- Mikey! Mikey! – Falei abrindo a porta chamando-o desesperado. – Fala comigo! – Bati em seu peito, ele fingia um falso sono.

- O que a morte quer com sua vítima?

- Para! – Subi em cima dele – Faço qualquer coisa pra você ficar bem! – Falei preocupado. – Desculpa! MIKEY! – Fiz menção que ia chorar.

Ele se posicionou e colocou os lábios nos meus, correu as mãos pela minha cintura, retribui da mesma forma deitando-o novamente. Coloquei a mão em cima de sua parte sensível fazendo leves carícias, e fui aumentando a frequência da pressão.

- Está melhor? – Falei com um sorriso.

- Quase, lá... Continua – Ele colocou a mão em cima da minha fazendo força junto comigo. Fiz movimentos pra baixo e pra cima aumentando a velocidade a cada ritmo. Depois parei e coloquei minha mão dentro da calça e da cueca, sentido aquele membro quente em minhas mãos.

Fiz movimentos mais fortes, ele suspirava descompassadamente. Isso era muito gostoso, senti a minha parte de baixo ficar quente e pulsar também.

- Mikey... – Falei junto ao seu ouvido – Me ajuda...

Peguei sua mão e guiei até a minha parte, senti um líquido em minhas mãos. Missão cumprida. Sentei em cima do quadril dele e tirei os shorts ficando só de cueca.

- Quer que eu tire o resto? – Falei sorrindo maliciosamente.

Ele balançou a cabeça negativamente.

- Da assim. – Ele passou a mão delicadamente pela minha barriga até chegar em baixo dela, me arrepiei ao sentir tal sensação de seus dedos frios tocando de colisão a minha pele.

- AI VAI ANDA LOGO! Isso tá muito bom... – Ele começou devagar fazendo movimentos leves.

- Hmm, yeah continua... – Comecei a me mover em seu quadril pra frete e pra trás, só apenas movimentos leves pra ocasião. Comecei a gemer baixinho empunhando minha cabeça pra trás e deixando meu corpo a mercê dele.

- M-mais r-rápido, ah meu deus – Pedi. Colocando mais força, fazendo uma colisão abrasadora. Ele segurou meu membro e começou a fazer movimentos fortes, que ia de encontro com a minha movimentação.

Saiu um gemido agudo quando senti chegar ao ápice e alguma coisa sair sujando minha cueca.

Deitei sonolento ao lado de Mikey.

- Ai, eu quero dormir – Falei com um sorriso.

- Está bem, boa noite.

- Boa noite Kid!

Puxei o lençol e cobri nós dois, e depois agarrando sua cintura.

Eu não sei quanto tempo decorreu, eu já estava quase pegando no sono... Deviam ser que horas?... Eu não sei, quando ia caindo em meu subconsciente sou acordado.

Levei um susto, e meu coração bateu aceleradamente.

- O que é Mikey?! – Falei, podia sentir meu coração querer ultrapassar a costela.

- Gee, eu vi alguma coisa na janela! Eu estava tentando dormir quando vejo um rosto! – Ele falou agarrando o unicórnio.

- Deve ser as árvores fazendo sombra com a chuva...

- Eu não vou conseguir dormir de novo.

- Vem cá – Me sentei na cama encostando-se à parede e abracei-o protetoramente, deixando apoiar a cabeça em meu peito. Mas, a o meu controle. Beijei sua testa e mexi em alguns fios de cabelos.

- Está melhor?

- Não, na verdade não a primeira vez que isso acontece Gee. Teve uma vez que eu vi a cadeira de mexer.

- Uhm, é mesmo? – Tive que fazer um puta controle pra não rir e não deixar Mikey irritado.

Em vão, ele percebeu eu rindo silenciosamente.

- Eu não acredito que você acha que isso é mentira!

- Não acho! Só que de tanto medo que dá prefiro rir. É.

 - Sério Gee.

- Então se agarra comigo e nunca mais solta, está bem?

Ele concordou com a cabeça e logo fechou os olhos.

- MIKEY! AH MEU DEUS!

- QUE FOI?

Apontei com o dedo tremendo para a parede vazia.

- O quê?! – Ele não enxergara nada.

- Eu vi ele...

- Quem?

- Nosferatu... – Falei com pouco ar. – Eu acho que vou morrer adeus Mikey...

- Gee?

- Você tem razão, está por todo canto da casa.

Fiz uma encenação, porque como um belo e digno sádico... Não poderia dormir sem essa. Michael ficou apavorado com a história. Resolvi alongar as coisas não deixando ele dormir... Se isso me dava uma vontade louca de rir? Sim, mas escondia por baixo do falso temor pelas coisas pequenas.

- Michael... Ele quer meu sangue!

- Quê? – Ele estava rouco, se o quarto estivesse iluminado ele poderia estar cor de farinha de maisena.

- Acho que a casa não é mais um lugar seguro... – Ouvi um trovão como reposta, me encolhi e sai da cama.

- Gee, volta!

- Não preciso de um objeto, cortante... Pra que eu possa dar meu sangue e... Ele não voltar mais... E. Ele está em meu corpo... Ah meu Deus... Michael saia do quarto!

- Gee? GEE? AAAAAAAH NÃO! – Ele agitou as mãos gritando e entrando em ar puros, gritando alto.

- FALA BAIXO!

Ele começou a gritar mais alto.

- PAAAAAAAAAAAAAAI! PAAAAAAAAI ME AJUDA!

Era a hora de eu entrar em pânico, agora ferrou. Vou levar bronca.

- Que barulheira é essa? – Vislumbrei um Donald de cabelos desarrumados e irritado por ser acordado.

- Pai, me tira daqui... O Gee... E ele... P-por f-favor.

Papai olhou pra mim ameaçadoramente, apenas me encolhi.

- Gerard, da próxima vez que você fizer isso vai ficar de castigo. Está me ouvindo? Venha Mikey. – Ele puxou Mikey levando ele para o quarto e depois fechando a porta.

Olhei o quarto em volta.

Agora tenho meu pequeno cenário de terror só pra mim, mas ele não me fazia medo. Odeio cair nas minhas próprias armadilhas.

Merda. Suspirei um pouco triste e fui deitar, sem brincadeirinhas agora.

Fechei os olhos e pensei em outra coisa.