciá-lo, e Freeza pareceu não se importar em um primeiro momento, enquanto sustentava um sorriso frio em seus lábios.

 _ Rei Vegeta, o Rei dos saiyajins, uma raça forte e destemida. – falou Freeza com ironia e ao final dando uma risada grotesca. – Finalmente estamos nos conhecendo pessoalmente.

_ Freeza. – o Rei dos saiyajins apenas falou com seu semblante serio e fechado.

_ Então, eu já ouvi falar muito dessa raça tão “poderosa”, é um tremendo “prazer” conhece-los! – falou com sarcasmo, o que estava tirando Rei Vegeta do sério. – Acho que você não é idiota pra não saber o porquê estou aqui, não é mesmo? Conversamos através de uma chamada há alguns dias atrás, e eu mencionei sobre nos unirmos, mas você não tinha uma resposta exata naquele dia e me pediu um tempo. Pois bem, esse tempo já se esgotou, e eu vim aqui pessoalmente receber sua resposta. – falou e encarou Rei Vegeta mais profundamente. – O que você tem a me dizer, meu caro? Você se unirá a mim?

Rei Vegeta encheu seus pulmões de ar antes de mais, não desviou o olhar de Freeza nem por um segundo.

_ Antes de dizer alguma resposta, quero saber com mais detalhes de como será essa união entre nossas raças?

Freeza sorriu.

_ Como você deve saber, sou o imperador do universo! Eu domino grande parte de toda galáxia do Norte e tenho muitas raças trabalhando para mim, assim como tenho grandes quantidades de planetas sob meu domínio. Apenas quero que seu planeta e sua raça faça parte desse meu império. Vocês irão trabalhar pra mim, por serem uma raça forte, farão missões de conquistas de territórios e planetas.

_ E o que ganharíamos em troca pra nos unir a você dessa forma?

_ A vida. – Freeza respondeu friamente. – Não seria sábio vocês não aceitar essa minha proposta.

Nem Rei Vegeta, nem Bardock gostaram daquilo. A proposta de Freeza não era exatamente como eles queriam que fosse. Estava claro que aceitando essa proposta, todo o povo saiyajin deveria obedecer a Freeza curvando-se a ele e a fazer o que ele mandar, como escravos do tirano, sem ganhar nada em troca.

Aquilo para um povo com orgulho e destemido não soava muito bem. E por estarem já preparados por uma possível batalha contra Freeza, Rei Vegeta não se intimidou com aquela resposta.

_ Pois não aceitamos essa proposta, Freeza! – disse com imponência. – Não vamos nos tornar seus escravos por medo! Somos muito mais fortes do que você imagina, e não queira nos subestimar!

Freeza riu com a resposta do Rei dos saiyajins.

_ O que vocês têm de força vocês tem de burrice! – o Tirano exclamou. – Não foi uma sábia escolha. Só me resta agora dar a morte a vocês! – e dizendo isso, Freeza estalou os dedos, e Zarbon e Dodoria partiram pra cima dos dois saiyajins ali presente.

Bardock só teve tempo de apertar um de seus botões no Scouter pra anunciar aos soldados que a possível batalha havia começado, antes de ter que se defender dos golpes enfurecidos de Dodoria. Assim como o Rei que teve que enfrentar Zarbon que começara a lhe atacar sem pena.

Freeza ficou apenas assistindo aquela luta com prazer. Queria ver o Rei morrer.

Rei Vegeta era um dos saiyajins mais fortes daquele planeta, assim como Bardock. Mas não eram idiotas de não perceberem enquanto lutavam que Zarbon e Dodoria eram muito mais fortes que eles.

E isso fez eles temerem pelo pior, pois se Zarbon e Dodoria já eram mais fortes do que eles, os saiyajins mais fortes do planeta, temiam pela força de Freeza.

Foi naquele momento que Rei Vegeta perdeu as esperanças de ganhar essa batalha contra Freeza.

Talvez tivesse sido mais fácil aceitar aquela proposta. Mas ser escravo de Freeza não era o que ele gostaria de ser, assim como ele tinha certeza, todo o seu povo se negaria de se humilhar de tal maneira pra servir aquele Tirano.

Os saiyajins eram orgulhosos, e presavam isso mais que tudo. Jamais se renderiam tão fácil diante de uma ameaça, não importava se o inimigo era mais forte, eles se uniriam e lutariam, em qualquer circunstancia.

Os soldados mais fortes escolhidos por Bardock, não tardaram a chegar. Um grupo de sete guerreiros, Broly, seu pai Paragus, Turles, Totepo, Seripa, Toma, Panpukin.

A união das forças deles era a única esperança para Rei Vegeta.

_ Huhuhu, agora a brincadeira vai ficar mais interessante! – comentou Freeza saindo calmamente de sua cadeira flutuante para matar quem se atrevesse a lutar com ele.

E assim o fez, quando dois soldados, Totepo e Panpukin, ao mesmo tempo partiram para cima dele. Primeiro ele apenas desviava dos golpes dos soldados achando a maior graça.

Enquanto isso, Turles e Toma foram ajudar Bardock contra Dodoria que se divertiu ao ver três soldados lutando desesperadamente contra ele.

O Restante dos soldados, Broly, Paragus e Seripa foram ajudar o Rei, que já estava com seu corpo todo machucado pelos golpes de Zarbon.

_ Não interfiram na minha luta! – exclamou Zarbon com um sorriso cruel, ele queria muito matar o rei com as próprias mãos, e aumentando mais ainda sua força para poder continuar logo a lutar contra o rei, matou Seripa apenas com uma rajada de seu Ki, e em seguida, Paragus. Teve apenas um pouco de dificuldade em matar Broly que entre todos era um dos mais fortes e quase se comparava a força de Zarbon.

Rei Vegeta estava ofegante com as mãos apoiadas nos joelhos enquanto tentava puxar ar para seus pulmões. Sentia sangue escorrer de seu nariz, e uma dor latejante em seu estomago onde havia sido socado constantemente.

Olhou para a luta que ocorria na sala de reuniões. Nunca imaginaria que um dia chegaria a esse ponto.

Sabia que Freeza seria firme com sua proposta, mas achou que talvez conversando com o Tirano as coisas fossem mais simples. Isso se Freeza não tivesse ido com ideia fixa de matar os saiyajins caso não aceitassem a sua proposta.

Freeza ficou sabendo da existência dos saiyajins e ficou interessado neles. Mas isso durou apenas até ele descobrir sobre a famosa lenda que existia sobre o Super Saiyajin.

Não que ele acreditasse em lendas, mas era melhor ficar prevenido.

Assim, ele teve a ideia de fazer os saiyajins se unirem a ele, achando que caso algum Super saiyajin aparecesse não o mataria por estar do seu lado. Mas como o povo daquele planeta era orgulhoso de mais para se unir a ele, eliminaria todos eles para não ter problemas futuros.

Esse era o verdadeiro plano de Freeza, pois não queria que ninguém se opusesse contra ele para tirar seu lugar de imperador do universo.

Freeza sem nenhum esforço e já se cansando daquela “palhaçada” eliminou os dois saiyajins que lutavam com ele. Quase ao mesmo tempo em que Dodoria matava Turles e Toma, e já partia novamente para Bardock.

Freeza viu Dodoria e Zarbon ainda lutando. Bardock era realmente forte e estava dando problemas para Dodoria. E o mesmo acontecia para Zarbon que lutava contra Broly.

_ Andem logo com isso! Não quero mais perder meu tempo nesse planeta imundo! – exclamou Freeza aborrecido já com tudo aquilo.

E aquelas palavras só serviram de incentivo para Zarbon que juntou todas as suas forças que conseguiu e acabou com Broly de uma só vez.

Zarbon parou e jogou o corpo de Broly para o lado encarando o Rei Vegeta.

_ Se me permite, Mestre Freeza... – ele começou a falar limpando um pouco de sangue que escorria pelo canto da sua boca. – Terei o maior prazer para matar o Rei dos macacos!

Freeza deu de ombros sem a menor importância.

_ Faça-o de uma vez! – falou e começou a caminhar para a saída da sala.

Bardock ficou alarmado com aquilo, não poderia deixar matarem seu Rei sem fazer nada.

E assim tentou se livrar de Dodoria para ir até o Rei e ajuda-lo.

Zarbon apenas se aproximou, enquanto o Rei olhava em estado de choque para ele.

Rei Vegeta não tinha mais forças pra continuar a lutar, e aquilo parecia mais um pesadelo para o soberano. Nunca havia passado tanta humilhação em toda sua vida. E ele não sabia mais o que fazer. Aquele era o fim.

Foi nesse momento em que um filme se passou pela cabeça dele, relembrando de tudo o que viveu naqueles últimos dias.

Sua esposa, seu mais novo filho Tarble, e Vegeta.

Agradeceu no seu intimo por Vegeta não estar naquele planeta, se não, com certeza seria alvo da crueldade de Freeza também. Apenas pedia para todos os Kaiohs e forças maiores, que protegesse Vegeta e que ele pudesse um dia crescer forte longe dali e se transformar em Super Saiyajin para acabar com aquele Tirano vingando todos os saiyajins. Mesmo ele sabendo que Vegeta não saberia do que realmente aconteceu ali, e não saberia que o culpado daquilo tudo fosse Freeza.

Mas ele tinha esperanças de que Vegeta descobriria e mataria Freeza pra se vingar. Pelo menos era o que ele desejava naqueles últimos minutos de vida.

Até que ele apenas sentiu uma energia de Ki atingir nele e a vida deixar seu corpo.

Bardock gritou quase sem forças querendo ir até o Rei.

Zarbon riu da desgraça deles, e assim, fez um sinal para Dodoria que parou de lutar com Bardock, e seguiu Zarbon até a saída.

Naquele momento os restantes dos saiyajins começaram a descobrir o que estava acontecendo e tentaram ataca-los antes de entrar na nave e sair. Mas para todos que tentaram atacar, apenas restou a morte.

O Rei dos saiyajins estava morto, e nada mais poderia ser feito.

A guerra continuaria mesmo sem a presença do Rei, mas Freeza e seus dois soldados entraram na nave e partiram deixando aquele planeta.

Freeza descansou em sua poltrona com um sorriso nos lábios degustando uma das suas bebidas preferidas, pediu para pararem a nave enquanto ele observava pela janela aquele planeta vermelho.

Depois de levar a taça à sua boca em um ultimo gole ele levantou-se.

_ Prepare tudo, Dodoria. – Freeza anunciou. – Vamos ver alguns fogos de artificio!


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Notas finais do capítulo

E essa foi a segunda parte!
Eu queria ter colocado mais detalhes, mas o capitulo tava ficando muito grande já.
E agora, como Freeza vai descobrir sobre Vegeta? E como ele vai conseguir fazer Vegeta, Nappa e Raditz se unir a ele?
Alguém lembra desse planeta onde Tarble foi enviado?



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