A New Chance To Start Again escrita por May Allen Clearwater


Capítulo 2
Capitulo 1° - Relembrando


Notas iniciais do capítulo

Então esse é o primeiro capitulo. E obrigada pelo review AmandaS *-*.



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Eu precisava voltar para casa não que eu tivesse um compromisso inadiável, já era noite e as luzes da praça tornavam-na tão bonita quanto á tarde, fiquei olhando ao redor por algum tempo antes de ir, embora eu nunca houvesse vindo aqui com ele, esse lugar me fazia lembrá-lo tanto quanto a chácara que o revi, lembro-me como se fosse hoje.

Flash Back on

Eu andava por um pomar que minha avó havia feito á pouco tempo na chácara que era de minha família, era incrível o cheiro de rosas que se instalava naquele lugar. Resolvi vir para cá para passar minhas férias, ao qual minha amiga Karry tinha me induzido, ou melhor, me obrigado a ter. Eu sempre achei que meu trabalho era uma prioridade para mim e o fazia com muita satisfação. Mas tinha que agradecer Karry depois que chegasse de minhas férias, rever minha família e poder ter lembranças das minhas brincadeiras quando criança era simplesmente esplendido.

Saí de meus devaneios quando vejo uma silhueta se erguer por entre as flores, de imediato instante meus olhos brilharam ao perceberem de quem se tratava, era Pablo meu melhor amigo quando criança, ele estava muito diferente desde a ultima vez que o vi, parecia está mais alto que eu, os cabelos ainda continuavam no mesmo tom de preto que ficavam em contraste com a pele branca, ele estava robusto, poderia até afirmar que toda aquela grandeza se dava ao fato de ajudar seu pai na lavoura ou talvez aquilo fosse obra de anos de malhação. Mas antes que eu pudesse se quer pensar mais em algo ele olhou em minha direção me fazendo lembrar-me de todas as vezes que me perdia na imensidão azul que eram seus olhos, eles sorriu ao me ver .

– May é você mesma? – Ele me perguntou vindo em minha direção e fazendo meu coração disparar como nunca acontecido antes.

– Sim, acho que sou eu. – Falei e depois mordi meu lábio inferior, o que costuma fazer em todas as vezes que ficava nervosa ou apreensiva.

– È claro que é você, você não mudou nada. – Ele falou me abraçando e quase me fazendo ter um colapso, aquilo era estranho, não me lembro de nem uma outra vez de minha vida ter tido essas cessações.

– Também é muito bom te rever. – Falei finalmente retribuindo o abraço que ele tinha me dado.

– Pensei que você tinha se esquecido da sua família! – Falou se desvencilhando do abraço e me olhando com a testa enrugada.

– Eu não teria coragem de fazer isto. È só que nos últimos anos eu andava muito ocupada com a faculdade e ai depois veio o trabalho e acabei tendo que ficar longe por algum tempo. – Falei como se estivesse me desculpando.

– Isso não importa agora o importante é que você voltou. – Ele falou me dando um sorriso de tirar o fôlego.

– È, acho que é isso que realmente importa. – Falei e sorrir. – Você cresceu bastante! , e como anda o tio Klaus? – Falei, mais me arrependi, vi seu rosto ser tomado por uma mascara de dor, o que fez meu coração se despedaçar.

– Então você ainda não sabe? – Ele perguntou me olhando, eu apenas balancei a cabeça negativamente. – Ele morreu á algumas semanas atrás. – Apenas coloquei as mãos nós lábios abafando um grito.

Tio Klaus era uma das pessoas mais importantes da minha vida, ele era como um segundo pai já que o meu havia morrido em um acidente quando eu tinha apenas quatro anos de idade. Pablo me abraçou desta vez mais forte, como se quisesse me proteger de tudo, eu não havia percebido más lagrimas já descia por minha face.

– Você não sabe o quanto você fez falta depois da morte dele, ele queria ter ti visto antes de morrer, mas tia Karen disse que você estava em uma fase difícil e não poderia vir. – A voz dele saia abafada por causa de seu rosto que estava entre meus cabelos, após ele ter falado meu coração se encheu de raiva, pois eu poderia ter o visto antes dele falecer, não importaria se eu estivesse ocupada ou não, eu tinha o direito de ter vindo pelo menos para o enterro dele.

– Eu tinha o direito... De saber. – Falei fungando. – Ele era como um pai pra mim, a vó Karen tinha que ter me avisado! – Terminei a ultima frase quase gritando.

– Não a culpe May, tenho certeza que meu pai não iria gostar nada de saber que você deixou suas prioridades para lá, só para vim vê-lo morrer. – Ele disse se afastando e colocando as mãos no meu rosto, me fazendo olhá-lo nós olhos.

– Mais isso continua a ser injusto. – Falei e ele limpou minhas lagrimas.

– Eu sei minha linda. – Por algum motivo meu coração a ouvir aquilo, disparou.

Flash Back off

Música (Rosa de Saron -  Sem você):  

http://letras.mus.br/rosa-de-saron-musicas/254381/

E foi naquele momento que eu percebi que estava apaixonada por meu melhor amigo de infância. Queria eu ter aproveitado cada momento que estava ali com ele, cada toque, cada olhar, cada palavra dita. Não posso dizer que antes dele partir não tive momentos felizes ao seu lado por que isso séria uma grande e insuportável mentira. Mais se eu soubesse o pouco tempo que eu teria ao seu lado juro que a cada segundo eu teria o feito sorrir e mostraria o quanto o amava.

Não havia percebido mais já estava perto de minha casa dei apenas, mas alguns passos e assim que cheguei a entrada, pus as mãos nós bolsos de minha calça a procura da chave, logo a encontrei e entrei novamente no meu refugio, fui direto para meu quarto mal entrei e já pude ver Darlin minha gata de estimação deitada em minha cama, o que não era de se admiram ela fazia isso com uma frequência comum. Apenas a tirei de cima da cama e a coloquei no chão, logo após meu celular tocou, olhei no visor era uma chamada de Karry, atendi.

– Oi Karry.

– Oi May, como você está? – Ela fazia essa pergunta pra mim todas as vezes que me ligava.

– Melhor do que ontem e pior do que amanhã. – E claro, era sempre a mesma resposta.

– Então quer dizer que se eu te chamar pra sair comigo e alguns amigos você aceita. – Ela falou como uma pergunta, mais soou mais como uma afirmação.

– Você sabe que eu posso ter melhorado um pouco, mais ainda não estou pronta para ficar fingindo sorrisos a todo  momento. – Falei e suspirei.

– Tudo bem, não vou insistir mais juro que amanhã passo ai na sua casa pra passar o dia com você. – Ela falou e eu sorrir um pouco.

– Obrigada Karry, você é minha luz e pode deixar eu vou te esperar.

– Tá bom, mais agora tenho que desligar ainda tenho que me arrumar, beijo até amanhã minha baby. – Ela falou e ouvi um som de beijo antes da linha ficar muda, apenas rir comigo mesma.

Eu estava um pouco cansada então resolvi tomar um banho bem quente, já que a noite em Los Angeles no inverno fica bastante fria. Então me redirecionei ao banheiro e logo estava embaixo do chuveiro, deixei a água quente descer por todo meu corpo me dando uma sensação de leveza que era uma das poucas coisas que eu desfrutava sem precedentes algum. Depois de algum tempo saí do banheiro e fui até meu closet peguei minha velha calça moletom e meu blusão, os vesti e deitei em minha maravilhosa cama, fiquei algum tempo fitando uma das poucas fotos, que tínhamos sozinhos, acabei por adormecer rapidamente.


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Notas finais do capítulo

Os primeiros capitulos são um pouco tristes mas depois melhora ^-^. ~Chu até o segundo :*



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