Capitulo único:

POV Bella...

Gosto de muitas coisas nesse imenso mundo e uma delas eu estava fazendo nesse exato momento, que é tomar um banho, mas não é qualquer água morninha que me agrada e muito menos uma água gelada independente se for inverno ou verão eu tomo banho de água fervente. Quando eu era criança e comecei a tomar banho sozinha descobri a maravilha que é sair do banho e ver o banheiro estar cheio de nevoa.  Acho que nem preciso dizer que amo uma sauna né?!

“Voce é uma retardada isso sim!”

“Escuta aqui não é porque você é minha consciência que vai ficar me xingando, então cala essa boca”

“Só estou falando a verdade, sou sua consciência é o meu trabalho”

“Haaa cala a boca”

Resolvi parar com o meu blábláblá mental, e pensar na coisa que eu mais gosto na face da Terra, não na coisa que eu mais amo. Carlisle.

E pensar que eu dia fui capaz de esconder minha paixão por ele, hoje em dia não passava despercebido por ninguém. No inicio foi uma situação muito difícil. Conheci Carl no hospital, o famoso Dr. Gostosura como as próprias enfermeiras o chamavam, eu uma medica conhecida apenas por colunas de jornais ou revistas mostrando o meu grande desempenho na área de cirurgiã plástica, pedi para ser transferida para o hospital de Nova York após que ocorreu o terrível acidente que levou a morte dos meus pais, decidida mudar de ares achei que uma cidade grande me distrairia bastante para eu não entrar em depressão. Meus pais sempre foram meu porto seguro, foi por causa deles que decidi me tornar medica, eles eram muito conhecidos por sua paixão ao trabalho, minha mãe era uma respeitada pediatra e meu pai um grande cirurgião cardíaco.

Mas o caso é que assim que eu vi pela primeira vez Carlisle me apaixonei, mas havia um grande problema, ele era casado. Quando soube meu mundo ruiu, então a única coisa que me restou foi me tornar amiga dele, felizmente ganhei um pouco mais que isso me tornei sua melhor amiga.  Com isso descobri que ele não amava sua mulher e sim estava apenas preso a ela porque tinha um filho. Quando falei para ele que os tempos tinham mudado e que ele não precisava estar casado a ela só por que tinham um filho, tristemente ele me respondeu “Infelizmente tenho que ficar casado com ela, pelo simples fato que ela ter engravidado é totalmente culpa minha, e eu venho de uma família conservadora jamais iria simplesmente abandoná-la a ver navios, o mais triste é que ela me ama e eu a amo apenas como uma irmã. Ela engravidou quando tinha 18 anos e eu apenas assumi a criança e fui responsável o bastante me casando com ela, apesar de tudo Edward é um menino muito amado”.

Edward, uma criança que até hoje nunca conheci, mas pelo que Carl fala ele é um menino maravilho, tanto que se torna impossível não se apaixonar. Infelizmente quando Carl tinha 30 anos, Esme morreu, nunca cheguei a conhecê-la, ela sabia que eu e seu marido éramos amigos e sempre me convidava pra ir jantar na casa deles, mas para mim seria impossível, ver Carl o meu amor, beijando outra quando eu queria estar no lugar dela. Para poupar sofrimento da minha parte decidi por sempre recusar os convites.

Logo após, a morte de Esme, Edward que era muito apegado a ela decidiu ir morar num internato, Carlisle não gostou da ideia, mas por fim decidiu deixa-lo ir, ele já tinha 13 anos e foi pensando que dessa forma seria melhor para esquecer a dor. Carlisle pensou que ele não ficaria por muito tempo, um ano no máximo, mas superando as expequitativas ele ficou ate seus dezoito anos. Meu Carl, sempre que podia ia visita-lo. Agora com 18 anos, decidiu voltar e cursar a faculdade aqui.  Dentre um mês ele estaria aqui.

Eu estava muito nervosa, sempre escutei como os enteados odiavam seus padrastos e madrastas, queria me dar bem com ele, já que ele moraria na minha casa. Logo após a morte da Esme e a ida do Edward, Carl decidiu vender sua casa pensando que assim poderia se livra da presença de Esme na sua vida e seguir em frente. Rapidamente disse que poderia vir aqui para casa e ele aceitou de bom grado, messes depois ele se declarou e fiquei tão feliz que assim que ele acabou me joguei em seus braços e disse tudo que sentia.

Agora estou noiva e meu casamento será daqui dois messes. A felicidade é tanta que eu poderia ter um enfarte a qualquer momento.

Sai do banho calmamente e fui para o quarto me secando, onde encontrei Carl.

- Oi amor, pensei que já tivesse saído – falei surpresa ao encontra-lo.

- Eu estava saído e recebi uma ligação do meu filho – falou sorrindo

- Aé, e o que ele disse de tão importante pra você se atrasar para o trabalho, em? – falei rindo, enquanto pegava a jará de agua que se encontrava em uma bandeja junto com um copo.

- Ele chega hoje! - falou feliz

Derrubei o capo com agua na mesma hora que ele falou copo não aguentando o choque se espatifou no chão. Rapidamente Carlisle veio ao meu socorro.

- Bella, meu amor, o que ouve?- falava enquanto me colocava na cama

- E se ele não gostar de mim? Carlisle, eu estava me preparando psicologicamente para ele chegar daqui um mês, como... Com...

- Bella, calma. Se você esta com medo que ele não goste de você, pode tirar isso da sua linda cabecinha, na minha ultima visita eu contei tudo para ele, e com tudo eu quero dizer que eu lhe disse que nunca amei sua mãe sem que seja como uma irmã. E que com você eu encontrei o amor, ele já gosta de você pelo simples fato de me fazer feliz.

- Tem certeza, ele podia estar mentido e... E...

- Eu conheço meu filho, ele não estava. – disse com um sorriso carinhoso

- Que hora ele chega? – perguntei um pouco mais calma.

- Hoje de noite, às nove horas.

- Mas eu não vou estar ai, tenho aquela palestra lembra?! – falei me levantando e colocando a roupa que deixei encima da cama.

- Hoo, como pude esquecer. – parou para pensar um pouco – Que horas você chega?

- Às onze horas já estou em casa.

- Tudo bem, sem problemas. Até vai ser bom, ele já vai se ambientando e eu mato a saudade do meu filhote. – falou rindo

- Do jeito que você fala, parece que ele é uma criança. – falei rindo ainda mais.

- Bom, pra mim ele ainda é o meu menino.

Fui até ele, o peguei pelo colarinho e fiquei na ponta dos pés para ficar na mesma altura. O mesmo me enlaçou com seus braços, fomos nos aproximando devagar, e nos beijamos com carinho, sem nenhuma luxuria, apenas com amor.

Assim que nos separamos, eu disse – Mas ele é um homem, Carl. E você tem que se acostumar com isso. Agora vai pro trabalho, que você já esta atrasado! – ele rindo me deu um beijo, pegou sua pasta que estava no sofá e disparou porta fora do quarto, nem parecia um homem adulto, mas pensando bem ele não era sua fisionomia era de um homem maduro, mas não aparentava a idade que tinha, e sua alma, é totalmente jovem.

Terminei de me arrumar, e fui para a cozinha, tomar meu café.

- Bom dia, Senhora Swan! – me cumprimentou a cozinheira, Narcisa.

- Bom dia, querida! O que temos para o Café? – falei sorrindo.

- Fiz bolo, salada de fruta, panquecas, e seu suco de morango, a senhora deseja mais alguma coisa?

- Em relação à comida não, mas poderia me chamar Marissa. Por favor?

- Sim, senhora! Já volto.

Marissa, era a moça que limpava a casa, e também tem o Gabriel que cuida de tudo que tem fora de casa, como por exemplo, a piscina, o jardim, os carros, etc...

- A senhora me chamou? – falou Marissa assim que chegou.

- Sim, quero que você arrume o quarto de hospede, o deixei impecável, coloque lençóis novos, tudo que você achar necessário.

- Sim, senhora! Mas eu poderia perguntar por quê?

- Claro querida, o filho de Carlisle, chega hoje! Quero essa casa impecável.

- Farei o meu melhor! – disse sorrindo

- Estou contando com isso! Esta dispensada, obrigada.

- As ordens, licença.

- A senhora, quer que eu faça algo especial para o jantar? – perguntou Narcisa

- Bom, eu estava pensando de você fazer aquele peixe rechiado, que você sabe fazer, se eu não me engano é o prato preferido de Edward.

- Ok! Mas precisarei ir ao mercado – falou Narcisa

- Claro, ontem eu deixei, duzentos reais na caixinha de compras, você pode pegar aquele dinheiro.

- Certo! Licença.

Terminei de tomar meu café calmamente, já que tinha tempo de sobra.

Minha manhã e tarde foram tranquilas, fui para casa trocar rapidamente minha roupa e segui para o hotel onde daria minha palestra. Tudo ocorria calmamente, mas um pressentimento me rondava, não sabia dizer se era mal ou bom, apenas que era forte. Um pensamento vinha e ia conforme a hora passava, “está muito calmo, a calmaria que veem antes de uma boa tempestade”, mas depois da tal tempestade também vinha uma calmaria também, talvez fosse apenas medo do filho de Carl não gostasse de mim. Isso era apenas isso. Eu tinha que confiar em Carl, se ele me disse que Edward gostava de mim, é porque gostava.

Às onze horas em ponto eu estava entrando pela porta da minha casa, meu coração batia mais rápido que hélices de um helicóptero, minhas pernas bambas ficaram quando ouvi risadas vindas da sala de jantar. Para onde segui em passos lentos, à medida que eu ia chegando perto os sons diminuíam e eu sabia que assim que aparecesse no arco da entrada da sala de jantar eles estariam me olhando. Criando uma coragem que eu não tinha segui enfrente.

Assim que parei em frente do arco, olhei o homem da minha vida com a camiseta social branca dobrada até os cotovelos, alguns botões da mesma estavam abertos mostrando o inicio do seu peitoral bem definido. Mas o movimento brusco de um copo sendo derrubado no chão me fez perceber o outro presente no local. Edward, muito parecido com o pai, parecia um Deus Grego chocado olhando para mim, assim que olhei seus olhos me perdi naquelas esmeraldas, percebi tristemente, que havia me apaixonado por ele. Eu Isabella Swan futura esposa de Carlisle Cullen, tinha se apaixonado por Edward, filho do amor da minha vida.

- Hum, Bella esse é Edward, meu filho! – falou Carlisle, vindo em minha direção, ele me abraçou e beijou docemente meus lábios.

- É um prazer conhece-la, meu pai fala muito de você! – vindo em minha direção também, seus olhos brilhava numa intensidade impressionante – E mil desculpas, pelo copo quebrado! – falou num tom arrependido.

- Sem problemas, e é um prazer conhece-lo. – falei com a voz contida, estendi minha mão paro cumprimenta-lo, mas ao invés de aperta-la ele deu um beijo casto na mesma.

Assim que ele a soltou, rapidamente pus meus braços ao redor da cintura de Carl.

- Venha comer, meu amor! – me puxando para a mesa.

- Carl! Eu não estou me sentindo muito bem! Desculpa, mas eu realmente preciso deitar. Queria ficar aqui e dar uma de boa anfitriã, mas realmente não estou me sentindo bem. – eu não dizia mentira nenhuma, uma onda forte de enjoo com tontura me bateu.

- Você comeu alguma coisa que não lhe fez bem? – perguntou Carl, me olhando preocupado.

Olhei rapidamente para ambos, e suas faces demostravam a mesma coisa, carinho e preocupação.

- Eu não me lembro. – falei pensando em algo que eu tenha comido, mas talvez seja apenas essa situação.

Carlisle me levou para o quarto aquele dia. Mas não dormi nada, a culpa me corria ate a alma. De madrugada levantei, não aguentando mais ficar deitada e fui para a sala da televisão ver um pouco de um pouco da mesma.  Depois de meia hora, zipando pelos canais, comecei a ouvir passos vindos à minha direção, sabia muito bem que não era Carl, porque depois que ele dorme é difícil acorda-lo.

Então rapidamente puxei uma manta que se encontrava dobrada na guarda no sofá e me cobri, já que minha camisola era muito curta e sexy.

A porta se abriu e se revelou um Edward, com cara de poucos amigos, ele usava a calça de um moletom apenas, deixando seu peitoral e seus músculos bem definidos totalmente avista.

- Oi, desculpa, eu não... – rapidamente mudou para feliz, quando percebeu que era eu que estava ali.

- Não consegue dormir? – perguntei acanhada por estar o secando há poucos segundos.

**Uma semana depois**

Eu e Edward nos primeiros dias nos aproximamos bastante, mas logo que eu percebi que a paixão estava se transformando em amor, comecei a me afastar, mas foi inevitável. Eu amava os dois na mesma intensidade, que chegava a doer, só de pensar em perdê-los. Acabei me afastando de ambos, isso me machucava, mas me sentia perdia não sabia como agir.

Hoje era meu dia de folga, Edward já havia começado a faculdade, Carlisle estava nos hospital. Estava em casa com fortes enjoos, e dores de cabeça. Decidi ir ate a farmácia comprar algum remédio.

Chegando lá segui para o balcão onde pegaria os malditos remédios, depois de pega-los fui pegar um óleo corporal já que o meu estava acabando, mas antes de chegar ao mesmo me deparei com uma prateleira de absorventes, como se tivesse levado um choque, disparei a contar, e percebi que minha menstruação estava há 10 dias atrasada.

Ainda em choque peguei cinco testes de gravides que estavam do lado dos absorventes. Paguei e voltei para casa. Não conseguia mais segurar as lagrimas, entrei rapidamente em casa, me deparando com Edward na sala de estar, quando me viu foi quase palpável sua preocupação.

- Bella, o que ouve? – perguntou

- Desculpa, não posso falar agora. Quando seu pai chegar mande-o subir, por favor. – sem mais delongas subi correndo as escadas, para me refugiar em meu quarto. Segui para o banheiro e fiz todos os testes, andava nervosamente pelo quarto esperando o teste ficar pronto.  Assim que deu o horário, caminhei com passos falhos ate a pia. E confirmei o que já estava certo na minha cabeça. Eu estava gravida, gravida do amor da minha vida.

Apesar de a felicidade ter me tomado, o desespero continuou.

1° Porque ira me abrir com Carlisle hoje, e tinha medo de que depois dele souber, tenha nojo dessa criança.

2° Porque não queria que ele se casasse comigo apenas por causa da criança.

3° O medo de perder os homens da minha vida estava me apavorando.

Esperei pacientemente Carlisle chegar em casa, fiquei sentada na beira da cama pensando no que diria.

Passos rápidos me tiraram do transi. E olhei para porta esperando Carlisle aparecer, mas em seguida baixei a cabeça para ele não ver as lagrimas que escorriam de meus olhos e nem a dor que provavelmente estaria presente em meus olhos.

- Bella, Edward me disse que chegou chorando em casa, o que ouve meu amor? –ouvi a voz angustiada de Carlisle, me causou mais dor, por estar o fazendo sofrer.

- Precisamos conversar!- Falei contendo minha voz sem olhar para ele.

- O que estar acontecendo? Não é de hoje que você anda estranha!

Olhei para ele devagar, demonstrando que eu não iria mentir em nada. Que eu iria contar toda a verdade. E assim eu fiz lhe disse tudo, dês do que eu sentia por Edward, por ele, e como eu me sentia em relação a tudo que estava acontecendo. E deixei-o absorver um pouco tudo que eu disse, para então disser – Carlisle, também a outra coisa. – falei olhando para baixo, eu estava envergonhada, e decepcionada comigo mesma. Eu não podia estar sentindo o que sentia.

- O que? – falou rouco, por estar chorando assim como eu.

- Estou esperando um filho seu. – assim que eu disse, comecei contar os segundos para eles explodir, não que fosse do feitio dele, mas nenhum homem aguentaria tanto.

- Você esta esperando um filho, um filho meu! – ele falou com a voz falha

Olhei para ele, e fiquei extasiada. Não havia rancor, nem raiva no seu olhar, apenas amor, carinho e felicidade.

- Carl... – antes de eu terminar a frase, ele corria ao meu encontro.

Beijou-me com amor, com luxuria, com paixão. Como não nos amávamos a um bom tempo por causa minha distancia, fui como se uma explosão de calor nos atingisse. Eu me agarrava nele e ele nem mim, como se estivéssemos nos afogando.

Fizemos amor como nunca antes, estávamos agarradinhos na cama exaustos, Carl dormia tranquilamente e eu apenas fingia. Minutos depois, ele começou a se mexer levemente, eu ainda fingia que dormia, tinha medo que eu “acordasse” e ele mudasse de ideia e me odiasse.

Ele me acomodou de uma forma confortável e ouvi passos se distanciando.

- Aonde você vai? – perguntei angustiada, me sentando na cama.

- Hoo, pensei que estivesse dormindo!

- Desculpe.

- Não precisa se desculpar. Irei conversar com o Edward. – falou olhando para mim, seriamente.

Meu coração disparou drasticamente, senti o sangue fugir do meu rosto, eu não queria que eles se desentendessem por causa minha.

- Não se preocupe, não irei brigar com ele. Pelo que você me falou, você acha que ele retribui. Eu não vou abrir mão de você, mas também não quero ver nenhum dos dois tristes.

- Isso quer dizer? – perguntei incerta, duvidando do que ele estava me dizendo.

- Quer dizer que se o que ele sentir por você for realmente sério e  verdadeiro,  estou disposta a dividi-la.

O choque no meu rosto deve ter se tornado percebível a longas distancias. Ele me deu um sorriso sacana vindo ate mim, depositou um beijo casto nos meus lábios e saiu me deixando sozinha e perdida em pensamentos.

**Dois messes depois**

Meu casamento com Carlisle foi cancelado, mas isso não me deixou triste. Depois daquele dia que falei tudo para Carl, minha vida mudou totalmente. Edward me amava, mais do que eu se quer imaginava, e tentava provar isso todos os dias, Carl não se abalou nem por um segundo, assim com Edward me provava se amor todos os dias.

A felicidade exalava por meus poros, pela primeira vez na vida me sentia completa.

Minha barriguinha de gravida já estava amostra, minha pequena Madelaine. Apesar de nos sabermos que ela era filha de Carl, os dois a consideravam como uma filha. Achava completamente lindo, quando acordava de madrugada com Edward acariciando minha barriga, chamando minha pequena de filha, ou quando Carl chegava atrasado no almoço por ter ido ao shopping comprar uma roupinha para ela.

Daqui um mês eu me casaria com ambos, na praia e em outra religião, eu não sabia de muitas coisas, apenas o que os dois deixavam escapar entre uma conversa e outra. Eles estavam organizando tudo e eu sabia que seria perfeito, porque estaria com os dois homens da minha vida.