As Nossas Vidas - Percabeth escrita por BiahMulinPotter


Capítulo 17
Capítulo 17 - O Plano de Annabeth


Notas iniciais do capítulo

Oi , gente!!! Bem, como o prometido vou postar o cap hoje...
Eu não estou muito bem, por isso erros de português podem ter passado desapercebidos, se isso ocorreu eu peço desculpas =/
Bem, eu disse que tudo voltaria ao normal nesse capítulo, mas não foi isso o que aconteceu, eu achei melhor continuar no PDV Nico, pois assim o plano da Annie não ia ser mais legal (não me matem kk)
No próximo capítulo volto com Annabeth's POV
O capítulo não está muito bom, na minha opinião. Ficou medíocre, mas... o próximo será melhor, eu espero
PS: Alguém aí já leu TMoA??? Estou SUPER ansiosa *O*
PS2: O capítulo está um pouquinho maior..vou aumentando aos poucos para não deixar a história cansativa, ok?
Esse capítulo é dedicado a Nina P Jackson Potter e Leon Arian que também favoritaram a fic!!! Beijinhos
Leiam as notas finais!!



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Nico’s POV

A medida que nos aproximávamos da ilha ele se tornava mais visível, um velho senhor com barbas que iam até o chão, vestia uma roupa acinzentada e era tão magro que parecia não comer há dias. Ele me lembrava alguém...de algum filme...espera, acho que era um tal de Gandalf. Isso, Gandalf, de “O Senhor dos Anéis”, ou algo parecido.

  - O que você disse aí, menino? – gritou o velho com uma voz profunda que nada combinava com o seu físico. – Ah, filho de Hades – falou ele com repugnância – O que, afinal, está fazendo por aqui?

  Cerrei os punhos, bem, aparentemente ele podia ouvir pensamentos, então decidi me alcalmar, pois precisávamos dele e da sua cooperação.

  Finalmente chegamos à ilha.

  - Sejam bem-vindos – disse Gandalf...opa – ou não.

  Seguimos na direção do velho senhor a passos largos, Annabeth tinha um olhar estranho como se estivesse decorando alguma coisa ou pensando em algo que exigisse concentração, Percy parecia intrigado com a aparência frágil de Gandalf (eu tinha que parar de chamá-lo assim...), Thalia se mostrava um pouco divertida e intrigada ao mesmo tempo, a única que não ficou surpresa ou alterada foi Mare Laudes que parecia conhecer Proteu.

  - Ora, ora, ora...que grupo mais interessante – disse o deus do mar – Sabe, pensei em fulminá-los, mas quando me lembrei que havia um filho de Poseidon a bordo desisti. Bem, o senhor dos mares não ficaria nada feliz com isso, não é? E, além disso, eu também ouvi falar muito de você, Perseu Jackson.

  Ninguém respondeu.

  Proteu deu uma gargalhada enorme.

  - Na verdade, sei tudo sobre você...e estava realmente curioso e ansioso para conhecê-lo pessoalmente. Sinto muito por ter ameaçado a sua namorada, a verdade é que eu estava de mau humor. Afinal, quem Hécate pensa que é? Me mandando visitantes sem sequer me perguntar antes! – o velho pareceu indignado

  - Hum...sentimos muito, na verdade nem sabíamos que estávamos vindo para cá. – explicou Percy

  Proteu levantou os braços como se estivesse tudo bem. Ele parecia encantado por conhecer meu amigo, mas não pareceu se importar muito com o restante de nós.

  - Ah, é claro – lembrou-se o nosso anfitrião – Mare Laudes, minha querida, como vai? Ainda chateada por eu não ter respondido às suas perguntas da última vez que nos vimos?

  Mare não disse nada, ela parecia não querer falar com Gandalf.

  Então ela realmente o conhecia! Pensei. E não tinha nos contado nada! Fizera parecer que só conhecia algumas lendas sobre o velho Proteu...

  Mas por que? Será que ela não queria que soubéssemos de suas perguntas?

  Aquilo me deixou intrigado.

  Proteu nos levou para conhecer a ilha, e, devo dizer, ela era realmente impressionante. Havia lagos e rios cortando a vegetação verde e viva, mas o mais legal era que a água era salgada. Podíamos ver muitos seres marinhos ali, alguns que eu nunca tinha visto como focas coloridas e sardinhas gigantes, mas esses eram os mais simples. No canto de um lago pudemos ver um animal estranho, parecia um elefante mas tinha cabeça de golfinho e seu rabo era formado por algas. Muito esquisito, muito mesmo.

  - Ah, gostaram desse? Eu o chamo de Bobby.

  - Bobby? – Percy pareceu chocado

  - Sim, bem, como podem ver eu sou responsável por cuidar dos animais marinhos, dos rebanhos preferidos de Poseidon. Esses são só alguns poucos, a maior parte fica na enseada...Você, Percy, poderia dizer ao seu pai que gostou do modo como eu cuido dos bichos, isso me daria alguns pontos a mais com ele – Proteu deu uma gargalhada. Eu não sabia se ele tinha falado sério ou não.

  Nós andamos mais e mais até chegarmos em um grande chalé, umas cinco vezes maior que qualquer um do acampamento.

  - Bem, essa é a minha humilde casa – disse o deus – entrem.

  Nós obedecemos, entramos e nos sentamos em alguns sofás verdes.

  - Então, eu perguntaria o que os traz aqui, mas sei exatamente o que querem e a resposta é não, sinto muito mas não posso lhes dizer quem roubou Pélias e Neleu, ou o que eram os artefatos, também não posso informar onde está o ladrão – afirmou Proteu, para nosso desânimo.

  - Por que não? O que há de errado em nos ajudar? Hécate também não quis nos falar nada! – Thalia parecia revoltada, olhava o deus de cima a baixo. Pobre Proteu não sabia onde estava se metendo, ele não ia querer ver Thalia brava, acredite, eu sei.

  - Jovem criança, eu tenho um dom, sei sobre tudo e todos, mas esse dom foi concedido a mim por algum motivo, e não devo transmitir o que sei, isso é injusto, é trapaça.

  Mare fez um som de reprovação como se já tivesse escutado isso antes.

  - Justo? Justo? Está brincando comigo? – Thalia se levantou.

  - Thalia, calma – disse Annabeth – Vamos dar um jeito de encontrar o ladrão.

  O deus olhou para a filha de Atena, ele parecia um pouco confuso.

  - Você.. – Proteu murmurou

  - Eu o que? – Annabeth perguntou como se fosse um desafio. Eu achei aquilo muito estanho. Percy olhou para mim, ele também não estava entendendo o jeito da menina.

  - Nada. – concluiu o deus – Agora, Percy, me fale sobre você..

  - Por que? Digo, o senhor já sabe tudo sobre mim, não é?

  - Sim, sim, mas é mais divertido quando ouvimos as pessoas contarem!

  E então ele começou a interrogar Percy com perguntas esquisitas como “qual é o seu tipo de baleia preferida”. Tive que me esforçar para não rir, Gandalf parecia um pouco maluco, ou muito maluco. O que eu achei estanho é que esse meu pensamento incomodou o deus. Era como se ele não estivesse mais ouvindo, estava dedicando toda a sua concentração em sua conversa com o filho de Poseidon. Ele queria que Percy gostasse dele, para assim ter mais vantagens com o senhor do mar. Ou, pelo menos, era o que parecia.

  Olhei para os lados e vi que Annabeth aproveitava o momento de distração do deus para pensar, provavelmente sobre o seu “plano”. Eu estava muito curioso sobre isso, queria saber o que se passava na mente daquela filha de Atena.

  Thalia estava sentada de braços cruzados, ainda nervosa com Proteu e muito irritada. Será que era TPM? Não, acho que caçadoras não tem isso. Era só a Thalia mesmo.

  A que mais me intrigava era Mare Laudes, ela não dissera nada desde que havíamos chegado. Fuzilava Gandalf com o olhar e sua postura se assemelhava à de Thalia. Era estranho ver a nereida com raiva de alguém, ela geralmente era pacífica e calma, mas não dessa vez. Eu achei engraçado vê-la assim, era como uma gatinha furiosa.

  Quando percebeu que eu a estava olhando, Mare ficou um pouco corada e desviou o rosto.

  A conversa entre Percy e Proteu foi interrompida por um barulho, que eu descobri vir do meu estômago.

  Mare relaxou e deu uma risadinha. É claro que eu me senti um idiota.

  - Bem, parece que estão com fome...posso trazer algumas coisas para vocês, o que o senhor Poseidon diria se eu deixasse o filho dele e seus amigos passando fome?...ora essa!

  O velho se levantou e saiu resmungando.

  Percy olhou para nós parecendo aliviado.

  - Obrigado – ele falou para mim

  - Bem, agradeça ao meu estômago – eu ri

  - Agora, Percy, eu quero que faça uma coisa – disse Annabeth – continue distraindo Proteu, diga para ele comer conosco, diga que você faz questão, ok?

  - Tá, mas por que? – perguntou

  - Faz parte do plano – ela disse, simplesmente

  Percy concordou.

  Quando o velho Proteu chegou com a comida todos nós atacamos, Percy fez como Annabeth pediu e disse para o nosso anfitrião comer conosco, ele pegou um copo de suco de algas (eca!) e uma porção de batatas fritas.

  Annabeth, como um raio, pegou a taça de Proteu sem que esse percebesse, depositou ali alguma coisa e depois colocou-a de volta no lugar, aproveitando-se da distração do velho.

  Logo que bebeu o suco, ele arregalou os olhos e virou-se para a filha de Atena.

  - Você...- ele começou a dizer, mas antes que conseguisse pronunciar mais uma palavra caiu de lado derrubando várias bandejas de comida.

  - O que você fez, Annabeth? – perguntou Thalia apavorada, chocada, e, devo dizer, maravilhada com a cena.

  - A poção – falou Mare Laudes como se agora tudo fizesse sentido – A poção que você fez, aqueles ingredientes dariam para fazer uma poção do sono! Mas como conseguiu enganar Proteu? Isso é quase impossível!

  - Simples – a filha de Atena sorriu – eu não tinha decidido nada ainda e Proteu só pode ver coisas concretas, pelo menos foi o que você disse para mim, Mare Laudes. Fiz a poção e guardei-a para a ocasião certa. Quando chegamos eu temi que o deus pudesse ler os meus pensamentos, por isso fiquei repetindo o alfabeto grego, depois pensei em cada mostro do livro “Como fazer quando encontrar com um monstro”, depois... bem, isso não importa. O que importa é que Proteu ficou concentrado demais em sua conversa com o Cabeça de Alga, e quando ele nos ofereceu a comida eu soube exatamente o que fazer!

  - Você...você é incrível, Sabidinha!- riu Percy

  - Bem, acho que agora obteremos as informações que quisermos – disse Thalia parecendo satisfeita.


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Notas finais do capítulo

E então?????? Gostaram???? Detestaram?????
Por favor, deixem reviews com a opinião de vocês sobre o capítulo!!
Alguma teoria sobre quem roubou os artefatos??
Beijinhos!! Até semana que vem!!!



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