Ponto de Vista: Autora

Mais um longo dia para os nosso heróis, algo me diz que este dia seria um tanto especial, marcante para muitos e até mesmo aterrorizante, hoje algo que estava os preocupando finalmente irá se resolver, a diretora iria fazer um comunicação para todos do instituto, para os alerta-los de como o governo está se tornando forte e compulsivo. Mas eu os lhe digo, não se preocupem queridos heróis ainda há uma longa jornada para se enfrentar e no final uma visão lhes dirá o que os espera, talvez a morte ou a glória de ser um verdadeiro herói.

Ponto de Vista: Lamia (Valentina)

Dez de Setembro de 2012, 7h00

O poder pode estar em qualquer lugar do mundo, não escolhemos nascer assim, apenas nascemos, muitos de nós fomos rejeitados pela família, podia ser uma instável ou uma completamente fora dos padrões, mas no final somo apenas ‘aberrações’, tal como eu, estou lhe dizendo sou uma aberração, meu poder é incontrolável assim como os fenômenos da natureza, eu poderia me considerar um, me encaixo perfeitamente sendo uma nevasca, forte o bastante para destruir e ao mesmo tempo vulnerável, só com um acesso de fúria e tudo estaria pelos ares. Nesse momento aposto que sentem pena de mim, mais não sintam, apesar de tudo no fundo sei que gosto de ser poderosa, no final eu sei que a ‘garota estranha ao extremo’ irá surpreender.

Acordei graças aos raios de sol que se permitiam invadir meu quarto graças a grande janela de frente a minha cama. Levantei as pressas, o que não foi uma boa ideia pois a ressaca subiu na minha cabeça, que agora se encontrava latejando e com tontura, tentei me manter em pé, o que foi frustrante, sentei novamente e coloquei minha cabeça entre as mãos, esperei uns minutos, e averiguei se conseguiria ficar em pé, não estava mais tonta apenas o que me restava era a dor perambulando pela minha cabeça, resolvi ir ao banheiro fazer minhas necessidades matinais.

Procurava algo que pudesse vestir, meu quarto estava uma verdadeira de uma bagunça, roupas espelhadas pelo piso, garrafas de bebidas alcoólicas, embalagens de petiscos, e maços de cigarro jogados em um lugar qualquer. Peguei a primeira roupa que vi, uma blusa qualquer, meus fieis companheiros jeans escuro rasgado e os costumeiros coturnos e sai porta a fora.

O corredor estava como de costume, lotado de estudantes de todas as formas e idades possíveis, ambos apresados, indo na mesma direção – ginásio –, hoje a diretora iria fazer um comunicado importante, havia boatos que o assunto era o governo e o desaparecimento de Rachel, uma aluna que havia sumido cerca de duas semanas. Reparei que o ginásio estava com várias cadeiras alinhadas em fileiras, muitos já ocupavam os lugares e sobraram apenas poucas cadeiras, resolvi que não me sentaria, era melhor prevenir contado com qualquer pessoa, antes de fazer alguma besteira. A diretora foi ao pequeno palco no centro do ginásio, junto com ela estava Meredith a vice-diretora, ambas possuíam feições de preocupadas.

– Um minuto, por favor! – Exclamou a jovem mulher de aparentemente quarenta e poucos anos, todos calaram-se rapidamente, nada se ouvia, apenas as respirações pesadas dos ali presentes. – Bom prometo que serei o mais breve possível. A algumas semanas atrás ouve o desaparecimento da jovem aluna, Rachel, muitos de vocês suspeitaram que fosse o governo agindo novamente... – Fez uma pausa dramática. – E esses estavam certos, a cerca de três dias, recebemos um vídeo feito pela garota, que se encontrava morta. Colocarei para todos assistirem e verem que quando lhes digo para tomarem cuidado, é porque estou certa.

“O vídeo começa com a imagem de uma garota branquela que possuía cabelos ruivos, sua feição era de desespero, olhava desesperada para os lados a procura de alguém talvez.

– Estou gravando este vídeo para lhes dizer que o governo me capturara á alguns dias atrás, eles me encontraram no meio de uma floresta qualquer, e me trouxeram para um tipo de ilha e aqui se encontra o laboratório de experiências, ao que parece eles me injetaram um tipo de vacina para que meus poderes fiquem mais fortes, e há alguns boatos que até agora ninguém sobreviveu a ela, então o que estou querendo dizer é que morrerei de fato. – Agora lagrimas estavam em seu rosto, soluçava um pouco – Eu queria dizer a todos que tomem cuidado, e que eu queria que alguém dissesse para meus pais que os amo e que obviamente morri...

Rachel foi interrompida por um homem de jaleco branco que adentrara no ambiente, puxou seu braço a força e deu um bruto empurrão.

– Não, eu não quero ir, por favor deixe-me viver, eu não quero morrer, eu apenas tenho 17 anos! – Gritava, seu desespero era eminente, o homem não dizia nada, sua expressão não podia ser reconhecida, era obvio que ele não ligara. A ultima coisa que pude ouvir era mais ‘não’ e então o vídeo escureceu por completo”