Confusões No Acampamento. escrita por Luisa Stoll, Filha da Sabedoria


Capítulo 4
Conhecendo mais alguns deuses


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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POV Magali

"Coitado do Cascão... ele não fez nada de mal para não ser reclamado pelos pais ontem no Anfiteatro. Eu só queria que não fosse assim." Pensei. Estava andando perto da floresta, quando um clarão quase me cegou. Então, de repente, vi meu pai, Apolo, descendo do céu em sua Carruagem do Sol. Ao lado dele estava minha mãe, Afrodite, rodeada de pombas brancas e de um brilho ofuscante. Eles pararam em minha frente e eu ajoelhei.

– Não é necessário que faça isso, minha filha. - disse Afrodite.

– Você nos deve respeito por sermos seus pais, mas deve lembrar-se que também é uma deusa e que deve se respeitar. - continuou Apolo.

– Mas me digam, o que os trouxeram aqui? - eu perguntei.

– Você! - responderam em uníssono. Eu provavelmente devo ter ficado com uma cara de ponto de interrogação, pois eles me olharam, depois se entreolharam e começaram a rir.

– Mas me expliquem. Por que eu? - questionei.

– Porque nós temos que te dar a nossa benção permanente. Pois como você é uma deusa proveniente de nós, devemos isso à você. Isso lhe passará parte de nossos poderes para você. Da mesma maneira que Hermes e Deméter fizeram com o seu amigo Cascão. - explicou minha mãe.

– Então ele é filho deles? Que legal! E como você vão me passar essa benção? - falei animada. Então, sem falar nada, Afrodite se aproximou de mim e olhou profundamente em meus olhos. Eu consegui notar um pequeno feixe de uma luz multicolorida entrar nos meus. Me senti tonta e caí no chão. Ela falou algumas palavras em grego antigo e depois em francês, mas foi baixo demais para eu poder escutar. E quando ela se desintegrou para ir embora, deixou um arco de madeira em seu lugar, com uma pomba em sua ponta principal.

Logo foi a vez de Apolo, que repetiu o processo de Afrodite, mas não falou nada em francês. Ela se afastou e ficou parada. Nisso, eu senti uma dor muito forte nas costas da minha mão. Apolo foi para o lado dela e eles permaneceram me olhando, deitada na grama, tonta e com dor na mão. Quando eles explodiram para ir embora, deixaram em seus lugar uma aljava de flechas infinitas. Eu não tinha ideia de como sabia que eram infinitas, mas eram. E também um belo arco de bronze celestial com uma pomba de bronze parada em seu canto superior. As flechas tinham bordadas em sim, uma pomba.

E quando olhei para minha mão, quase chorei de alegria. Eu tinha uma espécie de tatuagem, com o desenho de uma pomba voando, e logo atrás dela, um sol brilhante. Eu agora era, definitivamente, uma deusa. Mas... deusa de que, afinal?

"Descubra por si mesma". Disse minha mãe em minha cabeça. Como eu descobriria? Será que o Cascão também não sabia, como um deus, sobre o que ele comandava? E será que isso de benção permanente já havia acontecido ao Cebola? E como a Mônica vai poder receber as bençãos e saber do que ela será deusa sem a sua mãe? Teríamos que ajudá-la o mais rápido o possível, para podermos ir para o Olimpo logo. Como será que ia ser a tatuagem dela e a do Cê? E como será que era a do.... Cascão!! Precisava encontrá-lo, e depressa.


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Notas finais do capítulo

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