When Darkness Forgiven Me - FABERRY escrita por Zombie Vic


Capítulo 9
As Long As You Love Me So, Let It Snow


Notas iniciais do capítulo

TANTA COISA PRA DIZER QUE ACHO QUE VOU EXPLODIR!!
Primeiro: A história tá bem no finalzinho, eu vou escrever o último capítulo hoje e talvez, só talvez, tenha um epílogo.
Segundo: Obrigada à vocÊs que me acompanharam até aqui, que leram, que gostaram, que odiaram, que riram, choraram, comentaram... Vocês que me deram motivação pra terminar a história.
Terceiro: Se depois dessa história vocês quiserem mais alguma Faberry, tem a A New Direction, mas ela não é centrada em Faberry, então se vocês quiserem uma só pras nossas meninas, me avisem, dê ideia, podem falar exatamente o que vocês gostariam de ler que terei o maior prazer em escrever pra vocês, ok?
Quarto: Eu sou tipo... NADA religiosa, mas esse domingo minha mãe me arrastou pra igreja e o padre falou algo assim: " Amar, não é pelos desejos carnais, amar é dedicar-se ao outro, dar a vida ao outro." e daíííí lembrei dessa história, pois é se ele soubesse que eu lembrei de um romance gay com essa frase acho que ele se auto flagelava....
ANYWAYSSSS... ESPERO QUE GOSTEM DO CAPÍTULO...



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A neve branca cai e cobre a rua e o telhado das casas. Pessoas andam pelas calçadas cheias de casacos e cachecóis. Aqui dentro, deito no sofá da sala dos Berry com a cabeça no colo de Rachel, que mexe em meus cabelos gentilmente com a ponta dos dedos. A lareira nos mantém aquecidos enquanto assistimos um dos musicais favoritos dos Berry e comemos sushi na noite de natal. Não há presentes, não há peru. Minha mãe foi para Nova York visitar seus parentes, mas resolvi ficar em Ohio, mesmo sabendo que Rachel não comemora o feriado. Não estou pronta para voltar para lá.

Um dia voltarei. Já falei com Rachel sobre isso. É o sonho dela morar lá. Estudar em uma faculdade de drama e música e depois ser uma estrela da Broadway. Quando ela fala sobre isso seus olhos até brilham, e sei que isso realmente é com o que ela sonha. E diz ela que parte do sonho é morar lá comigo. Não posso ficar no caminho dela, por isso, vou para onde ela me levar. Mas ainda é cedo.

Além disso, não é como se minha família sentisse prazer em me ver. Depois do incidente, eles passaram a me ver como a vadia que dava pra todos os garotos e não sossegou até que engravidou. Não é o caso. Elliot foi o primeiro, último e único cara que já fiquei. Para falar bem a verdade nunca tinha pensado nisso. Creio, então que sou lésbica. É estranho falar isso, porque nunca tinha me sentido atraída por garotas antes. Não. Tinha sim. Tenho que confessar que sempre que via uma garota nua no vestiário depois do treino das cheerleaders, sentia algo diferente. Atração física. Mas quem não sentiria. Garotas tem cheiro bom, pele macia, e curvas. Muitas curvas. Aliás, aquelas líderes de torcida tinham o corpo perfeito. Eram magras, bumbum empinado e seios perfeitos. Apenas nunca tinha me apaixonado por uma garota. Até que conheci Rachel.

Quando estou com ela não fico pensando em como seu corpo deveria ser. Nem vejo por que, pois o acho perfeito do jeito que é. É diferente do das meninas da torcida, com certeza, mas ainda assim é lindo. Mas meu sentimento por Rachel vai muito além de seus seios e bunda. Eu amo o jeito que ela sabe que é melhor que todas as outras pessoas naquela escola, eu amo o jeito que ela se acha bonita e não tem medo de admitir isso, eu amo o jeito que ela é egoísta, e acima de tudo, amo o jeito que ela sempre me faz me sentir segura, me faz sorri, me faz ter um motivo para viver.

O filme termina e nós subimos para o quarto dela. Ela se joga em sua cama e me deito em cima dela, pressionando meus lábios nos seus.

– Feliz natal – eu digo e lhe entrego uma pequena caixa com um laço em cima.

Mesmo sabendo que como judia ela não comemora o natal, passei semanas procurando o presente perfeito. E isso bem antes de o Finn vir falar comigo sobre o assunto.

*Flashback*

– Hey, Quinn! - Ele cumprimentou com um sorriso idiota.

– Emm... Oi?

– Oi, é… Eu tava pensando que já que você tá meio que saindo com a Rachel-

– Namorando... Nós estamos namorando. – Respondi decidida. Não sei por que não vou com a cara desse garoto.

–Ok... Então, achei melhor te avisar que mesmo que ela não comemore o natal, você devia darum presente pra ela, sabe... Ela deve estar esperando... Se você quiser eu posso te ajudar... Acho que ela gostou do que dei pra ela ano passado. – Falou ele meio sem jeito. Acho que ele não curte o fato de que a ex-namorada dele agora está com uma garota.

– Hmmm... E o que você deu pra ela?

– Uma estrela.

– Você deu o nome dela pra uma estrela?

– Não... Eu dei o meu. Me esforcei ao máximo pra não rir. Apenas concordei com a cabeça, com uma das sobrancelhas arqueadas e segui meu caminho para a aula de Química.

*Final do Fashback*

Já havia ouvido dizer que Finn era burro, mas não sabia que era pra tanto. Se eu desse uma estrela para Rachel, daria o nome dela ao astro. Ele seria a representação no céu, da estrela que Rachel Berry que é na terra. Ele estaria lá, cintilando toda noite para que todos pudessem ver, em qualquer lugar do mundo, como bela e brilhante ela é.

– Quinn! O que é isso!? – Rachel pergunto com olhos de espanto. Ela provavelmente acha que é um anel, então solto uma risadinha.

– Relaxa! É só uma pulseira... – Eu falo e ela sorri e abre vagarosamente. Com a ponta dos dedos.

Ela puxa a fina correntinha dourada da caixa, e lê para ela o que está escrito na plaquinha nela pendurada. As palavras gravadas são “eu te amo”. Porque eu a amo como jamais amei algo ou alguém em toda minha vida, e não consigo ver meu amanhã sem ela. Não consigo nem ver meu ontem ou meu hoje, pois sem ela, eu provavelmente não estaria aqui.

– Quinn... É linda! Obrigada! – Ela agradece e me puxa para mais um beijo. E mais um. E mais um.

Assim ficamos por um tempo. Então meus lábios descem para seu pescoço, beijando e chupando de leve. Sinto suas mãos me segurarem com mais força. Marco, então, beijos pela linha de seu maxilar e reencontro seus lábios. Por mais uma meia hora continuamos nesse rítimo. Nada além de beijos e toques gentis. Quando o relógio marca mais ou menos meia noite, nos deitamos de frente uma para a outra. Olho tão fundo em seus olhos que quase é possível ver sua alma.

– Eu te amo. – Digo e ela me dá um beijinho na ponta do nariz.

Rachel apaga a luz e deita com a cabeça em meu peito. Logo ela adormece em meus braços ouvindo as batidas do meu coração. Me sinto imensamente feliz. Nunca imaginei que um dia me sentiria assim. Acho que ter uma passado triste te ajuda, por um lado, a ficar feliz com as mais simples coisas, como uma abraço ou qualquer gesto de carinho e afeição.



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Notas finais do capítulo

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