Atraídas Pela Morte escrita por Kuchiki Hiruno, Art4mis


Capítulo 8
Capitulo 8 - A Voz da Morte


Notas iniciais do capítulo

Ahhhhhh que saudade de vocês!!!
Yooo minna!Hiruno falando!
Sim, demoramos mas é culpa da lary u-u kkkk ok em parte é ,mas ela ficou doente durante uma semana e na outra semana ela ficou me enrolando kkkkk mas aqui está o cap cheioooo de emoção! está pequeno , gumen ,mas ô proximo vais ser maior .
Aproveitamos esse tempo que ficamos sem postar ( em parte por culta do colégio tbm T....T) , Eu e lary planejamos os proximos caps então provavelmente vai sair tudo mais rapido .
NÉ LARY??? Ò_Ó kkkkkkkkkkkkk
É isso minna .. ah! VISO : TEM ECCHI NO CAP! *------*
AVISO 2 : NÃO FIZEMOS UMA REVISÃO DA REVISÃO AINDA e.e ENTÃO DESCULPA POR QUALQUER ERRO . MAIS TARDE ELE SERÁ REVISADO .
Boa leitura!
Att: Olá minna, tudo bem? Lari aqui. Capítulo revisado. E ei Hiru, eu escrevi uma partida de tênis em 3 horas. Eu mereço menções honrosas, não xingamentos /brinks Enfim, boa leitura!



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Narrado por Lucy


O vazio ainda me consome. Quando fico sozinha em meu quarto, imersa em minhas lembranças, uma dor ressurge em meu peito. O fato de eu ter perdido meus pais tão brutalmente ainda me incomoda, mas também só se passou um mês desde... Bom, desde aquele terrível dia.

O pior dia da minha vida, sem dúvida. Meu mundo permanece de cabeça para baixo, tudo continua fora do lugar.

O apoio de todos foi importante, claro... Mas eles não vão conseguir apagar essas ultimas semanas e eu não vou esquecer isso nunca. Quero que tudo volte ao seu devido lugar, mas quanto mais eu rezo por isso, mais minha vida fica bagunçada.

Então acho melhor seguir aquele velho ditado “dê tempo ao tempo”, mas isso é mais difícil do que parece.

Tempo... Quanto mais terei que esperar? Quanto mais terei que sofrer?

Erza me ligou, disse que queria comprar uma raquete de tênis nova. Sim, nós jogamos tênis. Iriamos jogar amanhã à tarde. Acabei indo com ela e comprei uma raquete pra mim também.

– Por que não chama o Natsu? – sugeriu Erza – Aí meu Gerard não ficaria sozinho vendo nosso jogo, teria alguém para conversar. Além do mais, eles são muito amigos né?!

–Hum... Boa ideia Erza! – Não podia negar, eu queria vê-lo também. Ele iria passar hoje lá em casa, mas acabei desmarcando, pois iria sair com a Erza.

Sem pensar duas vezes, puxei o celular da bolsa e liguei para ele.

– Alô?

– Oi Natsu, aqui é a...

–Lucy... Claro. Você acha que eu me esqueceria da sua voz tão facilmente?

– Er... Natsu, eu, Erza e Gerard vamos jogar tênis amanhã. Quer vir com a gente?

–De manhã?

–Não, à tarde.

–Ótimo, te pego às 13 horas.

–Nani?

–Até mais anjo. - ele desligou... Ele desligou? O que ele tem? Parecia... Nervoso.

–E aí, ele topou?

– Sim, mas...

–Pronto! Ah, vai ser muito legal! Vem, vamos comprar algumas coisinhas!

–Erza! Espera! - Ela saiu correndo pelo shopping.


Narrado por Gerard

–Para Gerard! – comecei a morder a orelha da minha ruivinha. Estávamos na cama (tínhamos dormido depois do almoço). Erza estava com um daqueles baby dolls provocantes e eu estava apenas de calça.

– Eu te amo, minha ruivinha! – continuei mordendo sua orelha. Agarrei ela pela cintura, pois Erza tentava escapar das mordidas.

–Eu também te amo amor, mas não fico te mordendo!

–Fica sim! Você é a que mais morde aqui! Nem fale nada! – continuei insistindo nas mordidas. Adorava provocá-la.

Ela conseguiu se virar ficando frente a frente comigo. Quando vi seus lábios tomei-os com urgência. Assim como eu ela se entregou totalmente ao beijo e ao momento.

Separamo-nos para respirar. Erza começou a acariciar meu rosto e ficamos nos fitando por um bom tempo até ela quebrar o silêncio.

–Amor, você quer ter filhos comigo? – realmente não esperava essa pergunta agora.

–Por que isso agora meu amor? Não me diga que você está... – Por um breve momento fui invadido por um sentimento que não sei explicar muito bem. Algo que vai além da felicidade... Digamos.

– Não seu bobo! – ela começou a rir – não estou gravida, apenas estou te fazendo uma pergunta!

Levantei ficando sentado na cama olhando para ela desconfiado.

–Erza...

–Eu já disse que não estou gravida! Baka! – ela levantou também ainda dando muita risada.

–Mas se eu estivesse...

–Erza!

–Eu disse se estivesse!

–Sei. Continue...

–Como você iria reagir? Quero dizer, como se sentiria?

–Que pergunta é essa agora, meu amor?

–Por favor, Gerard, apenas responda. – ela ficou séria.

–Bom, minha reação não sei qual seria, acho que em primeiro lugar ficaria surpreso. Mesmo tomando todos os cuidados você ficar gravida é mesmo uma coisa que me deixaria surpreso...

–Não é disso que eu estou falando! Eu também ficaria surpresa. Estou perguntando se você ficaria feliz.

–Mas que pergunta idiota Erza! É claro que eu ficaria! Eu te amo sua besta, e um filho... Nossa, um filho, nosso filho – parei procurando as palavras certas, mas não achava. Esse momento seria indescritível – Eu... Eu estaria realizado.

–Gerard... – Os olhos da minha ruivinha ficaram molhados e lágrimas começaram a escorrer por sua face.

–O que foi amor? Disse algo de errado? O que você tem Erza? Tem certeza que não está gravida? – Brinquei, mas no fundo eu estava preocupado. Ela nunca foi muito emoção como agora.

– Baka! Eu já disse que não estou gravida! – Ela continuava chorando.

–Então o que foi amor?

– Então você ia gostar de ter um filho comigo?

– Mas é claro minha ruivinha! Por que eu não gostaria de ter um filho com a mulher da minha vida? – Me aproximei mais dela e acariciei sua face com uma de minhas mãos.

–Eu te amo Gerard... – Ela me abraçou enterrando seu rosto em meu peito. Retribui o abraço a envolvendo em meus braços.

–Eu também te amo minha ruivinha. Minha vida não tem sentindo sem você entendeu? Quero você, só você. Quero envelhecer com você, quero ter muitos filhos com vocês. Te amarei até o meu ultimo suspiro, te protegerei sempre.

–Fico me perguntando o que eu fiz para merecer uma pessoa tão maravilhosa como você, Gerard. - Indagou minha ruivinha ainda com a cabeça enterrada em meu peito.

–Você é você, entende?

–Promete nunca me deixar? – senti medo nas palavras dela.

–Nada nem ninguém vai te tirar de mim, minha ruivinha. Eu prometo!

–Arigato...

–O que você tem Erza? Me fale por favor amor.

–Apenas estou... Com um mau pressentimento. Mas deve ser besteira, não é? Com você aqui nada vai me acontecer, certo?

–Claro meu amor, não há o que temer! Eu vou te proteger viu?! Então fique tranquila. - Senti sua respiração voltar ao normal, estava meio irregular.

–Então, qual será o nome do nosso filho?- Indagou levantando a cabeça para me fitar.

–Hum... Vamos ver... Eu posso escolher?

–Depende. Se for menina eu escolho, mas se for menino você escolhe certo?

–Hum, nesse caso acho que Ryuu seria um nome legal. Gosto desse nome.

–Eu amei!- ela sorriu.

– Então está decidido! Se for menino vai se chamar Ryuu.

–Hai! – Nos abraçamos.

–Então, que tal a gente ir treinando, hein? – delineei um sorriso malicioso.

–Não acho uma má ideia, mas não se esqueça do jogo de tênis!

–Temos tempo suficiente. - puxei-a para a cama, ficando em cima da minha ruivinha.

–Pervertido! – A beijei com luxúria.

–Você também é pervertida! Minha pervertida... SÓ MINHA.

Narrado por Gerard OFF

(...)


Lucy se arrumou. Colocou as roupas normais, uma blusa de academia branca com duas listras azuis formando uma cruz, e sua saia azul curta. Um tênis branco próprio para a prática, e estava pronta. Erza iria com Gerard, então ela pegou sua bolsa – que continha as coisas necessárias, água, barra de cereal, energéticos, bolas, raquetes, celular, brilho labial, toalha e roupas para se trocarem depois, entre outros. Quando finalmente estava pronta, saiu da casa e se deparou com um novo carro.

Ok, ok, até mesmo Lucy sabia que aquilo não podia ser chamado de carro. Era um maserati spyder azul-berrante. No banco do motorista, Natsu sorria para ela.

– Yo, Lucy! – disse, saindo do carro.

A loira sorriu e correu para plantar um selinho nos lábios do rosado.

– Sem Beni hoje? Apresente-me ao seu novo filho. Qual o nome desse? É muito bonito.

Ele sorriu.

– Ah, olha quem está se interessando por carros! Lucy, acho que sou uma boa influência pra você. Enfim, este é Umi-san... A Beni está descansando.

– Ele não parece um Umi.

Natsu franziu a testa, olhando para o carro como se o avaliasse.

– O que você sugere? Estava sem criatividade, de verdade.

– Ok, vejamos... Que tal Kimaru? – ofereceu.

– Hai! Kimaru-san. – Ele sorriu. – Agora que solucionamos o problema do carro, entre!

Ao chegarem, Erza estava se alongando, os cabelos presos num rabo-de-cavalo vermelho.

– Gray não quis vir – disse Gerard – ficou na casa de praia.

– Aquele folgado – resmungou Natsu, revirando os olhos.

Os meninos se adiantaram para os vestiários.

Narrado por Freed

Eu e Mira fomos almoçar juntos. Erza nos chamou para jogar tênis, mas já tínhamos feito outros planos.

Não achei vaga no estacionamento do restaurante, então coloquei o carro um pouco lá na frente.

Estávamos indo pegar o carro, ela estava sorrindo. Ah, Mirajane... Esse seu sorriso me tira o fôlego, me faz viajar, ir tão longe. Eu a amo tanto, mais tanto!

–O que você acha, Freed–kun? – indagou.

–Hum? – como sempre acabei me perdendo em seu sorriso.

–Está prestando atenção em mim Freed? – Paramos de andar ela soltou a mão da minha e cruzou os braços. Parecia zangada.

–Desculpe amor, pode achar que é desculpa minha, mas às vezes me perco no seu sorriso e sem querer paro para prestar atenção em qualquer outra coisa.

Ela olhou desconfiada para mim, levantou uma das sobrancelhas pedindo mais explicações, como se estivesse dizendo “arranje uma desculpa melhor, por favor”.

–Mira, eu... – senti uma energia magica perto da gente. Levantei o olhar e do outro lado da rua estava o desgraçado do Zancrow com aquele sorriso cínico que me tirava do sério.

Ele balbuciou “vou mata-la”. Ele o que?

Meus olhos se arregalaram.

–O que foi? Está se sentindo bem Freed? Algum problema? – indagou Mira preocupada.

Não consegui parar de fitar o outro lado da rua onde ele estava, por sorte Mira estava virada de costas para Zancrow.

– Na verdade não estou me sentindo bem amor, fiquei tonto de repente. - inventei uma desculpa, só queria sair dali o mais rápido possível.

–Eu disse para não tomar aquela última taça de vinho. Vamos lá pra casa para eu cuidar de você.

–Vou recusar ir para sua casa, mas sobre você cuidar de mim... - delineei um sorriso malicioso - ...não irei contestar. Vamos lá para minha casa, tenho o remédio certo lá.

– Seu safado! – Ela me deu um tapa no ombro. A envolvi com o braço e em passos largos sai dali.

O que o Zancrow quer? O que os God Slayers querem? Isso tem alguma ligação com Lucy?

Falando em Lucy... O que será que o Natsu fez afinal? Conseguiu matá-la? Tenho que ligar para o Gerard urgente. Sinto que a coisa está ficando verdadeiramente séria e se algum daqueles desgraçados tocarem em Mira eu não respondo por mim.

Narrado por Freed OFF

(...)

– Hey Natsu – gritou Gerard, mal conseguindo manter o riso – tem certeza que está se esforçando, ou só está deixando Lucy ganhar?

– Cala a boca, idiota! – o rosado gritou na hora em que mais uma bola passou voando pela sua orelha esquerda.

Ele sempre teve orgulho de suas habilidades no tênis – por favor, ele era maravilhoso em tênis e todos os esportes, graças aos reflexos requeridos pela sua profissão – mas Lucy era simplesmente muito boa. Toda a plateia virava a cabeça de um lado para o outro, tentando acompanhar a energia da garota.

– Vamos, Natsu! – Gritou ela. – O que está esperando?

Ele jogou a bola novamente. Ela rebateu com um pulo, quicando a bola para Natsu, que rebateu novamente. Tinha certeza que conseguiria esta – a bola tinha ido numa velocidade assustadora – mas lá estava Lucy de novo. Que reflexos! Se não a conhecesse, diria que era uma maga – ou talvez uma jogadora profissional. Ela marcava e voltava a marcar até que ele resolveu desistir e preservar um pouco de sua dignidade.

A partida seguinte foi muito melhor. Lucy contra Erza, a agilidade da primeira contra as bolas fortes da segunda. Lucy corria numa velocidade quase sobrenatural, mas as bolas de Erza eram tão fortes que ela precisava proteger o rosto.

Natsu decidiu ficar cada vez melhor, até que pudesse ganhar da ruiva.

Do outro lado da arquibancada, Gerard comentavam a partida com megafones.

– Lucy atira – vai ruivinha – e Erza segura, Erza é, sem dúvidas uma jogadora maravilhosa, linda, perfeita, estonteante! Ela volta a rebater, foi muito forte, Lucy não deve- PONTO PARA ERZA! UHUUUUUUUUUUUUUU! ISSO! Ponto para Erza, 30 a 15, Lucy parece decidida a empatar de novo... Mas não vai conseguir, não! VAI MINHA RUIVINHA!!! VAAAI! ACABA COM ELA! AH AH AH, MINHA RUIVINHA VAI GANHAR!

Após algum tempo, as meninas, rindo, pediram para que ele não as desconcentrasse.

Erza ganhou. Elas pareciam arqui-inimigas no campo, mas assim que o jogo acabou a animosidade se dissipou e elas riram, comparando táticas.

O rosado voltou para o campo, jogando agora contra Erza. A partida começou, ambos se esforçando ao máximo para ganhar. Se uma palavra podia descrever ambos Erza e Natsu era competitivos.

– Vai Natsu! Vai Natsu! Vai Natsu! Uuuuuh! Natsu é muito bom, Natsu é bom demais, Erza não tem chances, Gerard nesse jogo não terá paz! – ele riu, virando-se. Lucy fazia uma tosca coreografia, tentando imitar líderes de torcida, mas ele gostou mesmo assim. A bola passou direto pelo seu pé direito.

– Concentre-se, homem! – riu Erza, enquanto Gerard continuava a torcer.

Eles saíram ambos exaustos – empataram. Todos resolveram dar uma pausa e sentaram-se no meio do campo, conversando. Lucy apoiava-se em seu ombro enquanto falava com Erza e Gerard. Natsu recuperava o fôlego, aproveitando a paisagem. O dia parecia maravilhoso, e Natsu teve certeza que nada poderia dar errado.

Então ele o viu. De relance, tão rápido que o mago nem tinha certeza se realmente tinha sido real. Os cabelos castanhos de Cobra, numa das arquibancadas. Mas no segundo seguinte, ele não estava mais ali.

Natsu retesou o corpo.

– Algo errado? – Perguntou Lucy, olhando em seus olhos. Ele desviou os olhos devagar do ponto onde vira Cobra, e sorriu para ela.

– Não, nada. Não se preocupe.

Gerard não parecia ter notado nada. Talvez ele realmente tivesse imaginado coisas. Relaxe, pensou.

– Gente, aqui está quente demais. Alguém quer um energético antes de continuarmos?

Erza pediu um, assim como o garoto. Talvez isso esfriasse sua cabeça. Natsu seguiu a garota com os olhos até o cooler e riu de si mesmo. Estava tudo bem.

Ela voltou com três energéticos. Deu os de morango e uva para Erza e Natsu, respectivamente, e abriu um de laranja.

– Nossa – reclamou à ruiva – não consigo abrir, que droga, parece preso...

– Deixe-me tentar – disse ele, colocando o dele no chão para tomar o dela nas mãos – está realmente... Gerard, consegue abrir?

– Espere, aah... Lucy? Lucy, o que foi?

Todos viraram para a loira, que estava tomando seu primeiro gole.

O energético escapou de suas mãos, derramando o líquido pelo chão. A garota levou as mãos à garganta, tentando dizer algo.

– N-N-natsu – disse num fiapo de voz – não consigo...

– Chamem uma ambulância! – Gritou ele, segurando a garota. – Vomite, Lucy. Eu sei que é difícil, mas...

Ela esforçou-se até o líquido sair de seu organismo, e desabou em seus braços.

Narrado Por Juvia

Não aguento mais correr! Todos os corredores são iguais, todas as portas, janelas, paredes... Tudo igual! Cheguei a pensar por alguns segundos que eu estava perdida, mas minha mestra me deu as coordenadas e ela nunca erra.

Não podia ser presa a essa altura, muito menos ser morta. Consegui informações valiosas para minha mestra e todo o nosso plano depende dessas informações.

–Lá está ela pessoal! Temos ordem para capturá-la! Entenderam? NÃO A MATEM AINDA!- Droga! Eles me acharam muito rápido.

– Wota Rokku! - Envolvi todos eles (Sete magos mais ou menos) em uma esfera de água onde a presença do oxigênio é nula. Eles caíram desmaiados poucos segundos depois.

Segui meu caminho (sempre correndo), mas não encontrava a saída, parecia até que alguém manipulou o local. Será? Bem provável, já que nosso inimigo é “ele”.

Senti uma energia magica enorme vindo em minha direção, tinha que sair dali o mais depressa possível.

A saída parecia estar correndo de mim, mas eu tenho certeza que segui o caminho certo!

De repente senti meu braço esquerdo ficar pesado. Olhei, sangue escorria entre meus dedos e pingava no chão.

Fui atingida.

Mas quando? Como? Olhei para trás, não tinha ninguém. Então como? Quem? A energia magica poderosa se aproximava cada vez mais de mim.

Respirei fundo, tinha que manter a calma. Olhei para trás e vi uma janela, não pensei duas vezes e me atirei.

A torre era cercada pelo mar, então eu não iria me machucar. Assim que afundei na água formei uma bolha de oxigênio ao meu redor, mas depois de certo tempo tudo ficou escuro.

Narrado por Juvia OFF

(...)

Natsu detestava hospitais. Detestava, detestava, detestava. As paredes brancas, as enfermeiras andando e falando “coitadinha”... As pessoas que nada diziam, o cheiro horrível de álcool, crianças chorando, a espera pelas notícias boas ou ruins...

Sua garota estava deitada na fina cama de hospital. Os cabelos loiros espalhavam-se pelo branco. Seu rosto estava coberto por uma máscara de oxigênio, que estava ligada à sua glote – ele não entendia nada sobre isso, mas se os médicos fizeram, ele não ia reclamar -, seus olhos estavam bem fechados, como se sentisse dor. Ele segurava sua mão há uma hora. Os outros estavam na sala de espera, aguardando o médico, como ele também deveria. Mas era impossível. Ele não poderia deixá-la.

Um homem de jaleco adiantou-se, abrindo a cortina que a separava dos outros pacientes.

– Foi veneno, não foi, doutor? – foi a primeira coisa que perguntou. Seu disfarce não mais importava, nada mais importava, desde que Lucy ficasse bem.

– Sim, foi – o médico olhou para ele, intrigado.

– Ela vai ficar bem? – indagou.

– Não deverão haver maiores sequelas, já que ela vomitou a maior parte do veneno. Porém, ficará duas semanas em observação – ele escreveu algo na prancheta. – porém, meu rapaz, é meu dever perguntar. Você tem alguma ideia de quem fez isso?

Natsu já estava preparado para a pergunta, e suspirou.

– Ela perdeu os pais há algumas semanas... Assassinados... Talvez o assassino esteja atrás dela. É impossível dizer com certeza – não, não era. O assassino realmente estava atrás dela. – Vou olhar ela, não vai mais acontecer. – prometeu ele.


Narrado por Gray

É, a situação estava meio complicada para o Natsu. Não, não só para ele, mas para todos da equipe Dragon Slayer.

Não tenho medo de lutar contra magos Rank S. Apesar de eu discordar do Natsu em se envolver com a nossa “vitima” (ou era para ser...) eu apoio ele. Já xinguei ele, já bati, já congelei mas ele é meu amigo e eu vou apoiá-lo.

Falando em Natsu ele foi jogar tênis com a Lucy, Gerard e Erza. Não estava com vontade de ir então vim para a nossa casa de praia.

Estava caminhando pela praia, sentindo a areia úmida em meus pés, uma brisa acolhedora e uma paisagem linda.

Fechei os olhos para sentir a brisa em meu rosto, a água molhava meus pés aos poucos. Ah! Tinha me esquecido de como isso é bom.

O sol estava deixando tudo mais lindo e mais quente também, mas não estava reclamando.

Voltei à realidade, abri os olhos e vi uma coisa... O que seria? Estava jogada na areia, cheguei mais perto e... UMA PESSOA? Uma mulher garota para ser mais exato!

Corri, ela estava desmaiada na beira da praia. E sabe o que é o mais estranho disso tudo? Eu sentia uma grande energia mágica vindo dela.

Uma maga? Provavelmente.

Segurei-a em meus braços e dei leves tapinhas em sua face na esperança que ela abrisse os olhos, mas nada aconteceu.

–Ei, ei! Acorde garota!- Ela continuava imóvel. O que teria acontecido com ela? Sua roupa estava rasgada, seu braço estava sangrando. Provavelmente ele engoliu muita água.

Tapei seu nariz com uma de minhas mãos e fiz respiração boca a boca. Assim que meus lábios se afastaram dos dela, a garota colocou para fora certa quantidade de água.

Seus olhos começaram a se abrir lentamente e eu a fitava esperando que ela reagisse.

–Por... Por favor... Não... Não deixe eles pegarem a Juvia... Por favor... Juvia... - ela suplicava com os olhos semicerrados.

–Juvia? Juvia é seu nome? Ninguém vai te pegar, não permitirei isso. Além do mais, só tem a gente aqui. Fique tranquila!

–Juvia precisa ver a mestra... Eu... Eu .... Não quero morrer assim...

–Você não vai morrer, não se preocupe. Não deixarei que nada te aconteça. - Tentei acalmá-la.

–O-Obrigada.- Ela desmaiou em meus braços.

Carreguei-a até a casa de praia, subi e entrei no meu quarto colocando-a em deitada em minha cama.

Fui pegar água oxigenada, bandagens entre outras coisas para cuidar dos seus ferimentos.

Depois que fiz os curativos sentei na poltrona ao lado da cama e acabei adormecendo.


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Notas finais do capítulo

Não matem a gente kkkkkkkkkkkkkk
As coisas vão começar a esquentar rsrsrs e daqui para frente só emoção !
Finalmente Juvia apareceu né?! O proximo cap ela vai aparecer mais !
É isso minna , mandem suas lindas reviews *-----*
Obrigada a todos que continuam acompanhando e mandando reviews! OMG é uma mais linda do que a outra *----*
Muito obrigada!!
Bjsssssssssssssssssssss
Hiruno