Uma Jornada Ao Resgate escrita por Sally Yagami, TommySan, Vanessa Sakata, MisuhoTita


Capítulo 23
Pontos fracos


Notas iniciais do capítulo

Vanessa BR postando hoje! Boa leitura a todos, espero que gostem!



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– Eu já estou de saco cheio desses dragões. – Valery murmurou. – E mais, estou de saco cheio daquele bando de bruxas nojentas. Se eu tivesse poder o suficiente, cortaria o mal pela raiz e faria picadinho delas!

– É uma pena que não seja assim, Valery. – Samira disse. – Temos que ser realistas e enfrentar o que vem pra gente no momento.

– A Samira tem razão. – Tavius emendou. – Vamos ser realistas e pensar que, se não agirmos, vamos virar comida de dragão!

– Tem alguma estratégia em mente, Tavius?

– Nenhuma, Valery. E você?

– Também não.

– Eu tenho uma. – Samira disse. – E, de certa forma, tem a ver com você, Valery.

– Comigo?

– Qual é a estratégia? – o espadachim perguntou. – E no que a Valery pode ajudar?

***

Tinha que admitir que fora um ótimo trabalho que fizeram com a mimadinha. Nem precisava mais ter o trabalho de emporcalhar suas mãos de tocar naquela garota nojenta.

Aquela visão fora uma ideia extraordinária. Não era preciso dar nenhum golpe físico para destruí-la, pois ela já estava destruída.

Mas, mesmo assim, pensava que poderia incrementar um pouco mais o sofrimento de Tabita. Servia logo teve uma ideia em meio aos lamentos e aos pedidos para morrer, murmurados pela refém.

***

Mais uma vez, as chamas vinham contra o trio, que se viu obrigado a fugir e se esconder em um local seguro. E novamente o calor infernal tomava conta do ambiente. Valery limpou o rosto banhado de suor com o braço e perguntou:

– Tem como falar logo a sua estratégia, Samira? Não temos lá muito tempo disponível.

– Ok, vamos direto ao ponto! – a arqueira estrategista respondeu. – A ideia é tentar usar a sua magia de visão para descobrir os pontos fracos dos dragões. Pra isso ter mais chances de dar certo, precisamos distrair pelo menos três deles.

– Detectar pontos fracos... Até aí eu entendi. – Tavius questionou. – Mas um golpe só não vai matar um dragão.

– Um, não, mas dois podem matar.

– Apenas dois?

– Faz sentido o que a Samira está dizendo, Tavius. – Valery opinou. – Posso tentar usar essa visão e desferir um golpe no possível ponto fraco.

– E o segundo golpe?

– Isso fica por minha conta, e tenho umas flechas especiais pra este plano.

– Que flechas, Samira?

– Umas flechinhas especiais que fiz e pretendo estrear. – a arqueira disse com um discreto sorriso no rosto.

Os dragões mais uma vez partiram ao ataque, e Valery rapidamente invocou seu poder de visão. Os olhos assumiram um brilho azulado e, na testa, surgiu o terceiro olho. O dragão verde foi o primeiro a se aproximar, dando um rasante por sobre os três. Em seguida, aproximaram-se também o vermelho e o amarelo, gerando fortes lufadas de vento, a fim de prejudicar a visibilidade das “presas”.

Mas isso não atrapalhava em nada a visão de Valery. Em meio à poeira, nada podia impedi-la de procurar os pontos fracos dos dragões. Como se tivesse “zoom”, Valery verificou cada um deles e descobriu onde eles poderiam ser atingidos para que fossem ao menos gravemente feridos.

Sorriu. Quem diria que os poderosos dragões tinham um ponto fraco desses...?

– Samira, me permite dar uma melhorada na sua estratégia? – perguntou.

– Claro, Valery! Toda melhoria é bem-vinda!

– Eu descobri os pontos fracos, e tenho uma nova estratégia. Usarei minha magia cortante para demarcar os locais a serem alvejados.

– Como você vai demarcar, com aquelas escamas fortes que eles têm?

– Concordo com a Samira, Valery. – Tavius disse. – O corpo deles é todo recoberto de escamas bem grossas.

– Não, Tavius. – Valery contestou. – O corpo dos dragões não é totalmente recoberto de escamas muito grossas. Eu vi que o coração deles é recoberto por uma pele fina, onde as escamas não são tão grossas assim. É o único ponto vulnerável, mas que está bem disfarçado.

– Hm... Interessante. – o espadachim disse. – Aquelas bruxas são espertas. Você vai demarcar, e a Samira vai acertá-los com as flechas, certo? Mas já reparou que os dragões agora estão apenas nos sobrevoando?

– Parece que eles só nos atacam quando não estamos bem juntos, como estamos agora. – Samira observou.

– Eles não vão dar rasantes à toa se nós continuarmos deste jeito. – Tavius prosseguiu. – Eu serei a isca, para que eles se distraiam. Vocês duas ficam juntas, de forma que possibilite o ataque para fulminá-los.

– Fulminar? – Valery perguntou, olhando para Samira. – Essas novas flechas são tão potentes assim?

– Pela confiança da Samira – Tavius sorriu. – tudo indica que sim.

– É, mas minhas flechas não vão funcionar se não forem atiradas. – Samira disse. – Já que traçamos nossa estratégia, vamos deixar o papo de lado e vamos partir pra ação!

Tavius e Valery assentiram. Era hora de partir pra ação e correr os riscos necessários pra conseguir o único objetivo que os norteava ali: o resgate de Tabita.

Tavius separou-se do grupo e saiu correndo, comprovando a teoria de que os dragões atacavam pra valer quem estava sozinho. Os seis dragões correram atrás do espadachim, ao mesmo tempo em que Samira e Valery se dispersaram, para dispersar também as criaturas.

A maga pensou rápido, usou novamente o poder da visão, surgindo novamente o terceiro olho, e invocou:

– KORTEGO PRENAS!*

Das mãos da maga, surgiram lâminas de vento, que tinham uma trajetória definida, marcando com cortes os pontos fracos detectados. Os dragões atingidos se desestabilizaram, voando baixo, o que facilitou para Tavius acertar um novo corte onde já havia um feito por Valery.

O dragão azul cravou suas garras nos ombros de Tavius, que imediatamente perfurou mais uma vez o local do coração do dragão, fazendo com que sangue escorresse do ferimento. Lá de baixo, Samira procurava mirar no local com o maior cuidado possível. Retesou o arco o máximo que pôde, enquanto mirava de forma a não atingir Tavius.

Estreitou os olhos, como se quisesse mirar com uma precisão milimétrica. Uma gota de suor escorreu por seu rosto, enquanto sua concentração chegava ao seu nível máximo. Assim que a gota de suor terminou sua trajetória, Samira disparou sua flecha que, em fração de segundos, chegou ao seu alvo. A flecha, em grande velocidade, perfurou a frágil pele que encobria o coração do dragão e ficou cravada nele.

Tavius sentiu o agarre do dragão azul enfraquecer logo que ele recebeu a flechada certeira. Segundos depois, a criatura começou a perder altura e, quando estava quase no solo, soltou completamente o espadachim, que caiu rolando no chão, mas sem sofrer maiores danos.

O espadachim logo viu o dragão azul se esborrachar de vez no chão, com o local atingido pela flecha sangrando muito. E ficou estarrecido ao ver que a criatura já estava agonizante.

“Que tipo de flecha é esse, tão mortal...?”, perguntou-se em pensamento. Porém, deixaria para perguntar depois que tudo terminasse ali. Percebeu que realmente aquele dragão fora abatido, e então foi correndo fazer mais uma vez seu arriscado “trabalho” de “isca”.

O trio agora estava realmente disperso, cada um para um lado. Valery agora saltava para jogar sua espada contra mais um dragão, o amarelo. A espada atingiu de raspão a criatura, que, enfurecida, voou na direção da maga. Porém, mais uma flecha sibilou no ar e atingiu de forma certeira o ponto fraco da criatura. Mais sangue esguichou e o dragão perdeu altitude, até colidir contra uma sequoia imensa. O baque chamou a atenção de Tavius, que continuava impressionado com o abatimento instantâneo de mais um dragão.

No entanto, não havia tempo para ficar impressionado, pois ainda faltavam quatro dragões para serem abatidos.

Valery correu por alguns metros, quando sentiu uma forte lufada de vento. Olhou para o alto e viu o dragão vermelho dando mais um rasante, e pronto para lançar mais uma poderosa rajada de chamas. Rapidamente, deu um salto e golpeou com sua espada onde demarcara anteriormente. Em seguida, mudou sua trajetória, não só para fugir de ser queimada como para fazer com que a criatura tivesse o mesmo fim dos dragões anteriores.

– SAMIRA, ATIRA AGORA!!

Samira procurou mirar no ponto fraco do dragão vermelho, porém este lançou uma nova rajada de chamas em sua direção. A arqueira conseguiu saltar e rolar para o lado, ao mesmo tempo em que Valery saltou para o outro lado.

O dragão estava prestes a lançar mais chamas contra Samira, porém Valery chamou-lhe a atenção novamente:

– Ei, lagartão feioso! Não é de mim que você quer fazer churrasquinho, não? – agitou os braços enquanto falava. – A minha carne é mais saborosa!

Valery correu, a fim de chamar ainda mais atenção do dragão, e conseguiu. A criatura logo correu atrás da maga. Samira, mesmo deitada, não perdeu tempo e mirou novamente para a marca feita anteriormente no dragão vermelho. Mais uma vez, retesou o arco e esperou que o alvo estivesse em uma posição favorável para o tiro. Quando ele estava onde queria, a arqueira logo disparou a flecha, que, inclemente, perfurou a pele da criatura e se cravou no coração, ao mesmo tempo em que sangue saía dali num esguicho.

Valery viu que o dragão estava perdendo altura e se jogou no chão. O grande réptil voador praticamente aterrissou de barriga, levando tudo o que estava em seu caminho, e deixando um rastro de sangue. Só parou, quando colidiu com uma rocha, gerando um som de um grande impacto.

A maga se levantou em seguida, vendo a amiga já de pé. Deu um suspiro de alívio, pois já haviam liquidado metade do problema. Porém, ainda faltava a outra metade.

O trio se agrupou novamente, pois sabia que os dragões não os atacariam se estivessem próximos. Os três estavam ofegantes, o plano era cansativo e desgastante. Se continuassem seguindo o plano de distração como estavam fazendo, era questão de tempo para ficarem esgotados e virarem alvo fácil para os dragões restantes.

– Já percebi que não dá pra gente continuar com esta estratégia...! – Samira disse.

– É... – Tavius disse com a respiração entrecortada. – Porque isto já está nos levando à exaustão...! Tem um plano melhor...?

– Não olha pra mim, quase virei churrasco de dragão! – Valery protestou. – Meus neurônios já queimaram o bastante por agora. Estratégia é com a Samira mesmo!

– Ok, ok... Saindo uma nova estratégia, porque concordo que se continuarmos assim vamos ser presas fáceis... Peguem estas flechas!

– Qual vai ser o plano, Samira? – Tavius perguntou.

– Cada um vai cravar uma destas flechas em um dos dragões restantes.

– Tá falando como se fosse a coisa mais fácil do mundo, Samira. – Valery disse em tom cético.

– Fica fácil se os dragões não puderem nos ver direito.

– Agora que você falou... Já sei como fazer isso.

Os olhos de Valery brilharam de azul, quando ela invocou:

– Fumas ekrano!**

Uma densa cortina de fumaça tomou conta do local, mal dando para ver qualquer outra coisa a alguns passos de distância de onde o trio estava.

– Podemos ver onde acertar os dragões, mesmo com essa fumaça toda. – a maga disse. – As marcas que fiz são visíveis mesmo em meio a esta cortina de fumaça, porque elas brilham.

– Isso é ótimo! – Tavius disse. – Podemos acabar logo com isso e prosseguir na busca pela Tabita!

– Muito bem, então. – Samira disse. – Vamos ao ataque! Hora de dispersar!

Os três se separaram mais uma vez, correndo meio que aleatoriamente, para chamar a atenção dos dragões restantes. Um dragão laranja, um preto e um cinza. Os três tentaram seguir o cheiro do trio de amigos, que já estavam dispersos.

O laranja seguiu Valery, já lançando chamas contra a maga. Esta corria o máximo que suas pernas permitiam, com a espada na mão direita e a flecha na mão esquerda. Sentia o calor infernal das chamas se aproximando e mudou a trajetória, arriscando-se a passar por baixo das chamas expelidas pela criatura. A maga fez sua invocação em meio à densa fumaça, fazendo com que a espada se iluminasse de azul.

Imprimiu mais velocidade à sua corrida e saltou em direção ao sinal que ela mesma colocara no dragão. Com todo o impulso que pôde gerar no salto, projetou seu corpo contra a criatura, de tal forma que a espada era como um prolongamento de seu braço. Cravou-a com toda a força no coração do dragão, fazendo com que sangue esguichasse e respingasse por seu rosto e suas roupas.

Retirou rapidamente a lâmina, que deixara de ter o brilho azulado e não perdeu tempo: com a outra mão, cravou imediatamente a flecha no coração do dragão, já sem a proteção que fora rompida pelo golpe anterior. O réptil alaranjado imediatamente soltou um guincho de dor, em meio a rajadas de chamas lançadas para o alto em um ato de desespero. Instantes depois, os guinchos estridentes e as chamas acabaram sufocadas, decretando assim a morte de mais um dragão.

Samira agora estava encurralada pelo dragão negro, que estava prestes a lançar uma bola de fogo. Mas acabou se abaixando a tempo, vendo apenas a árvore logo atrás cair toda queimada.

Rapidamente, pegou um punhal e o usou para rasgar a pele marcada. Assim que fez o corte, cravou ali a flecha que estava na mão e, em questão de segundos, a criatura caiu para frente já sem vida. Após constatar que o dragão estava morto, a arqueira coletou algumas escamas do dragão e as guardou em sua bolsa.

O último dragão – cinza – sobrevoava em círculos o provável local onde estava sua provável presa. Soltou uma bola de fogo e, em seguida, parou no ar e bateu fortemente as asas, como se quisesse dispersar a grossa cortina de fumaça que estava por todo o local. Permaneceu nessa tarefa por alguns segundos e conseguiu descobrir Tavius em cima da maior árvore das redondezas.

O espadachim meio que já esperava que isso acontecesse. No entanto, continuou a impulsionar-se em um galho mais forte, enquanto o dragão cinza batia suas asas para afastar a fumaça restante. Tavius deu um último e potente impulso no galho em que estava, como fizera da primeira vez.

Após o último impulso, lançou-se contra o dragão, que estava com a defesa totalmente aberta e, com a mão direita, já cravou fundo a sua espada no coração da criatura alada, que logo desestabilizou e despencou no chão. O espadachim também caiu, acompanhando o dragão e, quando este caiu de costas no chão, logo sentiu mais uma forte e cruel perfuração em seu coração. Em reação ao inesperado golpe, o dragão soltou mais uma rajada de fogo.

Tavius conseguira, na queda por cima do dragão, correr o risco de ser pego por mais uma chama e cravar a flecha dada por Samira no coração da criatura. Assim que a chama cessou, o espadachim arrancou a espada banhada de sangue, junto com a flecha. No entanto, o dragão tentou atacá-lo novamente, mas Tavius descarregou toda sua fúria e mais uma vez cravou aquela flecha no coração do dragão, que emitiu um rugido desesperado e ensurdecedor. Em seguida, o rugido se tornou um som gutural de uma fera agonizando, que foi definhando até ser silenciado por completo pela morte.

***

– Não... Não pode ser...! – murmurou Mabel. – Eles não podem ter feito isso...!

– O que houve, Mabel? – Soraya perguntou.

– Veja!

A líder das bruxas projetou para Soraya e sua irmã, Servia, as imagens do campo de batalha. Tudo o que se via ali era apenas um cenário desolador, com árvores derrubadas e chamuscadas, algumas chamas persistentes e TODOS os seis dragões jazendo ali mortos.

Mabel, possuída pelo ódio e pela frustração, desferiu um forte soco contra uma das paredes, abrindo um buraco considerável ali.

– MALDITOS!! – exclamou rangendo os dentes.

– Tem certeza de que aqueles três foram mesmo capazes de acabar com os dragões? – Servia parecia incrédula.

– Você é idiota ou o quê? Não reconhece aquelas flechas? São daquela arqueira! Ela, o pamonha do irmão da mimadinha e a maguinha de araque conseguiram acabar com todos os dragões e fugiram! Eles conseguiram avançar!

– Precisamos de um plano para evitar que eles cheguem ainda mais perto, Mabel. – Soraya tentava manter a calma. – Precisamos evitar, a qualquer custo, que eles consigam resgatar a mimadinha.

Mabel não disse nada. Simplesmente retirou-se dali e dirigiu-se à cela onde estava Tabita. Ao adentrar-se ali, viu a prisioneira com o olhar perdido e distante, ainda sob o efeito da visão à qual fora submetida.

Tabita demorou alguns instantes para enxergar a realidade que estava diante de seus olhos, tão cruel quanto ver que Tavius, Samira e Valery se comportando como se ela não existisse. De repente, sentiu faltar-lhe o ar, algo agarrava seu pescoço e a fazia acordar de vez para a realidade à sua frente.

– Você é uma inútil mesmo! – Mabel vociferou. – Você só sabe atrapalhar! Eles me frustraram de novo! E por sua causa!

Tabita agora não entendia nada. “Eles”, quem? Quem a frustrou? E por que ela atrapalhara, se mal podia se mexer?

– Seu irmão conseguiu me tirar de vez do sério, e por quê? POR SUA CAUSA! – Mabel deu-lhe uma bofetada. – Ele e suas amiguinhas ridículas conseguiram me frustrar de novo! E por sua culpa! – e a bruxa desferiu outro tapa na face da jovem. – Eles vão me pagar! E você também!

Mabel finalizou a sessão de tortura particular com um fortíssimo soco no estômago de Tabita, que perdeu praticamente todo o ar e, antes de desmaiar, conseguiu dizer:

– Tavius...? O quê...? Tavius, por favor... Não me abandona...! Não me deixa aqui tão confusa... Por favor, não me abandona...!

***

O trio, abrigado horas após a batalha contra os dragões, repousava a fim de recobrar as energias desprendidas no combate. Tavius, Samira e Valery estavam em um sono profundo, quando...

“Tavius, por favor... Não me abandona...! Não me deixa aqui tão confusa... Por favor, não me abandona...!”

TABITA!! – duas vozes assombradas ecoaram ao mesmo tempo.

– Tavius? Valery? – Samira despertava igualmente atônita. – O que houve?

– A Tabita... – Tavius respondeu com o rosto banhado de suor. – Eu a ouvi...! Ela parecia confusa...

– Desta vez eu ouvi também e percebi a mesma coisa. – Valery disse. – E sinto que há algo que a perturba... E muito!


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Notas finais do capítulo

* “Corte preciso!”
** “Cortina de fumaça!”

Continua...



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