The Rose Of Darkness escrita por Pye


Capítulo 16
Capitulo 8 – Uma nova alma. Lynda Stewart - P2


Notas iniciais do capítulo

Olá meus pequeninos botões de açúcar *-*

E ESSE CAPÍTULO É DELAS, DAS MINHAS LINDAS CHYDORI-CHAN, MARY-CHAN, YUU-CHAN, KAY-CHAN E INSANA (MIHA).

Bom, estou aqui mais uma vez pra trazer mais uma parte de capítulo. Espero que gostem, porque neste tem um misto bem agradável de comédia e mistério. Afinal, quem será Lynda Stewart? Espero que leiam e gostem. Comentem, para minha grande alegria. */MANDA BEIJO/*

*NÃO SE ESQUEÇAM DE OUVIREM AS MÚSICAS, PRINCIPALMENTE A DE ENCERRAMENTO, É ALGO ESPECIAL. NÃO SE ESQUEÇAM DE DAR UMA OLHADINHA NAS IMAGENS ESPECIAIS.*

*LEIAM EM MODO DE IMPRESSÃO*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/245164/chapter/16

Capitulo Oito

Uma nova alma. Lynda Stewart.

Part 2

Música de abertura

Os dias quentes não chegavam e, enquanto a chuva caía possessivamente do outro lado daquela enorme varanda, Mellanie poderia sentir sua pele se arrepiar. Suas pernas dobradas, deitada confortavelmente, braços agarrados em volta da barriga. Esse era seu estado. Jogada ali, na cama, daquela forma ás cinco da manhã, sentindo-se amargamente solitária. Solidão de certa forma presa em tristeza. Seu coração estava sólido, mas igualmente destruído. As maçãs de seu rosto não estavam coradas como de costume, mas sim esbranquiçadas, pálidas. E deitada de lado, seus grandes olhos verdes fixavam-se diretamente naquele porta-retrato na escrivaninha. Como a saudade conseguia ser tão cruel? Ela não conseguia se lembrar de muita coisa, apenas pequenos flash’s. Sua mãe e ela em um grande jardim rodeado por maravilhosas rosas vermelhas. Um jardim envolto por neve, tão branca quanto suas pequeninas luvas que usava naquela manhã. As lembranças surravam em sua cabeça.

Tão doloroso.

E com uma súbita rajada de vento ela pôde sentir a ponta de seus pequeninos pés queimarem com o frio intenso. Esticou-se na cama e se virou rapidamente, levantando-se e observando a porta.

Zero estava lá, estático, com seus apertados olhos púrpura fitando-a calorosamente. Estava inquieto. Disso pelo menos, ela podia ter certeza.

— Você está aí. — ela disse com um sorriso sem jeito.

Ele pressionava o ombro na parede ao lado da porta, qual se encontrava encostado.

— Está cedo demais. Pensei que estivesse dormindo. — ele disse calmo.


Silêncio.




Não, ela não estava enganada. Ele realmente estava com um olhar desigual. Aquele brilho misterioso estava matando-a. Sufocante. Era como se uma corda estivesse prendendo-a no pescoço, tão forte e ao mesmo tempo como se estivesse pressionando-a a dizer. Dizer oque realmente deveria ter dito há muito tempo.




— Zero. — ela pausou em seu nome e ele fitou-a com atenção — Me desculpe.


Aquelas palavras caíram como um enorme peso em cima de seu peito, ao mesmo tempo em que ele olhava-a de modo tão frio quanto o tempo ao lado de fora. Aquela expressão. Porque tão vazia?

— Porque está se desculpando?

Ela puxou fôlego para dentro de seus pulmões e continuou.

— Eu disse algo que realmente te ofendeu outro dia. Me desculpe, você não merecia escutar aquilo. Você só queria me proteger. Eu realmente sinto muito.

Ele encarou-a de forma neutra, talvez fingindo que tais palavras não poderiam atingi-lo. Grande farsa.

— Não precisa se desculpar, afinal, eu sou um assassino. Essa é a verdade, então esqueça. — ele respondeu, apenas.

— Não, Zero, você não é um assassino! Você protege as pessoas daqueles que pretendem o mal. Você não é um assassino. — Ela protestou.

Seus lábios se afastaram e de lá surgiu um pequeno sorriso irônico da parte dele.

— Eu sou um assassino. Quanto mais rápido você compreender melhor, Mellanie.

A garota firmou os punhos no lençol e pressionou-os com irritação.

— Eu entendo agora. Você mata pessoas. Isso deveria ser algo ruim? Quero dizer, você mata somente aqueles que pretendem fazer mal aos inocentes. Você os protege. — ela falou, prendendo seu olhar nele.

— Isso realmente importa? — ele questionou, irritado.

— Importa pra mim. — ela sorriu.

E meio a um pesado suspiro da parte dele, a garota pôde perceber o quão inquieto ele estava.

— Não se preocupe com coisas desnecessárias, apenas deixe-nos proteger você, certo? — ele disse rolando os olhos e virando-se de costas para ela, na intenção de finalmente sair daquele quarto e dar por encerrado aquele assunto tão carregado.

— Eu descobri uma coisa. — ela disse em tom alto, impedindo-o de sair, fazendo-o parar no meio do caminho e prestar atenção.

— E oque você descobriu?

— Que você não é um simples cão de guarda. — disse — Você é meu anjo da guarda.

Ele arqueou o queixo e apertou os lábios em um curto sorriso imperceptível, de certa forma, agradável. Ele ainda permanecia de costas, pronto para partir, mas se auto-interrompeu para respondê-la;

— Então sou seu anjo negro. Minha pequena princesa.

E com suas últimas palavras ele saiu pela porta, sumindo por aquele escuro corredor.


E novamente se deitou na cama, apertando os dedos no travesseiro e pressionando os olhos verdes. Seus pensamentos estavam fechados há minutos atrás, mas ela havia percebido que ele havia aberto uma porta, e dentro daquela porta existia algo grande. Algo misterioso.





Anjo negro.







De certa forma, suas palavras eram verdadeiras. Ele era de fato, seu Anjo Negro. Somente seu.






~~












O céu estava negro. Tão negro quanto as paredes de seu quarto. Mellanie estava sentada em sua cadeira de frente para a porta de correr, olhando para fora com olhos serenos e bem fixados. Aquelas árvores estavam perdendo vida. Porque suas folhas precisavam cair nos outonos? Aquilo era tão triste. E, por aquela vidraça da porta de correr da varanda, seus olhos atravessavam-na e fitavam-se em algo, talvez, mágico. Os galhos balançavam em harmonia e a poeira do asfalto flutuava livremente por conta do vento constante. Era doloroso. Doloroso olhar tanta liberdade, mas, em si própria não encontrar nenhuma.






Já havia se arrumado para a escola, com seu All Star cano médio e short rasgadinho na bainha, juntamente uma blusa preta estampando o símbolo “Nirvana” na frente, era bem visível e uma de suas bandas preferidas.





Esticou os braços para o lado, espreguiçando-se. Logo levantou tranqüila daquela cadeira, indo em direção da porta e fechando-a ao sair.





Ao chegar na copa avistou sua tia em pé, ao lado de Kaien, certamente o servindo do café da manhã. A garota se aproximou e pôde ver claramente. Sanduíches mistos e xícaras de café. Ela sentou-se em silêncio, olhando ao redor na oportunidade de encontrar Zero rondando pela casa. Mas ele não estava lá, em lugar algum. Mellanie abaixou os olhos decepcionada, terminando de se sentar e ajeitar-se na cadeira.






— Quer um? — Lunna ofereceu um prato com misto quente. Em seus lábios um lindo sorriso se estampava, como de costume.







A garota assentiu e pegou o misto quente juntamente com uma xícara de café.





Kaien olhou-a por alguns instantes, atento, bebericando de seu chá. Todos sabiam muito bem que ele não gostava de café pela manhã. Costumava sempre dizer que fazia mal á seus neurônios.


— Hikkaru não desceu ainda. — ele disse na tentativa de puxar assunto.

Ela o fitou.

— É. Ela dormiu na casa do Ryuzaki ontem. — respondeu com um sorriso bobo ao canto dos lábios ao se lembrar subitamente daqueles dois. Era estranho imaginar que no começo, era ele que deveria ter tomado a responsabilidade de cuidar dela, mas no final, quem acabou cuidando de quem? Ela. A baixinha de cabelos estranhamente azuis.

— Tem muitas flores na sua escola, Mell? — sua tia reiniciou uma conversa, com um novo sorriso no rosto.

Mellanie nunca se esqueceria da paixão da moça por flores e plantas. Era algo maravilhoso seu amor pelas flores.

— Tem alguns jardins. Você poderia ir lá algum dia, sabia? — a garota respondeu animada.

A mulher assentiu alegremente.

Os minutos haviam se passado rápido e, estava mais do que na hora de partir. 06h45. Estava atrasada mais uma vez.

Se apressou em se despedir dos atrapalhados guardiões e saiu, batendo a porta logo atrás.


E, ao atravessar a pequena trilha de pedras frente a sua casa, a garota sentiu um vento incomum ao lado, qual fez seus cabelos balançarem com ferocidade. Algo havia pulado bem para o seu lado, naquele instante. Mellanie apressou-se a olhar oque era.





Era ele. Zero. Com seu longo e pesado casado azul-marinho destacando claramente um símbolo desconhecido próximo à bainha lateral. Era como se fosse uma rosa vermelha ao centro e alguma tatuagem abstrata ao redor, como se fossem folhas. Oque era aquilo e oque representava?







— Você me assustou. — ela disse.





Ele de repente sorriu, enquanto o vento naquele momento fazia seus cabelos acinzentados balançarem.


— Vamos. Vou levar você hoje.


~~











Meio a escuridão daquele beco, ela podia sentir o vento frio passar raspando por sua pele, de certa forma cruel enquanto arranhava sutilmente a ponta da unha na coxa de sua perna direita descoberta.





Meredy estava isolada naquele momento. Ninguém estava ali, tampouco Dylan, que sempre acompanhava-a possessivamente.


E repentinamente um barulho estridente de sapatos se chocando com o chão foi-se ouvido. Alguém estava ali. Ela podia sentir o aroma do ar mudar conforme o vento percorria aquela escuridão.

— Você não pode fugir de mim, Salvatore. — uma voz calma e sensualmente rouca foi-se ouvida naquele momento.

E logo ela pôde sentir um agarro rápido e forte em seus braços finulos. Haviam puxado-a com agressividade. Ela sabia muito bem quem estava a agarrando daquela maneira. Conhecia aqueles olhos.

— Do que devo sua maravilhosa visita? — ela ironizou com um sorriso perverso.

Akatsuki fixou seus olhos caramelados naquela mulher. Seus olhos estavam perigosos, e suas pernas sujas de sangue. Ele apertou os olhos em cima dela.

— Não brinca comigo, seu demônio. — ele aumentou o tom de voz ao mesmo tempo que apertava ainda mais seus braços finos.

Ela encarou-o com um bom e sustentável sorriso no rosto.

— Vá, quebre o meu braço. Seria ótimo se o mestre descobrisse que você me machucou, não acha? — ela disse.

Ele então a largou contra a parede com agressividade, talvez ainda mais irritado que anteriormente.

— Você não tem noção do que está fazendo, Meredy?! — ele gritou — Está matando todas essas pessoas? Oque aconteceu com você?

E meio a todo aquele silêncio uma alta risada pôde ser ouvida. Ela estava realmente matando todos de forma cruel. Aquilo era algo perverso, assim como ela.

— Você não deveria ser tão ingênuo a ponto de acreditar que sou aquela garotinha boazinha de antigamente. Querido, eu não sou mais assim. Até o mais doce pode se transformar em algo amargo.

Sua mente estava turbulenta naquele momento, e principalmente, com aquelas palavras. Meredy Salvatore agora era uma mulher perversa. Ele não acreditava, mas, ela já havia se transformado na maldade. Se transformado em um demônio.

— Sabe oque vai acontecer quando Kaname descobrir oque tem por baixo dessa sua máscara nojenta de mocinha inocente? — Akatsuki perguntou, agitado.

— Ele não poderá descobrir, — pausou colocando um dedo nos lábios — se você estiver morto.

Ele arregalou os olhos o máximo que pôde naquele instante, horrorizado.

— Você é doente!

E ela tornou a rir.

— Não adiantará contar nada para ele, Kain. Ele confia em sua pequena garotinha. Ele me ama. — ela disse confiante e de certa forma perigosa.

Seus olhos despertavam um brilho ameaçador. Ela estava ficando realmente doente em suas obsessões.

— Você não é a pequena garotinha dele, Salvatore. Ela é. — ele respondeu olhando-a com frieza.

E mais e mais risos saíram daqueles lábios vermelhos.

— Não, não é. — ela disse — Eu irei matá-la.

Os punhos do rapaz se apertaram ferozmente naquele momento.

— Você é psicótica. — ele disse ao sentir o vento passar por seus cabelos — Tem que parar de matar pessoas, Meredy.

Ela apertou as unhas em suas pernas, formando pequenas linhas de rabiscos por todo aquele sangue.

— Tenho algo importante a cumprir antes disso, querido Akatsuki, então, não entre no meu caminho.

Seus olhos verdes e bem delineados estavam ainda mais perversos naquele momento, frente a frente com o vampire nobre.

— Muitos estão protegendo-a. Você não conseguirá se aproximar dela. — ele disse alertando-a.

Ela sorriu.

— Eles estão protegendo a chapéuzinho do lobo mau. E como posso dizer? Eu não sou o lobo mau, querido Akatsuki. Talvez eu possa ser ainda mais perigosa que ele, aquele assassino inútil, mas quem pode distinguir, não é verdade? Ela é minha e, seu destino é o poço negro da morte. — encostada na parede escura ela afirmou, apertando ainda mais as unhas afiadas contra a pele da perna, que antes manchada por sangue, mas agora com várias linhas horizontais marcadas pelas próprias unhas.

— Lembro-me muito bem de pequenas memórias, Salvatore. Você quando chegou na mansão era tão pequenininha e amável. Seus grandes olhos verdes preenchidos por alegria. Não desgrudava de mim e muito menos de Kaname. Ele levava você na parte de trás da casa, onde até hoje tem um grande jardim repleto de rosas. Vocês brincavam tanto... Lembra quando eu quebrei o seu carrinho? É verdade. Você não gostava de bonecas. Falava que elas eram insignificantes. — ele sorriu meio a uma pequena pausa — Você era tão doce que depois de um certo tempo, acreditei estar apaixonado. Mas era tudo uma farsa.

Ela olhava-o ao mesmo tempo em que sustentava aquele olhar petrificado e frio, mas por dentro ela sabia que era mentira. Lembrava-se muito bem das belas primaveras, quais costumava brincar com Akatsuki e Kaname no jardim da casa. Era tão maravilhoso... Kaname era mais velho, aparentando ter Dezesseis anos, mas ela e Akatsuki tinham quase a mesma faixa etária. Ela se lembrava de seus pequeninos vestidos rodados e rendados que costumava trajar. Kaname admirava e a elogiava. Mas como tudo que se retém no passado, havia virado nada. Havia virado apenas, memórias.


— Esqueça o passado. Aquilo foi algo sem propósito. Talvez você precise crescer para entender oque realmente quero dizer. — ela disse fria, com uma ponta de falha em sua voz.





Ele apertou os lábios, irritado.







— Quem precisa crescer aqui é você, Meredy. — ele disse agressivamente, virando-se para a saída daquele beco negro — Estou indo agora. Espero que você enxergue a maldade que está fazendo e a dor que causará em Kaname.





E então ele desapareceu dentre a neblina.


Meredy puxou o ar para dentro dos pulmões e escorregou da parece para baixo, atingindo rapidamente o chão. Suas pernas arranhadas e principalmente, o coração turbulento. Ele estava certo. Completamente certo. E, ela sabia que o passado nunca mais voltaria. As primaveras não seriam mais tão floridas como antigamente.

Mas, ela não se renderia tão cedo. Seus pensamentos estavam ocultos, mas talvez seu olhar pudesse entregar seus verdadeiros sentimentos.


~~











Por trás das grades brancas daquele portão podia-se ver o jardim principal repleto de flores que sacudiam diante ao vento, tal jardim que estava completamente vazio por conta do horário de aulas. E, naquele pátio principal onde costumava-se agrupar dezenas e mais dezenas de estudantes, estavam todos os cinco alunos. Mellanie encostava a cabeça naquelas grades e juntamente agarrava-as com força com os dedos finos e alvos. Estava olhando para o céu com pequena esperança de que fizesse sol, pelo menos uma vez naquela semana.





Nathaniel então aproximou-se de Mary com olhar diferente, brilhante.


— Mary, você tá tão sexy hoje. — ele disse com ar pervertido.

Todos daquele pequeno grupo de investigação olharam diretamente para ele com olhos arregalados, menos a loira detetive, que sem ao menos esboçar nenhuma reação, continuou séria.

— Miha. — ela suspirou — Quantas vezes eu já te disse para não drogar o Nathaniel?

Miha olhou-a fingindo ofendimento, colocando a mão contra o peito e olhando a loira.

Eu? Eu sou um anjo de Deus, Mary! Nunca faria mal a essa pequena criança. — mentiu descaradamente enquanto encenava muito bem.

Mellanie colocou a mão na boca para abafar o riso.

— Miha me ameaçou com uma faca mais cedo. Ela disse: “Se você não comer essa merda de bolinho eu vou enfiar isso no seu bucho” Cara, depois que eu comi aquilo senti algo mágico.

Todos ficaram em silêncio enquanto olhavam o loiro com expressão de “Oh God Why Meme”.

Lysandre colocou a mão na testa, não acreditando em tamanha idiotice daquela cena.

— Não dê drogas á ele. Pensei que isso fosse uma das regras. — o garoto de olhos bicolores disse em repreensão.

Miha inflou as bochechas fazendo birra.

— Ah, qual é gente! Não foi nada muito pesado, apenas uma coisinha inofensiva! — a garota disse remexendo os cabelos rosados de um lado para o outro.

— Lembre-se de não se drogar também. — Mary disse sarcástica.

Nathaniel deu uma pequena corridinha para o lado da rosada, abraçando-a de lado e aproximando bem o rosto do dela.

— Miha, você me ama? — o loiro perguntou de jeito meigo.

A garota olhou-o aterrorizada e o empurrou.

Morre, Nathaniel. — ela apenas disse.

— Cara, eles são sempre assim? — Mellanie perguntou em um sussurro para a loira detetive.

Ela sorriu com os olhos apertadamente fofos.

— Não. Eles são piores. Só estão com um pouco de vergonha porque você é novata. — ela respondeu.

Mellanie riu enquanto continuava a encará-los.

E, de repente em um pulo, o garoto ruivo chegou naquele pátio, agachando a coluna na direção da bandeja repleta de bolinhos de limão. Esticou o braço pronto para pegar.

Olha, bolinhos de limão, cara! — ele disse propositalmente alto enquanto fingia não saber de nada.

Mellanie arregalou os olhos e deu um tapa na mão do garoto.

— Nem pense nisso, demônio. — ela disse com os olhos assustadores em sua direção.

Ele levantou as mãos como rendição, ao mesmo tempo em que lançava um sorriso irônico.

— Alguém tem um bastão bem grande e pesado pra que eu possa bater na cabeça do Nathaniel? — Miha perguntou.

— Eu posso fazer isso. Com prazer. — Castiel disse se intrometendo.

A garota não sabia direito da relação do ruivo com o loiro, até porque era nova por ali, mas haviam grandes boatos de que seus santos não se cruzavam de jeito nenhum.

Mellanie olhou-o devagar e perigosamente.

— Calado, ruivo. — ela disse.

Mary e Lysandre fitavam seus olhares naqueles três loucos, incapacitados em acreditar em tanta idiotice. Aquilo era um purgatório?

— O sinal pra próxima aula vai bater, creio termos que ir agora. — Lysandre disse com seu típico jeito vitoriano.

Todos mantiveram-se de pé enquanto Nathaniel encontrava-se largado no banco de concreto. Ele não estava bêbado, estava?

— Quero chocolate. Quero meu pijama de ursinho. Quero meu ursinho. Quero um abraço. — ele não dizia coisa com coisa — Miha, me abraça?

Todos reviraram os olhos.

Mellanie olhou ao redor, mas ele não estava mais lá. Castiel havia sumido como fumaça. Qual era o problema dele?

— Vamos nessa, loiro. — Miha disse debatendo seus cabelos rosados nos ombros enquanto agarrava os braços de Nathaniel com força, na precisão de manter ele de pé para que assim, eles pudessem voltar para a sala.

— Mamãe, porque seus peitos estão tão grandes e macios? — Nathaniel perguntou com expressão infantil e inocente, enquanto agarrava com uma das mãos os seios da rosada.

Miha o olhou com olhar assassino.

— Você quer realmente morrer, certo? — ela disse encarando-o com maldade — Onde está meu Shuriken? Vou assassinar você.

Lysandre revirou os olhos com impaciência.

— Nathaniel, você quer realmente que todos vejam quem você é de verdade? Até porque, ninguém sabe que você é desse jeito. Todos se deixam enganar pela sua máscara bem posta de representante perfeito. Quer arriscar? — Lysandre disse com um pequeno sorriso maldoso.

O loiro arregalou os olhos e começou a andar normalmente, mas ainda sim cambaleando pelo caminho.

— Finalmente! Vamos embora. — Maryana disse levando as mãos para cima, agradecendo a Deus.


Mellanie olhou por uma última vez para trás. Seus olhos verdes atravessavam aquelas grades rapidamente e assim enxergava o céu. O tempo persistia em algo ruim, acinzentado, como se uma grande tempestade estivesse próxima. Mas de certa forma, as noites de tempestade acalmavam seu coração. Domavam-no. Desmanchavam a dor que habitava no mesmo. Hoje, esta noite, viraria seu porta-retrato e taparia aquela foto. Não queria vê-la. Não hoje.






~~





















Todos estavam em suas devidas salas naquele momento. Era aula de geografia. Mas diferente dos outros, Mellanie apertava os passos naquele corredor, batendo os cabelos castanhos atrás das delicadas costas.






E, naquele instante ela pôde vê-lo. Ele estava lá. Encostado na parede com seu típico jeitão maldoso, com tais olhos assustadoramente acinzentados. Aquele olhar aterrorizante poderia afastar qualquer pessoas de medo, mas ela não. Ela não sentia medo.


Aquela baixinha invocada não se deixaria cair na armadilha daqueles olhos cinzentos. Ela havia aprendido a jogar as mesmas peças. Havia aprendido a jogar seus jogos, e, como ele, ela sabia como vencer.

— Nada disso, demônio, não vai matar aula hoje. — ela disse com um sorriso autoritário enquanto se aproximava dele.

Sua intenção era acabar com seus planos de cabular aquela aula. Não seria fácil.

— Nas aulas de história eu sou todo seu, baixinha. Mas nas outras aulas pode me esquecer, falow? — ele disse sarcástico.

Ela suspirou fingindo dar-se por vencida, apoiando seu braço direito na parede, ao lado dele.

Hm. Sério? Então sinto muito, ruivo, mas vou ter que tomar medidas extremas.

Ele arqueou uma sombracelha, de certa forma sentindo-se divertido.

— Idiota. Pare de dizer tanta bobagem. Oque foi? Se drogou com os bolinhos da Miha? — ele zombou.

Ela revirou os olhos e antes mesmo de dar chance para que ele pudesse dizer qualquer outra coisa, Mellanie agarrou em seus cabelos ruivos com ferocidade, saindo e arrastando-o pelo corredor.

— Meus métodos são os melhores! — ela disse meio a risos debochados, divertida, enquanto olhava Castiel se debater na tentativa de se livrar daquelas pequenas mãos, mas ao mesmo tempo com uma força surreal.

— Anã dos infernos! Se não me soltar agora eu vou dar um soco no meio da sua cara! — ele disse aos gritos meio aquele corredor completamente vazio.

— Minhas pernas podem ser curtas, mas se você se soltar, eu vou correr tão rápido que você nem vai ver minha sombra. — ela disse irônica.

As mechas ruivas transpareciam claramente entre os finulos dedos da garota, enquanto continuava a praticamente arrastá-lo pelo caminho, em direção a porta da classe.

— Idiota! Vou te matar quando me soltar! — ele disse com a voz tremula devido aos puxões, mas incrivelmente irritado.

— Não acha que tem muitas testemunhas? — ela disse com um sorriso animado.

Ele grunhiu.

— Não me importo com as testemunhas, só quero enfiar um soco na sua cara, idiota! — ele gritou enquanto balançava seu corpo para ambos os lados na tentativa de se livrar da baixinha persistente.


Quando chegaram finalmente frente a porta da sala, ela olhou-a por alguns segundos, e sem se importar empurrou o corpo do ruivo contra ela, oque a fez abrir em um baque violento. Mellanie olhou e todos os alunos estavam presentes, e assim como todos estavam presentes naquele momento, completamente todos os olhares foram na direção dos dois. A garota sorriu sem graça para o professor e largou o cabelo do ruivo.





— Estamos atrasados, Sensei? — ela perguntou na cara de pau, fitando o professor que olhava os dois sem entender.







— Não, imagina. — ele disse encenando um sorriso.





— Então... — a garota começou, mas foi interrompida.


— Diretoria. Os dois. — o professor disse fechando na mesma hora o sorriso mal encenado, apontando de volta para a porta como uma ordem.

O ruivo revirou os olhos e puxou a própria mochila do chão com agressividade, andando rapidamente para fora da sala. A garota olhou para os dois lados, perdida, avistou Mary que olhava-os com expressão confusa.

Mellanie saiu da sala com passos rápidos.

Droga. Droga. Droga.


~~











Quando a garota finalmente o alcançou, ele estava posicionado ao lado da porta, com o cotovelo apoiado na parede e com seu típico sorrisinho maroto nos lábios.





— Olha oque temos aqui. — ele disse para que somente a garota pudesse ouvir.


Mellanie estranhou e se aproximou da porta. Dentro da diretoria encontravam-se a diretora e uma outra mulher. Ela era linda. Suas roupas elegantes marcavam perfeitamente os traços bem desenhados de seu corpo, e nos lábios um batom vermelho, deslumbrando ainda mais sua beleza.

Mas havia algo em seus olhos. Algo indecifrável.

Quem ela era?

Quando a mulher misteriosa moveu um pé para trás anunciando que estava pronta para sair pela porta, Castiel puxou a baixinha pela mão e a arrastou dali com velocidade.


Atravessaram o portão gradeado.





A garota olhou ao redor enquanto respirava fundo depois de toda aquela corrida maluca e talvez, sem propósito. As árvores ao redor estavam balançando. O enorme gramado banhado em verde também balançava, para lá e para cá, sem parar. Aquele pátio era chamado de abandonado, ou apenas pátio das sombras. Porque? Simplesmente porque ninguém, nunca, em hipótese alguma ia naquele lugar. Apesar de lindo, as pessoas temiam-no. E como um certo demônio adorava quebrar regras e ser do contra, sempre ia para lá. Mas era estranho. A garota também adorava aquele maldito pátio. Era viciante.







Ela fitou o ruivo.





— Porque saiu me puxando desse jeito, feito louco? — ela perguntou.


Ele sorriu com seu jeitinho especial.

— Porque aqui no pátio das sombras é o lugar perfeito para se cometer assassinatos. E sabe qual a melhor parte? É a que ninguém ouve nada, ninguém vê nada. Livre de testemunhas, certo, baixinha? — Ele respondeu com olhos assassinos.

Aquele olhar havia arrepiado ela por inteiro.

Mas ela sentiu seu estômago realmente revirar de cabeça para baixo quando ele começou a andar em sua direção. Ele iria realmente bater nela?


“Merda. Estou realmente com medo desse cara?”





Seus olhos estavam quase bem fechados quando ela o sentiu bem perto dela. E, por apenas um segundo, ele desviou. Havia passado direto por ela. Mas que diabos era aquilo? Ele quase havia matado-a do coração.








Ela abriu bem os olhos verdes e se virou em um instante só. Ele havia subido na grande árvore daquele pátio, onde sempre costumava ficar. Mellanie sorriu disfarçadamente.








Ele nunca tomaria jeito.





— Idiota. — ela sussurrou para si mesma enquanto caminhava até o pé da árvore e se sentava em baixo dela.


Ele alinhou os olhos para baixo naquele momento, fitando-a com certa irritação, mas uma irritação do bem, desta vez.

Tsc. Como está o seu braço? — ele perguntou, murmurando um tsc, entediado.

É verdade. A garota já havia se esquecido de seu braço que havia ferido já fazia alguns dias. Tal acidente que ele havia salvado-a, talvez da morte.

— Está melhor, eu acho. — ela disse enquanto virava seu braço. Seus olhos se encontraram com uma cicatriz bem marcada que levava se seu pulso até o antebraço.

Ele soltou ar pela boca, fechando os olhos.

— Quem era aquele cara com a arma? — ele perguntou de repente.

Ela arqueou seus olhos para cima, surpresa.

Ah. Ele é Zero, um amigo. — respondeu calma.

Ele abriu somente uma brecha nos olhos para fitá-la.

— Deve ter me achado um maluco delinqüente. — ele riu seco para si mesmo.

Ela sorriu.

— Delinqüente não. — ela apenas disse, negando com a cabeça. — Mas maluco, sim.

Ela apertou seu short enquanto ele apenas se concentrava em fechar os olhos e descansar. Castiel talvez estivesse dando oportunidades demais para que ela pudesse se aproximar dele. Mas que mal teria uma aproximação inocente, não é? Ela poderia ser baixinha e meiga, mas tanto quanto ambos, ela poderia ser perigosa. E de uma coisa ele poderia concretizar; não iria entregar seu passado para essa novata. Nunca.

Afinal de contas, ele era um Demônio.


~~











A chuva havia começado a cair incessantemente.





Os alunos fitavam janela afora todo aquele início de temporal com tranqüilidade. Mas não ela. Maryana estava inquieta, apavorada. Não suportava temporais. Tinha medo? Talvez sim. Era um trauma, qual ninguém sabia. Nem o próprio primo, que cuidou dela como uma mãe cuidaria. Aquele barulho de Trovão lá fora, fazia seu coração doer, era como se uma torneira tivesse sido aberta, uma torneira da qual ela não tinha poder de impedir.



Mellanie finalmente estava presente na aula, junto a Castiel, que estava ao fundo da sala praticamente jogado sobre a carteira, completamente desajeitado, com seu jeitão destemido.





De repente a porta foi-se aberta, e de lá saíram os dois representantes. Miha e Nathaniel.







— Será que ele ainda tá muito louco? — Mellanie perguntou entre risos.





Lysandre sorriu com um revirar de olhos.


— Ele é um sapo com máscara de príncipe. Isso é ridículo. — Lysandre afirmou enquanto apoiava os cotovelos sobre a mesa.

Mellanie encarou-o, curiosa. Era verdade. Nathaniel tinha uma máscara, qual ninguém sabia existir. Isso poderia ser um tanto assustador. Sua segunda face. Mas ela sabia que, um dia, ela cairia, e todos saberiam da verdade. Mas para isso a garota de cabelos rosados estava lá, sempre junto dele, protegendo-o. Eles eram amigos, apesar de tudo.

— Eu gosto de sapos. — Mellanie sorriu ao canto dos lábios e um olhar expressivo se formou.

Castiel levantou a cabeça que antes estava afogada nos livros, e encarou a garota com sombracelhas arqueadas.

Logo, na frente da sala, Nathaniel limpou a garganta, pronto para anunciar algo.

— Muito bem alunos. Quero avisar a todos que teremos uma nova professora de literatura para as salas 2-B e 3-C. Lynda Stewart. Este é seu nome. Ela também será Orientadora, Psicóloga da escola. — ele pausou por um momento ao fitar Miha ao seu lado. Os olhos do loiro estavam estranhos, mortos. Talvez por conta do efeito dos bolinhos. — Bom, é isso. A próxima aula com ela será amanhã. Tenham um bom dia. — ele despediu-se.

Miha apenas acenou e saiu da sala, acompanhando o loiro pelo corredor.

Todos se entreolharam animados pela nova notícia.

— Nossa cara, que demais! Uma nova sensei! Será que é bonita? — um aluno disse do outro lado da sala.

— Eu vi ela pelos corredores hoje, ela é um pouco estranha, mas é gostosa, cara! — outro respondeu.

Lysandre suspirou e revirou os olhos. Mellanie encarou-o com sorrisinho sádico.

— Lysandre, — ela começou dando um pequeno soco no ombro do rapaz vitoriano — você não é gay, é?

Ele olhou-a irritado.

— Eu não sou gay! — ele disse talvez alto demais.

Mary olhou-os e permaneceu em silêncio, controlando-se ao máximo para não desabar ali mesmo e cair na gargalhada.

Castiel encenou uma cara de surpresa impagável e se levantou um pouco da cadeira.

— Como assim você não é gay, Lys-kun?! — ele disse com voz turbulenta, chamando a atenção de todos em volta naquela sala — Ordinário! Você havia prometido uma vida junto comigo, havíamos feito planos para o futuro... você disse que me amava...

Mellanie já havia sacado a brincadeira, e apenas oque fez foi segurar a risada com as duas mãos, olhando as caras e bocas cômicas do ruivo e as de pânico de Lysandre, morto de vergonha, certamente.

— Seu filho da mãe, eu não sou gay e tampouco te amo! — Lysandre disse aos berros. Talvez tivesse se esquecido do publico presente.

Todos olhavam os dois com caras horrorizadas. Burros. Acreditam em qualquer brincadeirinha.

Castiel encenava muito bem seu papel de esposa traída, enquanto Lysandre em um pulo voou no pescoço do ruivo com irritação.

Castiel começou a rir descontroladamente, empurrando-o, mas sem sucesso.

— Oh, Lys-kun, vá devagar meu amor, ainda nem tive tempo de colocar minha calcinha vermelha. — ele disse controlando as risadas. Todos olhavam os dois, atentos.

— Seu demônio, Mellanie tem razão, você não tem jeito! — Lysandre disse ainda voando em seu pescoço.

Castiel ria sem parar.

— Mas oque ouve meu amor? Você disse que eu fico uma delicia de vermelho! Você mentiu para mim? — o ruivo fingiu desolação.

Mellanie e Mary não se seguraram, e antes que qualquer um começasse a berrar, as duas começaram a rir, descontroladamente, sem parar.

Castiel conseguiu conter o garoto vitoriano e olhou ao redor, controlou as gargalhadas e fitou friamente cada um. Todos estavam olhando-os sem entender.

— Quê que foi, idiotas? Nunca viram Yaoi não? — Castiel disse em alto e bom som, originando novamente sua voz firme e grosseira.

Todos desviaram os olhares, aterrorizados, voltando a ler a matéria como o professor havia ordenado.

Mellanie controlou as risadas. Estava prestes a explodir. Igualmente Mary, que por apenas um momento havia se esquecido da chuva do lado de fora, que por si, já havia se cessado.


~~











Os saltos estridentemente se chocavam com aquele corredor escuro, rodeado por sombras. Uma tempestade anunciava uma precisa chegada. Ela andava até o fim daquele corredor, chegando ao pátio principal, qual encontrava-se completamente vazio. Lynda atravessou-o e ficou bem de frente daquele portão gradeado. O céu estava negro, cinzento. Ela sorriu, esboçando certo mistério naqueles amargos lábios vermelhos.





De repente, ao canto dos olhos, ela pôde encará-lo. Ele estava bem ao seu lado, e antes que pudesse acabar sua travessia para a biblioteca, parou e fitou-a. Aqueles misteriosos olhos negros se chocaram com os perigosos olhos verdes. Lynda sorriu, virando-se e entortando a cabeça para o lado, como se estivesse o analisado, finalmente.


— Senhorita Stewart. — ele disse com um falso sorriso amável. — Ou seria melhor dizer, Salvatore?

Ela sorriu perigosamente.

— Há quanto tempo não nos encontramos, Sebastian Edwards. — ela disse firmemente, sobre caindo os olhos por cima dos dele, que prendiam-na — Ou seria melhor dizer, Anthony Clarke?

Ele igualmente sorriu, com tais olhos negros que teimavam em aprisioná-la cruelmente. Olhos como a escuridão. Olhos misteriosos.

— Está se divertindo, matando pessoas como se fossem nada? — ele questionou irônico.

Ela sorriu, soltando uma seguinte risadinha.

— Você é tão tolo, querido. — ela apenas disse.

Ele fitou-a mais a fundo, analisando dês de seus traços no corpo até seus carnudos lábios vermelhos.

— Guarde seu veneno comigo, Salvatore. Eu a conheço muito bem para saber suas intenções. — ele disse selando o sorriso, tornando-se agora mais ágil e amargo.

Ela suspirou.

— Como se você fosse um santo, Anthony. Eu lhe conheço um pouco, não é tão difícil saber oque pensa. — ela falou.

Ele aproximou-se dela, agarrando-a firme em um dos braços enquanto olhava-a friamente nos olhos.

— Fique longe da garota, Salvatore. — ele ameaçou, enquanto no mesmo momento largava seu braço.

Ela riu, perigosa.

— Não brinque comigo. Você sabe, o lobo está à procura de sua presa. Então, por quanto tempo isso durará, não é? — ela sorria. Aquele sorriso debochado e perigoso.

Ele olhava-a com hostilidade.

— Então seja bem vinda ao jogo, senhorita Stewart. — ele disse encenando um belo sorriso agradável.

Sebastian virou-se e continuou a andar, cruzando aquele corredor sombroso, indo em direção da biblioteca.

Meredy bufou, de certa forma, irritada.

Ela não receberia ordens de alguém como ele.


E, dentre a passagem das nuvens negras pelo céu, ela pôde perceber uma fina camada de azul meio a toda aquela escuridão.







~~














Música de Encerramento, Going Under

[Imagem Extra do Capitulo ~ ESPECIAL ~ SIMBOLO CASACO DO ZERO]

[Imagem Extra do Capitulo ~ Mellanie]

[Imagem Extra do Capitulo ~ Mary-chan]

[Imagem Extra do Capitulo ~ Zero Kiryuu]

[Imagem Extra do Capitulo ~ Meredy Salvatore ~ LS]

[Imagem Extra do Capitulo ~ especial ~ Sebastian ~ "Bem vinda ao jogo"]















Fim da segunda parte.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigado por mais uma leitura. Mandem Reviews. complementem. Me abracem. Aceito chocolate, sim? *aperta*