Somebody That I Used To Know - Gotye (feat. Kimbra)

Somebody That I Used To Know – Glee

De vez em quando eu penso em quando estávamos juntos

Como quando você disse que se sentia tão feliz que você poderia morrer

Então quando entendemos que poderíamos não fazer sentido

Bem, você disse que ainda poderíamos ser amigos

Mas eu admito que fiquei aliviado que isso acabou

Mas você não tinha que me tirar da sua vida

Age como se nada tivesse acontecido e como se não tivéssemos tido nada

Eu nem preciso do seu amor

Mas você me trata como um estranho e isso é tão rude

Não, você não precisa se rebaixar tanto

Mandar seus amigos pegarem seus discos e depois mudar o seu número

Eu acho que eu não preciso disso, apesar de que

Agora você é apenas alguém que eu costumava conhecer

Agora você é apenas alguém que eu costumava conhecer

Agora você é apenas alguém que eu costumava conhecer

De vez em quando eu penso em todas as vezes que você mais me ferrou

Mas me fez acreditar que era sempre alguma coisa que eu tinha feito

Mas eu não quero viver desse jeito, lendo cada palavra que você diz

Você disse que poderia deixar isso passar

E eu não te pegaria preso em alguém que você conheceu

(...)

Alguém, que eu costumava conhecer

Alguém, agora você é apenas alguém que eu costumava conhecer

Alguém, que eu costumava conhecer

Alguém, agora você é apenas alguém que eu costumava conhecer

Pov Edward

Combinei de encontra Renée em uma cafeteria, e estava torcendo que ela não aparecesse. Depois de alguns minutos lá estava Renée escandalosa como sempre, ao me ver ela abriu um grande sorriso, e eu quis sair correndo.

–Oi, filho -Abriu os abraços esperando um abraço.

–Oi, Renée -Disse desanimado. Ela se sentou, e não tirava o maldito sorriso do rosto.

–Pode tirar esse sorriso da cara, por que não tem nenhuma chance de sermos mãe e filho de novo -O sorriso se desmanchou e virou uma cara triste.

–Filho...

–Não me chama de filho -Disse entre dentes

–Mas, você é meu filho, Edward. Querendo ou não

–Infelizmente -Disse irritado, suspirei -O que você quer falar comigo? -Perguntei impaciente.

–Edward, fala direito comigo -Revirei os olhos -Bom, eu queria começar te pedindo desculpas -Suspirei e desviei os olhos -Eu... Eu...

–Você o que? -Disse irritado -Renée você foi egoísta suficiente para deixar seu filho para fugir com um cara qualquer.

–Ele não era um cara, ele era o seu tio.

–Piorou!

–Edward me escuta, deixa eu me explicar -Implorou.

–Eu quero ouvir a historia toda, Renée.

–Ta -Suspirou -Eu não sei como começou, mas eu e Phil começamos a nos aproximar e quando eu vi eu já estava envolvida com ele e bem... Começamos um caso -Limpou as lágrimas.

–No começo eu não queria, mas Phil tem uma lábia que consegue enganar e usar qualquer uma -Nesse momento eu pensei em Melanie ela queria tanto conhecer o pai, mas eu fiquei com medo dele usar e enganar a Mel, ela já estava tão magoada que se Phillipe a magoar ela não vai suportar.

–E comigo não foi diferente, cai que nem um pato na conversa dele... Ele e eu só 'fugimos' -Fez aspas com os dedos, revirei os olhos -Por que eu o pressionei para assumir-mos o nosso... Romance -Meu estomago embrulhou com a palavra 'romance'.

–Eu não queria fugir, eu queria me separa do seu pai consegui a sua guarda para que depois assumir o nosso romance mas, Phil não quis e acabamos fugindo -Suspirou -Passamos um ano em Londres e depois ele disse que tinha arranjado outra melhor... -Soluçou.

–Mas, na verdade ele voltou para Victoria, por conta da filha deles -Fechou os olhos e as lágrimas aumentaram -Todos os dias eu me culpava por ter deixando você, pra fugir com um canalha -Disse entre dentes -Eu sinto muito, filho -Começou a chorar.

–E Emmett? Ele é seu filho mesmo? -Perguntei frio.

–Não, ele é só filho de James.

–Quem é James? -Perguntei confuso.

–James é o meu marido -Mordeu o lábio inferior -Eu o conheci em Londres... Ele me ajudou muito.

–E por que Emmett te chama de mãe?

–Eu meio que criei Emmett desde pequeno, por isso ele me chama de mãe -Suspirei.

–Bom, agora que eu sei de tudo já posso ir -Me levantei.

–Edward! -Segurou meu pulso -Você não vai me desculpar?

–Te desculpar? -Suspirei -È impossível eu fazer isso, Renée.

–Como impossível? -Perguntou confusa -Eu sou sua mãe!

–Mas, eu não te considero como minha mãe!! -Gritei.

–Você não pode fazer isso comigo -Me abraçou chorando, não correspondi -Eu te amo, filho.

Anos... Passei anos querendo escutar isso, e agora não me faz efeito nenhum. O ódio atrapalha a sensação de felicidade que ouvir um 'eu te amo' de Renée faz em mim. Lutei contra as lágrimas, mesmo que não sinta a felicidade que eu esperava as lágrimas são um grito silencioso do coração.

–Desculpa, Renée mas, eu tenho que ir -A afastei. Ela me implorou com os olhos, mas eu não cedi.

Sai da cafeteria e fui para o parque, precisava de um tempo sozinho.

(...)

Quando cheguei em casa já estava escuro, minha mãe deve esta enlouquecendo... Sorri com esse pensamento. Antes de abri a porta, minha mãe abriu com tudo.

–Onde você estava, Edward? -Peguntou preocupada e furiosa.

–Er... -Dizia, ou não dizia que estava com Renée? -Estava no parque.

–Foi fazer o que no parque? Que não foi pra escola? -Meu deu um tapa no braço, sempre achava engraçado quando ela fazia isso.

–Te adoro, mãezinha -A abracei.

–Não adianta vir com chantagem, Edward. Ainda vou contar pro seu pai -Me abraçou forte -Também te adoro, Edward -Esse 'eu te adoro' foi muito melhor do que o 'eu te amo' de Renée.

Dei um beijo na testa de Beth, e subi para o meu quarto. Queria muito ver a Melanie, pode parecer idiotice, mas ficar o dia inteiro longe de Melanie já me deixava com saudade dela.

Quando cheguei ao meu quarto, Melanie estava sentado na minha cama roendo as unhas nervosamente. Vou confessar, era uma visão maravilhosa ver ela ali, depois de anos sonhando com ela.

–Desse jeito você não vai ter mais dedo.

–Ah! -Levou um susto -Meu Deus! Que susto, Ed -Colocou a mão no peito.

–Desculpa, linda -Corou.

–Er... -Coçou a nuca -Como... Como foi com a sua mãe?

–Ela me pediu desculpas...

–E...?

–E eu não aceitei -Dei de ombros.

–Ah! -disse triste.

–Que foi, linda? -Me sentei ao lado dela.

–E que... -Suspirou -E que tudo isso lembra a Esme -Seus olhos marejaram -E eu to com saudade dela.

–Então, vai falar com ela -Ela me olhou com aquela cara de 'fala serio' -Ta, foi uma péssima ideia -Riu.

Ela suspirou e mordeu o lábio inferior, me olhou com cara de que vai aprontar.

–Vem cá -Me chamou com o dedo -Que tal uma ideia melhor? -Sussurrou no meu ouvindo, me fazendo arrepiar.

–E qual seria? -Ela sentou no meu colo, com uma perna em cada lado do meu corpo.

–Não sei, qual você sugere? -Fingiu inocência, e beijou o meu pescoço.

–Já sei... -Tomei seus lábios e fiquei em cima dela.

O beijo dela era a melhor coisa que podia existir. Os lábios dela tinha gosto de cereja, o que me fazia querer mais e mais, nossas línguas faziam uma luta sensual que me deixa exitado.

Ela começou abrir os botões da minha blusa. Fiquei sem ar e desci os beijos até o pescoço dela ela soltava gemidos baixos. Fui subindo a blusa dela e depositando beijos pela barriga dela ela gemia e suspirava com os olhos fechados com um sorriso lindo. Tirei a blusa dela e ela corou.

–Você fica linda toda corada -Ela riu.

–Você também fica um fofo todo vermelho -Disse sorrindo.

–Você acha? -Disse beijando o pescoço dela.

–Aham -Disse gemendo.

Desci os beijos até o busto dela, fiquei meio sem saber o que fazer ela percebeu o meu embaraço.

–Eu também não sei o que fazer, só deixa rolar -Disse sorrindo, assenti. Ela tirou a minha blusa e ficou em cima de mim e me beijou.

Minhas mãos percorriam pela costas de dela fazendo ela se arrepiar. Ela mordeu meu lábio inferior de leve, gemi e corei.

–Eu disse que você fica um fofo todo vermelho -Disse no meu ouvido.

A mão dela foi até o fecho da minha calça e eu me assustei.

–Deixa rolar -Me beijou. Ela tirou o meu cinto.

–Crianças, o jantar está pronto -Disse Beth batendo na porta. Agradeci aos céus por está trancada e Beth não nós pegar nessa situação -Edward? Melanie?

–A gente já desce! -Gritei, Melanie bufou.

–Eu adoro a sua mãe, mas agora eu odeio ela -Ri.

Nos arrumamos e descemos parecíamos dois tomates de tão vermelhos que estávamos. Meu pai percebeu e começou a rir.

–O que foi, Carlisle? -Perguntou Minha mãe confusa.

–Acho que esses dois não queria jantar, agora -Disse rindo.

–Do que você.... -Beth começou a rir, 'a qual é! Vai todo mundo começar a zoar?'.

–Acho melhor a gente subir, Ed -Melanie estava coranda até no pescoço.

–Não! Vocês vão jantar agora, vocês tem muito tempo para isso -Disse Beth fazendo Carlisle rir.

–Mas... -Todo mundo a olhou Melanie a reprendendo, já saiamos bem o que ela ia dizer. É sempre a mesma desculpa de 'eu não to com fome' -Quer dizer... Eu to com saudade da sua comida, Beth -A abraçou.

(...)

Estávamos no estacionamento da escola. Melanie, como em quase todos os dias, estava procurando Jéssica pelo estacionamento, por que a mesma desapareceu depois que humilharam a Mel.

–Você está com uma cara de bobo alegre, Ed -Disse Rose.

–Eu?!

–Sim, sim.

–Por que?

–Vocês está com os olhos brilhando, com um sorriso que não sai da sua cara.

–E que... -Ela arregalou os olhos.

–EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊS DERAM AQUELA PASSO!! -Fez escândalo.

–Vai lá, Rose acho que a China ainda não escutou.

–Desculpa, mas vocês...?

–Não, quase, mas não -Disse baixo.

–Mas, o que eu vocês fizeram?

–Você não acha que ta querendo saber de mais, não?

–Desculpa... Ah!... Usem camisinha -Disse rindo.

–Rosalie!! -A reprendi.

(...)

Estava passando pelos corredores procurando Mel, até que escutei uma conversa.

–Eu quero que você diga para Edward me perdoar.

–Aff!! Da onde você surgiu, mulher? -Disse Melanie.

–Eu quero que você converse com Edward, e peça para ele me perdoar.

–E você quer que eu faz o que? Eu não posso obrigar ele. Ele já fez muito conversando com você, agora ele te perdoar eu acho difícil, Renée -'Renée?'

–Renée?–Disse abrindo a porta da sala.

–Filho!! -Disse sorrindo.

–Por que você está falando com ela, Mel? -Ignorei Renée.

–Ela apareceu do nada -Disse Mel, me olhando como se pedisse desculpa.

–Já terminaram? -Mel assentiu -Então, vamos sair daqui.

–Não! -Renée segurou meu pulso -Não, antes da gente conversar, filho.

–Eu já disse pra você parar de me chamar de filho -Disse entre dentes -E a gente não tem mais o que conversar. Você fugiu com aquele canalha e ele te largou e fim.

–Éh! E que a sua namoradinha é filha dele -Soltou o meu pulso e segurou o pulso da Mel.

–Como você sabe? -Perguntou Mel.

–Sua mãe saiu do Hospital, Melanie -Mel baixou os olhos -Foi muito bom conversar com ela, você foi uma garota muito levada... Ah! Sabia que Melanie era o nome que Phillipe queria que fosse da filha dele?

–Solta ela, Renée -Ela soltou Mel, que veio ficar perto de mim.

–Ela está de colocando contra mim, não é filho?

–Que? -Perguntou Mel confusa.

–Que? Do que você está falando, Renée? -Perguntei.

–Não é só por que o seu papai deixou a sua mamãe, que você vai colocar meu filho contra mim!!! -Gritou, Mel a olhava assustada.

Renée ia pra cima de Mel, me coloquei na frente dela.

–Você não encosta nela -Disse irritado.

–Mas, filho...

–Você não encosta nela!!! -Gritei.

Renée olhou em volta, varios alunos estavam olhando assustados para gente. Ela suspirou e saiu. Melanie estava assustada, depois da humilhação que ela passou, ela não gosta de multidões olhando para ela, Ela saiu correndo só que trombou com um homem alto e caiu no chão.

–Você está bem, garota -Disse o homem, que tinha a voz grossa e rouca, 'acho que conheço essa voz!'

–Estou sim -Disse Mel.

–Deixa eu te ajudar -O homem estendeu a mão para Melanie, que aceitou e se levantou.

–Prazer, sou Phillipe Cullen -Melanie prendou a respiração e arregalou os olhos.

Ela começou a ficar mole, depois desmaiou, corri e a segurei.