Em meio à gagueira pela revelação, Elena encontrava-se atônica. Não era o que esperava, não mesmo e isso a assustou. Seu instinto neurótico passou a apitar escandalosamente em sua cabeça, dizendo que era um truque. Talvez o sequestro estivesse mexendo com a sua cabeça. Ou podia estar em um cochilo em seu escritório, em um delírio, apenas sonhando com aqueles acontecimentos. Não sabia ao certo o que estava ocorrendo, mas tinha quase certeza que era uma espécie de brincadeira de mau gosto de seu subconsciente, zombando da pobre moça apaixonada. Houve tantas alucinações, que naquele momento ela encontrava-se em duvida se devia acreditar em tudo aquilo. Talvez Caroline tivesse posto algo em seu café que estivesse provocando tudo aquilo. Era uma hipótese a ser considerada.

Contudo, lá estava ele, parado o sua frente, mostrando que tudo aquilo era real, e que a garota estava sendo tola por duvidar e demorar tanto a responder. Mas nenhum som conseguia ser emitido das duas partes. Elena não acreditará que se arriscou em tantos planos para no fim ele ter lido sua carta e que através dela ele tomou a iniciativa de a convida-la para sair. Só se podiam ouvir suas respirações — a de Elena era entrecortada e ofegante. —, a agitação no andar inferior e os animais ao lado de fora da casa. E, naquele momento, carros.

— Elena? — chamou Damon, olhando confuso para a moça.

Por conta da agitação, o rapaz já tinha posto a camisa e segurava o, sobretudo de Elena, estendendo para ela.

Não houve oportunidade de mais paradas. Em um instante, estavam encarando-se em silêncio e, no outro, a porta era arrombada e policiais armados invadiam o quarto, amparando o casal sequestrado.

Elena não demorou muito a ser abraçada por uma loira em estado histérico. Os policiais já tinham prendido os sequestradores e os levados para a delegacia. Elena e Damon estavam sendo escoltado, cada um para um carro, no intuito de serem levados a delegacia, para prestarem depoimentos sobre o caso.

O interrogatório demorou razoavelmente bastante tempo, mas fora necessário; eram muitas perguntas a serem feitas. No final da tarde, quando o sol já se punha, fora que Elena saíra da delegacia e pode finalmente ir para casa. Caroline levou a moça, já que Bonnie tinha certo compromisso com certo médico, amigo do homem de desejo de Elena. A moça entendeu e desejou boa sorte a amiga.

Assim que entrou no hall de seu prédio, lançou um sorriso tristonho ao porteiro Josh, que retribuiu. Elena nada disse, apenas dirigiu-se ao elevador, desejava ir para seu chuveiro e, depois, cama.

Já dentro do elevador, apressou-se em apertar o botão para o seu andar Entretanto, quando a porta estava preste a se fechar, uma mão grande a parou, fazendo-a abrir novamente, permitindo assim, que um rapaz alto, de cabelos negros e grandes olhos azuis eletrizantes, pudessem entrar. Elena, que antes dirigia seu olhar para o chão, levantou-o rapidamente para ver quem dividiria o elevador com ela. E surpreendeu-se ao ver quem estava parado na porta do elevador, impedindo que essa, por sua vez, fechasse. Damon possuía uma carranca no rosto bonito, parecia bem irritado, de um jeito que Elena nunca antes havia visto, mas não fazia com que ele perdesse a beleza.

_ Nós temos assuntos inacabados, Elena Gilbert. _ pronunciou as palavras em tom grave, fazendo com que a moça estremecesse e, então, deu um passo à frente, permitindo que a porta fechasse e o elevador começasse a subir. Quando Damon finalmente notou que estavam sozinhos no elevador, lançou um sorriso sacana a moça. Elena, nervosa, deu alguns passos para trás, trombando com a parede, quando o rapaz caminhou em sua direção. Sem saída, apenas olhou para o homem a sua frente e, vidrada, fitou os olhos do rapaz.

­­_ Elena, Elena, Elena... Você não sabe como mexe comigo. ­_ disse em tom sedutor, agarrando-a pela cintura. _ Vamos ser sinceros, bom, eu gosto de você e acredito que seja recíproco, então, quero apenas que confirme, para que eu veja que aquilo que aconteceu entre nós, foi tão bom para você, quanto foi para mim. Diga-me, Elena. _ pediu em um sussurro, rente a orelha da moça. Mordiscou o lóbulo de sua orelha.

A voz dela prendeu-se na garganta e o máximo que conseguiu ser proferido fora um longo gemido, apreciando as carícias.

Damon aceitou aquilo como um sim. Ela gostava dele tanto quanto ele dela e o queria também.

Sorrindo maroto, ele afastou-se da orelha da moça e a fitou intensamente, e não se deteve em capturar os lábios rubros da moça em um beijo ardente e desejoso.

_ Então, Elena, agora você não me escapa. _ disse sedutor, prensando a moça na parede do elevador. Beijou-a mais, levando à mão a coxa da moça e puxando sua perna para sua cintura, fazendo-a rodeá-lo _ De agora em diante, você é minha. Para sempre.

_ Eu sou sua _ disse uma Elena muito feliz. _ E você é meu

Ela disse e ele sorriu. Elena o agarrou estavam prestes a se agarrar ali mesmo no elevador. Mais de repente o elevador abriu. Havia um casal de velhinhos. Que acabaram de ver a cena. Damon e Elena estavam mais vermelhos que pimentões. Os velhinhos sorriam maliciosamente e então Damon falou:

_ Desculpas _ ele disse num tom claramente envergonhado

_ Não tem problema meu jovem _ disse o senhor _ Nós fazíamos a mesma coisa quando éramos mais jovens... Mais claro... E lugares mais inusitados...

Sorriu o velho sacana. Deixando sua mulher, Damon e Elena envergonhados. Depois disso Damon e Elena subiram para o quarto de Elena. Mal entraram e Damon já foi a beijando Elena. Mais era um beijo apaixonado e calmo. Mais foi passando a ser intenso e ardente.

_ Você não sabe há quanto tempo eu queria dizer isso _ disse Damon em meio aos beijos _ Eu tinha medo de falar e você não me aceitar... Eu sou apaixonado por você, Elena _ disse e Elena travou e o olhou nos olhos _ Desde quando chegou aqui. _ Elena estava surpresa e podia ver em seus olhos que ele falava a verdade _ E aquela carta me ajudou a tomar coragem e pedi-la para sair comigo. _ ele disse e sorriu e Elena o olhava animada _ Eu te amo. Agora tenho a certeza disso.

Elena prendeu o ar. Se ele não estivesse a segurando era provável que ela caísse dura no chão. Elena não acreditava nisso. Tantos anos apaixonada por ele e ele por ela. E só agora poderão ficar juntos.

_ Repete _ ela pediu com lagrimas nos olhos

_ Eu te amo, te amo, te amo _ disse ele intercalando beijos no rosto de Elena _ TE AMO _ gritou e os dois sorriram.

_ Eu também te amo, meu amor _ disse ela sorrindo e o beijando novamente.

O beijo começou calmo e apaixonado. Mais logo passou a ser ardente e intenso. Damon puxou o, sobretudo de Elena e ela o ajudou a tirar. Parando os beijos apenas para tirar a camisa. Logo Elena tratou de tirar a de Damon também. Elena começou a arranhar as costas de Damon. Enquanto ele soltava gemidos baixinhos. Damon pegou Elena no colo e Elena se sentiu como uma noiva de verdade. Damon a colocou com cuidado em sua cama e ficou sobre ela. Ficaram um longo tempo apenas trocando olhares. Até que Damon a beijou novamente. Damon tirou o vestido que Elena ainda usava. E Elena ficou apenas de calcinha já que o vestido era tomara que caia. E Elena logo tratou de tirar a calça de Damon. A única barreira era a calcinha e a Box. Que logo trataram de tirar. Damon queria agora uma noite romântico. E não queria preliminares mais ousados. Damon distribuía beijos pelo colo, rosto e seios de Elena. A fazendo delirar. Damon ainda estava sobre ela, mais estava apoiado pelos cotovelos para não a machucar. Elena arranhava as costas de Damon e beijava o seu rosto e pescoço. Entre esses beijos Damon a penetrou. E ditou um ritmo calmo e prazeroso. Levando Elena a loucura. Ambos ainda se beijavam durante o ato. Logo chegaram ao ápice. Damon puxou a sua Elena para seu peito e a aninhou ali. Damon acariciava as costas de Elena enquanto Elena fazia círculos com o dedo indicador na barriga de Damon. Damon tomou uma decisão mais cedo. Logo quando abrirá a carta. Quando Damon chegou, Josh levou as correspondências que logo Damon tratou de lê-las. E a ultima carta era a de Elena. Ele abriu e se emocionou com o que dizia. E pelo que estava escrito era claramente que estava realmente apaixonado. Damon achava que poderia ser de qualquer uma. Mais que no fundo queria muito que fosse de Elena. Quando ele terminou de ler ele logo viu as iniciais. “E.G”. E a única pessoa que ele conhecia era a sua Elena Gilbert. Ele se sentiu muito mal pelo que ele fez. Ele também era apaixonado por ela. E ambos sofriam. Por isso ele tomou a iniciativa. Damon estava muito feliz e quando Elena apareceu simplesmente linda em seu apartamento ele teve certeza que a amava. Já que seu coração deu um solavanco em apenas a ver de perto. Ele se sentia bem quando estava perto dela. Mesmo que apenas por breves minutos no elevador. Ele sentia uma sensação tão boa. Sentia um formigamento quando ela o olhava. E quando ela sorria ele sentia varias borboletas em seu estomago. Sentia-se um idiota quando estava na presença dela e não falava nada. Mais assim que ele saiu de casa ele tomou uma decisão. Elena Gilbert seria sua. E nada mais justo e romântico do que um lindo par de alianças de compromisso. Antes de ir para o hospital ele comprou um par de alianças lindas. Eram de prata com uma minúscula pedrinha azul.

_ ­Elena? _ ele chamou já que a morena estava quase dormindo

_ Hmm? _ ela disse

_ Você que namorar comigo? _ disse ele animado e ela travou.

_ Serio? _ disse ela feliz da vida.

_ Sério _ ele disse sorrindo

_ E claro que eu aceito. - disse abrindo um largo sorriso. Damon se abaixou e tirou do bolso de sua calça as alianças de compromisso. Subiu novamente na cama. Elena olhava abobalhada para a caixinha de veludo preto na qual Damon segurava. Ele pegou a mão de Elena e colocou a aliança em seu dedo.

_ Eu te amo _ ele disse a entreolhando.

_ Eu também te amo.

***

Não posso lhes dizer que eles viveram felizes para sempre. Somente digo que eles viveram intensamente cada segundo de suas vidas. Não há como afirmar que eles viveram felizes para sempre, pois a partir de agora que suas vidas começam e só o destino e o tempo podem dizer o que de fato vai acontecer.

FIM