Afterlife escrita por Ana Sabaku no Gaara


Capítulo 11
Johnny’s Bar


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii...... será que ainda tem leitoras aqui nessa Fic?
Eu sei que sou culpada por causa da demora e tudo mais, como eu disse ando desanimada, triste e às vezes sem nenhuma criatividade, mas estou melhor e tenho muitos capítulos adiantados como disse, massss fiquei um pouco triste, afinal 8 pessoas deixaram como favorita a historia e só 2 comentaram no ultimo capitulo.
Tah chato? Tah ruim? Querem que eu pare? Pq a historia vai ter muito disso, mas a parte desse capitulo teremos mais aparições do Jimmy e do resto dos meninos. Então espero que comentem pq eu sei lah, fico um pouco mais desanimada com isso. Sem forçar, mas ao menos digam se curtiram ou não! Agora chega de pé no saco que é um porre e vamos a historia. Estou assistindo Pearl Harbor e toh quase chorando! Asksaksaksaksa
Ahhhhhhhhhh não esquecendo e agradecendo a minha beta vadia e amável do meu coração, minha PEGUETE! So minha tirem os olhos! Um beijooo Naara Baker e um bjo pro Zee! Faz regime rapaz! Ksaksaskaakksaksa
Enfim, obrigada e vamos a leitura. Link do meu perfil em animespirit:
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Depois de descobrir que Jimmy estava apenas brincando comigo e que não iríamos fazer nenhum tipo de pacto com sangue ou usar substancias estranhas, ele conseguiu me convencer a sair atrás de um bar com o nome Johnny’s.

E agora aqui estou eu, na frente de um lugar estranho, com pessoas estranhas e com medo de que a qualquer momento alguém me bata ou abuse de mim.

Agora pense em mim, uma garota normal vestida com calça jeans velha, uma blusa maior que o mundo e tênis nos pés, em frente a um lugar onde só tem motoqueiros barbados e cheios de tatuagens, e mulheres seminuas. Eu não sou do tipo que julga ninguém, mas nessa sociedade onde vivemos é complicado não achar no mínimo estranho.

Suspirei pesadamente e fitei a tela do meu celular. Sabia que não podia fazer aquilo sozinha, então liguei para Lizz, lhe informando o local. Não que eu quisesse que ela morresse comigo, mas eu precisava de alguém sólido ao me lado.

“– Estou com você, não a nada a temer.”

Ri sem humor. Muito reconfortante saber disso. Um espírito vai me defender de um bando de maloqueiros.

Senti meu corpo indo para frente bruscamente com o a “delicadeza” de Jimmy em me empurrar e por sorte não caí no chão, mas em compensação chamei atenção de boa parte das pessoas que estavam no bar, que não estava muito cheio no momento. Parecia até mesmo um lugar agradável, tirando o cheiro forte de bebida e cigarro.

Ainda cambaleando, não sei bem porque, talvez pelo fato de ainda sentir certo receio ou medo, consegui sentar em um banco perto do balcão, tendo total visão do estabelecimento.

– Tem certeza que eles estão aqui? – sussurrei enquanto meus olhos tentavam enxergar alguém conhecido ali.

“– Eles vão vir, espere.” – respondeu Jimmy, sentando ao meu lado.

– Vai querer alguma coisa? – perguntou um rapaz magro e de olhos escuros, parecendo bastante entediado.

– Você tem alguma coisa sem... Álcool? – perguntei, percebendo o rapaz revirar os olhos na minha frente.

Qual o problema em não querer beber naquele momento?

“– Idiota. Você esta em um bar!” – Jimmy disse irritado.

– Eu não vou beber álcool. – respondi, mas me arrependi ao perceber que o rapaz ainda esperava minha resposta.

O mais engraçado era que ele não me olhava como se eu fosse doida, por causa do meu pequeno surto ao falar sozinha.

“– É claro que não. Ele já esta acostumado com pessoas estranhas.” – disse Jimmy ao meu lado, como se eu fosse à estranha ali.

– Então, o que vai ser? – perguntou o rapaz impaciente.

“– Chama ele de Bob.”

Franzi o cenho em direção a Jimmy e voltei minha atenção ao barman.

– Bob... – o rapaz me olhou um pouco surpreso. – Traga qualquer coisa que seja doce.

Ele fez uma careta e logo desapareceu da minha frente.

Voltei minha atenção ao moreno ao meu lado, que estava vidrado em cada detalhe daquele lugar.

Não demorou para que a bebida fosse colocada na minha frente. Sorri para Bob ao ver que ele havia feito um suco de Cereja. Jimmy riu e eu não entendi o motivo. Não me importei e voltei ao assunto principal.

– Quando eles chegarem, o que eu vou fazer para provar alguma coisa?

Ele deu de ombros e voltou à atenção à bebida a minha frente, parecendo ansioso para que eu bebesse.


x____x

Já se passavam das onze horas e nada de porra nenhuma acontecer. Nem mesmo Lizz apareceu, o que eu comecei a achar estranho. Mas logo meu coração deu um sobressalto ao ouvir Jimmy gritar no meu ouvido.

“– ELES CHEGARAM!”

Encolhi-me na cadeira e o xinguei baixinho, o que parecia estar se tornando rotina. Meus olhos passearam por todo o bar atrás do que ele falara. Eu não sabia exatamente quem esperar; se era Lizz, Paris e Peter, ou se era quem ele queria realmente ver. Sentia meu coração bater descontroladamente e minhas mãos suarem, como se aquilo me deixasse entusiasmada e ao mesmo tempo nervosa.

“– Você tem que ir lá.”

– Mas como? Eu vou simplesmente chegar e dizer: “Oi, tudo bem? Eu vejo o fantasma do seu baterista e ele quer que vocês continuem com a banda. Mas se vocês quiserem saber, eu também vejo unicórnios e fadas e sei onde o Peter Pan mora.” – ironizei, vendo Jimmy revirar os olhos. – No mínimo eles vão mandar me prender ou me mandar para um manicômio.

“– É sério, Loui. Você precisar ir lá... Por mim.”

Fitei aqueles olhos azuis e pude notar uma mudança ali, como se houvesse um brilho de felicidade. Mas eu não sabia o que fazer, eu nem sabia como agir, imagine encarar quatro caras enormes e tatuados, me olhando como se eu fosse louca.

“– Faça isso e deixe o resto comigo.”

Ele se levantou e de repente sumiu.

– Ótimo! Faça isso. Fuja e me deixe sozinha para ser taxada de doida.

Quase caí para trás ao ver um moreno parado ao meu lado, me olhando como se eu realmente fosse doida. Ele era simplesmente lindo. Tinha os olhos verdes e marcados por olheiras, era um pouco fofo e sua pele era bem clara. Olhei para os snakebites em seus lábios e por um momento tive a impressão de que o conhecia.

Ele deu de ombros e chamou o tal Bob, que sorria como um idiota. Com certeza ele é gay. Nenhum preconceito, mas o que custava ele ter me tratado bem, como estava tratando esse aí?

– E aí, como vão as coisas, Vengeance?

Eu conhecia aquele apelido de algum lugar, assim como o moreno ao meu lado. Mas de onde?

– Na mesma... – ele deu de ombros.

– O Shadows não veio com vocês? – Bob parecia triste, e eu novamente achei aquele apelido familiar.

– Não... Você sabe como ele é. Ainda esta se recuperando. – vi a tristeza nos olhos daquele homem, e como em um passe de mágica, eu me lembrei de onde o conhecia.

– Entendo. – respondeu Bob, entregando três garrafas de cerveja ao moreno.

Fiquei o encarando, com toda certeza com uma cara nada boa, já que ele me espiou pelo canto de olho por alguns segundos, e sorriu de um jeito desconfortável.

Muito bem Louise. Começou com o pé direito.

Ele se dirigiu para o canto do bar, em uma área mais isolada, quase como se aquela mesa fosse reservada apenas para ele. Não pude deixar de notar mais dois caras sentados à mesa, e como boa idiota, fiquei admirando cada um. Na verdade, tentando reconhece-los.

Um deles tinha um moicano totalmente caído para o lado, olhos castanhos escuro e o olhar meio vago, pele clara, mas não tanto como a do tal Vengeance. O outro tinha os cabelos totalmente bagunçados e parecia irritado, ao mesmo tempo em que seu olhar transmitia cansaço e tristeza. Ambos os três eram bonitos, mas o moreno de cabelos bagunçados e olhos sombrios, era bastante atraente. Sem contar suas inúmeras tatuagens e braços fortes. Tatuagens essas, que todos eles tinham.

Mas por Deus, o que eu estou fazendo?

Paquerando um Rock Star?

Virei o suco de cereja de uma vez só na boca, e por pouco não acabei vomitando.

Devolvi uma boa parte que não consegui engolir de volta no copo. Aquilo não era higiênico e muito menos o líquido daquele copo era suco de cereja.

Despejei o resto do líquido em um vaso próximo e não demorou para que Bob trouxesse mais um copo cheio.

Acabei ficando tão nervosa, que toda vez que decidia me levantar e ir em direção à mesa deles, eu desistia.

Acabei bebendo bem mais do que um copo daquela bebida estranha que, diga-se de passagem, era doce e esquentava meu peito de forma reconfortante.

Respirei fundo e repousei o copo sobre há mesa um pouco forte demais e decidi ir em direção à mesa. Não hesitei em nenhum momento, até aqueles três pares de olhos me fitarem. Em cada um eu via uma olhar diferente.

O do moicano, que lembrei se chamar Johnny Christ, me olhou por alguns segundos e voltou sua atenção à garrafa em suas mãos, como se fosse normal uma louca chegar à mesa deles sem ser convidada. O outro, Zacky Vengeance, me olhou curioso, mas o moreno, que me lembrei se chamar Brian, me olhou com certa repulsa, como se esperasse que com aquele olhar eu fosse embora ou virasse fumaça E era o que eu deveria fazer naquele momento.

Abri a boca, mas logo fui interrompida pelo tal Brian.

– Olha, estamos em uma reunião particular... Se for fã da banda, deve saber que estamos passando por um momento difícil... – sua voz saiu rouca e dura. – Então queira se retirar, por favor.

Não movi um dedo sequer. Era quase como se eu tivesse me transformado uma estátua.

Era fácil sentir a dor nos olhos deles; a dor da perda, a mesma dor que eu senti quando perdi minha mãe.

Johnny me olhou novamente, como se também não acreditasse que eu ainda estava ali.

No momento em que Brian se virou em minha direção, tinha certeza que iria me mandar pra bem longe, mas senti o alivio preencher meus ouvidos, ao ouvir aquela voz.

“– Tudo bem. Eu estou aqui.” – Jimmy finalmente havia voltado e logo percebi que não estava sozinho.

– Loui, eu não acredito... O que você pensa que está fazendo aqui? – Lizz segurou meu braço e me puxou para olha-lá. Os três homens observavam a cena curiosos. – Eu quase não encontrei esse lugar...

“– Loui, fala com eles.”

– Como? – perguntei, fitando o homem alto atrás de Lizz.

– Como cheguei aqui? De táxi é óbvio. – respondeu Lizz, como se minha pergunta tivesse sido dirigida a ela.

Jimmy revirou os olhos, e suas duas mãos tocaram o ombro da morena a minha frente, que pareceu ter se assustado com o toque. E como num passe de mágica, Jimmy desapareceu.

Lizz se remexeu de modo estranho e fechou os olhos repetidas vezes.

– Lizz, você está bem?

Ela demorou a responder, mas seu olhar estava estranho e um sorriso sádico se formou em seus lábios.

– Aquiete-se criança. Ela está ótima! – a voz de Lizz estava um pouco grossa e eu me assustei. Não era ela. Não era possível!

– Mas... O que você...

– Deixe as perguntas para depois.

A morena estendeu a mão, pedindo para eu ficar quieta e desviou sua atenção para os três homens a nossa frente.

– E AI MINHAS PUTAS... SENTIRAM MINHA FALTA?

Quase tive um ataque cardíaco ao ter certeza de que era Jimmy ali e não Lizz. Brian se afastou na cadeira assustado e os outros dois nos olharam surpresos.

– QUE PORRA É ESSA AQUI? – perguntou Brian irritado. – É algum tipo de brincadeira? Por que se for, não tem graça!

– Qual é viado... Não reconhece mais os amigos? – os três pareciam assustados, mas Brian era o único que estava realmente irritado.

– Jimmy, você sabe que não é você que eles vêem, não é?

– Eles vão me reconhecer... São meus amigos, vão saber que sou eu. – ele parecia seguro de suas palavras. E eu até mesmo diria que ele tinha esperanças de que eles o reconheceriam.

– PUTA QUE PARIU! Isso só pode ser alguma brincadeira de muito mau gosto mesmo! Até aqui no bar a gente tem que agüentar esse tipo de palhaçada!

– Menos, Brian. – disse Johnny pela primeira vez, tentando acalmar o amigo. – Todo mundo já está olhando.

– Hey cara. Sou eu! – Lizz se aproximou de Brian, mas uma onda de medo passou pelo meu corpo, e eu a puxei, trazendo-a para perto de mim.

Vai que o cara bate em mulher? Do jeito que está parecendo um lunático, ele vai acabar matando ela aqui mesmo.

– Que saber? Eu vou embora!

– Mas... – Jimmy tentou falar, mas eu o impedi.

Brian jogou uma nota de cem dólares sobre a mesa e saiu em disparada, xingando baixo e sendo seguido por Johnny, que ainda nos lançou um olhar confuso.

– Porra! Por que você não me deixou falar com aquele puto? – perguntou Lizz, que na verdade era Jimmy, irritado comigo.

– Você está louco? Eles não vão acreditar em você desse jeito. Eles já devem ter certeza de que somos loucos e que fugimos de algum hospício!

– Quer saber Loui... Você é uma pirralha idiota e mesquinha! Você não quer me ajudar!

– É, Jimmy! Eu não quero! – me aproximei e o fitei já irritada com suas atitudes idiotas.

– Te fode sua pirralha!

Lizz caiu nos meus braços e quando seus olhos chorosos me fitaram, percebi que ela estava de volta.

– O... que...aconte...

– Eu não sei Lizz. Não sei... – disse meio atordoada.

– Mas eu gostaria de saber.

Estava tão concentrada em proteger Lizz/Jimmy de suas próprias loucuras, que me esqueci que ainda havia alguém sentado naquela mesa.

Vengeance nos fitava de modo confuso, mas parecia sóbrio o suficiente para acreditar no que havia acontecido, ou ao menos estava tentando acreditar.

– Eu sei que parece loucura...

– E é loucura. – ele me interrompeu. – Desconfiei que fosse louca quando a vi conversando sozinha no bar, mas depois dessa cena... Nossa! Eu quase acreditei que o Jimmy estivesse entre nós.

– Que saber... Não adianta explicar nada pra um bando de velhos bêbados. Até porque, o Jimmy não vai voltar...

– Olha garota... Vamos dizer que eu acredite em você, mas não estou sóbrio o suficiente para aceitar isso.

– E o que isso significa? – perguntei desconfiada.

Ele suspirou e se levantou da mesa. Tirou um pequeno cartão do bolso e me entregou.

– Me ligue amanhã.

Aceitei o papel ainda boquiaberto. Não estava acreditando que ele havia nos dado uma chance.

– Amanhã... Depois de meio dia.

Ele saiu com as mãos nos bolsos, totalmente tranqüilo, como se eu apenas tivesse dito que dois mais dois são quatro, e não que tinha um fantasma no corpo da minha melhor amiga, que agora estava sentada na cadeira com a cabeça entre as mãos.

– Lizz...

– Eu não quero conversar sobre isso, quero apenas ir embora desse lugar.

Assenti e agradeci quando chegamos ao hotel. Lizz não disse uma palavra sequer e eu não ousei perguntar o por que.

Ela se jogou na cama e eu fui direto para o meu sofá.

De alguma forma, havia uma esperança de que o plano de Jimmy desse certo, mas mesmo assim, eu me sentia vazia e magoada pelas palavras ditas mais cedo.

Eu queira ajudá-lo, mas ele parecia não compreender o quanto isso era difícil para mim, e acima de tudo, ele não poderia usar meus amigos como intermediário.

Fitei o cartão com letras douradas e com o número e o nome de Zachary James Baker.

Ele talvez fosse a minha única esperança e a única esperança de Jimmy.

Eu sabia que havia o magoado, mas eu não admitiria isso. Mas faria o possível para cumprir minha promessa e me livrar de toda aquela loucura.



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Notas finais do capítulo

reviews? porrada?
nada?
proximo capitulo cheio de emoções, um dos meus favoritos! entao encham essa caixinha ai em baixo de palavrinhas, sejam boas ou ruins!
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