Hanko: History Before History escrita por Mika Okamura
Notas iniciais do capítulo
Yo! Aqui quem fala é Mika Okamura, o autor. Esta história é um tipo de prológo da minha fic Hanko High School. Por isso, é recomendável ler Hanko High School para entender esta fic. Este é só o primeiro capítulo, por isso não há tantas referências a outra fic.
Tudo ia mal. Nós pensamos que tudo estava perdido, até que um homem, chamado Jelly, derrotou o demônio Satanás, e o selou.
Mas, logo, outras desgraças vieram...
OKAMURAMIKA
Presents:
Hanko High School (ハンコハイスクール; Hankohaisukūru)
Hanko: History before History (ハンコ:歴史の前に歴史; Hanko: Rekishi no mae ni rekishi)
001 - Hanko- The Man in the Mask Cat
– Ai! – gritei. Acabei de dar uma martelada em meu dedo. – Droga! Agora isso vai ficar inchado.
– Não reclame, Takao! – disse Kagura Higurashi, minha amiga de infância.
– Não estou reclamando! – falei. – Temos de acabar logo com isso!
Meu nome é Takao Fujimoto. Tenho 17 anos. Vivo em um vilarejo no norte do Japão. Ou pelo menos vivia. O vilarejo foi destruído por um tsunami, e agora nós temos de reconstruí-lo. Milhares de pessoas morreram.
– Olha quanta destruição. – falei. – Deus é muito cruel.
– Não fale isso. – disse Kagura. – Deus não é mal.
– É SIM! Se não fosse, não teria mandado um tsunami para destruir uma vila, e matar várias pessoas inocentes que viviam felizes sem cometer nenhum pecado!
Eu estava com raiva de Deus. Ele destruiu a minha e a vida de muita
gente. Para mim, ele devia queimar no Inferno!
Foi quando um homem chegou à vila. Ele usava uma cômica máscara de gato,e uma manta preta sobre um terno todo branco.
– Pelo jeito vocês tiveram um grande problema. – disse o homem.
– Quem é você? – perguntei.
– Takao! – disse Kagura. – Não pergunte de forma tão rude!
– Não, tudo bem, eu não me importo. – disse o homem. – Eu sou Jelly Leans.
...
– Há quanto tempo eu não comia uma comida gostosa! – disse Jelly, que devorou um peixe que eu pesquei e cozinhei. – Sabe, estou viajando faz um tempo, e comia o que achasse no caminho.
– O incrível é que você conseguiu comer tudo isso usando a máscara de gato! – disse Kagura, maravilhada. – Você é incrível!
– Hunf... Ele é um exibido! – falei.
– Takao! – exclamou Kagura.
– Que foi? Eu apenas estou falando a verdade sobre esse cara! – falei, aumentando o tom de voz. – Que ideia é essa? Acolher um completo desconhecido que usa uma máscara esquisita?! Me poupe! Aposto que esse cara veio aqui para nos roubar!
– Agora você passou dos limites, Takao! – grita Kagura. – Peça desculpas agora!
– Eu não vou pedir desculpas para esse cara! – gritei. – Deus por acaso vai pedir desculpas por ele matar várias pessoas?! Não! Então eu não pedirei!
– Calma vocês dois não precisam brigar. – disse Jelly.
– CALA BOCA, SEU ESQUISITO!!! – gritei com raiva.
Kagura me dá um tapa no rosto. Vi que em seus olhos havia lágrimas. Kagura então, saí correndo, chorando.
– MERDA! – gritei. Chutei a mesa. Estava com muita raiva.
...
Eu estava sentado no telhado. Jelly veio atrás de mim.
– Garoto. – disse Jelly. – Não quer entrar? Está muito frio.
– Não quero! – falei. – Me deixe em paz!
Jelly se aproximou de mim.
– Veja só como as estrelas estão lindas hoje. – disse Jelly.
Não respondi.
– Parece que você não gosta de mim. – disse Jelly. – Talvez seja porque eu sou um estranho usando uma máscara.
– Estranho? Você é esquisito! – falei.
– Pois eu acho que você devia ir fazer as pazes com a Kagura. Ela está trancada no quarto, chorando, há meia hora.
– Eu... Não queria gritar com ela. Eu só...
– Você só não confia em mim, e está preocupado com a segurança da Kagura.
Corei. Balancei a cabeça positivamente.
– Você ainda é jovem. Entendo de que você esteja querendo proteger sua amiga. Quantos anos você tem, Takao? – perguntou Jelly.
– Eu tenho 17. A Kagura tem 18.
– Puxa vocês já são quase adultos! Então, realmente você deve
protegê-la, já que com 18 anos, ela deve atrair o olhar de muitos garotos.
– É. Vários garotos tarados vêm a pedir em namoro.
Nós ficamos papeando por um tempo. Eu estava gostando de Jelly. Arrependi-me de ter sido rude com ele, e estava prestes a pedir desculpas, quando uma gritaria vinda do fundo da vila cortou a noite. Havia fumaça e uma luz de fogo.
– Mas, o que é isso? – perguntei espantado.
Jelly parecia tenso. Quer dizer, como ele usa uma máscara, não sei como ele se sentia. Ele estava parado. Depois, ele se levantou e disse:
– Takao, pegue Kagura e saíam dessa vila imediatamente!
– O quê?! Mas por quê?!
– Apenas saíam daqui! Agora!
– Nada disso! Esta é a vila em que eu nasci e cresci! Eu vou com você.
Sem mais delongas, fui em direção ao centro. Lá, encontrei coisas que eu não acreditei que fossem reais: Demônios!
Eles eram grandes, cinzentos e com asas de morcego e chifres. Iguais aos que eu via nos livros.
Aquilo não pode ser real.
– Não... Não é possível! – falei. – Demônios não existem!
– Engano seu, Takao. – disse Jelly. – Eles existem sim, assim como Deus!
Os demônios nos olharam e fizeram uns barulhos estranhos, parecendo grunhidos.
– O que eles querem? – perguntei.
– Vingança. – disse Jelly. – Milhares de anos atrás, derrotei o mestre
deles, o primeiro demônio, Satanás.
– SATANÁS?! Espera aí, eu pensei que isso era uma lenda!
– Takao. Você tem de confiar em mim. Isso é um assunto bem delicado.
Jelly então pegou uma espada e começou a fatiar os demônios. Ele era incrível. Mas, um demônio o pegou de surpresa. Peguei uma pá e bati no demônio, que se desfez em poeira.
– Obrigado por me salvar. – disse Jelly.
Porém, ainda havia muitos. Foi quando ouvi um grito.
– É o grito da Kagura!
CONTINUA
NO CAPÍTULO 002
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