Inside My Arms escrita por A big carrot for 1D
Notas iniciais do capítulo
Nao desistii, viramm?? Espero que gostem!
- Eu tenho que te perguntar isso – ela me encarou – você já fez os exames para ver – ela me interrompeu. Era impressionante a vergonha que ela tinha em falar de sexo.
- Sim – ela disse – foi à primeira coisa que eu fiz quando meu pai morreu. Vou buscar daqui a uns dias, mas eu acho que esta tudo certo, nunca aconteceu sem proteção – ela disse com nojo. – porque você esta me ajudando? Deve ter coisas mais importantes para fazer do que ajudar uma vadi – eu não deixei que ela terminasse, tampando a boca dela.
- Você não é nada disso, você nunca fez por vontade própria – eu sorri pra ela – você nunca mereceu passar pelo que passou, é muito injusto, e eu odeio injustiça – ela sorriu, tirando a minha mão da boca dela. – porque você acreditou nele quando disse que não precisaria mais fazer aquilo? – ela abaixou a cabeça.
- Meu pai virou o que virou por minha causa – eu a encarei, ela continuou – para que eu vivesse, minha mãe teve que morrer. Eu me sentia e me sinto culpada pelo estado em que ele estava, se minha mãe tivesse aqui tudo seria tão diferente. Ele usou palavras que jogaram na minha cara que a culpa era minha, e que se ele morresse, a culpa seria minha também. E foi.
- A culpa não é sua que seu pai era um viciado e morreu Alice.
- Com que dinheiro ele bebeu tanto ate morrer – ela disse me encarando.
- Com o dinheiro que ele te obrigava a dar pra ele, a culpa não é sua, a culpa é dele. E não leve a morte da sua mãe como uma culpa, ela daria a vida por você em um piscar de olhos, assim com Anne faria por mim, é um sentimento de mãe que eu nunca vou entender – ela sorriu.
- Obrigada – ela disse sincera – Obrigada mesmo, por tudo. Por 7 anos atrás e por hoje – eu sorri.
- Eu vou cuidar de você esta bem? Nada ruim vai acontecer mais – eu disse segurando o queixo dela.
- Eu queria acreditar nisso – ela sorriu.
- Acredite – eu sorri e ela me abraçou, forte. Eu sorri.
- Obrigada – eu assenti.
- Agora, você precisa comer – eu disse, ela sorriu.
- Mas eu não estou com fome – ela disse.
- Duvido – eu disse e ela sorriu, ela levantou e nos descemos. – o que você quer comer?
- Eu não quero comer – ela disse, eu ri.
- Você precisa comer – eu disse.
- Você é chato ein garoto – eu ri.
- Obrigado – ela sorriu. Fiz um sanduíche, já que ela não queria almoçar. Sentamos no sofá.
- Quantos anos você tem agora? – ela perguntou comendo o sanduíche.
- 18 – ela se engasgou, levantou e foi no banheiro, tossindo muito – o que foi – eu disse rindo, ela foi na cozinha, pegou um copo de água e voltou.
- Eu achei que você já tivesse uns 20 – ela disse e se sentou – criança – eu a encarei.
- Nossa você tem o que, 22? – ela me encarou.
- Magoou agora – ela disse sorrindo.
- Quantos anos você tem?
- 20 – eu sorri – baixou minha auto estima agora – eu ri.
- Achei que você tivesse a mesma idade de Gemma – ela negou;
- Não, ela tem dois anos a mais que eu, nem estudávamos juntas – eu sorri.
- Leva como um elogio eu achar que você era mais velha – ela riu.
- Vou tentar – eu sorri – como você cresceu tanto garoto – eu ri.
- Eu cresci, você que esta totalmente diferente – ela sorriu.
- Vou levar como um elogio – eu sorri.
- É um elogio – conversamos mais um pouco e ela dormiu logo depois que eu coloquei um filme para vermos, me deu pena em acordar ela, então a peguei no colo, com todo o cuidado do mundo, o que foi insignificante.
- ME SOLTA – ela gritou alto e se esperneou no meu colo, se debatendo – por favor – ela disse ainda de olhos fechados, mas eu vi algumas lagrimas descerem por seu rosto. Sua respiração estava acelerada, seu peito subia e descia em uma velocidade assustadora, ela se esforçava para conseguir respirar.
- Alice, calma, sou eu – ela pressionou forte as unhas no meu braço e tentou se acalmar. Balançou a cabeça e exclamou um ‘por favor’ baixinho, toda melosa, e parou de se debater, ainda com a respiração descontrolada. Eu coloquei ela no chão com todo o cuidado, a segurando para não cair, ela abriu os olhos e me encarou, voltando a realidade.
- Meu Deus, desculpa – ela disse colocando a mão no rosto, completamente envergonhada.
- Eu que peço desculpa – eu disse sorrindo, tirei as mãos dela do rosto e a abracei forte, o coração dela ainda batia acelerado – se acalma – ela fungou baixinho no meu ombro, parando de chorar.
- Eu tava tendo um pesadelo e pareceu real, me desculpa – ela disse baixinho, ainda abraçada a mim.
- Tudo bem – eu disse tentando tranqüiliza-lá – se acalma – senti a respiração dela quase normal, ela se afastou.
- Desculpa – ela disse olhando para o meu braço, onde tinhas as marcas das unhas dela.
- Não se preocupe, só se acalme – ela sorriu, trouxe um copo de água para ela.
- Obrigada – eu assenti, ela tomou e se acalmou, sua respiração tinha voltado ao normal.
- Eu fiquei com pena de acordar você – eu ia me explicar, ela me interrompeu.
- Tudo bem, eu só estava tendo um pesadelo – ela disse mais tranqüila.
- Gostou do filme – eu perguntei, ela sorriu.
- Adorei – ela disse entrando na brincadeira, eu ri. Escutamos o barulho do portão sendo aberto, e logo depois Gemma e minha mãe entraram cheias de sacola, fomos ajudar elas.
- Compramos coisas pra vocês dois, já que não quiseram nos acompanhar – ficamos ali olhando as roupas, Gemma entregou um vestido para Alice, que sorriu.
- Que isso? – ela perguntou analisando o vestido, sorrindo.
- Pra você, vai ficar perfeito – ela disse imaginando, eu sorri. Ela colocou o vestido na frente do corpo e realmente era lindo, principalmente nela.
- Onde eu vou usar isso? – ela disse risonha, Gemma riu.
- Vamos sair amanha de noite, e não diga não – Alice sorriu.
- Tudo bem – ela sorriu.
- Você também – ela disse olhando pra mim – garanto que os pubs de Londres sentem a sua falta – eu sorri, divertido.
- Você quer dizer as mulheres – Anne disse, eu sorri fraco.
- Até você mãe – eu disse indo abraçar ela de lado, que sorriu.
- Tenho que aceitar que você faz sucesso com as mulheres agora – eu ri.
- Sucesso, ata – eu disse sorrindo, Gemma e Alice nos olhavam sorrindo
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