Spoiler:

Ano de 1850

Havia um circulo e cinco bruxas em volta. E um bebê no meio.

– Não podemos permitir que aconteça.

– Mas não podemos ir contra a vontade do destino.

– Mas podemos evitar por algumas gerações.

Alguém no bosque atrás das árvores observando e temendo pelo o que iria acontecer com o bebê, mas não podia fazer nada, pois mais força que tinha, por mais rápido que fosse, não poderia fazer nada pra salvar o bebê.

– Eu chamo os elementos que estamos representando aqui neste circulo e lanço meu feitiço....

A primeira bruxa fala: Eu chamo o ar que represento, venha até mim !!!! - e  o vento entrou na clareira e se fez presente com uma ventania.

A segunda bruxa fala: Eu chamo o fogo que represento, venha até mim!!! - e o calor do fogo se juntou ao vento, aquecendo á todos

A terceira bruxa fala: Eu chamo a terra que represento, venha até mim!!! - o  cheiro da terra invadiu a todos como flores de campo.

A quarta Bruxa fala: Eu chamo a água que represento, venha até mim!!! - e o vento úmido trouxe a sensação da maresia.

A quinta bruxa fala: Eu chamo o espírito que represento, venha até mim !!! -e o espírito encheu a todos de uma paz maravilhosa. - Agradeço por nos ajudarem neste feitiço, peço que mude o que nos atormenta, não para impedir, mas para atrasar. Não deixe que aconteça agora, mas passe por muitas gerações. Por desencontros.

E ele não podia intervir... seu futuro estava nas mãos do destino...

Fim do Spoiler

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Não sei ao certo explicar de como tudo começou, mas minha intuição me diz que foi quando eu fiz 18 anos. Me chamo Isabella Swan e estou com 21 anos, moro aqui em Forks, na cidade mais chuvosa dos EUA.

Eu estou morando com meu pai, Charlie Swan, ele é advogado. Minha mãe morreu quando eu tinha 4 anos, não me lembro de muita coisa, só sei que ela morreu de uma forma bem estranha. Mas Charlie nunca mais tocou neste assunto, então não pergunto. René era assim que ela se chamava. Sempre carrego comigo uma foto sua, ela era linda, parecia àquelas mulheres de 1.890, rosto branco e com cabelos escuros. Parece estranho, mas às vezes converso com ela. Ela me faz muita falta, apesar de não ter tido tempo bastante com ela quando ela era viva.

Depois que minha mãe morreu Charlie não superou muito bem, então me enviou pra morar com a minha avó Elena, mãe da minha mãe. Morei com ela desde então, até os meus dezenove anos. Não que eu não gostasse de minha avó, mas eu ficava incomodada como ela me olhava, parecia que estava esperando algo de mim, era perturbador. Quando fiz dezoito anos, começaram a acontecer algumas coisas estranhas comigo, eu comecei a ver a mamãe, depois comecei a ter visões de alguém de 1.850 e coisas começaram a se mexer quando eu estava por perto.

Até que fiz dezenove e resolvi vir morar com meu pai, tive de trancar minha matricula na faculdade de engenharia. Não agüentava aquela tensão com a minha avó, e ela nunca me falava nada, apenas dava insinuações sobre a nossa linhagem da família. No dia que resolvi vir embora, ela me disse algo que nunca vou esquecer, e foi aí que comecei a desconfiar do que se tratava esse mistério, e o que eu era. Mas não tive coragem de comentar com ela:

Flashback

– Bella, se cuida, espero que quando entrar naquela casa, você consiga reconhecer sua raiz, a sua linhagem.

– Do que você está falando vovó? – eu fiz que não entendia nada, mas já desconfiava de algo.

– Quando você chegar lá, querida, na antiga casa, você irá descobrir, não tem lugar melhor. Agora se cuida, e cuidado na estrada, não me deixe sem noticias.

– Tudo bem vovó, tchau – lhe dei um beijo e um abraço, e nunca mais voltei para vê-la em Nova York.

Fim do flashback

Agora estou aqui em Forks, há uns 3 anos, na antiga casa da minha família, essa casa foi construída em 1.800 por Charlie Swan e René. É isso mesmo, eu não estou louca, e não, não foram meus pais. Foram nossos ancestrais, eles têm esse negocio de passar os nomes de geração por geração. Eu sei que só teve uma Isabella na minha família, então eu sou a segunda na geração, não sei o porquê. Mas ainda não entendo.

Essa casa é reformada a cada cem anos, já foi reformada três vezes, e ficou ainda mais impressionante, por mim não saio mais daqui. Afinal foi aqui que me descobri, mas falta muita coisa praa descobrir e desvendar. Depois que vim morar aqui nesta casa, as coisas ficaram bem piores. Gostaria de poder contar com a vovó Elena, mas ela morreu ano passado de infarto, então foi aí que comecei a ver e falar com minha mãe.

Bem, eu e Charlie nos damos bem e também vivemos muito bem financeiramente, apesar de sempre nos vermos pouco, gostamos de ficar um na companhia do outro. Ele trabalha o dia todo em uma de suas filiais de advocacia Swan & Hale. Ele e os Hale são sócios desde sempre, mas agora quem cuida dos negócios é o filho de Daniel Hale, o Jasper Hale, ele é um pouco mais velho que eu, mas é um super amigo.

Não abri ainda meu escritório de engenharia por não ter terminado a faculdade, mas faço uns trabalhos extras. Charlie queria que eu seguisse a carreira de advogada, mas meus dons foram puxados de minha mãe. Quem sabe ano que vem eu dê a continuidade da faculdade. Espero que este final de ano seja tranquilo. Já estamos em novembro.

Bem, e hoje eu tenho um jantar de negocio, Jasper me disse que um homem que ele trabalhou uma vez, estava procurando um arquiteto pra planejar sua casa. Ele comprou um terreno aqui em Forks no meio da floresta. Eu fiquei maravilhada e hoje é o dia de lhe mostrar as plantas, espero que ele goste, assim, vou conseguir um bom dinheiro e poder trocar meu carro, e arrumar um apartamento pra mim em Nova York, não gosto de ficar dependendo de Charlie.

– Bella? Está ai em cima? – meu pai chegou.

– Sim, estou no meu quarto pai. – ouvi ele subir as escadas, enquanto isso já estou escolhendo minha roupa.

– Filha, o Jasper me disse que não vai dar pra vir te buscar, mas é pra você estar lá no restaurante as 19:30.

– Tudo bem, mas por que ele não vem me pegar. Vou ter de ir dirigindo e essa chuva está péssima.

– Ele foi resolver um problema com uma cliente nossa. Eu não tenho paciência com a filha dos Denali, ela é insuportavelmente mimada, nem parece adulta. Agora que o noivo dela está na cidade, não sai mais do escritório.

– Por que ela não sai do escritório? Que assunto é esse, tão importante. – falei rindo da cara que ele fez.

– Assunto de herança da família. Como Jasper é mais chegado nesta área, pedi pra ele ir resolver.

– Tudo bem, então. Você vai jantar aonde? Eu não fiz comida hoje. Aproveita que hoje é sexta – feira e pede uma pizza.

– Não, obrigado, vou jantar na casa da Sue.

– A, sei, com a Sue. Minha futura madrasta???? – e ri de novo, ele ficou todo vermelho.

– Olha o respeito menina. Vou jantar com a Sue e o Billy. Ele me disse que o Jacob volta domingo agora.

– Sério? Eu falei com ele hoje, e ele não me disse nada.

– Vai ver que era surpresa pra Belinha. – agora foi ele que riu da minha cara.

- Engraçadinho.

– Beijos, tchau Bella, e toma cuidado na estrada, está chovendo e pelo visto não vai parar.

– Tá pai – lhe dei um beijo na bochecha – E ótimo jantar pra você.

Enquanto meu pai saia eu fiquei com meus pensamentos e a dúvida de qual roupa colocar. Jacob Black, meu sol particular. Meu melhor amigo. Apesar de gostar, eu sei que ele apenas gosta de mim como uma irmã, ele sempre faz de tudo por mim, sempre me diz que tudo vai ficar bem. Ele está fazendo faculdade de mecânica, não há ninguém nesse mundo que conserte um carro ou moto como ele. Ele já tem suas oficinas, uma aqui em Forks e mais sete filiais distribuídas pelas cidades ao redor.

Eu só tenho que agradecer por ele ter entrado em minha vida, ele está me ajudando muito nesta nova vida. Pode parecer mentira, mas ele é um transmorfo, se transforma em lobo, é de família, linhagem que nem a minha. Só que ele apenas existe para caçar vampiros, apesar de eu não ter visto nenhum vampiro na minha frente. E ele ainda insiste que não é bom eu ficar cara a cara com um. No começo eu fiquei muito assustada com todas essas informações, mas foi por causa dele que eu me aceitei, e me reconheci. Eu descobri o que eu realmente sou... Uma bruxa.

Gostaria tanto que ele estivesse aqui comigo pra ir neste jantar, ele é tão seguro e mais confiante em negócios do que eu. Sempre fico nervosa e me enrolo toda. Cadê meu celular, ele sempre toca quando nunca está por perto de mim... Cadê?

– Celular... Venha até mim... – meu celular estava dentro da minha bolsa, em cima da minha cama, onde tinha várias roupas espalhadas, ele veio ate minha mão. – essa é uma das vantagens de ser uma bruxa.

– Jasper?

– Oi Belinha, seu pai te avisou?

– Sim, me falou, eu não vou me atrasar, já estou terminando de me arrumar.

– Nos encontramos lá no restaurante, a reserva está no meu nome.

– Tudo bem, beijos tchau.

– tchau Belinha.

Jasper é um fofo. Ele e Charlie não sabem de nada desse meu mundo. E eu não consigo falar pro Charlie, será que ele me achará louca? Não sei, achei melhor deixar quieto e poupar dessas minhas confusões. Acho que já escolhi minha roupa. Um vestido cor nude, uma meia preta, um salto preto e um casado preto. Deixei os cabelos soltos e coloquei um rimel pra destacar meus olhos chocolates avermelhados e um batom claro.

Peguei meus projetos, minha bolsa, meu celular, minhas chaves e fui pro meu carro. Essa chuva realmente não vai dar trégua hoje. Dá vontade de fazer um feitiço pra parar ela, mas uma coisa eu sei, para se mexer com a natureza sempre tem alguma coisa que vou ter de pagar, então, prefiro não fazer nada. Entrei no carro correndo, não sei como não cai, às vezes sou muito desastrada. Mandei uma mensagem pro Jake

“Volta domingo, já descobri seu segredo, kkk”. /Bella

E ele logo me retornou a mensagem.

“É impossível esconder as coisas de uma bruxa, kkkk. Até domingo / Jake B.

Liguei o carro e sai pra estrada que me levaria a Port Angeles... mas foi ai que aconteceu....