Você Mexeu Com O Meu Mundo! escrita por LilizIris
Notas iniciais do capítulo
*Oie...
*O capítulo é pequeno e não diz muita coisa, mas foi preciso escrever e deixar ele assim.
*Boa leitura!
Obs: Se der eu posto mais um hoje mesmo =)
Quando estou nervosa
Eu tenho essa coisa, sim, eu falo demais
Às vezes eu simplesmente não consigo calar a boca
É como se eu precisasse contar para alguém,
Qualquer um que vá escutar
E é aí que eu pareço ferrar com tudo, yeah
Eu esqueço as consequências,
Por um minuto que eu perco meus sentidos
E no calor do momento
Minha boca começa a ir
As palavras começam a fluir
(...)
E eu odeio que eu te deixei para baixo
E me sinto tão mal com isso
Eu acho que o karma vai voltar,
Porque agora eu sou a única que está machucada yeah
E eu odeio que eu fiz você pensar
Que a confiança que tivemos está quebrada
Então não me diga que você não pode me perdoar
Porque ninguém é perfeito,
não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não
(...)
Então eu sento e percebo
Com essas lágrimas caindo dos meus olhos
Eu preciso mudar se eu quiser
Manter você pra sempre
Eu prometo que vou tentar
E eu odeio que eu te deixei para baixo
E me sinto tão mal com isso
Eu acho que o karma vai voltar,
Porque agora eu sou a única que está machucada, sim
E eu odeio que eu fiz você pensar
Que a confiança que tivemos está quebrada
Então não me diga que você não pode me perdoar
Porque ninguém é perfeito.
Acho que estava corada até a alma, Edward desceu as escadas também corado sorriu pra mim. Se sentou ao me lado e segurou a minha mão.
–Agora entendo por que você quase não se mete em problema–Disse sorrindo.
–Como assim? -Perguntou confuso.
–Eu nunca senti tanto medo na minha, do eu senti com o seu pai -Gargalhou.
–É verdade... A última vez que eu me meti em problema, foi quando eu joguei bola dentro do quarto e quebrei um porta-retrato... Acho que eu tinha... 5 anos.
–Serio! -Disse surpresa -Então eu sou um demônio -Disse rindo.
–É... Eu sei -Disse brincando.
–Crianças -Disse Carlisle, levamos um susto.
–Er... Meu Deus, Carlisle -Disse com a mão no peito -Que me matar?!
–Matar, não -Disse sorrindo -Só quero conversar. Então, onde vocês estavam?
–Na escola -Disse Edward.
–Fazendo o que, na escola? -Perguntou confuso.
–Dormindo -Disse na maior naturalidade.
–Dormindo?! -Perguntou surpreso.
–É que... -Ed olhou pra mim como se pedisse permissão.
–Pode contar, Ed.
–É que a Tanya...
–Me humilhou diante da escola inteira! -Disse com raiva.
–O que ela fez? -Perguntou Carlisle.
–Ela, e toda a escola, jogou tinta na Mel -Disse Ed.
–Por que? -Perguntou Carlisle.
–Por que ela é louca! -Disse.
–Tá, vocês tem que falar isso pro diretor da escola, ou seja, seu pai Melanie -Ri sem humor.
–Meu pai! Falar isso pra ele?! Você ta de brincadeira!
–É claro, Melanie. Além de diretor do colégio ele é seu pai e o que fizeram com vocês é errado -Disse Carlisle, levantei do sofá irritada.
–Ele não se preocupa comigo! Ele nem olha na minha cara, se eu contar o que aconteceu é capaz dele rir da minha cara! Sabe o que ele me disse quando eu sai do hospital?! Que ele não queria que tivesse saído de lá! Você sabe o que isso significa? Ele queria que eu tivesse morrido! -Comecei a chorar, 'ah! Mais eu não choro na frente de ninguém mais!' si correndo e me tranquei no quarto de hospedes.
–Mel? -Disse Edward -Deixa eu entrar? Vamos conversar.
–Deixa que eu falo com ela, Edward -Disse Carlisle -Abre a porta, Melanie.
Abri a porta e ela entrou. Respirou fundo e olhou pra mim, eu estava senta encosta na porta com cara de cachorro abandonado. Carlisle sentou na cama.
–É sempre bom ter alguém pra quem contar algo, não é mesmo? -Assenti -Então, me conta como é a relação sua com o seu pai -O olhei assustado -Melanie, você tem que se abrir, conversar com alguém e eu estou disposto a te escutar.
–Ele não gosta de mim.
–Já é um bom começo... Continua.
–Você já sabe te tudo... O que mais eu vou falar?
–O que mais você tem a me contar... Você não viria até aqui pra nada, certo?
–Eu to com medo -Disse baixinho.
–Medo de que, Melanie?
–Do tratamento -Disse olhando para baixo -Eu não sei nada sobre isso, eu não sei nada sobre... A...
–Sua doença? -Assenti -Você quer pesquisar sobre isso?
–Arram... Quero -Ele me passou um notbook.
–Se informe sobre isso, se você tiver alguma duvida é só falar comigo.
–E se... Eu... Hum.... Desistir do tratamento?
–Eu não posso te obrigar a nada -Beijou minha testa e saiu.
Desistir... Era essa a palavra que gritava na minha cabeça. Por que me tratar, se ninguém se importa? Se eu morrer meu vai não vai dar a minima, minha mãe é capaz de não saber... O único lugar que eu achava que era importante eu não sou mais (e nem nunca fui). Pouquíssimas pessoas se importam com o meu bem-estar. Então, por que me tratar?
“Por que isso é pro seu bem... E não pro dos outros” disse a Melanie 'boazinha'.
“Por que você se importa tanto com os outros? Eles nunca te deram nada” disse a Melanie 'problemática'.
Elas tinham razão! Era pro meu bem, para eu sentir bem comigo mesma. E por que me importar com os outros? Eles nunca se importaram comigo, nunca disseram 'Ei Melanie! Você tem uma doença, deixa eu te ajudar a se tratar'. Até agora quem está me apoiando é o Carlisle... E... Eu não quero morrer! Mesmo sem ter ninguém que vai chorar a minha morte, eu não quero morrer... E muito menos decepcionar Carlisle.... Tá decidido! Vou fazer isso por Carlisle... E por mim também.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
*Espero que tenham gostado!
Bjuss, Iris.