Cavaleiros Do Zodíaco - Ilikía Ton Theón escrita por 000900121994


Capítulo 2
NOVO DIA, MUDANÇAS À PARTE


Notas iniciais do capítulo

Hehehehehehe, oi gente!!! *foge dos tijolos, pedras, Pegasus Ryu Sei Kens, Rozan Sho Ryu Has, tiros, guardas-chuva voadores, Kamehamehas, Genki Damas e similares a quatro* CAAAAAAALLLMAAAAAAAAAAAAA, DEIXA EU ME EXPLICAR!!! O que aconteceu gente: além de eu ter tido uma crise de inspiração, eu precisei estudar; eu estava no Terceirão no ano passado, mas agora eu terminei o colegial, me formei e vou pra faculdade (UHUUUULL)!!
Apesar de todo esse tempo, só consegui escrever até um pedaço do capítulo 8 (eu sei, muito pouco pra quem ficou um tempão sem postar nada, mas...)
Enfim, chega de blá blá blá e vamos ao capítulo (antes que eu seja linchada viva)



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CAPÍTULO 2 - NOVO DIA, MUDANÇAS À PARTE

O despertador tocou e Amanda quis jogar o celular na parede. Não queria levantar da cama. Ainda mais na volta às aulas. Começou a pior fase do Terceirão: o 2º semestre. A reta final para o ENEM e os vestibulares. E como se não bastasse, ainda tinha que recuperar a nota em Matemática e Física, as duas matérias que ela mais odeia na vida, além de terminar o colegial sem repetir o ano.

-"Pelo menos, fiquei lendo tudo na seguanda metade das férias. Vamos ver se isso tudo vai fazer alguma coisa." - a menina pensava enquanto se dirigia semi-acordada para o banheiro.

***

O Espectro de Esfinge observava o nascer do sol. Assim que ele, Pandora e os outros Espectros escolhidos foram para o Brasil, todo mundo foi morar em uma casa em um condomínio chique na cidade de Sorocaba, a cidade onde ela morava. A casa era bem grande, ideal para uma família de sete pessoas como eles. Faraó teve que voltar a usar seu verdadeiro nome, como disfarce. Todos os Espectros tiveram que esconder as sapuris no porão, e todos se passariam por parentes, para disfarçar e manter as aparências: o Espectro de Esfinge e Pandora se passariam por irmãos, Aiacos e Violate se passariam por pais de ambos, Minos e Lune se passariam por irmãos de Violate (n/a: tudo a ver eles três sendo irmãos, né? Uma tem o cabelo escuro e os outros dois só não são chamados de "vovôs" porque têm seus 20 e poucos anos!!), e Radamanthys se passaria por irmão de Aiacos. Era tudo uma brincadeira de casinha para manter as aparências. Mas com dois "tios" que vivem brigando por qualquer coisa, um "pai" que sempre aparta as brigas do "irmão" e do "cunhado", somado a um "tio" que segura um dos briguentos e uma "mãe" que segura o outro, podia-se dizer que eles eram uma família que chamava bem a atenção dos vizinhos, o que complicava um pouco as coisas.

Faraó, enquanto observava a aurora surgir, terminava de vestir a roupa da escola: uma coisa pra lá de sem graça chamada UNIFORME. Nunca na vida usara uma coisa daquelas, e Faraó detestou aquilo só de bater o olho. Mas eram normas da escola usar aquilo, então teve que se conformar.

Saiu de seu quarto e foi para a cozinha tomar o café da manhã que sua "mãe" estava fazendo (rezando para que Violate fosse tão boa cozinheira quanto guerreira), batendo na porta do quarto da "irmã", afinal, hoje o dia seria cheio.

***

Depois de ter tomado banho, se arrumando para a escola e ajeitando o cabelo, Amanda se encontrava arrumando as coisas da escola enquanto comia uma maçã; tinha horas que Amanda desejava parar o tempo para fazer tudo com mais calma, mas como isso é impossível e acarretaria na destruição do planeta, o tempo passava.

Amanda terminou a maçã e escovou rapidamente os dentes. Após escovar a arcada dentária, pegou sua mochila e suas apostilas e correu para fora; a mãe acabara de voltar para levá-la à escola, cuja qual Amanda chamava de "penitenciária social infanto-juvenil".

***

Pandora e Faraó quase vomitaram com as panquecas que Aiacos fizera para o café da manhã (n/a: Aiacos, definitivamente, não serve pra casar XD). O que salvou seus estômagos foram o café e a salada de frutas que Violate fizera. As preces do Espectro de Esfinge foram atendidas: Behemot era tão boa na cozinha quanto na luta. Talvez até mais. Em compensação, descobriu que Garuda podia ser um ótimo galo de briga em batalhas, mas era a mais horrenda das assombrações quando pilotava o fogão.

Os dois "irmãos" escovaram os dentes e foram terminar de se arumar para o primeiro dia de aula. Enquanto Pandora se dividia entre terminar a maquiagem e fazer duas maria-chiquinhas no cabelo, Faraó escovava o cabelo e arrumava o material escolar. Por fim, os dois terminaram de se arrumar e foram correndo para o andar de baixo: Pandora, descendo as escadas, e o Espectro de Esfinge, que estava com pressa, descendo corrimão abaixo. Quem os levaria era Radamanthys, ou "tio Rada" como os dois o apelidaram "carinhosamente".

- Fiz um lanchinho para vocês dois. - Violate disse entregando um saco de papel pardo para cada um. - Aí dentro tem um sanduíche de peito de peru com queijo, um pedaço de bolo, uma fruta e uma garrafinha com suco de laranja. Uma coisa de cada pra cada um.

- Obrigada, "mãe". - Pandora disse carregando na ênfase.

- De nada, minha "filha". - Violate retribuiu na mesma moeda.

- Então, os meus "sobrinhos" vão demorar ou não? - Radamanthys disse de dentro da Mercedes que Pandora arranjou.

- Tenham um ótimo dia de aula! - Aiacos disse aos "filhos" quando eles estavam entrando no carro.

- Procurem fazer novas amizades. - Minos disse aos "sobrinhos".

- Não desrespeitem os professores e não se metam em encrencas! - Lune entrou na onda e disse.

- A não ser que eles te provoquem primeiro. - Radamanthys disse aos "sobrinhos" e arrancou com o carro, saindo do condomínio e indo para o centro da cidade.

***

Depois de 20 minutos, Amanda chegou na escola.

- Tchau, filha. Boa aula. - sua mãe disse quando estacionou o carro.

- Tchau, mãe. Fica com Deus. - Amanda disse e saiu do carro. Logo, sua mãe arrancou com o veículo, em direção ao estágio.

Amanda estava feliz pela mãe. Há 4 anos, sua mãe começara a faculdade de fisioterapia. Agora estava para terminar a faculdade e, assim como a filha, se formar. Finalmente sua mãe estava perto de fazer o que queria: trabalhar por conta própria, receber seu salário pelo seu próprio esforço, sem depender de ninguém.

Amanda entrou na escola e foi para a sala de aula. Os amigo, em breve, estariam lá, se bem que alguns já poderiam ter chego.

***

Pandora estava ajeitando o uniforme, Faraó estava observando a paisagem urbana e Radamanthys estava xingando todo e qualquer motorista "barbeiro" ou lerdo que aparecia na frente. O Espectro de Wyvern estava a ponto de ter um ataque de nervos.

- Radamanthys, que boca suja! Controle-se ou terei que fazer você fazer bochecho com cândida, sabão em pó e desinfetante pra ver se seu linguajar muda! - Pandora disse cansada de ouvir os palavrões que saíam da boca do juiz.

- Não se esqueça do amaciante, senhorita Pandora. - Faraó disse cansado também de ouvir o que o Espectro de Wyvern praguejava.

- Querem que eu beba cloro e coma sabonete também? - Radamanthys perguntou estressado com os comentários e com o trânsito.

- Sim, "tio Rada"! - os dois responderam. Radamanthys queria amaldiçoar os dois até a 13ª geração, mas como iria acabar ofendendo Pandora, teve que engolir os palavrões e xingamentos que subiam pela garganta.

Permaneceram o resto do caminho em silêncio. Por fim, chegaram na escola. É claro que chamaram a atenção dos outros alunos por causa do carro.

- Bem, boa aula para os dois. - Radamanthys disse aos "sobrinhos".

- Obrigada e tchau. - Pandora disse saindo do carro.

- Até depois, "tio Rada". - Faraó disse provocando o juiz.

- Até, "Múmia". - Radamanthys retrucou na mesma moeda.

- Enfia a "múmia" no teu... - Faraó ia xingar, mas não completou a frase porque Pandora o puxou pela gola da camiseta, tirando-o do carro.

Radamanthys arrancou com o carro e foi embora de volta para casa. Voltaria à tarde para pegar Pandora e Faraó.

Os dois "irmãos" entraram na nova escola. Por onde quer que passavam, arrancavam olhares dos outros alunos.

- Posso te chamar só pelo nome? - Faraó sussurrou para Pandora.

- Claro. - Pandora permitiu. - Lembre-se que o sobrenome que está valendo é o meu, tá?

- Pode deixar. - Faraó concordou. - Onde será que fica nossa sala?

- Vamos rodar pela escola e procurar. - Pandora disse pegando o Espectro pela mão e o puxando.

***

Os minutos foram passando. A escola foi enchendo. E a sala de aula também. Amanda ficou conversando com uma amiga esse tempo todo. Só depois que ela foi para o grupinho dela e ficou jogando conversa fora com os amigos. Mas, como tudo que é bom sempre acaba, o sinal tocou, alertando todo mundo que a aula ia (re)começar.

- Eu precisava falar com a Tati. - Thaís falou consigo mesma.

- Eu vou atrás dela! - Amanda disse e saiu correndo da sala de aula. Os amigos só ficaram na escuta e na olhada.

Amanda nem bem saiu da sala, os amigos ouviram um grito seguido de mais dois, seguido de um baque, como se alguém tivesse caindo, ao mesmo tempo que viram a movimentação do corredor parar e um fichário voar pelo corredor.

- Algo me diz que a Amandinha acabou atropelando alguém. - Silas disse o óbvio.

***

Faraó e Pandora estavam começando a entrar em pânico: já entraram em todas as salas em todos os prédios possíveis e até agora não encontraram a sala deles. Na primeira tentativa, acabaram indo parar no prédio da Educação Infantil. Ao verem que estavam no meio de um monte de criancinhas, os dois deram no pé o mais rápido possível. Na segunda, acabaram indo parar na área administrativa da escola. Na terceira, acabaram indo para o almoxarifado. Na quarta, acabaram parando no prédio do Ensino Fundamental. Quando viram que todos estavam com um uniforme diferente do deles, sairam o mais rápido que podiam.

- Deviam nos ter dado um mapa deste labirinto! - Faraó disse enquanto puxava Pandora para mais um prédio.

Perguntaram para um dos alunos onde ficavam as salas do terceiro ano, e lhes informou que ficava nos andares de cima. Os dois correram para o próximo andar, mas ficaram sabendo que aquele era o andar do segundo ano, e que o do terceiro era o de cima.

- Pelo menos, o próximo andar é nosso alvo! - Faraó disse puxando Pandora pelas escadas.

- É; chega dessa palhaça! - Pandora disse fula da vida e totalmente cansada.

Finalmente, chegaram ao andar do terceiro ano: o último. Pensaram que estavam no lugar certo, mas quando perguntaram para um dos alunos em qual sala estava a turma deles...

- Essa turma não fica nesse andar. - o garoto que foi abordado respondeu.

- COMO NÃO?!?! - os dois perguntaram sem acreditar no que ouviram. Aquilo só podia ser uma brincadeira de péssimo gosto.

- Essa turma do terceiro fica no primeiro andar. - o garoto informou.

- E lá vamos nós de novo... - Faraó se lamentou. - Isso só pode ser alguma pegadinha sem graça! Vambora, "mana"!

Faraó pegou Pandora pela mão e saiu em disparada pelas escadas (de novo).

- Isso só pode ser karma, não tem outra explicação lógica! - Pandora reclamava enquanto descia os degraus.

Por fim, voltaram ao primeiro andar. Após se informarem com a inspetora onde ficava a turma deles, ambos foram caminhando vagarosamente para a sala na hora que o sinal tocou. Estavam exaustos, não aguentavam correr mais.

Estavam perto da entrada quando, por ironia do destino, alguma coisa ou alguém veio em alta velocidade na direção deles. Não deu outra: os três foram ao chão, parando a movimentação no corredor e fazendo o fichário de Pandora conhecer o significado de "voo livre".

***

Uma trombada que resultou em um montinho humano; era isso que acabara de ocorrer no corredor.

Amanda estava parcialmente na base: o tronco, a cabeça e os braços estavam soterrados, e as pernas estavam livres. Pandora e Faraó estavam cruzados: ela, no meio daquele bolo, embaixo dele, de cabeça para baixo, como quem fosse dar uma cambalhota; ele, em cima dela, estancado. Tanto um quanto outro ainda segurava o lanche que Violate fizera.

Silas, Dani e Thaís sairam da sala e foram tirar Amanda daquela situação. Enquanto Thaís explicava o ocorrido para Tati, que tinha acabado de chegar, Silas e Dani, junto com a inspetora, tentavam "desmurfunhar" os três caídos.

- Amandinha, você tá legal? - Silas dizia ajudando a pobre amiga a recuperar o ar.

- Tô... COF COF... Sufocada... COF... mas tô. - Amanda respondeu tossindo por causa da falta de ar.

- Quem manda ser apressada? Não precisava correr! - Dani deu sermão. Amanda apenas mandou um olhar feio para a amiga.

- Alguém anotou a placa do elefante? - Faraó perguntou se firmando nos joelhos. - "Mana" Pan, você tá bem?

- Depende. - Pandora respondeu se sentando. - Era para a minha cabeça estar explodindo de dor e eu estar vendo estrelinhas?

- O seu lanche tá inteiro? - Faraó perguntou olhando dentro do próprio saco de papel com o lanche.

- Acho que sim. Pelo menos está na minha mão. - Pandora respondeu pegando o fichário de volta.

- Errrr... Oi pra vocês. - Amanda disse se aproximando dos dois. - Desculp pela trombada; eu devia ter olhado pra onde estava indo.

- Não tem problema. - Pandora respondeu. - De nós três, você é quem estava em pior situação. Está tudo bem com você? Se machucou?

Enquanto Pandora e Amanda conversavam, Faraó apenas observava. Sentia alguma coisa vindo da garota que trombara com ele e a ex-sacerdotisa de Hades. Disfarçada e lentamente, o Espectro de Esfinge foi elevando seu cosmo; se algo acontecesse entre a força vital dele e da garota, se houvesse alguma reação entre a energia de ambos, ela era alguma coisa.

De repente, ele sentiu. Era um cosmo desconhecido, mas não era hostil. Um cosmo gigantesco, poderoso, cálido e gentil, porém, adormecido. As únicas vezes que Faraó sentiu um cosmo desse jeito foram nas Guerras Santas. Esse era o cosmo digno de um deus. Aliás, era o cosmo de uma divindade, como os cosmos de Atena, de seu ex-senhor Hades, e dos deuses Hypnos e Thanatos. E o cosmo vinha da garota da trombada!

Rapidamente, Faraó foi juntando as peças do quebra-cabeça: eles estavam no Brasil atrás dela, e, segundo Valentine, ela morava naquela cidade, estudava naquela escola e estava no terceiro ano. Ela era uma deusa, e o cosmo que ele acabou de sentir, mesmo adormecido,era de uma divindade, e vinha daquela garota desconhecida. Sendo assim, aquilo só podia significar uma coisa: aquela menina era ela, ela era a reencarnação dela! Eles a encontraram!

De tão estupefato e impressionado com a informação recém-decodificada pelo cérebro, o Espectro de Esfinge deixou o saco do lanche cair de suas mãos, chamando a atenção de Pandora e Amanda.

- Ah, e você? Tá tudo bem? - Amanda perguntou para o garoto.

- Ahn? Ah, sim, tô ótimo. - Faraó respondeu se recompondo e pegando o lanche.

- "Irmão", esta é a Amanda. Ela se ofereceu pra mostrar a escola pra gente. - Pandora gesticulou para a reencarnação dela. Amanda acenou com um sorrisinho.

- Olá, Amanda. Essa é a minha irmã, Pandora. - Faraó disse. - E eu sou Kontar.

- Muito prazer. - Amanda retribuiu enquanto imaginava de onde os pais dele arranjaram esse nome pro filho e as razões de botarem um nome tão estranho no menino. - Vocês estavam procurando a turma do terceiro que está neste andar, né?

- Sim; nós somos dessa turma! - Faraó respondeu enxergando uma luz no fim do túnel.

- Bom, se é assim, bem-vindos à família! - Amanda disse gesticulando para a sala de aula.

- ALELUIA!! - Faraó disse e xispou para dentro.

- Que os anjos do Senhor cantem e digam "amém"! - Pandora disse e imitou o "irmão".

- Amém! - Amanda disse e entrou na sala na mesma hora que a inspetora começou a botar ordem no corredor.


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Notas finais do capítulo

Pois é, povo, demorou mas chegou: o cap. 2!!
Mandem reviews comentando o que acharam, se tiverem dúvidas, podem perguntar...
E A DEUSA DA VEZ RESOLVEU DAR AS CARAS!! *fogos de artifício explodem e garrafas de champagne são abertas*
Novamente, desculpa pela demora pessoal!! Me enrolei na segunda metade do ano passado e não deu pra postar. Mas agora tá aí!!
Bjos :*



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