Então ele me beijou. Foi um beijo demorado, muito bom, naquele momento senti algo diferente dentro de mim, não sei explicar. Então separamos os nossos lábios.
- Nossa. – Falei surpresa e ele estava com um sorriso. 
Depois do beijo ficamos um tempo sem nos falarmos, mas logo já estávamos rindo um do outro como se nada tivesse acontecido. Então chegou a hora de sairmos de lá.
- Vamos parar para comer naquela lanchonete. – Ele falou apontando.
- Ta. 
Fomos ate lá, eu tive que pedir os lanches, ele ficava falando toda hora que alguém poderia reconhecê-lo, mas não sei qual era o problema de alguém vê-lo ali. Logo os lanches chegaram e os comemos e conversamos um pouco. Voltamos super devagar para o carro, e quando estávamos quase chegando lá...
- AAAI, MEU DEUS! – Uma voz histérica gritou. – É O HARRY STYLES.
- Vai para o carro e não sai dela enquanto eu não chegar. – Ele falou me entregando a chave do carro dele.
- Ãn? – Perguntei confusa.
- Só faça isso.
- Ta bom.
Fui andando para o carro sem entender o porquê ele falou isso. Quando olho pra trás, estava cheio de garotas gritando em volta do Harry, dando beijos no rosto dele, tirando fotos, só faltava sequestrá-lo e levá-lo pra casa delas. Abro o carro, entro e fico esperando-o, mas de repente o meu olho começa a ficar pesado e pego no sono.
- Heeey! – Ele gritou do lado de fora do carro e batendo no vidro.
- Não fui eu! – Acordo assustada.
- Dá pra destravar o carro? – Ele falou rindo.
- Ah. – Falo destravando as portas.
Ele entra, o rosto dele estava todo vermelho por conta dos vários beijos que havia recebido.
- Realmente você é bem amado por aqui. – Falei me ajeitando no banco.
- Eu te falei, ninguém resiste aos encantos do Styles. – Ele falou se gabando.
- Por que você falou pra mim te esperar aqui no carro?
- Porque se elas me vissem com você, elas iriam te perseguir até descobrir quem você é, e saber cada detalhe da sua vida. E vai por mim, isso não é nada legal. – Ele me explicou.
- Entendi.
Voltamos para casa e fui direto pra minha cama, estava morrendo de sono. 
No outro dia acordei, e o café da manhã já estava pronto, mas Anne não estava na cozinha. Em cima do balcão havia um bilhete.

“Harry e Reeh, eu tive que ir ao supermercado, mas deixei o café pronto.
Volto mais tarde.”

- É, acho que o Harry falou o novo apelido que ele me deu! – Falei colocando de volta o papel no balcão.
- É, falei. – Harry apareceu atrás de mim.
- Ah! – Falei assustada. – Seu idiota, você me assustou. 
- Eu adoro fazer isso.
- É? E eu adoro fazer isso. – Dei um tapa não muito forte em seu braço e ele riu.
Tomamos o café e depois subi para trocar de roupa. Coloquei uma calça larga e uma blusa quente. Fui dar uma volta na vizinhança, tinha que conhecer melhor o lugar onde iria morar. Estava ouvindo música com fones, me empolguei muito que acabei nem prestando atenção onde pisava. Eu não prestar atenção mais a minha facilidade de cair, igual a eu tropeçar no meu próprio pé e cair na calçada.