Afterlife escrita por Ana Sabaku no Gaara


Capítulo 4
Um sonho estranho.


Notas iniciais do capítulo

_ Oiii..... mais um capitulo, pq o ultimo foi muitoo pequeno, mas por favor nao desistam de mim, certo?!
_ Obrigada pelas reviews e fastasminhas, apareçam plixxx!
_ Dependendo das reviews posto o mais cedo possivel, ate porque tenho uns seis capitulos jah escritos e uma a mais betado pela miha peguete Naara!
_ enfim, espero que gostem e mordidas do Syn em cada uma! XD
_ E Zacky pode quieta o faxo ai do lado da Naara, que vc nao vai ganhar mordida do Brian nao! U_u
_-------------------------bjinnnnnn------------------------_



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“Vi-me jogado naquele sofá, inerte a qualquer situação lá fora. Levantei sentindo uma dor insuportável no peito. Parecia que eu iria morrer a qualquer minuto. Levantei-me ainda zonzo e mais uma pontada no peito me fez quase cair no chão. Senti uma sede descomunal, realmente eu havia exagerado nessa ultima festa. Bebido tudo que podia, fumado e cheirado tudo o que eu queria, talvez até um pouco demais, mas eu precisava, eu queria que aquela dor passasse. Segui até a geladeira e peguei uma garrafa de Heineken, abrindo com a boca mesmo e virando o liquido garganta adentro. Mais uma vez senti uma pontada no peito. Sabia que havia esquecido alguma coisa, mas não lembrava. Subi as escadas e me joguei na cama com mão no peito. Estava cansado de sentir aquela dor e parecia que a cada ano ela piorava. Tateei o criado-mudo a procura do relógio, e já se passavam das três da manhã. Subitamente aquilo que eu havia esquecido voltou a minha memória. Meus remédios. Levantei com muita dificuldade e entrei no banheiro. Nem olhei a minha imagem no espelho, nos últimos dias me sentia vazio, como se algo me faltasse e única coisa que me deixava feliz era a música. Não que meus amigos, familiares e meus fãs não me deixassem feliz, mas não era mais a mesma coisa. Sentia-me triste e vazio, como se um pedaço do meu coração faltasse.

Tomei dois comprimidos de cada remédio no seco, só para repor o fato de não ter tomado mais cedo. Mas acho que não foi uma boa idéia. Não demorou nem cinco minutos e comecei a sentir-me ainda mais tonto. Enchi um copo com água da torneira para aliviar o aperto que sentia no peito. Voltei para a cama, e parecia que não estava mais em meu corpo, era quase como se eu afundasse no colchão, era quase como se estivesse flutuando, mas para baixo. O teto parecia ficar distante e como num passe de mágica, a dor no meu peito não incomodava mais. Sentia-me leve, e ao mesmo tempo, sentia como se tivesse feito alguma coisa de errado. Como se eu tivesse desistido. E a ultima coisa que eu senti antes de ser sugado para baixo, foi a pior dor de todas. Era como se meu coração tivesse explodido”.

Todos me olhavam. Alguns pareciam assustados, outros pareciam incomodados e muitos riam da minha cara. Lizz me olhava espantada, assim como Paris. Eu não sabia bem o que havia acontecido, sabia que estava em uma casa que nunca vi na vida, e vendo coisas estranhas, como se eu tivesse outra vida. Como se fosse outra vida. E de repente senti uma dor tão forte no peito, que poderia jurar que mesmo depois de acordada, ainda sentia essa dor.

– Senhorita Dawson, eu posso continuar minha aula ou você pretende dormir novamente e ter um novo pesadelo? – disse o professor de historia. Eu nunca fui com a cara dele mesmo.

Ouvi algumas risadas e me encolhi na cadeira, sentindo meu rosto queimar de vergonha.

– Loui, o que deu em você? – sussurrou Lizz.

– Eu... Acho que tive um pesadelo.

– Você acha? – foi à vez de Paris. – Quase tive um treco aqui do seu lado quando você gritou.

– Loui, tem alguma coisa que você queira nos dizer? – perguntou Lizz, me olhando desconfiada.

No mesmo instante em que eu ia dizer que estava tudo bem, que tinha sido apenas um pesadelo, mais uma vez o professor chamou minha atenção.

Fiquei um tempo pensando no sonho e no homem que eu vi duas vezes na escola. Alguma coisa me dizia que eles tinham algo em comum.

Voltei para casa e acabei dormindo no sofá mesmo. Mais uma vez tive um sonho estranho, mas eu não consegui lembrar muitos detalhes, apenas que o local onde eu estava, se comparava a nuvens, de tão claro, branco e nevoado.

Acordei com alguém me chamando.

“ – Loui, acorda Loui. Você precisa conversa comigo... agora!”

Levantei a cabeça e tudo estava escuro. Havia dormido a tarde toda e acabei não comendo nada. Liguei as luzes da casa e rumei para a geladeira. Avistei uma garrafa de cerveja e lembrei-me do sonho de mais cedo. De alguma forma, senti uma vontade descontrolada de tomar aquela bebida.

“ – Bebe. Eu posso sentir o quanto você está louca pra beber isso!”

– Eu só posso estar ficando louca mesmo.

Ouvi uma gargalhada maliciosa e voltei minha atenção para trás. Realmente, eu estava ficando louca.

Peguei todos os ingredientes para fazer um sanduíche e uma lata de coca.Terminei meu lanche o mais rápido possível, mas o ambiente parecia ter ficado mais pesado, frio e sombrio. Novamente quando abri a geladeira, senti uma súbita vontade de beber a cerveja. Nunca havia posto uma gota de álcool na boca, a não ser uma vez, no Ano Novo do ano retrasado. E foi engraçado, fiquei bêbeda apenas com duas taças de champanhe, e claro, o dia do meu acidente há algumas semanas atrás, em Dezembro.

“ – Idiota.”

Mais uma vez ouvi a voz estranha falar comigo. Virei-me de súbito e me deparei com meu pai atrás de mim. Acabei derrubando a garrafa de cerveja no chão, que se espatifou toda.

– Nossa, eu ia te dar um susto, mas você foi mais rápida! – ele disse sorridente e coçando a cabeça – estava pensando em beber?

– Desculpa pai. Eu... Não ia beber. – disse, enquanto me abaixava para catar os cacos de vidro, já que meu rosto deveria estar vermelho pela vergonha e desconfiança do meu pai.

“ – Que desperdício.”

– O que você disse? – perguntei, olhando para meu pai, que me olhava confuso, enquanto se abaixava para me ajudar a juntar os cacos de vidro.

– Eu não disse nada.

– Eu pensei ter escutado alguma coisa.

“ – É claro que escutou, garotinha!”

Senti os pelos da minha nuca se arrepiarem. Levantei a cabeça depressa, olhando meu pai de cabeça baixa. Sentia-me assustada e eu realmente só podia estar louca.

“– É claro que você não está louca menina. Ou está?”

Ouvi aquilo seguido de uma risada que me fez tremer.

– Pai, você pode terminar de limpar? Eu não estou me sentindo muito bem.

– Claro minha filha.

Sorri amarelo e subi as escadas de dois em dois degraus. Precisava pensar e talvez quem saiba, no meu quarto eu conseguisse ter paz. Ouvi mais uma vez a risada trovão. Tampei meus ouvidos me jogando na cama. Acabei dormindo mais rápido do que eu imaginava. E do mesmo jeito que dormi rápido, tive sonhos mais rápido ainda.


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Notas finais do capítulo

e ai?
ficou bom?
mereço reviews?
apanhar?
um Matt nu na minha cama, so pra mim?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
bjinnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn