Point of View, Freddie.

Uma semana após o acidente e de exaustivas baterias de exames, nós nos revesámos para cuidar de Spencer. Deitado em uma maca e ligado a inúmeros fios, a situação do Shay era difícil de suportar. Foram dois anos dividindo nosso tempo entre cuidar de Spencer, e a universidade. Enquanto os alunos iam comemorar o final de semana com festas, nós nos reuniamos para cuidar dele e pesquisar sobre o seu caso. Era frustante vê-lo naquela situação e não poder fazer absolutamente nada.

Durante aquele tempo Sam tentava de algum modo consolar Carly, que mesmo com o apoio de todos ainda passava metade do dia trancanda no quarto sob lágrimas. Sam escondia de todos sua dor, seu sofrimento. Seu comportamento osciláva entre ser forte na frente de todos e ficar horas na saída de incêncido abraçada ao ursinho que havia ganhado de presente de aniversário do Shay mais velho.

Em nenhum momento ninguém percebia aquele comportamento, Sam fugia de todos e ia para a saída, de algum modo, para esconder que também era frágil, que também tinha sentimentos. Por mais que todos pensassem que ela não sofria com aquilo, na verdade, a loira era a que mais precisava de apoio. Como todos sabiam, Spencer era pra ela o aconchego de uma mãe, e a proteção de um pai.

Nesse tempo, Gibby pediu Carly em namoro, e é claro, a morena aceitou. Já Sam, bem, essa me deu trabalho. Eu praticamente obriguei Carly e Gibby á saírem do apartamento e ainda tive que pagar um jantar para o casal " Cibby ", já que era por uma causa nobre, eu não protestei. A loira chegou ao apartamento, e ao encontrar comigo e um apartamento repleto de velas, ela tentou recuar e sair. Tive que trancar a porta. Vendo a loira presa entre meus braços e encostada na porta, meus hormônios falaram mais alto, e meus lábios em um movimento rápido foram ao encontro aos da loira. Infelizmente uma hora o ar teria que acabar, e nos separamos. Ainda ofegante, peguei Sam em meus braços e continuamos á nos beijarmos seguindo o trajeto para o quarto de Carly.

Como já havia combinado com Carly e com autorização da própria, o quarto como o resto do apartamento estava repleto de velas. Próximo a cama, em cima de uma cômoda havia uma caixinha na qual eu tinha colocado um cordão e dois anéis de prata. Em uma plaquinha que estava no cordão havia escrito: " Seddie Forever ", e os anéis serviriam para o meu pedido. Deitei suavemente a loira na cama e peguei a caxinha. Estranhando a situação, rapidamente Sam se sentou na cama, e aproveitando a posição, me ajoelhei na sua frente e fiz meu pedido: Aceita namorar comigo, Princesa Puckett ?

Realmente naquele momento a reação da Sam foi indecifrável. Não dava pra saber se ela estava feliz, irritada, triste, era uma icógnita. Ela me observava atentamente e eu já estava a ponto de explodir por dentro, a angústia era tanta que minha mãos começaram a suar. De repente, uma risada. Uma risada ? Ela estava brincando comigo ? " Ainda pergunta, nerd ? " E essa foi uma das respostas que durante minha noite em claro, eu nunca poderia imaginar e talvez fosse a mais natural possível vindo da minha Sammy.

Após a tão esperada resposta acho que fiquei meio hipotizado pela imensidão daqueles olhos azuis e sem perceber Sam gentilmente colocava o anel em mim. Fiz o mesmo, retribuindo a gentileza da loira; coloquei o anel, e ao chegar em seu pescoço, enquanto tentava achar o fecho do colar, ia distribuindo selinhos naquela região, a respiração quente e ofegante da loira me causava arrepios, suas unhas percorrendo todo o meu abdomem até chegar ao último botão da camisa que rapidamente foi arremessada para longe. Finalmente consegui fechar o cordão e beijei-a vorazmente. Suas unhas arranhavam minha coluna enquanto eu tirava sua camisa e rapidamente conseguir abrir o fecho do sutiã, que como minha camisa, ambos foram parar em algum canto do quarto. Tendo a visão daqueles belos par de seios, comecei a acaricia-los dando leves mordidas. Continuando desci até sua virilha onde rapidamente tirei a sua calça, enquanto tentava tirar sua calcinha, a loira protestou e trocou-nos de posição tirando minha calça jeans, me deixando apenas com a minha boxer preta que naquele momento parecia que iria rasgar. A loira parecia querer provocar e começou a acariar meu membro por cima da boxer, ela foi puxando minha cueca com os dentes, cada vez mais me deixando a ponto de pular em cima dela. Totalmente despido, coloquei a camisinha e parti para o ataque. Puxei sua calcinha que em questões de segundos desapareceu como todas as outras peças de roupa. Dei atenção especial ao local, dando mordidas e leve lambidas em seu clitóris. Em meio a gemidos a loira tentava pronunciar meu nome, e aquilo foi a chave final para que eu introduzisse meu membro lentamente em sua intimidade. A medida em que seguia, cada vez mais aumentava a velocidade, e no final chegamos ao limite juntos e ofegantes. Sam encostou sua cabeça em meu peito e em questões de minutos devido ao cansaço, adormecemos.

Teria sido tudo perfeito senão fosse a invasão matinal de Carly e Gibby que estavam visivelmente embriagados. A morena apresentava seus lábios totalmente vermelhos, e marcas de chupões no pescoço, o que explicava a animação do amiguinho de baixo do Gibby. Toltamente fora de si, Gibby soltou uma piadinha do tipo " Pegou a loira de jeito, ein Freddão ?! " e foi acompanhado com uma risada de Carly. Ambos saíram do quarto sob gargalhadas e cambaleadas. Eu sentia minha face esquentar e olhei para Sam. Se colocasse um tomate próximo a sua face, facilmente ele se clamufaria.

Depositei um beijo em sua face, e caminhei até o banheiro sendo acompanhado de Sam que rapidamente entrou e se trancou. A loira cantarolava enquanto tomava banho e, mesmo sabendo que Spencer ainda estava no hospital em estado crítico, aquela foi a manhã mais feliz da vida, eu me sentia completo. Sam Puckett, a garota capaz de me causar um misto de emoções em questões de segundos, a garota capaz de me fazer completo.

O resto da manhã passou rápido e a tarde recebemos uma ligação do HCS. Primeiramente pensamos que foi sobre uma possível melhora no estado de Spencer mas, ao contrário de uma boa notícia, o pior estava pra acontecer. Devido ao seu estado, Spencer não suportou e veio á óbito.