Rose adentrara o grande salão e olhara diretamente para cima ao ouvir os suspiros dos demais primeiranistas. Rose sabia que o porque de o teto parecer com o céu a noite, era por um feitiço; lera isso em Hogwarts, uma história, um livro reescrito pela sua mãe. Olhou para a esquerda e encontrou os olhos castanhos de seu primo James Potter, que estava no segundo ano; este lhe deu um sorriso encorajador. Olhou para o lado oposto do salão e encontrou os olhos azuis cinzas de um certo Malfoy que franziu o cenho.

Ao olhar para ele se lembrou de quando acompanhou o primo, James, no ano anterior, para ir à Plataforma 9¾ e do que seu pai dissera “Não fique muito amiga dele, Rosie. Vovô Weasley nunca te perdoaria se você casasse com um sangue-puro” Sabia que o pai estava brincando, mas mesmo assim, ele tinha o tom sério.

Despertou de seus devaneios quando o Professor Longbottom fez sinal para que ficassem todos juntos na frente da grande mesa dos professores. Botou na frente de todos um banquinho de três pernas com um chapéu muito velho e surrado em cima. O chapéu começou a cantar algo sobre as quatro casas de Hogwarts e seus fundadores. Quando o chapéu terminou de cantar, o Professor Longbottom de dentro das vestes azuis escuras que usava tirou um rolo de pergaminho.

– Brown, Amanda – chamou o primeiro nome da lista.

Uma garota com cabelos castanhos claros longos e ondulados se adiantou a frente e sentou-se no banquinho. O chapéu mal tocou sua cabeça e já anunciou “GRYFFINDOR!”. Todos da mesa aplaudiram.

Conforme os alunos iam sendo chamados a lista ia diminuindo, e Rose só notou que era a última ali quando seu primo Alvo fora chamado e selecionado para Gryffindor.
– Weasley, Rose.

Todos os olhares se dirigiram a garota, que era a última aluna em espera. Rose estufou o peito, empinou o nariz e se dirigiu ao banco, ignorando os olhares que queimavam suas costas.

Ah! Mais uma Weasley. Grande lealdade... Muito inteligente... Muito corajosa, também... melhor que seja...

– RAVENCLAW!