Believe escrita por georgiaml


Capítulo 4
Forget me




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P.O.V. Demi

Deitar minha cabeça no travesseiro, já se tornou sinônimo de pensar em Justin. As coisas se tornaram obvias dês da ultima vez que nos vimos dês do nosso primeiro beijo, que me deixaram em estado de transi. Agora ele participa da maioria dos meus pensamentos, se tornou uma verdadeira mania, por que incrivelmente, ele sempre sabe o que dizer, ele sabe dizer o que eu gosto de ouvir, em melhores palavras, ele sim, é lindo e raro.

P.O.V. Justin

Esses dias com a Demi, tem me mostrado algo diferente, não sei explicar, mas é uma vontade de ter sempre ela por perto, o mais incrível e ver nos seus olhos, o quanto ela é natural e não se esforça demais, e o irônico e que isso a torna perfeita.

–  JUSTIN, TELEFONE. – Gritou minha mãe. Desci as escadas e atendi.

- ligação on -

– Oi. – Falei esperando alguém do outro lado da linha se identificar.
– Bebê que saudades. – Falou Samantha em tom apaixonado. Já era de se esperar que fosse ela.
– Ah, Oi Sam, tudo bem aí? – Perguntei me referindo à viagem.
– Tudo sim, mais jaja to voltando pra você. Espero que esteja se comportando. – Falou e sorriu, ainda com voz melosa.
– Eu to sim. – Respondi frio. – Sam, outra hora eu te ligo, vou pra quadra com o Chaz. – Falei dando fim a ligação, sem deixar ao menos ela se despedir.

- ligação of -

Vesti uma roupa qualquer, peguei minha bola de basquete, e fui para a quadra, onde provavelmente Chaz e Rayn estariam.
Logo cheguei, fui a pé mesmo, era perto, e era uma forma de dar uma caminhada, passei perto da quadra da Demi, mas preferi ligar pra ela depois.

– E aí. – Falei arremessando a bola e fazendo cesta.

– Uau, grande estilo parceiro. – Falou Ryan pegando a bola e repetindo o que acabara de fazer.

[...]

Fui direto ao banheiro tomar um banho, passei a tarde todo jogando e tava muito suado.
Depois do banho me joguei na cama, agora estava na hora de ligar para ela.

P.O.V. Demi

Eu não podia dedicar todos meu momentos a pensar no Justin, mas era involuntário.
Ouvi meu celular tocar, e corri parar atender. Sim, era ele.

- ligação on-

– Oi Jus. – Falei alegremente.
– E aí princesa, como ta? – Falou com sua voz rouca e ao mesmo tempo suave, essa voz, essa pessoa, esse conjunto de perfeição tornou-se mania pra mim.
– Ah, to bem, com um pouquinho, bem pouquinho mesmo de saudades de você, e você como ta? – Respondi sínica, fazendo charminho.
– Só um pouquinho? Então pode ficar uns bons dias sem me vez, certo? – Falou também sínico, infelizmente, ele descobriu que estar longe dele é meu ponto fraco.
– Ah verdade mesmo é que eu queria que você viesse aqui pra casa, pra gente ver uns filmes. – Falei e torci para ele não recusar.
– Ah, agora? – Respondeu incrédulo.
– Minha mãe não vai estar em casa. –Falei, sabia que o havia ficado com um pé atrás por isso, então esclareci.
– Já chego ai. Até mais princesa. – Respondeu e desligou a ligação, sem dar tempo de eu responder.

- ligação of-

Subi para o meu quarto, tomei um banho relaxante, e escolhi alguma roupa simples, afinal ficaríamos aqui em casa mesmo. [http://www.polyvore.com/cgi/collection?.locale=pt-br&id=1711188]

– Demi, o Justin ta ai. – Disse Court do outro lado da porta.

– Já desço. – Respondi e passei um leve gloss na boca. Ele tocou o interfone, que eu nem ouvi. E melhor ir logo, ele deve estar sem graça sozinho com Court. Desci as escadas o mais rápido possível. E me enganei, ele estava sentado no sofá, e ela em outro, os dois conversavam e ela sorria de algo, ela se levantou ao perceber minha presença. Lindo como sempre, lindo como somente ele sabe ser, e conquistar quem quiser, espero que a escolhida seja eu.

– Oi Jus. – falei me sentando ao seu lado. Ele sorriu e selou nossos lábios.

– Linda como sempre. – Sussurrou em meu ouvido o que me ver sentir uma corrente elétrica passando por todo meu corpo, sorri fraco.

– Querem que eu faça pipoca? Já to de saída, mas vão ligando o filme ai. – Disse Court com olhar malicioso se levantando e indo em direção a cozinha. Não perdemos tempo e quando me deparei, já estávamos em um beijo totalmente apaixonado, dei uma leve mordida em seu lábio, o que o ver rir entre o beijo, terminei o beijo com um selinho e me levantei, mas Justin me puxou levemente pelo braço e selou nossos lábios novamente.

– Que filme agente vai ver? Terror? – Perguntei ao conseguir me levantar, e fui em direção aos filmes que estavam na mesa.

– Justin ta me ouvindo? – Perguntei incrédula, pois Justin apenas me fitava.

–Ah, desculpa, e que fiquei observando uma coisa, mas enfim, sim, terror. – Ele disse meio embolado, não entendi mais parecia meio bobo.

– O que você estava observando senhor Bieber? – Perguntei com uma sobrancelha arqueada.

– Suas pernas. – Respondeu baixo, e sorriu fraco.

– E o que você tem a dizer sobre elas? – Perguntei me aproximando, e fazendo biquinho.

– São as mais lindas que eu já vi. – Falou e rapidamente corei, parei em sua frente e ele segurou em minhas pernas, o olhei por cima, e sorri. Me virei e fui em direção ao DVD, colocar o filme, O Mistério das duas irmãs.

– Tira esses tênis Justin. – Disse Court jogando meus travesseiros em cima de nós, e nos dando a vasilha com pipoca , e servindo coca. Justin tirou os tênis e se deitou me deitei ao seu lado no sofá.

– Já vou, tchau pombinhos, mas tarde to aí, juízo. – Completou e saiu batendo a porta.

Ficamos assistindo o filme algum tempo, nos beijando e curtindo o momento a dois, Justin se mostrava lindo e perfeito pra mim, então, ficamos nos olhando, e já não me perdia em seus olhares, mas me encontrava, e cheguei nesse momento à conclusão de que estou apaixonada por ele.

– Você tá muito séria hoje amor. – Ele disse me olhando, nem prestávamos atenção no filme.

– É? – Falei e dei um selinho.

–Eu tenho a solução para isso. – Falou misterioso. Mistério para mim, e como pode existir alguém tão lindo como Justin.

– E qual é? – Falei, mas logo me arrependi, Justin se posicionou em cima de mim, e começou a fazer cócegas, comecei a dar altas gargalhadas. – PARA JUSTIN, PARA POR FAVOR. – Falei rindo sem parar, sem fôlego.  Ele parou e me fitou ainda sorrindo.

– Agora quero um beijinho. – Ele disse. No momento em que me soltou me levantei e sai em direção ao meu quarto, ele foi rapidamente atrás de mim, eu fechei a porta.

– Abre a porta, senão vai ser pior quando eu conseguir abrir. – Ele falou sorrindo e meio sem fôlego também.

– Você não vai conseguir. – Falei e no mesmo momento corri para cima da cama. Justin abriu a porta e ficou por cima de mim, voltando a fazer cócegas. Dei a volta e fiquei por cima, segurando seus braços.

– Agora você me pegou Demi, o que pretende fazer comigo? – Falou e me olhou, estávamos muito próximos e pude sentir sua doce respiração.

– Agora eu vou te roubar pra mim. – Disse. O soltei, e então ele acariciou meu rosto, dando inicio a um beijo, coberto por luxuria e desejo, senti suas mãos firmes em minha cintura, e ficamos ali, nos beijando, parávamos para respirar, apenas pequenas pausas, e logo dávamos continuidade. Me deitei ao seu lado, e me afoguei em seu peito.

– Como vai roubar algo que já é seu? – Falou e deu um beijo em minha testa, suas mãos percorriam por minhas pernas.

– Então você é meu? – Perguntei em tom apaixonado. Não havia lugar no mundo onde eu desejaria estar mais, além de ali, em seus braços.

– Desde o dia que derramei bebida no seu vestido. – Falou e sorriu fraco. Olhei para ele, e ele fixou nossos olhos. Pelo milésima vez havia me deixado sem palavras.

– Nesse caso, ainda bem que você derramou. – Falei e sorrimos.


[...]

Ficamos envolvidos durante horas, conversávamos, iniciávamos um beijo apaixonado, e sorriamos bobos. E fácil sorrir quando se esta perto do Justin, ele tem uma alegria, ele a transmite, por isso é fácil se apaixonar por ele.

– Tenho que ir princesa, já são dez horas. – Falou se levantando e me puxando para bem próximo.

– Tudo bem. – Falei em tom triste, e fiz bico. Queria muito que ele pudesse ficar. Selou nossos lábios e me olhou.

– Agente se vê amanha. – Falou também em tom triste, posso imaginar que ele também gostaria de ficar.

–Te levo até a porta. – Falei. Descemos as escadas e ele calçou o tênis, se despediu da Court que já havia chegado.

– Odeio a hora da despedida. – Disse encostada na porta, e olhei em seus olhos, que logo se fixaram aos meus.

– Eu adoro saber que amanha posso te ver novamente. – Disse, novamente selou nossos lábios e foi em direção ao seu carro.

– Justin! – Falei alto e ele se virou. Corri em sua direção e o beijei, ele segurou em minha cintura e aprofundou o beijo, paramos por falta de ar e fiquei o observando ir, senti uma sensação ruim, mas era só um pressentimento, talvez por que tudo esta perfeito demais para ser verdade. Fechei a porta e me deitei no sofá.

–Uau, tem alguém apaixonada aqui. – Falou Court que com certeza percebeu em meu olhar.

– É. – Falei cabisbaixa afinal queria ficar mais perto de Justin. Senti algo vibrar embaixo dos travesseiros que ainda estavam ali. E era o celular de Justin.

– Ele esqueceu o celular. – Falei o segurando. Já era tarde parar ligar para casa dele e avisar, amanha ele iria sentir falta, e essa seria uma desculpa para nos vermos novamente e o mais rápido possível.

– Deixa eu ver a mensagens. – Disse Court em tom empolgado, puxando o celular das minhas mãos.

– Não, não faz isso, e muita invasão de privacidade. – Falei, mesmo querendo ver, mais respeitava a privacidade dele.

– Larga de ser burra Demi, eu vou ver agora. – Falou, tentei tomar o celular das mãos dela, mas não deu certo e ela começou a ler. Fiquei calada, afinal, seriam mensagens dos amigos o convidando pro basquete, provavelmente.

– E aí, já confiscou a vida dele? – Falei irônica a provocando.

– Eu acho que você não vai gostar. – Falou em tom desanimado, e me entregou o celular.
Eu nunca me apaixonei, nunca dependi de ninguém para respirar, meu coração nunca bateu mais forte perto de alguém, mas com Justin, eu sentia meu coração simplesmente parar de bater, me apaixonei pelo seu sorriso, e não esperava uma decepção, ser feita de besta, como se não merecesse respeito, sei que não chegamos a namorar, e agradeço. Quando comecei a ler as mensagens, senti um buraco se formar em meu peito, e imagino que minha expressão mudou completamente. As mensagens eram de uma garota chamada Samantha que aparentava ser sua namorada.

Que saudades J. Não vejo a hora de chegar e te ver, te abraçar, beijar, ate daqui uns dias baby .”

“ Me liga amor, espero que não esteja aprontando, te amo.”

E uma ultima, que era a que ele acabara de receber.

“ Comprei algo aqui, sua cara, chego depois de amanha, me liga assim que ver esse sms, te amo mais que tudo, e juízo meu boyfriend! Saudades.”

Eu não podia acreditar no que acabei de ver, as lagrimas se formaram em meus olhos e escorriam involuntárias.

– Demi... – Falou em expressão confortante, sem ao menos completar. Afinal o que falar para sua irmã nesse momento? Que ela foi uma tola?

Subi correndo para meu quarto. Court ficou parada na sala sem reação, ela nunca havia me visto assim, e nem mesma eu esperava me ver nessa situação. Me deitei abraçando meu cobertor e sentindo as lagrimas quentes o molhar.
Nos apaixonamos com tanta facilidade, basta ver em alguém o que procuramos, mas nem sempre também somos o que o outro procura. Agora as coisas começavam a fazer sentido, enquanto sua namorada não estava presente, ele me queria, me queria como distração, como se eu não tivesse valor nem sentimentos, mas o que me leva a questionar, e se podemos esquecer, na mesma medida em que nos apaixonamos?


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