New Bad Girl escrita por CKS


Capítulo 42
Capítulo 43 - Surpresas?!


Notas iniciais do capítulo

Yo minna-sama!

Gritemos Aleluia!
Finalmente eu consegui escrever e terminar mais um cap!
Milagre!!! \o/

Bom, devo uma explicação para vocês...
Vou ficar postando a fic aqui, pois não tenho conseguido mais o postar no DA.
Então... eu conversei com uma "moderadora" e chegamos a conclusão que o jeito é postar novamente a fic no site, mas pra fazer isso eu terei de adequar ela a todas a regras e tudo mais... então até que eu consiga fazer isso tudo, os novos caps serão postados somente aqui.
Se você conhece alguém ou tem algum amigo/a que acompanha essa fic, avise-o/a. Ok?

Beijos e até o próximo cap! o/



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Pense Fênix, quais são as possibilidades de você conseguir um local pra dormir, a essa hora da noite, sem sua bolsa, dinheiro ou qualquer documento de identidade? NENHUMA! Não posso ir dormir na casa de uma das meninas, pois eu não sei onde a maioria morava. Os únicos que eu sei onde moram são o Ly e o Castiel, e convenhamos eu nunca poderia ir dormir na casa do Ly, além do motivo óbvio de possível incêndio na cozinha, eu poderia acabar matando o Ly... tipo assim, imagina eu sonolenta, indo pro banheiro no meio da madrugada, e esbarro com o Ly no corredor.... quais são as possibilidades que ele saia ileso? Não, essa não é a verdadeira questão. Quais são as possibilidades dele sair vivo? NENHUMA! Ok... ou fico com Castiel, ou volto pra casa e... desisto, eu não tenho escolha alguma! Encarar o Alan agora seria um suicídio!

– Ir pra sua casa? – indaguei novamente, pra ver se eu realmente tinha entendido

– É... – respondeu Castiel – Se quiser, pode dormir na minha cama.

– Com ou sem você nela? – indaguei, em contrapartida

– E depois eu que sou o pervertido... – comentou Castiel – Minha casa tem dois quartos. Meu quarto tem uma cama de solteiro, e a do quarto de hospedes tem uma cama de casal... quando meus pais me visitam eles a usam, mas a porta tá trancada. Então os únicos lugares disponíveis são o sofá da sala e a cama do meu quarto.

– Fico com o sofá! – falei em seguida – É mais seguro!

– Porque?! – indagou Castiel – Eu estou sendo até gentil em oferecer meu quarto... o que foi agora?

– Anos de filmes, animes e live actions, além de livros, me ensinaram uma coisa sobre a natureza masculina...– respondi

– O que?! Acha que eu vou fazer alguma coisa? – indagou Castiel, irritado

– Não, mas a vigilância sanitária provavelmente vai fazer. – comentei – Um garoto, morando sozinho e sem qualquer supervisão de um adulto o obrigando a arrumar o quarto... é bem provável que a bagunça esteja quase no patamar de “desastre natural ou calamidade”.

– Você quer ou não ir pra minha casa? – indagou Castiel, ainda irritado – Você escolhe em virar a Jane e dormir nas árvores, voltar pro seu apartamento e enfrentar a “Drag Queen” ou vir comigo. Escolha de uma vez!

– Vou com você... Nami não iria conseguir dormir numa árvore mesmo. – comentei - Eu torço pra que o estado de bagunça ainda seja reversível.

– Vou fazer você engolir suas palavras... – comentou Castiel enquanto íamos pra casa dele.

Quando chegamos na casa do Castiel, para minha surpresa, tudo estava arrumado! Eu me preocupei a toa!!! Eu estava esperando, no mínimo, uma zona de guerra, área de desastre natural... mas estava tudo tão limpo que eu achei que o Alan tinha passado por ali! Tudo naquela casa estava na maior e perfeita ordem!

– Ué? Cadê as caixas de pizzas vazias, espalhadas pelo chão ou algum canto? As roupas sujas amontoadas? Moveis deteriorados? A louça acumulada há dias? Paredes desbotadas? As teias de aranha, ratos e tudo mais? – indaguei, o provocando

– Você está descrevendo uma casa abandonada ou o que?! – indagou Castiel, colocando Nami no chão, que já começou a fuçar tudo por lá, como se fosse dona do lugar.

– Desculpe, mas minha vasta experiência TEÓRICA no assunto sempre diz que casa de homem solteiro é uma bagunça!

– Estão já estava na hora de ter uma experiência pratica no assunto. – comentou Castiel, com os braços cruzados - Então, está de acordo com seus padrões?

– Está muito acima... – comentei olhando ao redor da sala – Ei, você sofre da mesma síndrome de limpeza do Alan ou coisa parecida?!

– Não, eu tenho a disposição a tecnologia revolucionaria chamada “empregada”, ela que limpa a casa pra mim. – comentou Castiel – Ou você pensou que eu arrumava tudo isso sozinho?

– E eu achando que você era um "Bad Boy" perfeito... Acabo de ser desiludida! – comentei rindo, olhando para o chão – Onde está a Nami?

– Ela estava aqui agora pouco... comentou Castiel – Ela deve ter saído pela porta pra cachorro que tem na cozinha, que sai pro quintal. Não tem de se preocupar, Demon está lá, vai cuidar dela e ... Onde você vai?!

Eu não esperei Castiel terminar a falar pra ir atrás de Nami. Eu estava aflita, praticamente com o coração na mão! Nami é uma filhote Cocker Spanil, o Demon é um Dobermann adulto! A grande chances dela acabar se machucando, se ele a morder? A estranhar ou pior?!!! Quando cheguei a porta da cozinha, escutei o “uivo miado” de Nami e fiquei desesperada... a maldita porta estava trancada. Eu estava a ponto de meter um chute na maçaneta, quando pegou a chave a abriu a porta, e eu vi uma cena difícil de acreditar. O dobermann estava fugindo de Nami! Ou melhor, eles estavam brincando algo parecido com o “pega-pega”, versão canina. Demon corria, pulava perto dela e depois saia correndo em disparada, sendo perseguido por Nami, e seus latido-miado. Sabe, uma definição da cena, era tipo um avião caça sendo perseguido por um “peco-peco”!

– Viu, eu disse que ela estava bem. – comentou Castiel – Francamente, você se preocupa a toa. Eles já se conheciam, afinal ela veio pra minha casa antes de eu a levar e lhe dar...

– Eu não sabia... – comentei, colocando a mão no coração – Eu quase tive um infarte, imaginando o pior! Acho que acabo de perder 10 anos da minha vida com esse susto.

– Se você se assustou com isso, não quero nem pensar se tivermos filhos... – comentou Castiel, entrando em casa. Eu preferi ignorar aquele comentário! Castiel me mostrou onde ficava o quarto e até me emprestou uma camiseta dele, pra eu usar como pijama depois... mas creio que não dormimos muito naquela noite. Não! Não é o que você está pensando... nós não dormimos muito porque ficamos assistindo alguns shows de rock que ele tinha coleção, depois jogamos Guitar Hero e... bem, acabamos pegando no sono por exaustão, na sala mesmo. Ficamos aquele final de semana todo na casa dele... afinal se eu saísse, tinha o grande risco de Alan me encontrar. Por mais estranho que parecesse, foi divertido ficar ali. Brincar com Demon e Nami, deixar Castiel ao cargo de cozinhar... foi quase como ficar num hotel, mas a diferença é que eu não tiver de pagar nada, e nem ajudar. Castiel disse que poria fogo na casa dele, por isso me proibiu de entrar na cozinha... bom, tudo correu bem até a segunda feira de manhã.

Eu estava dormindo tranquilamente, quando escutei vagamente alguém chamar meu nome e senti algo segurar meu ombro me sacudir... e confesso, EU sou terrível quando estou com sono, pois quero continuar a dormir a todo custo. Falando sério, minha mãe já tentou de tudo pra tentar me acordar no horário, desde gritos, beliscões... ela já chegou até a me derrubar da cama! Mas como autentica brasileira, eu não desistia nunca de continuar dormindo... ou seja, usava as frases automáticas do “já vou”, “só mais 5 minutos”, “já estou acordando”... e voltava a dormir logo em seguida. Infelizmente meu pai encontrou uma maneira de me acordar mais segura e rápida, usando uma banheira cheia de agua gelada! Depois disso, o barulho de chuveiro ligado virou uma espécie de despertador... mas poucas pessoas sabem disso. Então as raras vezes que eu durmo fora de casa pode ocasionar alguns “pequenos incidentes”.

Bom, voltando para o que estava agora. A pessoa “suicida” que estava tentando me acordar, aparentemente está tentando deslocar meu ombro ou arrancar meu braço de tanto que o puxava! O que ativou meu lado mal-humorado estilo “Dragon Ball – Level Vegeta”, e fez com que reagisse de madeira um pouco agressiva... ou seja, esmurrando e chutando o que quer que tivesse tentando me despertar. Como resultado, acabei acordando ao som de alguém praguejando ao lado da cama... quando dei por mim, vi Castiel com a mão na lateral do rosto muito vermelha, e outra mão na lateral da barriga.

– o que aconteceu? O que faz aqui? – indaguei, meio confusa – O que houve com você?

– Sendo esmurrado, pelo que parece. – falou Castiel, irritado – Porque, diabo, me bateu? Eu só estava tentando te acordar.

– Desculpa, foi reflexo! – comentei, me sentando na cama – Foi sem querer, juro! Eu faço isso meio que no automático, então...

– Agredir os outros não é normal! – comentou Castiel – Que espécie de família você foi criada, lutadores de MMA?

– Não exatamente... mas tá bem perto disso. – comentei, tirando a mão dele de cima da bochecha dele – Acho que vai inchar um pouco, deveria colocar gelo.

– Inchar um pouco?! Eu tenho sorte que você não me arrancou nenhum dente!

– Qual é?! Alan já levou muito piores que esse e sobreviveu! – comentei - Pelo menos ele ainda tem a maioria dos dentes...

– Então ele teve sorte de sobreviver. – comentou Castiel massageando a mandíbula - Nossa, seus punhos são realmente duros.

– Obrigado! São anos treinando pra ficarem assim... – comentei – Está doendo muito? Posso fazer alguma coisa ora diminuir a dor?

– É... quem sabe dando um beijinho, passa? – comentou Castiel,, levantando a camisa, onde eu tinha batido - Aqui está doendo muito...

– Dizem que uma dor mais forte anula a anterior, então onde quer levar o próximo soco? – respondi, sendo sarcástica – Ou prefere ficar inconsciente?

– Você não é nada romântica... - comentou Castiel – É muito violenta, não acha?

– Só quando me acordam muito cedo e...- falei, olhando pra o relógio, eram 4:30 da madrugada?! – Mas por que raios você está me acordando tão cedo?!

– Você pediu pra lhe acordar cedo pra ver se poderia voltar pra casa. – respondeu Castiel – Ou esqueceu?!

– Ah... é mesmo, tinha esquecido desse detalhe. – respondi – A essa altura o Alan já deve ter ido embora ou desistido de se vingar.

– Eu não colocaria tanta fé nisso... – comentou Castiel, se levantando do chão – Se eu fosse ele, não desistiria... só adiaria.

– Alan não faria isso... não comigo... eu acho. – respondi, me espreguiçando. Acabei combinando com Castiel de deixar Nami, assim eu teria maior liberdade de ir até meu apartamento e averiguar se a barra estava limpa...

–x-

O final de semana acabou, e eu só pude voltar tranquila pra casa naquela segunda-feira, as 5 da madrugada... Alan tinha ido definitivamente embora do apartamento, e deixou a chave debaixo do tapete da entrada. Quando entrei em casa, ela estava mais limpa e organizada do que nunca... eu tinha razão, ele teve uma crise de limpeza “compulsiva” enquanto eu estive fora. A sala estava toda organizada, os quartos, e até a cozinha, ele não deixou nenhuma louça na pia ou roupa estendida no varal! Ele é a domestica perfeita!!! Acho que todo mundo gostaria de ter uma “domestica” como ele, inclusive eu, mas ai eu lembro que é saco ter ele por perto com essas crises. Ele tinha arrumado até uma caixa e colocou os brinquedos de Nami! Não é a toa que minha mãe adora o Alan... estou quase me arrependendo do que fiz... QUASE!

Bom, eu tinha que arrumar a minha bolsa, pegar meu caderno e me preparar pra ir pra escola. Eu perdi a coragem de fazer um desjejum pra mim pelo simples fato de não querer bagunçar nada... acabei indo comer naquela lanchonete de sempre, com aquela garçonete que tem um sorriso do curinga.

Quando cheguei na escola fui direto pra minha sala, e tentei dormir na minha carteira. Ia demorar um pouco pra aula começar... Castiel havia dito que talvez chegasse tarde na aula ou que faltasse. Aos poucos meus colegas começaram a chegar... e eu acabei adormecendo devido ao “papo inútil” algumas meninas da sala. Alguns minutos mais tarde eu acordei ao barulho da “sirene” da escola, indicando que a aula iria começar. Olhei pra os lados e vi que minhas amigas da sala já haviam chegado, e estavam com a mesma animação contagiante que eu estava... ou seja, quase dormindo. Será que a gente poderia fazer um clube “Odeio Segunda feira” na escola?

– Por favor, gente, prestem atenção no que vou dizer! – falou a professora de inglês, ao entrar na sala, quase berrando, pra fazer a turma ficar quieta. A primeira aula era a dela, que tinha um conhecimento tão vasto no idioma como aquele desenho da “Dora”... ou seja, não havia problema nenhum em dormir. – Vamos ter monitor de alunos por algum tempo, ele vai ficar monitorando a sala. Deem-lhes boas vindas...

– A quem?! – indagou um aluno, visto que ninguém havia entrado com a professora na sala – Ao homem invisível?

– Ele ficou no corredor... – comentou a professora se aproximando da porta – Pode entrar, e se apresente a turma. Não seja tímido.

Eu não estava prestando muita atenção, até escutar os gritinhos animados das garotas da turma, o que aguçou minha curiosidade pra olhar. Meu erro foi olhar... o cara que entrou estava vestido de calças jeans escura, uma camisa 'baby look' preta, uma jaqueta de couro marrom e um tênis estilo chuteira... e uma 'bandana' (ou lenço) que cobria a testa e parte do cabelo... ele era alto, musculoso, cabelos loiros e curtos, usava óculos de sol e... ERA O ALAN!!!

– Prazer em conhecê-los, meu nome é Alan e serei o monitor da turma. Fiquem a vontade para fazer perguntas. – falou Alan, ajeitando o óculos e olhando na minha direção. Nunca tive uma vontade tão grande de gritar “Deu Merd@, FUD#*!”. Olhei para os lados e as minhas amigas estavam quase tão pasmas como eu... Ok, eu não estava tendo uma alucinação... aquilo era um pesadelo!!!

– Quantos anos você tem Alan? – gritou uma – Qual é seu signo?

– Você malha, Alan? – indagou outra

– Qual é sua altura?- Falou outra

– Meninas, por favor, uma de cada vez! – pediu a professora – E por favor, não façam perguntas muito pessoais e...

– Não tem problema pra responder. – falou Alan dando aqueles sorrisos “colgate”, e tirando os óculos de sol, dando o “olhar fatal” – Eu tenho 22 anos, Signo de leão. Tenho mais ou menos 1.87 de altura e sim, eu malho. Mais alguma pergunta?

– Porque a bandana na cabeça? – indagou um garoto – Tá homenagem a Caratê Kid?

– Vai ver que tá imitando o Naruto ou algo do tipo. – comentou outro aluno, fazendo os garotos rirem.

– Não, ele deve ser fã do filme Piratas do Caribe... – comentou outro

– Não é por isso... – respondeu Alan, tocando na bandana, dando um meio sorriso – É uma lembrança, uma marca que ela me deixou do nosso ultimo encontro. É inapropriada pra o ambiente escolar.

–Uhuuuu! – falaram as garotas em coro, e eu estava entrando em pânico! Por favor, ninguém pergunte se ele tem namorada! Por tudo que for sagrado, não perguntem isso!

– Vai ver que é um chifre... - comentaram alguns garotos

– Alaaannn! – falou Amber, toda empolgada – Você tem namorada ou apenas gosta de “ficar” com ela?

Droga! Eu vou matar a Amber! Porque raios ela fez a maldita pergunta! Agora é torcer pra ele não responder... por favor, não responde isso Alan!

– Não tenho namorada. – respondeu Alan, fazendo algumas garotas darem gritinhos de afobação. - Na verdade, eu tenho uma Noi...

–AAAAAAAAAAAAAAhhh! – gritei, o interrompendo, dando um pulo da cadeira

– Fenix, algum problema? – indagou a professora, dando um pulo, assustada

– Nada não... foi câimbra... na perna.... nas duas! – respondi batendo nas pernas – Acho melhor sair da sala e dar uma caminhada um pouco, sabe com é, problema de circulação...

– Fique onde está! – gritou a professora, tentando aparentar autoritária. Legal, agora ela também queria impressionar o Alan... – Se lhe deixar sair você provavelmente fugir da escola, ou vai matar aula. Não posso permitir que uma aluna faça...

– Professora, permita-me dar minha opinião? – indagou Alan com a voz macia – Creio que ela não deve estar mentindo. Se a senhora permitir, eu posso ir junto com ela, pra ter certeza que voltará a aula assim que se sentir melhor.

– Ohh! Você é um amor Alan! Thanks! – falou a professora, pegando no braço dele. Deu pra perceber que ela estava avaliando os músculos dele. Essa ceninha toda estava me deixando enjoada!

– É um prazer! – respondeu ele, colocando a mão sobre a da professora. Eu acho que vou vomitar!!! Ele tá no modo “Casanova” ativado! Salve-se quem puder!!!

Alan se aproximou da minha carteira e esperou eu me levantar e me escoltar pra fora da sala. Eu pude ver que todas estavam acompanhando ele no olhar, e vi as minhas amigas fazendo um sinal de “boa sorte” pra mim. realmente, eu vou precisar de toda a sorte do mundo pra poder lidar com isso!!!


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