Ana

–HARRY DA PRA VOCÊ CALAR A BOCA UM SEGUNDO E CAMINHAR??? – Já estava possessa com o Harry, estávamos andando há uns 20 minutos andando dentro do parque de diversões e ele não aceitava ir em brinquedo algum. Que garoto chato!

–ANA EU TENHO QUE ATENDER AS MINHAS FÃS!!

–HARRY, QUERIDO, DUAS, SOMENTE DUAS FÃS NOS PARARAM ATÉ AGORA E VOCÊ NÃO ESCOLHE BRINQUEDO NENHUM!! VOCÊ TEM MEDINHO É??

–VOCÊ VAI FALAR QUE EU TENHO MEDO O DIA INTEIRO?!

–CLARO, É A VERDADE!!

–DÁ PRA VOCÊ PARAR DE GRITAR?? As pessoas já estão começando a olhar... – Ele disse baixando o tom.

–GRITO MESMO!!! –disse rodopiando e falando cada vez mais alto – HARRY STYLES TEM MEDO DE BRINQUEDOS DE PARQUE DE DIVERSÃO!!

–ANA!!

–ÉÉ, ISSO MESMO GAROTINHA, - Disse acrescentando à uma menina que olhava interessada comendo um algodão doce. – HARRY STYLES, DA ONE DIRECTION!

–ANA, CALA A BOCA!

–EU N...- E o idiota não me deixou terminar, colocou a mão na minha boca me fazendo ficar falando tudo abafadamente, consequência: babei toda a mão dele.

Depois dele “me acalmar” me soltou e disse:

–Eca Ana Clara, que nojo, me babou todo.

–Iih, a patricinha não pode nem com um pouquinho de baba na mão.

–Ana Clara, da pra você me responder uma coisa?

–Fala. – Disse sem interesse olha pras minhas unhas.

–O que foi que eu te fiz pra você me importunar tanto?

Aquilo me deixou sem fala por tipo uns 4 segundos, na verdade nem eu sabia por que eu tinha tanto ódio do Harry, acho que depois que eu descobri que ele estava dando em cima de mim com uma namorada eu fiquei com raiva. Eu simplesmente NÃO SUPORTO homens galinhas.

–Você nasceu. – Lancei lhe um sorrisinho irônico e sai caminhando. Ele veio atrás.

Liz

–AAAAAAAAAAA VAMOS ANDAR DE KART!!!

Estávamos em um parque de diversões, havíamos acabado de achar, já tinham parado Zayn algumas vezes pra tirar fotos e pedir autógrafos.

Chegamos em uma parte isolada do parque na qual havia uma pista de Kart.

–Liz, eu não sei... Você pode se machucar...

–EU? Eu, Elizabeth, me machucar? Você só pode estar brincado... –Falei em desdém.

–Não estou brincando, é que sei lá... – Ele respondeu meio enrolado coçando a nuca. – Pode ser perigoso. Você pode acabar batendo em algum lugar ou sei lá...

–ZAYN! Escuta aqui, eu não sou nenhuma bonequinha de porcelana que se tocar se desmancha.

Ele levantou as mãos pra cima como forma de “Me rendo”. Juro que fiquei com um tanto de raiva dele, eu não sou nenhuma garotinha frágil não.

Nath

–Josh...(risos) Para... (maaaaais risos...) com isso... Hahahaha– Falei sem ter condições de formular a frase. Josh estava me enchendo de cócegas no meio da rua.

Ele era absurdamente fofo.

–Ok. Eu paro. Com uma condição. – Ele disse parando prontamente e me encarando tentando parecer sério.

–E qual é?- Disse ainda rindo.

–Que a senhorita aceita tomar um chá comigo... – Ele disse abrindo a porta de um estabelecimento bem ao nosso lado. Nem havia percebido que estávamos na frente de uma casa de chá. O lugar era lindo por fora. Mal se via a parede por causa de vários ramos de uma planta que subia a parede, mas o que se via da parede percebia que era sem reboco, ou seja, pros que não sabem, era apenas tijolo, sem tinta nem nada. Era meio rústico, mas lindo. Nas janelas flores pendiam do lado de fora.

–Pois eu aceito cavalheiro. –Disse fazendo uma pequena reverência em agradecimento.

Entrei no lugar e me apaixonei. Era simples mas perfeito, o perfume de diversos se misturavam no ar trazendo uma sensação agradável, me senti acolhida e estranhamente feliz só por estar ali.

–Senhora Mellanie! Que bom ver a senhora! – Josh disse indo até o balcão próximo a porta onde havia sentada um senhora idosa muito simpática.

–Josh? É você menino Josh? Como cresceu! –Disse levantando as mãos pro alto, descendo de seu banquinho e indo dar um abraço em Josh.

Eu observava tudo de longe com um sorriso enorme no rosto, aquilo era tão bonitinho.

–Ah, dona Mel, queria lhe apresentar uma pessoa. – Josh disse se soltando do abraço da senhorinha e me pegando pela mão. – Essa é a Nathalia.

–Olá. – Disse meio sem jeito pondo o cabelo pra trás da orelha e estendendo a mão.

–Oh não mocinha, venha cá me de um abraço. – Disse me puxando. Pra uma senhora ela era bem forte. Mas sem dúvida era um amor.

Enquanto ela me esmagava Josh ria feito um bobo nos observando de braços cruzados.

–Você é uma lindinha mocinha. - Ela disse logo após o abraço acabar apertando minhas bochechas. – O menino Josh tem sorte! O menino Josh tem sorte! – Disse ela sumindo atrás do balcão.

–É mesmo né Dona Mel?! –Josh meio que gritava pra falar isso, mas não obteve resposta. Eu estava extremamente corada, sem dúvida, pois minhas bochechas queimavam. E enquanto isso Josh me encarava com um sorriso besta.

–Vem, vamos nos sentar.

Niall

–AAAh Nini eu já disse que te adoro?!

–Já. Mas eu gosto de ouvir...

–Convencido...

Estávamos sentados em um parque comendo cachorro-quente sentados em um banco na parte menos movimentada do mesmo.

–O que você quer fazer agora pequena?

–Ah não Niall, sério.

–O que? – Perguntei sem entender nada.

–Pequena? Qualé... Isso é muito chato, sério. Prefiro você me chamar de idiota à isso.

Achei estranho, a maioria das meninas ficariam super felizes caso as chamassem de ‘’pequena’’ mas a Gabriela não. Estranho, diferente, porém eu gostei. Ela não é tão ‘’patricinha’’ como eu pensei.

–Ok então Ervilha.

–MAS O QUE??

–Isso mesmo, vou te chamar de ervilha.

–Nossa Niall você tem uma criatividade impressionante, olha pro cachorro-quente, vê uma ervilha e ‘’pimba’’!

–Eu sei, eu sou demais.

–Convencido 2.0

Josh

Não quero estragar nada, hoje pode ser um dos melhores dias da minha vida se eu fizer tudo como planejei. Sei que é cedo, e rápido, mas ela me deixa de um jeito que eu não consigo explicar, ela é tão simples, quieta e ao mesmo tempo consegue chamar toda a atenção (pelo menos a minha) pra ela. Resolvi traze-la à casa de chá da dona Mellanie.

–Este lugar é lindo Josh. –Disse ela um tanto quanto fascinada olhando em volta, isso era uma das coisas que eu mais gostava nela, essa coisa de dar valor e achar lindo as pequenas coisas. – Como você conhece aqui?

–Eu vinha aqui com meus pais. Quando era menor. Sempre foi repleto de casais...

Senti ela estremecer quando eu disse “casais”, tenho que admitir que não faço o tipo “seguro”, muito pelo contrário, tenho muitas inseguranças, tenho medo que ela sinta nada além de uma pequena atração física. Eu realmente gosto da Nathalia, sei que foi rápido, mas acho que agora eu to começando a acreditar naquela coisa de “paixão a primeira vista.”

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