Gotta Be You escrita por Tatá Ribeiro


Capítulo 3
Mike's Dinner


Notas iniciais do capítulo

Hey People...
Obrigada minhas primeiras duas leitoras liamdas =D
Espero ter mais leitores liamdos e leitoras liamdas.
@1Dbelongs_toMe
Amo vocês e até lá em baixo



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                Acordei de bom humor hoje. Logo que percebi que havia acordado, abri os olhos, sem preguiça alguma. Geralmente ainda fico uns minutos rolando na cama. Tenho a leve impressão que vou adorar essa nova rotina da casa.

                Fiz minha higiene e troquei de roupa (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=53637058). Coloquei um moletom velho, uma blusinha simples junto com um short jeans e meu all star favorito. Não sei por quê peguei ele, geralmente uso só para sair, mas eu estava com vontade. Saindo do quarto peguei meu Ipod e meu headphone lindo.

                Fui para a cozinha pegar uma maçã e depois sentei na beirada da piscina, com os pés na água enquanto olhava as nuvens se movimentando lentamente. Agradeci a mim mesma por lembrar de pegar um moletom, com o ventinho que vinha a temperatura logo iria cair. Encontrei uma nuvem em formato de elefante e comecei a rir sozinha, até que percebi um movimento atrás da cortina da casa vizinha, mas o menino moreno não apareceu na janela.

                Quando acabei a maçã, levantei e comecei a andar na volta da piscina enquanto ouvia uma das minhas músicas preferidas (http://www.youtube.com/watch?v=NG2zyeVRcbs). Já estava ficando entediada, então subi para pegar o livro que estava lendo atualmente e depois voltei a sentar na beirada da piscina.

                - Psssssssiu, psssssssiu. – Olhei na volta mas não vi ninguém.

                - Oi? – fechei o livro e me levantei

                - Aqui atrás – era um menino loiro no pátio da casa vizinha. No pátio da casa do menino da janela. E até que eles eram bem parecidos.

                - Ah, oi. Tudo bem?

                - Tudo sim e contigo? – ele respondeu enquanto eu me aproximava. Ele parecia bem simpático.

                - Estou bem. – eu respondi com um sorriso.

                - Bom, eu soube que vocês chegaram ontem né?

                - Isso, do Brasil. Como você sabe? – eu dei uma olhada em volta – É claro, bairro familiar.

                - Sim, mas também porque meu tio me contou. Você conhece Mike Jones?

                - Claro. Esta casa é dele na verdade.

                - Sim, eu sei. Ele morava aqui antes. Ele é meu primo. Quero dizer, de segundo grau. Ele é primo da minha mãe.

                - Ah. Ele é um amigo de infância do meu pai. E meu dindo. Nós vamos jantar com ele hoje à noite.

                - Legal – ele disse dando um sorriso sincero e muito fofo – neste fim de semana vamos comemorar o aniversário da minha mãe. Será que você pode vir? – quando eu fui responder ele me interrompeu – Quero dizer, sua família também. O Mike vai vir também.

                - Claro, pode contar com a nossa presença. Meus pais vão adorar – eu disse já envergonhada. Parecia que nós já éramos amigos, mas não nos conheciamos nem a meia hora.

                - Obrigada. Era você ontem de tarde aqui na rua?

                - S-sim – eu gaguejei. Como ele sabia?

                - Ah, eu sabia – ele disse sorrindo – você me viu na janela né? – quando ele viu minha cara confusa já se explicou – eu estava na janela. Descolori o cabelo. Era castanho.

                - Ah, agora entendi. – eu disse rindo – O Mike meio que fez uma caça ao tesouro aqui quando eu cheguei. Me deu vários presentes.

                - Que legal. Ele vive dando presentes né? Bom, em que escola você estuda? Acho que é na mesma que eu né? É a mais perto daqui. – ele já foi falando sem me dar tempo de responder. Parecia que estava nervoso.

                - É, sim. Bom, não. Na verdade eu não sei. Não sei se minha mãe já me matriculou. Como eu cheguei ontem, vou esperar até a próxima semana pra começar as aulas.

                - Ah sim, claro. – ele falou com a cara abaixada. Depois levantou e bateu a mão na testa – Por que eu não pensei nisso. – e nós dois rimos.

                Ficamos conversando por um tempo até minha mãe chamar para almoçar. Eu me despedi dele e subi correndo para largar o Ipod e o headphone. Quando eu sai do quarto e senti o cheiro da comida, já fiquei indignada.

                - COMO TU ME AMA NÉ MÃE! – eu gritei rindo, pra ela perceber que eu estava brincando. Às vezes ela me assusta.

                - O que eu fiz agora? – ela já me olhou de lado.

                - CARRETEIRO! ISSO QUE TU FEZ! – eu disse já chegando na cozinha – Eu saí do Brasil sendo obrigada e o primeiro almoço que tu faz é carreteiro!

                - Pensei que tu ia gostar. – ela falou sorrindo e e servindo meu prato.

                - E pra beber tem o que? – eu perguntei rindo novamente.

                - Água sanitária.

                - Ai, que nojo. Não tem suco?

                - Tem sim, na geladeira – ela disse rindo de mim.

                Eu peguei o suco e servi três copos.

                - Não precisa de três, seu pai não vem.

                - Por quê? – eu perguntei já assustada. Será que aconteceu alguma coisa com ele?

                - Ele foi almoçar na casa do teu dindo. Eles vão conversar melhor sobre o novo emprego dele.

                - Ah ta – ufa, que alívio.

                Depois do almoço eu escovei os dentes e fui ver um filme no computador. Por volta das 18h eu fui tomar banho e me arrumar (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=53615421) para a janta com o Mike. Quando cheguei na sala meus pais já estavam arrumados também (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=53641284).

                Nós fomos de táxi, e o jantar pareceu passar bem rápido. O restaurante era bem chique e o Mike era muito legal. Eu comi uma coisa que nem sabia o nome; mas eu não sabia o nome de quase nenhuma comida da cultura de lá.

                - Oi minha querida. MEU DEUS como tu ta grande! Quantos anos, quinze? – Mike perguntou fingindo espanto.

                - Não, onze – eu sorri

                - Não parece. – ele disse me segurando na mão e me fazendo girar no meio do restaurante. – Mas então, gostou das lembrancinhas?

                - Lembrancinhas? Se eu gostei? Até parece! – eu disse rindo.

                - Que bom – ele disse com um sorriso no rosto. – Hm, eu acho que tu tem algumas perguntas né?

                - É, acho que sim... Tu é rico? – eu disse com cara de desentendida pela risada dele.

                - Pois é, rico eu não sou, mas é quase isso. E pensei que eu teria que compensar todos os seus aniversários que perdi. – ele disse ainda rindo.

                - Ah, hm, obrigada – eu disse tentando sorrir

                - Disponha. Sabe, eu sou o gerente da principal filial da Apple aqui na Irlanda, por isso te dei aqueles presentes. Ah, e a bota é mesmo só uma lembrancinha. Sua mãe achou que você iria gostar. – na hora eu olhei pra minha mãe, que estava sorrindo envergonhada.

                O resto do jantar eu comi enquanto meus pais conversavam com meu dindo. Sério que ele trabalhava na Apple? E se meu pai trabalhava pra ele, meu pai trabalhava na Apple também? E por que ninguém me contou? Não interessa, agora eu sei. Nós fomos pra casa, eu coloquei o mesmo pijama de ontem, escovei os dentes e dormi direto.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler mais um capítulo da minha fanfic, nem imagina como me deixa feliz só por ler :)
Se gostar ou se não gostar, por favor deixa um REVIEW, eu prometo tentar melhorar.
@1Dbelongs_toMe
http://ask.fm/TatahRibeiro
Amo vocês s2 até o próximo capítulo



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