Demigod? escrita por Giu Grecco


Capítulo 8
Carne de gente burra deve ser ruim!


Notas iniciais do capítulo

Não liguem para o título do cap AEHOHAOEHOAEHOH
Eu sei que eu demorei pra caralho, mas VCS ACHAM MESMO QUE EU GOSTO DE DEIXAR VCS ESPERANDO?
eu odeio, mas é que eu tava sem pc ¬¬
Mas aí está *-* quero dedicá-lo à Andressa (sim, é a Andy da história u-u) que é uma liamda e pronto u.u
Eu escrevi esse cap ouvindo dois CD: Talk That Talk - Rihanna e Some Nights - Fun.
Recomendo super os dois viu *0* (eu sei que vcs tão se fudendo pra minha opinião)



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Claire

–O que fazem aqui, meninossss?

Sinceramente, eu não fazia ideia do que fazer. Aqueles seguranças estavam mais para monstros gigantescos, né.

-Com licença, tio. A gente tem uma missão pra cumprir. – afirmou Harry com uma surpreendente naturalidade.

Não era possível que ele fosse tão lerdo a ponto de não perceber os dois monstros que nos barravam. Fuzilei-o com o olhar. Talvez fosse até possível enxergar raios saindo de meus olhos verdes. Harry pareceu não se importar ou não entender tal olhar, porque apenas encarou o segurança à sua frente.

-Por enquanto eu estou sendo educado, mas, tio, preciso de colaboração para continuar assim. –novamente a naturalidade e calma tomava conta de sua voz. Era como se tivesse uma faixa com um “sou uma criança educada” em sua testa.

Haroldo já estava me dando nos nervos. Até que ergueu a mão e, na ponta dos pés, colocou-a sobre o peio do segurança, com a intenção que ele se afastasse e abrisse caminho para nós. Eu ainda mato o Harry, eu juro pelo Estige! No mesmo instante desse meu pensamento, um raio cruzou os céus. Merda. Não era pra ser uma promessa de verdade! Pronto, tá formada a merda. Enterrei minha mão sobre o rosto, me sentindo a semideusa mais idiota do mundo.

Só que lembrei que o semideus mais idiota estava ao meu lado, fazendo sua pior idiotice e a idiota aqui tinha que concertar a merda. Porém no momento que toquei disso, já estávamos subindo no ônibus.

-C-como? –falei com a boca entreaberta. Eu ainda não havia acreditado.

Harry apenas fez uma cara irritante de convencido e deu um sorriso sacana à mim.

-NÃO É POSSÍVEL QUE AQUELES DRACAENAE FORAM TÃO IDIOTAS SOBRE SUA IDIOTICE! –gritei com o filho de Apolo quanto já estávamos sentados no assento do ônibus.

Melanie permanecia quieta, apenas com seus pensamentos. Sentou-se no banco do lado, que era individual. Sentei-me onde estava agora na intenção que ela se sentasse ao meu lado, não esse banana!

-Burra é você! Nós nunca conseguiríamos matar aqueles monstros! Portas da Morte, lembra? Dã. –respondeu-me segundos depois, revirando os olhos – Então me fingi de burro ignorante. – completou –Carne de gente burra deve ser ruim. –observou com uma careta.

Olhei-o com reprovação, o que fez Melanie rir. Dirigi o olhar a ela, com uma sobrancelha arqueada, assustada com seu riso. A garota apenas deu de ombros. Acho que no fundo Melanie não é essa selva de pedra que parece ser, deve apenas ter problemas e marcas do passado, que, por sinal, eu não sabia, muito menos Harry. Entretanto queríamos saber, principalmente ele.

●  ●  ●

-MEUS DEUSES!

Bem, essa foi a reação de quando saí, com as pernas ainda meio bambas do ônibus. Não tinha palavras que especificavam melhor o que eu senti ao ver todos letreiros luminosos. Minha boca se abrira em um “O”. Peguei no pulso de Harry, virando-o para poder enxergar as horas em seu relógio de marca. Por Zeus! Já eram 5:20 da manhã e essa cidade estava a todo vapor, como se ainda fosse 00:00. Nem percebi as horas passarem durante a viagem, apenas dormi.

Estava faminta. Peguei cada um pelo braço.

-Vamos, preciso alimentar-me para não morrer. –dramatizei.

Andamos muito para achar um lugar com menos putaria, o que fez Harry bufar. É, só podia ser filho de Apolo. Por fim encontramos um local pequeno, porém cheio. Comemorei internamente.

-O que querem? –indagou a garçonete uma falsa animação, enquanto mascava seu chiclete como uma cabra.

-Pra mim um Cheese Burger com filé de frango, uma batata pequena e uma lata de Coca diet. - afirmou a filha de Hades após olhar o cardápio engordurado.

-Eu quero um pacote médio de frango frito e um suco de laranja. – decidi.

-E eu um Duplo com batatas e uma vodikinha com fanta laranja. –escolheu o Sr. Convencido.

-Harry! –repreendi-o.

-Tá, substitua o drink por uma coca de 600 ml, gatinha – e jogou um olhar raivoso sobre mim.

A puta da garçonete saiu, deixando uma piscadinha com Harry, que retribuiu. Putos. Ela era apenas uns 3 anos mais velha que ele, mas parecia mais velha, por seus cabelos loiros-puta e a quantidade de maquiagem.

Estávamos sentados em uma mesinha redonda, virados para a parede. Após o pedido chegar, iniciou-se uma aglomeração de pessoas no centro da pequena lanchonete. Logo começaram a grita BRIGA! BRIGA! Suspiramos em reprovação.

-Ah, não! Parece que ninguém quer ver o colar de Tânatos né? –gritou Melanie, para que pudéssemos ouvir, mesmo com toda a gritaria.

-Desculpa se atrapalhei alguma coisa. Só queria me divertir. –uma voz feminina disse-nos por trás, fazendo-me arrepiar.

É azar demais dois monstros no primeiro dia de uma missão! Não viramo-nos para trás, tínhamos medo do que ia ver. A mulher então deu a volta na mesa, passando pelo pequeno espaço que a divida da lateral. Esbarrou em mim, mas não se desculpou. Vestia-se toda de preto: casaco comprido preto, calça justa preta, blusa preta, até um chapéu preto. O que salvava eram suas botas vermelhas-bordô. Seu cabelo era louro e cortado reto na altura dos lábios.

-Posso? –perguntou assim que sentou à nossa frente, apontando para a batata de Melanie, que assentiu.

-Melanie, você tá dando batatas a um estranho? – perguntou Harry indignado, sem medo de ser indelicado.

-Desculpa? –disse num tom sarcástico, encolhendo os ombros.

-Calma crianças. Eu não sou nenhum monstro. –só não entendi se ela quis dizer vagamente ou se afirmava não ser um monstro, se é que me entendem.

-Tá, moça, ou tu explica o que tá fazendo aqui, ou... –na verdade o moreno não sabia como continuar e deixou claro em sua expressão.

-Eu pedi calma, não pedi? –a mulher revirou os olhos - Pronto. Agora posso pegar uma mordida desse lanche aí? –apontou para o de Harry.

-Ei! –protestou, afastando a comida da moça.

-Percebi que estão perdidinhos né? Não sabem por onde começar a procurar. –disse com desdém.

Entreolhamo-nos, tentando descobrir porque tal mulher sabia sobre a procura. Uma questão flutuou no ar: ela realmente sabia ou estava dando um tiro no escuro? Decidi não arriscar e não respondi.

-Vamos, me digam seus nomes, talvez eu possa ajudar vocês.

Entreolhamos-nos novamente. E, de novo, deixamos-a falando sozinha.

-Tá, eu digo quem eu sou, pirralhos! –bufou com o mesmo desdém – Prazer, sou Éris, deusa da discórdia. –e apertou nossas mãos, com um sorriso falso no rosto.

~~leiam embaixo, please


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Notas finais do capítulo

Gente, eu to achando que minha fic tá uma merda, sério -.- To morrendo de medo de não conseguir dar conta do enredo e decepcionar vcs. O maior problema é a semelhança do enredo dessa missao com as do Rick, então, eu só quero que vcs não esperem que seja uma coisa tão boa quanto a delem porque pensem: ele jpa foi prof de história e eu tenho que pesquisar na Wiki! É duro --' Acho que é isso.
Mas eu não vou parar a fic, me comprometi e vou até o fim :3
besos pra vcs ♥



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