Fate escrita por NandaC


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Segundo capítulo aqui! Menor, mas o próximo vai compensar a falta! Espero que gostem! Vejo vocês lá embaixo!



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CAPITULO 2

            A garota se remecheu inquieta na cama e logo seus olhos se abriram, olhou para o despertador ao lado da cama, eram seis horas, faltava tempo pra que começasse a pensar em acordar. Insônia, sofrera com ela a noite toda só de pensar na Harley toda destroçada embaixo do Audi daquele homem de cabelos laranjas de quem sabia só o nome, e isso graças ao cartão que ele lhe entregara. Foi ontem que sua moto virou uma pilha de destroços, mas não conseguia esfriar a cabeça, queria matar ele, queria matar Kurosaki Ichigo.

Ela era Kuchiki Rukia, 17 anos, estudante e irmã de Kuchiki Byakuya, um grande empresário da cidade, de 27 anos. Ela se sentou na cama para recapitular o dia anterior: Acordara, pegara sua Harley Davidson branca e azul e, de bom humor, fora para a escola, mas na saída dessa um idiota num carro chamativo e vermelho, como se não bastasse a cor laranja do cabelo do dono, atropelara ela e a moto. Onde seu namorado estava mesmo ao invés de batendo no idiota de cabelo laranja? Em casa. Com uma bolsa de gelo na cabeça, maldito dia em que ele ficara doente. Bom, mas remoer os fatos não ajudava nada, hoje mesmo depois da escola ela se resolveria com o ‘Laranja’. Resolveu tomar um banho. Kuchiki Rukia era baixinha, magra, sem muitos ‘atributos’, mas era uma mulher em tanto.

– Pode me levar hoje, nii-sama? Ou prefere que o Renji venha me buscar? – Perguntou Rukia durante o café da manhã.

– Posso te levar. Aliás prefiro. Vai conversar com o sujeito hoje? – Perguntou Byakuya com os olhos flamejantes, ninguém acabava com a felicidade da sua irmãzinha amada [pelo menos amada assim no seu íntimo, era orgulhoso demais pra demonstrar amor até para a irmã] e saía sem uma ou duas fraturas expostas.

– Vou. – Disse claramente irritada – E prefiro que você não vá comigo Nii-sama.

– Como não?! – Perguntou incrédulo.

– Se você matá-lo quem vai pagar a moto? Sem contar que ainda quero atormentá-lo um pouco mais... Sabe que sou vingativa... – Soltou com um sorriso perverso fitando o nada.

– Sei, mas tome cuidado. E vamos para o carro, ou vamos nos atrasar.

            Rukia pegou uma maçã qualquer em cima da mesa e seguiu seu rumo junto do irmão. O caminho foi silêncioso, ao chegarem na frente da escola se despdiram e Rukia saiu para logo se encontrar com suas amigas Tatsuki, Matsumoto e Yoruichi, e também com seu namorado Renji em quem deu um beijo carinhoso e segurou sua mão.

– É verdade o que as garotas disseram Rukia? – Disse Renji já preocupado, era um jovem alto, de cabelos exepcionalmente vermelhos e tatuagens pelo corpo todo.

– O que as senhoritas fofoqueiras disseram? – Rukia rosnou para as amigas, ela não gostava de preocupar os outros, e recebeu como resposta um “Nos preocupamos com você!”

– Que você foi atropelada... Não é sério, é? – Ele disse quase se matando de ansiedade.

– É verdade sim... – Rukia suspirou abaixando a manga do casaco e mostrando o braço arranhado.

– Mas que merda! – Ele disse segurando a mais perto. – Eu fico longe um dia e você é atropelada!

– Fala sério Renji! Eu sei me cuidar okay? Não preciso de você a tira colo! – Rukia rosnou, ele sempre fora assim, suspirou – Não foi nada Ren... Nem se preocupe...

– E a Harley? – Disse receoso, havia um leque  de reações que ela poderia ter, entre elas havia: Ataque de Raiva, Crise de Choro, Renji no Hospital, etc.

– Não me faça chorar. – Ela disse fazendo um biquinho infantil – O Toushirou deve estar tentando ressucitá-la... Mas ele me ligou, disse que não vai ser fácil... – Disse com os olhos marejados.

–Porque uma moto é tão importante? – Disse Matsumoto recebendo como resposta um olhar gélido da amiga, todos riram.

– Se vocês me dão licença, tenho que dar um telefonema... – Disse Rukia já saindo da roda.

            Foi até o banheiro e pegou seu celular e o cartão, Yuna Corp., achou interessante, discou o número e colocou o fone no ouvido.

­– “Alô” – Respondeu a voz rouca do outro lado da linha.

– Bom dia, Ichigo. Então, onde pretende me levar para que possamos conversar? – Disse cética.

– “Com quem é que eu to falando?” – Disse confuso.

– Rukia, mas especificamente, a garota que você atropelou.

– “Ah, você. Bom, posso te encontrar no---“

– “Posso te encontrar” não. – Disse Rukia já irritada, que maluco destrói o meio de transporte de alguém e ainda fala ‘posso te encontrar’? – Você vai me pegar na escola, acha que vou como? Não me teletransporto não! Vai passar aqui na hora da saída, me pegar, me levar até esse raio de lugar e depois me leva pra casa!

– “Você tá pensando que é quem, garota? Não me dá ordens não!” – Disse irritado.

– Te vejo na saída. – Rukia desligou o celular ignorando o homem que gritava do outro lado da linha

            Foi em direção a sala de aula, onde ficaria pelo resto da manhã.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Reviews



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