Oneshots - Victorious escrita por Bloody Rose


Capítulo 10
Todas as chances do mundo


Notas iniciais do capítulo

Hey my people! Minha décima one, OMG! Infelizmente eu não estou tão animada assim... De 10 leitores, 4 mandaram reviews? Aonde está o povo lindo que me deixava super feliz com os comentários?
Mas não se preocupem que eu não vou parar. Enquanto tiver pelo menos uma pessoa, continuarei a postar, okay?
Bom, chega de enrolar vocês, boa leitura (:
PS: desculpem qualquer erro. Se tiver alguma coisa, me avisem ^^



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- 10! - Jade falou em alto e bom som, mas Beck não apareceu para sua surpresa. Deu um passo à frente, mas recuou em seguida, indo embora. Não se preocupou em deixar suas lágrimas escorrerem por seu rosto. Beck e ela haviam terminado mais uma vez, pensou ela que talvez para sempre. Começou a se questionar por que havia se comportado tão mal, ninguém a estava suportando, nem o amor de sua vida. Chegou a sua casa e foi direto para o quarto. Se jogou na cama, chorando mais do que nunca. Sentindo um aperto no coração, ela virou o rosto e viu a foto dela e de Beck juntos. Pegou o retrato e o abraçou forte. - Me desculpe. - Ela sussurrou. - Nós ainda vamos ser felizes juntos, meu Beck. Eu te amo. - Então ela se deitou novamente e dormiu chorando, abraçada com o retrato, na esperança de voltar com seu amado mais uma vez e nunca mais se separar dele novamente.

Enquanto isso, dentro da casa dos Vega, Beck estava com a mão na maçaneta no final da contagem, mas faltou-lhe coragem para abrí-la. Ele estava cansado das brigas, do ciúmes... Pensava que talvez mais tarde ou no dia seguinte pudesse conversar melhor com Jade. Ele tentou ligar para ela, mas os dois acabaram brigando mais uma vez, e assim terminaram definitivamente.

E desde o término eles brigaram mais e mais do que nunca, e era nisso que eles pensavam, ambos separados cada em em sua residência. Beck, em sua RV solitária, aonde o garoto só partilhava o espaço com os móveis, objetos e o ar que os cercava. Ele estava deitado em sua cama, o roteiro de uma peça que ele havia escrito e, junto com seus colegas, transformou em um filme. Uma breve risada escapou por seus lábios ao se lembrar dos breves ataques de ciúmes que Jade havia tido nos dias que se seguiram para fazer o curta. Enquanto isso, Jade estaca no escritório de sua casa, se lembrando de quando Sinjin havia "invadido" sua residência enquanto ela estava junto vom seu agora ex-namorado, e ouvindo a briga dos pais que acontecia na cozinha. Foi quando seu pai chegou, a expressão séria e os braços cruzados, nada muito além do comum para a jovem West. E sem ai menos se importar se a filha estava bem ou não, ou o porque estava chorando, começou:

- Sua mãe está exausta.

E o que eu tenho a ver com isso?, ela pensou. - Desde quando se importa? Além de tudo, hoje é segunda-feira, o dia em que ela fica mais atarefada.

- E por que não ajudou ela?

- Porque ela fez a maioria das coisas enquanto eu estava no colégio.

- E depois que voltou?

Ela bufou e revirou os olhos. Ele não se cansa? - Responde sua pergunta?

- Sim, responde. Responde que você não está nem aí para nada, não se interessa por nada a não ser suas estúpidas aulas de atuação, canto... Seja séria pelo menos uma vez na vida, Jadelyn!

- Primeiro, não são estúpidas! Estão me ajudando a alcançar meus objetivos e sonhos. Segundo, eu já sou séria o bastante, obrigada. Terceito, não me chame de Jadelyn. Eu já disse e repito: é Jade! Quarto, por que alguém se interessaria por algo que não lhe convém?

O sr. West continuou a fitar a filha sem nada dizer. Já sem paciência alguma, Jade saiu de casa deixando o pai plantado de pé, olhando para a poltrona vazia. A jovem morena continuava a caminhar sem rumo, até que percebeu aonde seus pés a levavam em direção à casa de Beck. Foi então que ela parou de andar e se encostou em uma parede qualquer, tentando não desabar.

- Não, não vou... Não posso ir até lá... - Ela suspirou e dicou ali parada por alguns segundos, até que resolveu contrariar suas próprias palavras. Quando alguma coisa acontecia em sua casa, era sempre pra lá que Jade ia. E naquele momento ela não podia contar com Cat, já que ela estava em um encontro duplo com Robbie, Tori e Andre. E é claro que ela não iria ficar com Trina, que no dia em que ela e Beck terminaram começou a dar em cima do garoto sem nem se importar se Jade estava presente ou não.

Ela correu e correu até a RV de Beck, mas ao chegar lá a coragem de tocar a ampainha era zero. Jade então se sentou na escadinha e enterrou o rosto das mãos.

- Ja-Jade? - Era Beck que havia decidido tomar um pouco de ar fresco. Ele abriu a porta que por pouco não acertou na garota e a viu lá sentada.

Ao ouvir a voz dele, os olhos de Jade se arregalaram e ela se levantou, virando-se de frente para Beck, mas ainda assim não conseguia olhá-lo nos olhos.

- Oi... - A voz dela soava de forma triste.

Beck suspirou.

- Brigou com o seu pai de novo?

Ainda sem olhá-lo nos olhos, ela acentiu. O garoto pegou em sua mão e a conduziu para dentro da RV. Jade se sentou no sofá, fitando o chão. Beck preparou um pouco de café e entregou a ela um copo cheio, sentando-se ao seu lado. Apesar de não parecer, ele estava muito surpreso com a visita da ex e sentia que Jade tinha mais motivos além da briga com o pai.

Jade mordeu o lábio inferior e fechou os olhos, a procura da palavra ou frase correta para começar. Muitas delas vieram à sua mente naquele momento, mas apenas uma se destacou. Tão simples, mas tão poderosa. E até mesmo confusa sem antes dar alguma explicação, ela saiu de forma fraca, mas ainda sim em um volume adequado para se ouvir:

- Desculpa.

Beck ergueu uma sobrancelha.

- Pelo que?

- Por tudo... Eu nem devia estar aqui para começar. É melhor eu ir... - Ela disse se levantando, mas o garoto a puxou pelo braço para baixo.

- Jade, está tudo bem...

Ela respirou fundo.

- Eu sei que não está, você não precisa mentir. Eu sei que eu sou uma idiota, e nem sei porque eu vim te procurar sendo que deve estar sendo até mais difícil pra você ter que ver alguém como eu perto de você de novo. - Ela estava preparada para sair da RV, era como se estivesse fazendo a pior coisa do mundo ir vê-lo, pelo menos ao seu olhar. Mas Jade sentia que precisava pedir desculpas por tudo que havia feito. E foi então que uma pequena lágrima que havia brotado em seus olhos escorreu, e ela fez questão de enxugá-la rapidamente.

- O que quer dizer com "alguém como eu"? - Beck suspirou novamente. Sua mente estava vazia, mas a dor em seu peito era forte. Talvez ele não suportasse a presença de Jade sem se aproximar. Ele tentou manter uma postura natural, mesmo estando uma pilha de nervos.

- Uma idiota como eu. - Ela deu um sorriso forçado e fechou os olhos novamente, tentando impedir que mais algumas lágrimas caíssem. Fechou as mãos cravando fundo as unhas na pele, tentando aliviar de algum modo sua dor interior, mas no fundo sabendo que não adiantaria de nada além de provocar dor fisíca e quem sabe alguns hematomas.

Beck se ajoelhou na frente de Jade, ficando a poucos centímetros de distância da garota. Sua vontade era de selar seus lábios ao dela mais uma vez, então ele respirou fundo tentando se controlar e pegou em suas mãos, acariciando-as com o polegar.

- Jade... Olha pra mim. - Ele ergueu o rosto da garota, olhando fundo em seus olhos. - Apenas eu sei a importância da sua presença na minha vida e iria me culpar pelo resto da eternidade se não te perdoasse por uma briga tola.

Jade balançou a cabeça negativamente.

- Como você consegue? Depois de tudo o que eu lhe causei, você age como se nada tivesse acontecido. Como você consegue? - Começou como um sussurro quase inaldível, mas a última frase saiu praticamente aos gritos. Ela simplesmente se indignava, sabia que merecia coisa pior. Mas talvez, quem sabe a doçura de Beck fosse realmente seu pior castigo. Saber que perdera o garoto doce que tanto ama. Mas ela ainda não entendia o porque dele não tê-la expulsado no primeiro instante que a havia visto, sendo que ambos tentavam nem ao menos olhar um na cara do outro desde que terminaram. Para ela não fazia sentido esse tipo de coisa.

Beck sorriu com a ingenuidade de Jade e se levantou, puxando-a consigo. A envolveu pela cintura em um abraço que tanto havia sentido falta e sussurrou em seu ouvido:

- Porque eu amo você.

Um breve sorriso se formou em seus lábios e ela o abraçou forte. Ela não sabia o como e nem o que responder de imediato, então ficou em silêncio, sentindo mais algumas lágrimas escorrerem. Palavras lhe faltavam naquele momento. E depois de vários minutos de um vasto silêncio constrangedor, ela sussurrou com a voz extremamente fraca e falhada pelo choro:

- Eu também te amo.

Ele passou os dedos por sua face limpando os vestígios de suas lágrimas, em seguida escorregando-os pelos seus cabelos, levantando seu rosto e olhando no fundo dos olhos da morena. Não havia mais nada a ser dito, então Beck apenas selou seus lábios nos dela explorando cada canto de sua boca. A princípio Jade ficou sem reação, mas em seguida retribuiu o beijo da mesma forma, com a mesma paixão. Ambos sentiam tanta falta daquilo, que o momento poderia ser comparado a quando um cego pudesse enxergar pela primeira vez.

Ambos terminaram o beijo com uma expressão diferente no rosto.

- O que houve? - Jade perguntou.

- Comigo? - Beck suspirou. - Bem... Eu... Nada. Você não vai me contar o que aconteceu entre você e o seu pai?

- Não aconteceu nada demais, você sabe a história. Dessa vez ele me culpou por minha mãe estar cansada, nada muito além do normal. - Ela deu de ombros. - Mas eu sei que aconteceu alguma coisa com você, não minta pra mim Beck, por favor. Eu estou sendo completamente sincera com você, quero que faça o mesmo comigo.

- Não é nada demais, só estou preocupado.

- Com o que?

- Bom, Jade... Você ficou sabendo que eu vou ter que viajar pro Canadá, não é?

Jade estremeceu ao ouvir Beck pronunciar o nome do país de origem dele.

- Sim, a Vega contou à Cat que me contou. O que tem?

- É que eu não sei quando volto. Minha avó está doente e eu e minha mãe vamos ficar cuidando dela.

- Por que seu pai não vai cuidar da mamãezinha? - Jade perguntou entredentes.

- Porque meu pai está viajando. - Ele suspirou. - Não fique assim, por favor...

- Não ficar assim? Beck, quando eu finalmente tenho a oportunidade de ficar pelo menos algum tempo com você, a vida dá um jeito de nos separarmos de novo? Você não entende o quanto isso é difícil pra mim? Suportar tudo o que eu suportei e quando finalmente eu tenho uma chance... - Ela não terminou. Caiu sentada no sofá, chorando.

- Jade... Olha pra mim... Você quer que eu converse com a minha mãe sobre ficar aqui? Eu faço isso pro você...

- Você faz? Mesmo?

Beck fez que sim com a cabeça. Jade o abraçou forte.

- Eu te amo, minha West. Nunca deixei de te amar. E também eu nunca vou.

- Eu também, Oliver. Eu também...

- Eu sei que é uma pergunta boba e você já deve ter cansado de escutá-la, mas me daria mais uma chance?

Os olhos de Jade se iluminaram.

- Eu te dou todas as chances do mundo! E prometo que vou tentar ser mais paciente e menos ciumenta.

- É, seria bom...

Os dois riram e se beijaram mais uma vez, matando as saudades que tanto sentiam um do outro.


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Notas finais do capítulo

Yaaay, final da minha décima one. O que acharam? Quero reviews, hein? kk ♥



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