1968 escrita por laraestrela


Capítulo 1
Capítulo 1 - Time Machine


Notas iniciais do capítulo

Bem, minha primeira fanfic sobre bttf. Não sei se vai fazer sucesso, mas eu escrevo mais pelo prazer do que procurando fama. O que não quer dizer que eu não goste que vocês comentem! hahaha. Apenas espero que, algum dia, um fã de bttf leia essa fanfic.



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- LARA! EU CONSEGUI! EU INVENTEI UMA MÁQUINA DO TEMPO!

Louco. Completamente louco.

Não me levem a mal, eu adoro o Doc. Mas, há de convir comigo, uma máquina do tempo? Isso é, no mínimo, impossível! Mas tal palavra não existe no vocabulário do Dr Emmett Brown.

- Doc, tem certeza disso? Sabe, é meio improvável e... – Ok, vamos fingir que ele me deixou terminar a frase ao invés de me pegar no colo e rodopiar.

- EU CONSEGUI LARA, EU CONSEGUI! FINALMENTE! DEPOIS DE TANTOS ANOS TENTANDO, EU FINALMENTE CONSEGUI! PRECISO AVISAR O MARTY!

Ah não. Ele de novo não.

Você provavelmente não está entendendo nada. Bem, deixe-me explicar.

Meu nome é Lara Estrela e tenho 17 anos e sou órfã. Não sei absolutamente nada sobre meus pais, apenas o sobrenome e o modo como morreram (mais ou menos). Fui deixada na porta do Dr Brown dentro de uma cesta. Era 22 de fevereiro de 1969 e caía uma chuva torrencial. Dentro da cesta (além de mim) havia um bilhete:

“Há pouco tempo seus pais morreram. Ninguém sabe como, apenas encontraram a casa queimada e completamente destruída. Nem a chuva conseguiu conter as chamas.

Seu nome é Lara Estrela.

Ela será brilhante, assim como os pais eram. Explore a cientista que há dentro dela, Dr. Brown.

A propósito, hoje a bebê completa um ano de vida.”

E junto com esse bilhete riquíssimo em detalhes, estava anexada uma foto de um casal. Ambos aparentavam ter a minha idade agora. Ela tinha os cabelos escuros e lisos, exatamente iguais os meus. Ele tinha a pele branca e extremamente sensível ao sol (que eu fiz o favor de herdar). Fora isso, não sei nada sobre meus pais. Nem mesmo seus nomes.

Agora, deixando de lado minha história de “pobre-menina-orfã-cujos-pais-morreram-no-dia-do-seu-aniversário”, vou explicar para vocês quem é Marty Mcfly.

Marty é amigo do Doc desde sei lá quando. Tem a mesma idade que eu e nós praticamente crescemos juntos. Mas eu o odeio. Quando digo “odeio”, não é ódio de adolescente revoltada não. É ódio verdadeiro. Ele simplesmente se acha o rei da cocada preta. É mais burro que uma porta, tem o raciocínio rápido como o de uma tartaruga apostando corrida contra uma lesma, é completamente egocêntrico e, para completar, fica se exibindo andando de skate por ai. É claro que todas as garotas o amam. Também não é por menos.

Marty Mcfly é o ser humano mais bonito que o planeta Terra já teve o prazer de hospedar.

Mas eu nunca falaria isso em público. Nem mesmo sob ameaça de morte.

Doc me soltou no chão e já foi correndo para o telefone. Combinou de se encontrar com o Marty ás 1:15 da manhã no estacionamento do shopping Twin Pines.

Mesmo tendo mais de 50 relógios, Doc não entendia muito bem como funcionava o tempo para seres humanos normais.

- Doc, estou indo dormir. Boa noite.

- Já Lara? Estou indo agora para o shopping, esperar o Marty. Você não vai? – ele então me olhou com aqueles olhinhos de cachorro abandonado, mas eu resisti. Afinal, tinha aula amanhã e eu preciso de, no mínimo, 10 horas de sono pra raciocinar direito.

- Desculpa Doc, mas eu não vou. Amanhã você me conta tudo ok? – dei um beijo em sua testa e subi para meu quarto.

Não, a oficina não tinha dois andares. É que Doc teve de construir um quarto para mim no teto. Assim, ele instalou um elevador minúsculo (eu só entrava nele de quatro) na parede da sala. As duas paredes do meu quarto eram cobertas de cálculos e livros. Nele só havia minha cama, meu guarda-roupa e uma escrivaninha. Do outro lado não havia nada, apenas um escorregador que ligava meu “apartamento” ao resto da casa. Era pequeno, mas eu o amava. Principalmente quando Doc deixava abrir o teto e eu ficava vendo as estrelas até adormecer. É, não é tão ruim assim ter um pai adotivo que é cientista maluco.


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