Hoje é o meu primeiro dia de aula depois do acidente com meus pais, a tia judhite disse que ia me levar para escola, então fiquei esperando ela na porta, aqui era um lugar calmo,nunca pude imaginar que minha mãe que era muito agitada morou aqui, eu ainda não consigo me acostumar com a falta que meus pais fazem, acho que nunca vou conseguir. Ah enquanto eu esperava, passava algumas pessoas e entre elas, passou um cara, ele era bem misterioso e ele falou comigo:

– Oi,

– Oi, sorri.

– Você deve ser a sobrinha da Judhite.

– Sou eu sim,

– Seja bem vinda.

– Obrigada.

– Esqueci de perguntar qual era o seu nome!

– Luna e o seu?

– Nick.

Minha tia chegou e nos interrompeu,

– Já vi que conheceu o Nick!

Sorri, - Mas agora temos que ir.

– Xau Nick,

– Xau Luna,

Então seguimos fui para escola, essa escola era menor do que a outra que estudava, mais acho que vou me acostumar,sai do carro, Minha tia havia me dado o calendario das aulas ,então nos despedimos, eu fui entrando e fui percebendo que as pessoas aqui eram diferentes, na escada da escola, tinha um menino tocando flauta, me agachei e fiquei o ouvindo, foi quando eu sentir uma mão no meu ombro, olhei para trás, um pouco surpresa.

– Você é a luna né?

– Sim,

– Desculpe eu chegar a sim, eu sou Carol, sua guia na escola.

– Prazer Carol, sorri.

– Então queira me acompanhar senhorita.

Ela é muito legal e parece ser muito divertida, ela me levou para conhecer as instalações da escola, era bem diferente da minha, mas eu acho que ia me acostumar, ela me levou até a minha sala, quando entrei estavam todos quietos, e por incrivel que pareça estudando.

– Você deve ser a nova aluna, entre eu sou o prof. Black.

– Obrigada! Eu sou luna.

– Então Luna, pode sentar vamos da continuidade a aula.

Me sentei e peguei meu caderno , era tudo bem calmo, eu observei a sala e notei algo diferente , era um garoto, ele olhava atentamente o quadro, seus olhos eram marcantes.

Eu voltei a prestar atenção na aula, quando sino bateu, a Carol meio que   instantaneamente entrou na sala.

– Sei que está sozinha, então aceita lanchar comigo?

– Isso é um encontro? perguntei enquanto me levantava.

– Sim, de amigas, por que desculpa a sinceridade se eu fosse lesbica você não faria o meu tipo.

– Bom saber! Falei rindo.

– Vamos?

– Sim.

Ela dobrou seu braço e eu encachei a minha mão. Então saímos ,  fomos até o refeitorio, era tudo muito animado.

– Aqui cada um tem um grupo! Ali é dos atletas, ali dos rockeiros, ali das mimadas (conhecidoas como patricinhas).

– E qual o seu grupo?

– Eu faço parte dos que não precisam de grupo para se esconder. Então sorrimos, peguei meu lanche e me sentei na cadeira, com algumas amigas da Carol. Eu estava curiosa sobre aquele garoto, então aproveitei uma chance e perguntei sobre ele .

– Bom aquele é o Paul, eramos amigos, mais de um tempo para cá, na verdade depois que a mãe dele morreu, ele se afastou de mim. E agora anda sozinho pelos canto. 

Eu fui para a sala, e tive aula de química, não era a minha matéria preferida, mais até que o professor era legal, mais eu tinha notado que o paul não estava na sala, que estranho !

As aulas tinham acabado e tia Judhite estava parada no carro me esperando, então entrei.

– Como foi a escola, querida?

– Foi legal !

– Nenhuma novidade?

– Nenhuma tia. Sorri e então fomos. Olhei pela janela e o paul estava lá parado olhando para mim,com aqueles olhos grandes e lindos

Minha tia resolveu, parar no mercado para comprar algumas coisas que faltava, estávamos na fila quando minha tia se lembrou.

– Luna, faz um favor para mim?

– Sim tia.

– Pega um pote de ervilhas, eu esqueci de pegar.

– Ok.

Então sai, procurando ervilhas.

– Ervilha, ervilha...

– É isso que esta procurando? Me virei e vi, era o paul, com um pote de ervilhas na mão.

– Era sim, como soube?

– Advinhei !

– Não sabia que era bom em advinhasções!

– É um dom, segredinho. Então rimos.

– Você é a Luna?

– Sim e você deve ser o ..

– Paul.

– Prazer paul. Nos olhamos um pouco.

– Agora tenho que ir. te vejo na escola. Ele falou enquanto eu babava pela sua beleza.

– Até mais.

Entreguei o pote a minha tia, ela pagou as compras, então fomos seguindo para o carro.

– Vi você conversando com um garoto?

– Ah sim, é um amigo.

– Hum ,sei.

– É sim tia, só amigo.

– Tá bom finjo que acredito!

Guardei as compras dentro do carro, e entrei, fomos para casa. Minha tia morava sozinha, eu nunca havia visto ela com ninguém, e era estranho por que ela era muito bonita, mais vamos deixa a vida dela lá.Já estou com sono, vou dormir.