Depois de alguns minutos consegui fazer com que Grissom desse um gole naquele liquido, é claro que na primeira golada ele não gostou e chegou a cuspir e a fazer uma cara feia que me fez rir. Mas depois da terceira descia facilmente e sinceramente essa foi uma cena que acho que eu jamais pensava em ver. Uma cena que ele só compartilharia comigo.

Ele gostou das asas porque não parava de girar tentando pegá-la.

Depois de algumas horas andando por ai e bebendo paramos em casa. Grissom abriu a porta e deu espaço pra eu entrar, enquanto eu entrava tentei provar da ultima gota, mas tinha acabado tudo.

- Grissom você bebeu tudo. – comecei a rir.

- Tente ficar quieta. – Grissom tentava parar de rir enquanto fechava a porta com o pé – Tem gente dormindo.

- Ops. – coloquei a mão sobre a boca – Mesmo bêbado você continua chato. – saltitei até o quarto de hospedes deixando a garrafa na cozinha. Grissom me acompanhou deixando a caixa que carregou até em casa (dizendo que era sua namorada caixa), no canto do quarto.

Virei-me pra ele. Ele estava com uma cara engraçada, um olhar estranho, diferente. O que me fez rir mais.

Ele rapidamente fechou a porta do quarto e mandou-me ficar quieta, mas ele mesmo não se conteve e começou a rir.

- Por que esta rindo tanto? – ele tentava parar enquanto segurava meu ombro.

Parei de rir, deixando apenas um sorriso.

- Se lembra de quando nos beijamos? – mordi os lábios – Sabe, naquele dia que a Linds nasceu.

Ele parou de rir e me olhou, sua mão envolveu minha cintura.

- Aquele dia foi bem engraçado. – ele sorriu ao sussurrar – Sabe aquela pergunta que você me fez quando estava no banheiro?

- Achei que você estivesse bêbado! – o avaliei e realmente, agora parecia que ele estava tão consciente quanto eu.

- Não estou no meu melhor estado, mas ainda consigo fazer com que algumas coisas façam sentido. – ele apertou os olhos – Essa bebida faz meus olhos arderem. – sorri.

- Sim, me lembro da pergunta que te fiz. – deixei que minha mão percorresse sua cintura também.

- Você quer ouvir a resposta? – ele sussurrou.

Fiz que sim com a cabeça, sentido seu corpo quente contra o meu.

- Eu só consigo tudo isso porque estou ao seu lado. – ele falou depositando um beijo em meus lábios.

Foi isso, eu só precisava disso pra o fogo antigo reviver e percorrer todo meu corpo, fazendo com que cada célula de meu corpo se mexesse freneticamente. Deixado meu corpo em chamas.

Subi no colo de Grissom, fazendo um laço com as minhas pernas em sua cintura. Ele me colocou contra a parede e enquanto me beijava arrancava minha blusa. E tenho certeza de que ele rasgou porque não foi por cima que ele tirou.

O contato entre a gente era magnífico, algo que eu jamais sentira. Nem quando ele me beijou quando eu era apenas uma pirralha chata.

Nunca senti isso com ninguém. Algo majestoso.

Minha pele nua contra a sua, sua pele roçando na minha, sua mão descendo e subindo por minha coxa, sua língua querendo estar em todo canto de minha boca.

Meus olhos se fecharam é claro, o prazer me tomou por inteira enquanto aquele homem me dominava.

Ele me girou de tal forma que fez com que as borboletas de meu estomago voassem. Me jogou na cama que estava logo ali.

Com sua mão ele tirou o cabelo que estava em meu rosto que a essa altura estava molhado de suor, mesmo estando tão frio...

Ele segurou meu corpo apertando-o contra o seu quando em fim ele me penetrou fazendo com que meus olhos se abrissem e fazendo com que minhas unhas arranhassem toda sua costas. Fazendo que saísse um grunhido gutural de meus lábios. Fazendo com que eu quisesse mais. Até que o dia amanhecesse, até que nossos corpos se cansassem, até que nossas energias se tornassem uma só e terminasse. Meu, meu Grissom.

Enquanto seu corpo ia pra frente e pra trás eu sorri porque era o que ele queria também...

**~~

Abri meus olhos sentindo uma leve dor no corpo ao me mexer, uma dorzinha boa.

Apertei os olhos e me virei na cama, arregalando os olhos e soltando um grito.

Um grito tão alto que fez Grissom cair do outro lado.

Fiquei de pé puxando a coberta ao ver que estava totalmente nua.

- Não acredito, não acredito seu pervertido, se aproveitou de mim! – o encarei enquanto ele ficava de pé – Grissom você esta nu! – tentei desviar o olhar.

- Você também. – ele apontou pra mim sorrindo e colocando a mão na cabeça – Você é sado masoquista ou o que? – ele esfregou os olhos pegando sua calça no chão e a colocando.

- Nós?! – arregalei os olhos agora me lembrando de tudo – Droga! Droga! Droga! – andei de um lado para o outro – Porque quando fico bêbada transo com o primeiro que me aparece?

- Bom! Na verdade não fui eu quem pediu, mas foi você quem me atacou, subindo em cima de mim quando eu apenas queria um beijo! – ele sorriu.

- Vai dizer que não queria? De que não gostou!

- Já fez sexo com muitas pessoas? – ele me encarou – Porque você já ficou bêbada algumas vezes.

- Cala a boca seu palhaço. E não! Pra sua informação quando eu comecei a fazer isso eu estava namorando... Mas isso não é da sua conta! – enrolei mais a coberta em mim – Você me perguntou se eu era sado masoquista? – franzi a testa.

- Sim! E pra ser sincero eu gostei dessa parte. – ele abriu um sorriso encantador, se lembrando de algo.

- Pare com isso. – falei assustada.

Grissom me olhou e subiu na cama, andando por ela e chegando ate mim puxou meu queixo até a altura de seu rosto e ficou olhando em meus olhos.

Aquele olhar, aquele fogo... Odeio Grissom com todas as minhas forças.

Soltei a coberta o agarrei derrubando-o na cama. Fazendo-o rir.