Atraídas Pela Morte escrita por Kuchiki Hiruno, Art4mis


Capítulo 6
Capitulo duplo 5 e 6 - A Paixão Floresce


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna -san!! Hiruno falando!
Sim! Demoramos, mas estamos em semana de testes e eu não fiz mais nada da vida durante essa semana... apenas estudei D: Massssss para compensar nosso atraso o cap dessa semana é duplo!!! E recheado de emoções em todos os sentidos *----*
Sim, tem Ecchi mas é leve! bem leve ^^
E quem atrasou tudo fui eu D: Lary entregou a parte dela no prazo então peço desculpas!
Novos leitores sejam muito bem-vindos!!!
Mistsukis2 -san MUITOOO OBRIGADA PELA RECOMENDAÇÃO!! AMEI ,AMEI AMEI E AMEI!! FIQUEI MUITO FELIZ (A LARY TBM :D)
Boa leitura
PS: A LARY VAI REVISAR NO MAXIMO ATÉ AMANHÃ ENTÃO DESCULPEM QUALQUER ERRO D:
(Lari burra - sim, é ela aqui - não revisou no sábado. aff. enfim, está atualizado gente.)



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Capitulo Duplo 5 e 6 ( completo)

Narrado por Gerard

Era cedo quando abri meus olhos. Mirajane foi dormir da casa do Freed, então pude ficar a sós com minha ruivinha. Hum... Foi maravilhoso. Apenas tenho medo que isso tudo acabe.

Erza, ela me faz tão feliz.

Meus braços envolviam a sua cintura e seu cabelo vermelho escarlate esparramava o travesseiro. Uma visão simplesmente única e perfeita.

Comecei a acariciar seu cabelo. Ela virou ainda com os olhos fechados e me puxou para mais perto.

-Bom dia! - Ela disse com um tom de voz manhoso.

-Bom dia minha ruivinha, dormiu bem? – Demos risada.

- Melhor impossível! – E se aproximou mais me dando um selinho demorado. – Que tal um cineminha hoje? – disse se afastando um pouco para me fitar.

-Eu prefiro fazer outra coisa aqui no quarto. - Disse com um sorriso malicioso.

- Seu safado! Depois fala de mim!

-Culpa sua que fica me provocando!- acusei.

-Mentira! Isso é calúnia!

- Vai me processar, minha ruivinha? - disse ainda sorrindo maliciosamente para ela.

- Não preciso fazer isso, sei que você iria perder, então... – em um movimento rápido ela ficou em cima de mim e segurou meus pulsos contra a cama. - É inútil lutar contra mim.

-Eu me rendo. - disse sem hesitar.

-Já? Tão rápido? Por ter desistido tão rápido, você merece ser punido! – Ela se afastou um pouco mais me dando a visão de sua lingerie preta com detalhes de renda.  Isso só me fez ficar mais excitado.

-Minha ruivinha acordou malvada hoje, mas aceitarei a punição.

- Safado...

-E se eu for? – Troquei as posições, a dominando.

-Ahh, assim não vale! Me pegou desprevenida! – Protestou.

-Nunca dê as costas para o inimigo. Por não aprender essa lição irei puni-la.

- Seu plagiador safado! Essa fala é minha! – Acusou minha ruivinha fazendo bico. Ela fica tão linda assim. Tomei seus lábios com urgência, explorando cada canto de sua boca. Minha mão ia deslizando pelas perfeitas curvas da minha ruivinha quando meu celular tocou.

-Você vai atender? Vai mesmo? Ah esquece o trabalho Gerard! – Erza me puxou, me beijando novamente, um beijo carregado de luxúria. Mas meu celular insistia em tocar. Provavelmente é a Meredy e deve ser uma missão urgente. Droga!

-Amor, tenho mesmo que atender... – disse tentando me afastar um pouco dela.

-Não, hoje você é meu, todinho meu.

-Eu sou seu minha ruivinha, mas pode ser importante .

- Mais importante do que eu? – Ela me fitou. Ah, as mulheres tem mania de perguntar isso! Tsc, realmente odeio essa pergunta.

- Você é o que eu tenho de mais precioso, mas estão insistindo em ligar, deve ser urgente. - argumentei .

- Mas logo agora que estava ficando bom!!

-Erza...

-Está bem, vai lá atender a droga do telefone! – Ela estava irritada, visivelmente irritada. Erza levantou da cama e saiu do quarto.

Suspirei fundo, ela realmente ficou irritada. Corri até meu celular e eu estava certo, era a Meredy.

- Algum problema? – indaguei preocupado.

- Gerard –sama, Ultear –sama está convocando todos os magos Rank-S. Ela disse que é urgente!

-A essa hora da manhã? Aquela maldita. – Disse irritado.

-Interrompi alguma coisa? – pelo tom de voz da Meredy ela sabia que eu estava na casa da Erza e sabia que tinha interrompido alguma coisa.

-Não se preocupe com isso, eu estou indo para aí. - Percebi que ainda estava só de cueca e fui pegar minha calça que a Erza tinha jogado em um canto do quarto ontem.

-Hai! Estou te esperando Gerard –sama.

Desliguei o telefone, não conseguia encontrar a minha camisa. Erza deve ter pego quando saiu do quarto irritada. Não faz mal, eu tenho algumas roupas aqui.

Abri o guarda roupa e peguei uma blusa polo branca, calcei o tênis com pressa e enfiei meu celular no bolso da calça. Desci as escadas correndo e procurei minha ruivinha, ela estava na cozinha cozinhando algo.

-Amor...

-Eu sei, vai logo. – Ela acabou se acostumando com minhas saídas repentinas e como eu muitas vezes ficava dias sem vir. Mas isso acontecia raramente, só quando a missão é de alto risco eu demoro tanto. Mas sei que isso a machucava por dentro e eu me sentia muito mal quando isso acontecia, como agora.

- Erza, por favor...

-Vai! É importante não é? Então o que você ainda está fazendo aqui? – Ela começou a mexer o conteúdo que estava dentro da panela com uma colher de madeira. Pelo cheiro era brigadeiro. Ela só fazia brigadeiro quando estava chateada. Eu sou um idiota.

- Não faz assim amor, eu te amo tanto que você nem pode imaginar. Dói ouvir essas coisas de você. Eu não faço por mal, mas é meu trabalho. Não, ele não é mais importante que você, ele não me faz feliz como você faz, ele não me completa como você me completa. – Me aproximei dela a abraçando por trás. Dei um beijo em sua bochecha e acariciei seu cabelo que estava um pouco assanhado, pois tínhamos acabado de acordar.

-Também dói ver você saindo pela aquela porta tão de repente e com tanta pressa. - Ela abaixou a cabeça tentando esconder os olhos que estavam segurando as lágrimas.

-Minha ruivinha, por favor, não chore. Odeio vê-la chorar.  Lágrimas não combinam com você meu amor. Me perdoe, eu prometo que volto mais tarde para o cinema e depois você vem comigo lá para minha casa. Sei que suas férias estão longe de acabar então quero aproveitar cada segundo com você. Prometo recompensá-la mais tarde. - Disse em um tom malicioso a beijando no pescoço.

-Hum... Gerard, isso é golpe baixo!

-Você me provoca toda hora...

-Mas isso só é bom quando eu provoco!- Ela desligou o fogo e virou para me fitar. - Toma cuidado e volta logo. Tudo fica muito chato sem você. – Ela deitou a cabeça em meu peito me abraçando forte.

-Eu sei, tomarei cuidado e volto às 19 horas para te pegar então esteja pronta. Eu te amo minha ruivinha, nunca se esqueça disso.

-Eu também te amo, Gerard.

Meu coração se partiu em dois por ter que deixa-la sozinha, mas na minha ausência Meredy a vigiava, para garantir a segurança de minha ruivinha.  Há muita gente dentro da Seven Black que é maldosa e que não tem caráter ou escrúpulos. Muitos lá se veem como inimigos e não aliados e isso dificulta muito as coisas. Os grupos criam rixas entre si e os magos Rank-S não se metem por ser acharem superiores.

Mas nunca deixarei nada e ninguém chegar perto da minha Erza. Apenas meus amigos de confiança e de longa data. Mas sempre evito que ela tenha contado com assassinos mesmo sendo meus amigos.  Subi em minha moto, coloquei meu capacete e a cada centímetro que eu avançava meu coração se partia ainda mais.

Narrado por Lucy

Ainda era cedo quando eu acordei. Resolvi voltar para o trabalho antes de minhas férias acabarem. Eu continuava tendo o mesmo pesadelo e quando estava acordada ficava pensando muito nisso. Então resolvi ocupar minha cabeça com o trabalho. Minha secretária me ligou avisando que a revista queria fazer uma entrevista com o governador de Fiore, Iwan Dreyar, e o principal assunto que seria abordado era a suspeita de corrupção e desvio de verba. Tomei um banho demorado para esfriar a cabeça, vesti uma calça preta e uma blusa amarela bem clarinha de mangas curtas. Tinha que ser um visual um pouco mais sério, coloquei meu sapato fechado de salto, amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo e desci para tomar café.

Levy já estava acordada, ela costuma sair bem cedo de casa.

-Nunca vi uma pessoa gostar tanto de acordar cedo. – disse rindo e sentando ao seu lado.

- E você adora dormir né Lu-chan! Mas estou estranhando, você acordando cedo? Está doente ou com febre? – ironizou.

-Vou trabalhar hoje, ocupar a cabeça. Como diz o ditado “mente vazia, oficina do diabo” - Demos risada.

-Que horror Lu-chan! Mas acho que isso não é febre ou doença. Isso tem outro nome. - vi um sorriso malicioso surgir nos lábios dela. Era discreto, mas perceptível.

-Outro nome? – indaguei confusa.

-Sim! Chama-se N-A-T-S-U! – disse lentamente letra por letra.

- Sua baka! Não é nada disso que você está pensando!

-Eu não estou pensando nada. – se defendeu.

-Mentirosa...

- Vocês estão bem próximos né?

-Natsu está me dando muito apoio, com tudo isso acontecendo de vez pensei que ia explodir, mas... Mas ele me fazer esquecer de tudo tão rápido. Não sei explicar.

-Mas eu sei... Isso também tem nome. – disse ela prendendo a risada.

-Quer saber, vou indo! Você está muito palhaça hoje. – Levantei e peguei uma torrada. - Até mais tarde!

-Até! Não me espere para jantar! Tenho que visitar um cliente! Temos um grande problema para resolver. Só cai pepino na minha mão.

- Eu não tô dizendo que você está palhaça hoje?! Só não chegue muito tarde! É perigoso! – Disse fechando a porta de casa e abrindo a da garagem para pegar meu carro.

Vai ser um longo dia...

Narrado por Lucy off

Lucy se assustou ao pegar o carro. Depois de todas aquelas semanas ao lado de Natsu, sempre pegando carona na Beni, parecia um monstro de tão grande. Pra que ela precisava de tanto espaço, afinal? Além do mais, o vento em seus cabelos não era tão delicioso e a tirava de qualquer preocupação quanto o outro. Mas do que ela sentia mais falta era, com certeza, daquele corpo quente contra o seu, do sorriso do garoto a sua frente, do modo em que seus músculos se retesavam ao fazer uma curva e ele franzia a testa, concentrado, ou da maneira em que ela sentia os músculos avantajados do garoto ao tocar em seu braço.

Ótimo. 10 minutos pensando em Natsu. Se não voasse, literalmente, chegaria atrasada, seu salário seria descontado, ouviria uma bronca e, ainda por cima, ficaria mais tempo no expediente. Logo quando planejava comprar o vestido do baile.

Foco, Lucy.

Configurou rapidamente sua mente para o piloto automático, dirigindo o mais rápido que a segurança lhe permitia, chegando rápido no trabalho. Pegou sua pasta e correu, subindo as escadas até chegar ao quarto andar, onde ficava a editora de sua revista. Ofegou, tomando fôlego, e sentou-se no cubículo que era sua mesa. Imediatamente, uma revista foi espalmada nesta, fazendo a garota dar um salto, sobressaltada.

- Você. Está. ATRASADA!

Aquarius a tinha visto, droga! Balbuciou uma desculpa, constrangida, e pegou a revista, a edição que teria que revisar. Suspirou, cansada.

- Sinto muito, sinto muito. O que tenho que fazer para pagar? – perguntou. Mesmo estando apenas 10 minutos atrasada, sabia que Aquarius aproveitaria toda e qualquer chance de irritá-la.

- Fique aqui para fechar – disse, entregando a chave, um sorriso cínico na face – também vou descontar quinze por cento do seu salário, preciso comprar um vestido para o meu jantar de hoje. Eu vou jantar com o Scorpio, meu namorado – o sorriso se alargou ao ver a face ultrajada da menina – meu namorado.

- Você. Não. Precisa. Repetir.

- PARE DE ME RESPONDER! Além disso, o que ainda está fazendo aí, relaxada? Vá logo trabalhar ou vou te fazer ficar aqui até a madrugada!

Lucy mordeu a língua, um trilhão de xingamentos ameaçando sair, mas calou-se, os olhos se estreitando. Se reclamasse, perderia o emprego e tinha que admitir, adorava o trabalho. Aquarius saiu, ligando para seu amorzinho, seus risos falsos ecoando junto com suas passadas. Lucy fechou os olhos e forçou-se a contar até 100 para se tranquilizar antes de pegar a revista e ler atentamente.

Tudo estava em sua mais perfeita ordem, desde o tipo de papel até os textos, impecáveis, nenhum erro de português poderia ser pescado nem pelos mais atentos olhos. As imagens estavam ótimas, e, é claro, nada de baixo calão, mas muitas insistências subjetivas sobre os casos ouvidos na semana. Suspirou, largando-a de lado, e olhou para o relógio. 30 minutos para a entrevista com Iwan Dreyar. Ao desligar o notebook, viu um pequeno post-it embaixo, em que sua assistente Virgo escrevera em letras apressadas. Uma fonte desconhecida contava que Iwan tinha um filho deserdado. Isso é interessante, pensou. Imaginou a reação de Iwan caso mencionasse isso casualmente na entrevista e sorriu travessamente. Pegou a bolsa e saiu imediatamente, dirigindo direto à mansão aonde o homem vivia.

Faltavam ainda dez minutos, então falou para a secretária que o esperava e sentou-se numa das cadeiras de veludo roxo, olhando ao redor. O gosto dele era bastante refinado, embora gostasse de divulgar sua riqueza a tudo e a todos. Os minutos foram passando devagar, até que a mulher a chamou, acompanhando-a até o escritório. Ela deixou-a na porta, parecendo temer entrar. Lucy respirou fundo, acalmando-se, e girou a maçaneta.

Narrado por Lucy

Ele estava sentado em uma poltrona aparentemente bem confortável, assim que entrei na sala ele me fitou. Aquele olhar estava me dando medo, um olhar duro, frio, um olhar de um assassino. Dei boa tarde a todos e comecei a entrevista, peguei meu gravador.

- Bom dia governador Iwan. – disse um pouco nervosa.

-Bom dia. – respondeu seco.

-Separei algumas perguntas para nossa entrevista. Irei começar. - O fitei, mas Iwan continuava indiferente.

-Vamos logo, não tenho tanto tempo assim para perder. Tenho muitos outros compromissos. Comece logo criança!

- C..certo. – liguei o gravador. - Governador, o que você tem a declarar sobre a manchete da semana passada que alegava que o senhor usufruía do dinheiro público para o próprio lazer?

- Colocarei o jornal na justiça. Isso é calúnia. Uso o dinheiro público para melhorar a vida dos cidadãos.

-Mas conseguiram uma liminar na justiça e abriram sua conta. Ela foi publicada no site do governo. Temos provas concretas que houve desvio de dinheiro público.

-Você veio para me entrevistar ou para me chamar de ladrão?- Ele estava visivelmente irritado.

-Estou aqui para esclarecer tudo isso. O povo quer saber a verdade. O senhor está me negando uma resposta, o que me faz pensar que tudo isso é verdade. Estou certa governador?

-Acho que você é uma pirralha muito intrometida.

-Apenas uma humilde jornalista que corre atrás da verdade. O que seu filho acharia disso tudo? – Os olhos dele se arregalaram ao ouvir a palavra “filho”. Claro que não ia deixar de usar esta informação e parece que toquei na ferida dele.

-Não sei do que você está falando.

-Além de negar que está nos roubando vai negar seu próprio filho?

-CALE-SE!

-Ele sumiu, você tem procurado por ele?

-JÁ MANDEI CALAR A BOCA! SAIA DAQUI!

-Tenho mais vinte minutos de entrevista, governador.

-SAIA OU...

-Ou? Pretende me agredir governador? - Acho que meu açúcar está baixo por que eu estou vendo uma aura escura em volta dele. Uma energia extremamente negativa. Se fosse conto de fadas falaria que isso é algum tipo de magia negra.

-SAIA! – O fitei, aqueles olhos... Parecia que ele iria me matar. Saí correndo da sala. Recuperei meu folego quando cheguei ao meu carro. Aquilo ainda não acabou, odeio voltar de uma entrevista sem minhas respostas.

Cheguei em casa e fui direto para cama, estava muito cansada. Antes de eu fechar completamente meus olhos e me desligar de tudo meu celular toca.

-Alô?

- Você estava quase dormindo não é?

-Natsu?! Como você conseguiu meu número?

-Tenho minhas fontes...

-Sei... Sei...

-Desculpa te ligar a essa hora, só queria confirmar a sua ida para a festa da minha irmã. Você se lembra né?

-Sim! Eu vou sim, como poderia esquecer? Estarei pronta!

-Ótimo! Até lá então e pode voltar a dormir.

-Como você sabe que eu estava quase dormindo?

- Hum... Usei meus poderes mágicos. - Brincou.

-Haha, magia não existe bobo!

-Tem certeza?

-Baka!  - ele riu.

-Boa noite Lucy. – desligou. Coloquei meu telefone em cima da mesinha que ficava ao lado de minha cama.

-Boa noite... Natsu... - abracei o travesseiro ficando confortável e apaguei .

Três dias depois...

Droga! Eu fui tirar um cochilo e acabei dormindo... E MUITO!

Faltava uma hora para Natsu vir aqui me pegar e eu aqui toda descabelada!

Fui correndo tomar um banho. Sai correndo do banheiro e quase escorreguei, abri meu guarda-roupa e ele estava ali, um dos meus vestidos preferidos. Um rosinha bem delicado, o vestido é do mais puro seda e por cima do mesmo estava uma fina e frágil camada de renda rosa (um rosa mais escuro do que o do vestido), com um pequeno corte na lateral direita abaixo do joelho. Tinha alças finas, coloquei um bolero preto de renda por cima e um sapato de salto de mesma cor.

Coloquei uma maquiagem nem pesada e nem leve de mais, peguei uma mecha do meu cabelo de cada lado e juntei fazendo uma trança e finalizei com um batom rosa claro. Ouvi uma buzina, olhei pela janela e era o Natsu. Caramba fiquei pronta bem na hora! Desci com pressa e entrei no carro. Natsu com carro? Era visão? Miragem?

-De carro?- indaguei surpresa.

-Foi muito difícil deixar Beni para trás, mas se fossemos de moto, bom meu cabelo ia chegar bagunçado e o seu também. Meu pai implorou que eu fosse... Apresentável.

Dei risada, desde que eu conheci o Natsu nunca o vi tão comportado e obediente. Isso realmente é hilário.

Não demorou muito e chagamos no local da festa.

Narrado por Lucy off

O lugar era simplesmente majestoso. Amplo e circular, pufes em volta de pequenas mesas, tudo em tons claros se mantinham escorados aos cantos, bem como o Buffet, sendo a parte central totalmente dedicada à dança, onde casais incontáveis se moviam ao ritmo de uma ensurdecedora música, máscaras contornando suas faces, sorrisos para todos os lados. Lucy não pôde evitar, sorrindo também. Que festa! Podia ver o quanto todos se divertiam e riam enquanto dançavam sempre juntos.

- Isso é maravilhoso – disse ela, simplesmente, sem nem ao menos tentar esconder o entusiasmo de sua face. Parecia estar num conto de fadas.

- Sim, minha madrasta é muito boa com festas... Ela deve ter passado meses planejando isso tudo! Venha, vou te apresentar.

Ela o seguiu, desviando dos giros graciosos, até uma saleta que até então passara despercebida aos seus olhos. Era pequena, paredes brancas de linho, e um homem muito parecido com Natsu estava lá. Muito bonito, cabelos vermelhos e grossos e as mesmas sobrancelhas franzidas do filho. Ele olhou de relance para eles e deu um grande sorriso, que evidenciava seus caninos pontudos. Ele realmente se parecia muito com Natsu, e pouco ao mesmo tempo.

- Filho! Você veio! E trouxe sua namorada!

Lucy corou imediatamente. Namorada? Gaguejou, envergonhada, e sentiu as bochechas esquentarem enquanto Natsu negava, também vermelho. O homem deu um sorriso gutural, pegando a mão da garota entre as suas, muito quentes, e apresentando-se como Igneel, pai de Natsu. Ele parecia muito gentil e ela imediatamente gostou dele. Algo – talvez a quentura de suas mãos – a dizia que aquele cara defenderia até mesmo uma mosca.

Então uma mulher adentrou a sala e correu para abraçar Natsu, embalando-o em seus braços de modo acolhedor. Parecia muito, muito feliz por vê-lo. Era linda, os cabelos azuis – família de cabelos exóticos essa, não? – reluzindo à luz da lâmpada, os olhos bastante gentis. Lucy podia ver as marcas de rugas em seus olhos, mas ela não parecia velha quando sorriu, empolgada, para a menina. Era a madrasta de Natsu, Grandine. Diferentemente de Igneel, falava pouco e era recatada, por vezes rindo de algo que eles diziam.

A criatura dona da maior graça desse mudo – de acordo com Lucy, pelo menos, adentrou a sala, num vestido azul bem claro e simples, que aumentava de algum modo a beleza da moça. Correu para abraçar Natsu, caindo no meio do caminho, ao que ele a segurou, rindo e ponteando o quanto ela era desastrada – porém, seu sorriso carinhoso demonstrava o quanto estava feliz por vê-la.

- Uaaah, você deve ser Lucy-san, não é? Natsu-nii me falou muito de você! – disse sorridente, mesmo um pouco tímida, e Lucy apressou-se para cumprimentá-la.

- Ouvi muito sobre você também, mas nada me prepararia para sua beleza. Parabéns, Wendy! – ela abraçou a pequena, que riu.

- Você também está muito bonita. Obrigada por colocar um terno em Natsu-nii, para variar – todos riram – Natsu-nii, foi um ótimo presente! Nunca imaginaria...

- Eh? Mas Wendy, nem te dei seu presente ainda...

- Deu sim! – ela riu novamente, adorando o olhar confuso que o garoto a lançou. – Nunca pensei que veria o dia em que meu irmão iria de-sen-ca-lhar! – Ao falar a última frase, apertou as bochechas do garoto a cada sílaba. Todos gargalharam, e até mesmo Lucy sufocou um riso, embora estivesse tão vermelha quando os cabelos de Erza.

- Ela não é minha namorada! – ele bufou, e talvez estivesse mais vermelho que os cabelos de Erza. A família de Natsu parou de rir um pouco depois, limpando as lágrimas que haviam caído e pedindo desculpas a Lucy, mas até mesmo ela ria – a reação de Natsu fora impagável. Agora ele inflava as sobrancelhas, num bico infantil. Era hilário.

- Onde está Mest? – perguntou a menina ao fim das risadas. Lucy se perguntou quem seria por um instante, até sentir uma mão quente em sua cintura e uma voz em seu ouvido, avisando-a que era o namorado da garota. Ela corou ao toque do rosado e sacudiu a cabeça levemente.

- Lá embaixo, esperando você – disse Igneel – viu só, Natsu? Até mesmo Wendy conseguiu um namorado. Todos o ultrapassam, não é mesmo?

Ele revirou os olhos, corando, ao som de mais risos. Segurou a mão de Lucy, e ambos desceram para o salão. Beberam um pouco de ponche e ele logo a chamou para dançar. Colocou os braços em seus ombros, enquanto ele segurava sua cintura, e apoiou a cabeça no garoto, inspirando a colônia – qual perfume seria aquele? Ela nunca saberia dizer com exatidão, portanto tentou guarda-lo na memória o máximo que pode. Era tão bom ficar girando ali com Natsu e simplesmente não pensar. Suspirou.

Lá longe, um garoto se molhava com ponche. Um grupo de beberrões ria alto ali perto, felizes ao extremo. Uma criança dançava um ballet solitário, um pé após o outro, ao canto do salão. Uma solidão triste, mas a garota não se importava. De fato, todos estavam alegres. E como poderiam não estar?

As horas passaram num piscar de olhos, Lucy pensou ao Natsu pedir-lhe licença; precisava se arrumar para a dança. Embora estivesse triste por perder o calor de seus braços e todas aquelas sensações estranhas que possuía, assentiu. Sentou-se, bebendo um pouco de ponche e novamente observando a pequena garotinha, que parecia estar vagamente consciente a tudo que se passava.

Depois de um tempo, um homem e uma mulher a chamaram; a loura empertigou-se na cadeira para ver a bailarina pular em seus braços, que obviamente eram seus pais.

Isso trouxe a Lucy a mais inexplicável das tristezas. Tentou impedir as lágrimas, mas elas caíram em seu vestido, carregadas de pesar. Viu um lenço branco à sua frente e pegou-o agradecida, enxugando os olhos.

- Obrigada – e devolveu-o à sua dona, a garotinha que tanto observara. Era parecida com a própria Lucy em sua juventude; cabelos loiros, sorriso imperturbável.

- Porque estava chorando? – a garota franziu a testa, preocupada. – É uma festa. É dia de ficar feliz. Vamos lá, sorria!

Ela sorriu por entre os olhos marejados.

- Não, não – Teimou a garota. – quero um sorriso de verdade. Assim. – e levantou os cantos da boca da mais velha até que esta gargalhasse; e assim ficaram rindo. Mas logo após, a porta da escadaria de entrada se abriu, os quinze casais irromperam o salão, um casal atrás do outro, cada um vestido mais majestosamente.  Pararam por alguns minutos e logo depois vinha Wendy, com um lindo vestido branco, majestoso como o local onde se encontrava. Era como estar num conto de fadas, Lucy ponderou. Mal piscava. Wendy desceu as escadas, lentamente, todos os olhos voltados para ela.

Ela se postou ao lado dos pais e do irmão – quando eles foram parar aí, pensou Lucy – que colocaram um lindo colar, azul como seus cabelos, em seu pescoço.

Igneel a convidou para uma valsa, e logo depois eles rodopiavam pelo salão, num silêncio absoluto. Lucy podia ver as lágrimas de alegria nos olhos da garota. Sorriu também.

Dançavam como cisnes patinando no gelo. Lucy estava maravilhada, bem como todos os convidados. Se Natsu estivesse certo e Grandine tivesse organizado tudo aquilo sozinha, ela queria que ela organizasse suas festas o mais rápido possível.

Enfim Igneel e ela finalmente pararam, e ele a deu um pequeno beijo na mão enquanto eram ovacionados pelo público. Lucy se perguntava como uma pessoa tão grande poderia ser tão gentil. O pai a encaminhou até um belo rapaz vestido a rigor, ao lado de Natsu, e os dois começaram mais uma dança. Ele era muito bonito, uma cicatriz contornando seu rosto, porém isso em nada diminuía seu charme. Imaginou que esse seria Mest, o namorado da garota. Muito bem, Wendy, pensou com um sorriso.

Enfim, foi o fim dessa dança. Todos aplaudiram empolgados, e finalmente foi à vez de Natsu. Os quinze pares de adiantaram com ele, e rodopiaram pelo salão. Percebeu que nunca vira Natsu tão gentil e calmo quanto naquela noite; sem dúvidas, a irmã era sua preciosidade, ele segurava sua cintura como se esta fosse de porcelana, Lucy sorriu ao notar.

Natsu rodopiava com a irmã, preocupado – ele realmente tinha problemas com dança. Ele notou que Wendy tentava não rir e deu a língua discretamente para ela.

- Nervosa? – sussurrou;

- Um pouco, sim – ela sorriu – Mas não se preocupe, não acho que vá pisar no meu pé.

- Não sobre isso, boba! Sobre a festa... Quinze anos... É muito...

Ela revirou os olhos.

 - Ah, você também vai começar a ficar nostálgico? – Ambos riram; Natsu sabia muito bem como o pai ficava em aniversários, lembrava-se de terríveis momentos em que suas fotos de bebê eram expostas. – É legal, e a festa está linda. É mágico.

Passaram um tempo em silêncio.

- Obrigada por ter vindo – disse ela por fim – de verdade.

- Eu nunca poderia faltar. – ele sorriu levemente para ela. Crescera tão rápido, lembrava-se do dia em que a menina tímida fora apresentada a ele.

Nossa, estava mesmo se tornando tão chato como Igneel. Sacudiu a cabeça levemente, ignorando os pensamentos nostálgicos.

Wendy se calou, e ele não quebrou o silêncio. Sempre se entenderam por meio de olhares, e se conheciam tão bem que palavras não eram necessárias. Igneel dizia que estavam destinados a serem irmãos.

Para ocupar a cabeça, passou a olhar os outros convidados. Conhecia a maioria dos treze casais, podia ver Sheila ali, dançando com um garoto de cabelos negros.

Wendy olhou para a direção em que ele próprio olhara, curiosa.

- Ah, aquele é o Romeo – disse, e olhou para baixo por um instante, parecendo corada. – Ele é novo na escola.

Ele fingiu não perceber a falsa displicência na voz dela. Mest olhava para os pares e parecia irritado pelo garoto estar ali, e Natsu não pôde conter um sorriso.

- Você é muito nova para um triângulo amoroso, se quer saber.

Ela pisou no pé dele com força, vermelha. Ele pediu desculpas, rindo, ao que ela aceitou depois de um tempo.

Voltar a ver a família era estranho, mas interessante ao mesmo tempo. Eles poderiam ser chatos e terem as suas manias estranhas, mas quem é que não tinha? E todo pai ficaria triste se o filho sumisse pelo mundo, pensou.

Ele gostaria de visita-los mais vezes, gostaria tanto. Seu peito doía. Quando fora a última vez que vira Wendy antes da festa? Ela deveria ter uns 13 anos, não tinha namorado e brincava de esconde-esconde com ele.

Pelo menos eles puderam conhecer Lucy. Esperava que ela estivesse se divertindo, e procurou-a com o olhar. Tinha uma garotinha dançando ballet que era a cara dela. Era muito fofa, pensou antes de continuar procurando com os olhos pela loira.

- Lucy-san está ali, se é isso que está procurando - disse Wendy. A música acabou. Confuso, cumprimentou a irmã e olhou para a direção que apontara. Lá estava Lucy em seu exuberante vestido, mas seu rosto estava surpreso. Segurando seu ombro estava... Não poderia ser... Como ele poderia estar ali? Procurou a irmã com os olhos, e ambos foram até a garota.

- Lucy-san! Ah, Natsu-nii, esse é o Sting. É o irmão mais velho da Sheila – Wendy deu um sorriso cheio de covinhas.

Natsu observava o homem, ódio pulsando em suas veias. Felizmente, conseguiu se controlar. Passando os braços em Lucy de forma protetora, certo de que Mest chamaria a irmã para dançar em breve, ele levou-a para longe.

- Venha, Lucy – disse, simplesmente. – Que tal uma dança?

Narrado por Natsu

Quando vi aquele desgraçado tocando em Lucy o meu sangue ferveu. Como ele teve a ousadia de vir até aqui e ainda chegar perto de Lucy! Aquele desgraçado!

O fitei com raiva e puxei Lucy para perto de mim.

- Venha, Lucy – disse calmo – Que tal uma dança?

-Não sou muito boa Natsu... Ah! Natsu, você conhece o Sting –kun?! Nós estávamos conversando e...

-Não, nunca vi. – olhei novamente para Sting e o ameacei com o olhar. Ele deu um sorriso cínico e eu me afastei, levando Lucy comigo.

Passei uma de minhas mãos pela cintura dela e com a outra peguei em sua mão. Começamos a dançar, ditei os passos para Lucy que dava risada. Sting não parava de olhar para ela e isso já estava me tirando do sério. Não consegui esconder minha raiva e inquietação.

-Você está bem Natsu? – Lucy parecia preocupada.

-Tudo bem, só estou com calor. Quer ir à varanda um pouco? Preciso tomar um pouco de ar.- Disfarcei.

-Claro! – a puxei para a varanda que tinha em um canto afastado do salão principal, sentei no banco e ela fez o mesmo ficando ao meu lado. Desabotoei o smoking, aquilo realmente me incomodava, mas o que eu não faço por minha irmãzinha?  Vou aumentar o meu poder magico avisando a Lisanna para ficar de olho naquele desgraçado. Ela com certeza percebeu o choque entre nossas energias mágicas. Soltei um longo suspiro virei para o lado, Lucy me fitava confusa.

-Tem certeza que está bem? – ela tocou em meu ombro e senti aquela energia estranha novamente. O seu toque... Eu entrava em êxtase a cada toque. Fechei meus olhos para aproveitar o momento.  Estava me sentindo estranho, não sei explicar, mas estava com uma imensurável vontade de... De...

-Lucy... - acariciei seu rosto, uma pele extremamente macia e frágil. Escorreguei minha mão até seu pescoço, ela fechou os olhos. Mas que diabos eu estou fazendo? VOCÊ É UM ASSASSINO SEU IDIOTA! TEM QUE MATAR E NÃO AMAR! AMAR? EU... EU ESTOU AMANDO? EU... EU ESTOU APAIXONADO POR ELA? A GAROTA QUE EU DEVIA MATAR. EU ESTOU APAIXONADO?? QUE? EU...

Não conseguia raciocinar mais nada apenas queria tomar aqueles lábios para mim, eu sei que é errado e que isso terá consequências no futuro, mas eu... Eu não consigo segurar esse sentimento dentro do meu peito. Sinto que ele vai explodir, ele está queimando por dentro, pedindo e implorando pelo toque dela, ele queria saber o gosto dos lábios da Lucy e eu mesmo não querendo admitir, mesmo negando para mim mesmo, também queria saber.

A puxei para mais perto até que nossos lábios se encontraram, dei um selinho demorado e gradativamente fui intensifiquei o beijo. Acho que isso estava dentro de mim, gritando para sair. Pedindo passagem com a língua, a puxei para mais perto colando nossos corpos. Ela passou os braços em volta do meu pescoço, me arrepiei. Aquela energia que fluía para dentro do meu corpo cada vez que Lucy me tocava ficou mais intensa. Mas o que seria isso? Não importa, só conseguia pensar em Lucy. Droga, droga, droga! Gajeel e Gray me avisaram sobre isso, mas é mais forte do que eu, não consigo controlar.

-Natsu... – ouvi uma voz fraca vindo da porta da varanda. Separei-me de Lucy, estávamos ofegantes, ficamos trocando olhares por alguns segundos até eu recuperar o folego e me virar.

-Algum problema Lisanna? – indaguei calmamente.

-Hora... Dos... Parabéns...

-Já estamos indo. – ela saiu correndo.

-Natsu...

-Shiiiiiu, não fale nada. Desculpe, eu não consegui controlar, foi mais forte do que eu e... - ela me calou com um selinho. – Lucy...

-Não se desculpe seu bobo. Foi... Mágico. - arregalei meus olhos. Meus sentimentos, aqueles que eu tentava negar de todos os modos e jeitos, eram... Correspondidos? Lucy, você sente o seu coração queimar? Sente esse desejo incontrolável de ficar perto de mim, assim como sinto a necessidade de te ver? – É melhor irmos...

Saí de meus devaneios.

-Sim, mas... Essa conversa não acabou.

-Eu sei. – ela delineou um sorriso e levantou. Fiz o mesmo, segurei sua mão. Desse jeito, de mãos entrelaçadas, fomos até o salão principal. Batemos os parabéns e ficamos mais algumas horas na festa. Percebi que Lucy estava ficando cansada então fui falar com meu pai, avisando que a gente já estava indo.

-Muito obrigada por vir filho. Você faz muita falta. - disse meu pai me abraçando.

-Eu sei pai, o trabalho não deixa, mas farei um esforço.

-Natsu-nii!!! Arigato!!! Fiquei tão feliz com sua vinda! Estava morrendo de saudades! Não suma mais! Baka! – Wendy me deu um abraço apertado. – Lucy-chan! Amei te conhecer! Espero que faça o Natsu-nii bem feliz se não vai se entender comigo viu?!

-Wendy!

- Para de disfarçar filho! Já percebemos o jeito que você olha para a Lucy-chan.

- Você é péssimo em mentir Natsu-nii! – péssimo? Minha vida é uma mentira, então acho que sou bom nisso.

- Er... Foi ótimo conhecer você Wendy-chan! Está muito linda! E mais uma vez parabéns! Não tive tempo de comprar um presente bem bonito, pois estava ocupada com o trabalho, mas assim que eu comprar eu mando pelo Natsu viu?!

-Que isso Lucy-chan! Fiquei muito feliz com sua vinda!

-Volte sempre viu Lucy-chan! Gostei muito de você! - pai... Para... Para!!! Estou ficando corado!! Ahh estou ficando corado!! DROGA!!

-Mest está me chamando! Até qualquer dia Lucy-chan! E volte viu Natsu –nii?!!

-Certo, certo! Volto sim! Assim que der...

-Ja Ne!!

Nos despedimos de todos e fomos pegar o carro . Não conseguia largara a mão da Lucy, queria ficar perto dela 24 horas. E eu tinha certeza que a partir deste dia, ela estaria em perigo. Farei de tudo para mantê-la segura, junto de mim, em meus braços.

Parei o carro em frente à casa de Lucy.

-Está entregue senhorita. – fiz uma reverencia, e ela sorriu.

-Para que toda essa formalidade caro senhor?

-Senhor está no céu. – retruquei.

-Sempre com uma resposta para tudo. - rimos juntos. Aquele sorriso tão lindo preenchia meu coração de luz. Nunca me senti assim.

A puxei para mais perto e nos beijamos.

-Natsu...

-Você causa uma reação em mim, não sei explicar. Seu toque é magico. Peguei uma de suas mãos e a fitei com atenção.

-Magia não existe.

-Existe sim, acabei de descobrir que o amor é um tipo de magia rara, eu acabei de encontrar. - Levantei minha cabeça para fita-la.

-Natsu, eu sofri muito no meu ultimo relacionamento e...

-Não me confunda com esse idiota que te fez sofrer. Sim, por que para te deixar tem que ser um idiota. Um grande idiota.

- Sim, ele é um grande idiota, imbecil e...

-Não quero que fale mais nele. Eu sou eu e ele é um idiota. Entendeu a diferença?

-Sempre humilde.

-Humildade é meu segundo nome.

-Baka...

-Não me importo de ser baka, contando que você fique ao meu lado...-Ela corou, dei risada.

-Estou cansada, vou entrar.

-Amanhã posso passar aqui?

-Amanhã?

-Não vou aguentar muito tempo longe de você. – E também tenho que estar por perto caso um daqueles desgraçados da Seven Black queiram fazer alguma gracinha.

- N..Natsu!- ela estava mais corada que antes, não consegui conter a risada.

-Você fica ainda mais linda com vergonha... - acaricie seu rosto.

-Até amanhã...

-Até!- ela entrou em casa e eu liguei o carro. Estava ansioso que chegasse logo a hora de voltar para vê-la.

Lucy... Estou completamente apaixonado por você.



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Notas finais do capítulo

Bommmmmmmmmmm *--------*
É isso minna!! Até a semana que vem ( com ou sem atraso O.O kkkkkkkkkk )
Muito obrigada pelas reviews!!! Cada uma mais linda do que a outra! Ahh dia 6 foi o niver da Lary (muhahahaah sim lary isso é a minha vingaça por vc ter me chamado de pevertida Ò_Ó)
Não se esqueçam de mandar suas lindas reviews!!!!
Ja Ne!!!!