Warning Sing escrita por Natsume


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Depois de quase desistir, decidi continuar escrevendo e aqui estou novamente com mais um capitulo.
Dedico este capitulo a minha querida leitora Leninha Oliveira!!
Obrigada pelos reviews e boa leitura!



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O sol já estava se pondo e nós já estávamos dançando a terceira musica, ele não me largava um segundo, eu estava um pouco cansada então tive que buscar uma saída.

__É, Guilherme eu vou buscar uma bebida, você quer? – eu perguntei rezando pra ele não ir comigo. Apesar de gostar dele, eu precisava de um momento sozinha.

__Quero sim, obrigado. – ele respondeu como quem estivesse esperando por aquilo. – eu te espero aqui. – ele disse sentando num banco que tinha ali perto.

__Tá, eu não demoro. – eu disse indo ate as bebidas.

Eu não sei por que, mas eu não estava me sentindo como imaginava me sentir estando tão perto dele. É como se eu estivesse dançando com qualquer outra pessoa. Tentei desviar meus pensamentos disso, quando de repente fui bruscamente puxada.

__Onde você estava eu te procurei por todo canto? – Bea praticamente gritava.

__Eu estava dançando, afinal eu fiz esse aniversario pra me divertir. – responde me soltando dela.

__Tá, que seja. Agora vem comigo. – ela pegou na minha mão e me puxava pra longe dali.

__Espera, o Guilherme esta me esperando. – eu falei tentando me soltar dela.

__Depois você fala com ele, agora você tem que vir comigo. – ela disse e eu apenas fui com ela. Não dava pra discutir mais.

**********

Ela me levou pra trás do palco de novo, mas pra que? Eu ainda não sei, ela me deixou lá e saiu, disse apenas pra eu subir no palco quando ela chamasse. Já tinha 10 minutos que eu estava esperando e nada. Percebi então que o barulho lá fora parou, me preocupei mais ainda, o que será que aconteceu? Nesse instante escutei a voz da Bea me gritando. Então subi imediatamente no palco. Mas estava tudo escuro, já havia anoitecido e eu não pude ver nada a minha frente.

__Bea, cadê você, porque apagaram as luzes? – eu perguntei procurando onde me apoiar. Quando de repente todas as luzes se acenderam e um bolo enorme estava na minha frente, todos cantavam parabéns e eu estava parada feito uma boba olhando para aquele bolo enorme.

__Eu disse que você ia adorar. – ela disse atrás de mim. Eu me virei e num ato involuntário a abracei, abracei com toda a força que eu tinha.

__Obrigada, por tudo, obrigada, você é a melhor irmã do mundo. – disse afagando meu rosto naquele longo cabelo loiro.

__Tá bom, agora me deixa respirar. – ela disse meio sem ar. Acho que exagerei no abraço. – Não chora, vai borrar a maquiagem. – ela disse num tom autoritário.

__Tá, vou tentar, mas é difícil com tanta emoção num dia só. – falei engolindo o choro. Só então percebi que o resto da família estava ali. Abracei primeiro minha mãe que estava que logo atrás.

__Parabéns minha filha, esta gostando da festa? – ela me perguntou ainda me abraçando.

__Muito, estou adorando, muito obrigada mãe. – falei contendo o choro que queria porque queria sair. Tive que me soltar daquele abraço, pois ainda tinha dois pra abraçar. Logo atrás veio meu irmão.

__A pirralha tá crescendo, já está batendo no meu ombro. – ele disse me puxando e abraçando forte.

__Não abusa, e eu já passei do ombro tá. – eu disse retribuindo o abraço.

__Eu sei... mas você sempre vai ser minha pirralha. – falou ao me soltar.

__Eu aceito... por enquanto. – avisei brincalhona. Ainda continha o choro, mas foi mais difícil, pois ainda tinha meu pai.

__Pai... – eu falei o encarando com os olhos marejados.

__Minha menina... – ele falou me puxando para um abraço forte e acolhedor.

__ Pai, abrigada por tudo, por esta sempre comigo, por sempre me apoiar. – falei já me derramando em lagrimas.

__Eu sempre vou estar com você filha, sempre! – ele disse protetor.

__Tá bom, já chega dessa choradeira, temos um bolo enorme pra comer aqui. – Mike disse acabando com o clima.

__Espera... – eu disse indo pegar um microfone – eu tenho umas coisas pra dizer ainda.

__Tá legal, mas não demora, eu quero comer desse bolo logo. – ele disse fazendo bico.

__Pessoal eu quero agradecer a presença de todos vocês aqui. Esse dia é muito importante pra mim e eu estou muito feliz em poder estar com vocês. – eu falei pra todos ali presentes. – Obrigada. – Finalizei e pude escutar palmas e assobios.

__Agora minha querida Sam, pra quem vai o primeiro pedaço de bolo. – Bea disse fazendo carinha de cachorro que caiu do caminhão de mudança.

__Eu queria poder dividir pra todos aqui, mas como não é possível, eu como aniversariante represento todos vocês e fico com o pedaço. – disse tirando a esperança de todos e pude escutar um AHHH de todos. – Mas não fiquem tristes, tem bolo pra todo mundo. – disse abocanhando meu pedaço de bolo.

__É isso ai, daqui a pouco nos vamos servir o bolo. – Minha Mãe avisou.

Já fora do palco, terminei de comer o bolo e fui beber alguma coisa. Mas ao chegar à mesa de bebidas vi que não tinha mais suco, então fui buscar dentro de casa. Quando estava chegando à cozinha senti alguém me puxar e tapar minha boca com um pano. Depois disso não me lembro de nada. 

**********

Agora estou presa nesse lugar escuro, frio e fedorento.

__Esta gostando da estadia, princesa? – escutei uma voz ao fundo da escuridão e uma luz se acendeu de repente. Pisquei os olhos diversas vezes pra meus olhos se acostumarem com a claridade. Um homem não muito alto estava perto da porta, aparentava uns 30 e poucos anos. Resmunguei pra ele tirar o pano amarrado na minha boca e que me impedia de falar e gritar. – Se você prometer ficar quietinha eu tiro o pano pra gente conversar. – Eu fiz que sim com a cabeça e ele tirou aquele pano.

__Quem é você e o que você que comigo? – falei ríspida.

__Se você for mais gentil pode ser que eu responda. – ele falou bem próximo segurando meu queixo.

__Você, por favor, pode me dizer quem é e o que quer comigo? – falei cínica.

__Esta melhorando, mas ainda não é o momento. – ele disse se virando. – No momento certo você vai saber. Agora eu só preciso do numero residencial da sua casa. – Falou se virando pra mim.

__Por que você acha que eu diria? – falei o desafiando.

__Por que eu tenho certeza que você não quer ficar sete palmos abaixo do chão. – ele disse com um sorriso de canto.

__Pode me matar, eu não tenho medo. – falei e ele me olhou de canto.

__Mas eu acho que você não quer ser enterrada viva. – ele falou sorrindo. Olhei espantada.

__Você é louco, não faria uma coisa... – não terminei a frase.

__Então paga pra ver! – ele me interrompeu. – Vai falar ou não? – ele perguntou já irritado.

__Não! – falei e só senti uma queimação na minha bochecha direita. Ele me deu um tapa.

__Vai falar nem que não queira. – ele disse segurando meu pescoço. Senti as lagrimas escorrendo pelo meu rosto no mesmo momento.

__Eu prefiro morrer. – falei seca. Ele soltou meu pescoço de um vez e saiu.

Não pude me segurar, chorei que solucei. Minha única idéia agora é gritar por socorro. Gritei, gritei o mais alto que pude.

__SOCORROOOOOOOOO... – não pude continuar, escutei a voz do homem gritar.

__Nem adianta, não tem ninguém por perto pra te escutar.

Hesitei um momento, mas continuei a gritar, não é possível que não tenha ninguém. Alguém vai ter que me escutar.

__Psiu, Sam. – escutei um cochicho atrás de mim.   


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Notas finais do capítulo

Gostaram???
O clima esta tenso...o q será q vai acontecer com a Sam??
Esperem pelos próximos capítulos!! rsrs
Obrigada por lerem e deixem reviews!!!
Bjs e ate qualquer hora!!



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