Freddie começou a namorar Jennifer á uma semana. Uma garota ruiva, de olhos verdes e corpo perfeito. Enjoativamente metida, arrogante e chata. Ele só a namorava, por que era obrigado.

Marissa era amiga de Stefanie, mãe de Jennifer á anos, e infelismente, achou que o melhor para o filho era namorar a garota. Freddie era invejado pelos garotos, todos queriam estar no lugar dele.

Já Jennifer, era invejada por Sam, que sofria ao ver o amado aos carinhos com outra garota.

Os amigos estavam conversando sobre qualquer assunto, até Jennifer chegar.

- Oi meu amor. - ela disse, com a voz fina e nojenta, e o beijou. Queria fazer aquilo só por que Sam estava ali, ela queria apelar para algo mais radical, mas Freddie nunca deixava, nunca correspondia.

- Oi pra você também. - Carly falou, rude.

- Querido, ainda andando com essa coisa? - a garota falou.

Sam e Carly se olharam.

- Qual de nós? - falaram juntas.

- Sam. - ela sorriu amargamente. - Freddie, um garoto tão perfeito como você andando com um ser humano despresivel e nojento. Uma garota que nem pode amar e muito menos é amada. - Freddie já estava vermelho de raiva. - E quanto a você - olhou pra Sam - Acha mesmo que o Freddie te amava quando namoraram? Ele me ama, nunca ficaria com uma peça que nunca fica no tabuleiro.

Sam estava com a raiva nítida no rosto, e as lágrimas já estavam caindo.

Carly ficou ainda mais vermelha de raiva, como uma pessoa podia ser tão má?

- JENNIFER! - Freddie gritou.

- O quê? - se fingiu de inocente - Meu amor, você tem duas opções: ou continua me namorando, e nunca mais ouse falar com essa coisa, ou está tudo acabado e você pode voltar pra essa idiota.

Sam começou a chorar tanto, que preferiu sair dali, deu uma olhada rápida nos olhos de Freddie, que a essa hora, devia estar chorado. Saiu correndo, deixando todos de boca aberta. 

Sam Puckett chorando? Nunca que ela deixaria as pessoas verem isso. Mas seu relacionamento com Freddie nunca podia ser falado ou comentado com ninguém, era algo que acabava com ela. E Carly era a única a saber de tudo isso.

- Sua... sua... - Carly tentava encontrar as palavras - VAGABUNDA! FILHA DA MÃE!! - e saiu correndo atrás da amiga, não antes de dar um tapa na cara de Jennifer.

Nossa, por essa ninguém esperava, mas todos sabiam que se alguém mexesse com os amigos da Shay, não podiam esperar menos.

- Sam! Amiga!! - Carly a encontrou, e a abraçou com todo o amor de mãe e de irmã que a loira nunca recebeu. - Vem, vamos para a minha casa. - e foram abraçadas para o Bushwell.

Quando chegaram no sofá, Sam começou a diminuir o choro, sabia que as chances de Freddie parar de falar com ela, a essa altura, eram infinitas.

Passou - se umas duas horas.

- Olha, consegui montar o cubo. - Sam falou, Carly deu um sorriso.

- Você vai ficar bem aqui sozinha? Preciso tomar banho. - Carly perguntou, acariciando o rosto da amiga.

- Sim senhorita Shay. - Sam sorriu.

- Não precisa fazer isso enquanto estiver comigo. - o sorriso da loira se desfez, dando a ela um lhar de agradecimento a morena. - Com liçensa. - deu um beijo a testa da amiga e subiu as escadas.

A porta de abriu.

- Freddie? - Carly se escondeu na hora - O quê está fazendo aqui? - Sam se levantou.

- Bem, a casa é da minha amiga... então... será... - Freddie sentou na cadeira.

- Ah, tá. - Sam falou, doce. Não queria briga, ainda mais agora que eles não podiam conversar. - Achei que era pra não falar comigo. - escapou.

- É, eu nunca mais podia falar com você, aí ia continuar namorando a Jenny. - Jenny? Até apelidos agora? Atá a Carly ficou com raiva.

Sam hesitou.

- Tudo bem, entendo como são os apaixonados. - engoliu o choro.

- Aí eu terminei com ela. - Freddie falou.

- O.. quê? Não! Você não fez isso! - Sam se negava a acreditar, mas seu sorriso atrapalhava tudo. 

Carly dava seus pulinhos de alegria.

- Sim. Se uma garota é tão imbecil a ponto de achar que vou parar de falar com minha melhor amiga só por causa de um namoro, então, não vale a pena, nem mesmo pela minha mãe. - se sentou ao lado dela.

- Melhor amiga? - Sam repetiu.

- Yeah, eu te odeio. - a cutucou - mas você é minha amiga.

- Também te odeio, nerd. - Sam sorriu, Carly só faltava arrancar os cabelos.

Ficaram se olhando por um tempo.

- Achei que ia parar de falar comigo. - Sam disse.

- Escuta aqui - ele se virou totalmente pra ela - Ninguém vai me proibir de falar com você, ver seu sorriso é essencial pra mim. - Sam sorriu envergonhada - Viu? 

Começaram a se olhar de novo, até que foram chegando perto.

''Vai... Vai... vai...'' - Carly pensava.

- Hã... - Sam se afastou - tenho que ir pra casa, está tarde.

- Ah, claro. - Freddie levantou. - Então...

- Boa noite. - a loira riu, pegou a mochila e saiu devagar.

- Boa noite! - ela fechou a porta.

- Um... dois... três... - Carly contava.

Sam voltou apressada.

- Esqueci uma coisa. - Sam jogou a mochila no chão.

- O quê? - Freddie perguntou confuso.

- Isso. - e o beijou intensamente, Carly á essa hora, sorria que nem louca.

Freddie tomou atitude, a puxou pela cintura e correspondeu o beijo que tanto amava, com mais intensidade e um tanto de exagero. Mas eles eram estranhos, já bastava.

Terminaram sorrindo, mas logo voltaram a se beijar de novo.

- Eu sabia que ela ia fazer isso. - Carly riu.