Life Is But A Dream. escrita por Killjoys


Capítulo 18
Cherry.


Notas iniciais do capítulo

Aí vai mais 1 capitulo.
11 de setembro :o
Enfim
Boa leitura killjoy :*



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A garota era quieta e isolada. Não falava quase nada. Tinha cabelos castanhos bem escuros. Branca. Com o lábio vermelho como uma maçã. Olhos cor de avelã. Por um momento achei que ela era super parecida com Frank. Chegamos em casa. Abri a porta ela entrou logo atrás.

“Quer alguma coisa?”- perguntei.

Ela apenas balançou a cabeça com um “não” e se sentou no sofá. Me sentei ao seu lado.

“Mas então ...– puxei assunto – Como é seu nome?”

“Cherry”- ela respondeu.

“Que nome lindo” – sorri.

Ela deu um sorriso enorme.

“Como se chamava sua mãe?”- perguntei.

“Ela se chamava Ashley Simmons”- disse ela abaixando a cabeça.

Aquela era a filha de Ashley. Uma garota tão linda.

“Eu a conhecia - dei um sorrisinho de lado – Fui a médica ela”

“Ah”- ela disse.

“E sua avó como se chama?”-perguntei.

“Mary, Mary Simmons”- ela revirou os olhos.

“Você disse que ela te maltrata, não é? Por quê?”- perguntei novamente.

“Ela fala que não era pra eu ter nascido, que eu fui uma desgraça na vida da minha mãe! Que eu sou uma garota má! Por favor, não me faz voltar pra lá”- ela chorava.

“Não chora! Você fica essa noite aqui comigo tá?”- falei.

“Ta”- ela disse apenas.

Liguei a televisão. Assistimos.

Ouvi a porta abrir. Quem era? Frank. Ficou espantado ao ver a Cherry ali.

“Oi?”- disse ele juntando as sobrancelhas.

“Oi”- disse eu.

“Oi”- disse Cherry com sua voz doce.

Frank gesticulou para cozinha. Levantei-me e fui.

“Quem é essa menina?”- ele perguntou.

“Sua suposta “filha” “- fiz aspas no ar.

“Ainda não entendi”- ele disse.

“Filha da Ashley, Frank”- disse.

“Sério? Ela é tão linda!”- disse ele.

“Pois é”- respondi.

“E o que ela ta fazendo aqui?”- disse ele.

“Eu tava dando uma volta na rua e achei-a sentada chorando em uma calçada, eu não ia deixar a menina lá”- disse eu.

“Claro né”- disse ele.

Voltamos para sala. Frank conversava com ela.

“Como é seu nome?”- Frank falava.

“Cherry”- ela disse tímida.

“Cherry? Poxa, que nome lindo! Eu daria esse nome a minha filha quando eu tivesse uma. Oi, meu nome é Frank”- disse ele estendendo a mão.

Fiz uma cara de “o que você ta fazendo?” para ele e ri.

“O que você fez no rosto?”- Cherry perguntou para Frank

“Eu e a Cacau sofremos um acidente de carro hoje de manha, mas nada grave”- ele riu.

“Nossa”- ela disse impressionada.

“Eu te conheço de algum lugar”- ela disse olhando para Frank e tentando se lembrar.

“Ué?”- Frank disse.

“Ah, já sei! Você é daquela banda “My Chemical Romance, não é?”- ela disse animada.

“Sim, sou sim”- disse ele.

“Hmmm”- disse ela.

Sorri para Frank.

Frank olhou um pouco pra TV e logo depois começou a falar novamente.

“A gente vai ficar aqui fazendo o que?”- disse ele.

“Não sei”- disse eu.

“Cara, aqui é Londres! Tem vários lugares para ir.”- disse ele.

“Nós podemos ir á um parque de diversões”- disse eu.

“EBA!”- gritou Cherry.

“Então vamos”- disse Frank se levantando.

“Vamos, só vou me trocar”- disse eu.

“Ok”- ele disse.

Troquei-me e fomos. Cherry estava animada. Parecia que nunca ria ido a um parque.

--

Chegamos ao parque. Frank se escondia atrás de mim.

“Frank? O que se ta fazendo?”- perguntei.

“Estou me escondendo! Eu não posso ser visto aqui, se não, fodeu!”- disse ele.

“Então ta né”- disse eu andando.

O lugar não estava muito cheio. Aquele lugar me assustava! Tinha palhaços.. Sombrios. Eu não gosto de palhaços me assustam.

Fomos andando! Frank estava de mão dada com Cherry e eu segurando sua outra mão.

“Quer alguma coisa amor?”- perguntei para Cherry.

“Eu quero andar na Montanha Russa”- disse ela.

“Ok, vamos ali comprar ingressos”- disse eu.

“Não, eu vou”- disse Frank

“Ok, a gente espera aqui”- falei.

“Ta”- disse Frank virando as costas e indo comprar os ingressos.

Ficamos parada em silêncio ali. Um pouco.

“Você é namorada do Frank?”- disse ela pegando na minha mão com sua voz doce.

“Eu... eu – disse eu gaguejando – olha, eu sinceramente, não sei!”

Ela riu.

Eu me assustei. Aquela risada, aquela boca... IDENTICA ao Frank! Eu estava com duvidas... realmente eu estava tendo quase certeza que ela era filha de Frank.

“E aí, vamos?”- disse Frank sorrindo.

Olhei para Cherry e depois olhei para Frank. Os dois me encaravam atentamente. Iguais.

“O que foi?”- disse Frank olhando pra si mesmo, achando que havia algo de errado com ele.

“Nada, vão lá! Eu vou ficar aqui”- disse.

“Okay”- disse Frank estendendo a mão para Cherry, que logo em seguida pegou-a.

Fiquei olhando os dois na montanha russa. Cherry estava feliz, tinha um sorriso enorme em seu rosto. Frank se divertia, como  ninguém.  Parecia uma criança feliz.

Eu estava quase ficando louca esperando ali. Aqueles palhaços me arrepiavam.

Finalmente eles desceram.

“É muito legal”- disse Cherry.

Frank estava ofegante. Eu fiquei preocupada. Alias, Frank tinha problemas com bronquite.

“Frank, se ta bem?”- puis a mão em seu ombro.

“To bem”- ele disse.

Cherry também estava ofegante. Mas feliz.

“Vamos embora?”- perguntei.

“Vamos, mas vamos ali comprar um algodão doce”- disse ele.

“Vamos” - disse eu.

Fomos compramos algodão doce. Cherry não quis, ela não estava bem.

“O que foi?”- perguntei.

“Eu não sei, eu to com tonturas”- disse ele se apoiando em mim.

Ela desmaiou. A segurei.

“FRANK”- gritei.

Frank jogou o algodão doce no chão e a pegou.

Levamos para o hospital.

--

Estávamos angustiados por ter que voltar naquele hospital.

Esperávamos ela na sala de espera. Fomos chamados na sala.

Cherry estava deitada. Com uma cara péssima.

Sentamos-nos na cadeira.

“Vocês aqui de novo? – ele riu – enfim, a Cherry teve uma queda de pressão, por falta de alimentos. De acordo com ela, ela não comeu nada hoje. E ela está com bronquite atacada. Eu quero que evite dela pegar muitos pesos, e fazer esforços. Uma alimentação bem nutritiva eu recomendo”- disse ele.

“Okay”- dissemos juntos.

“Bom, nos vemos por ai”- ele acenou.

“Tchau”- dissemos juntos.

“Vamos Cherry?”- perguntou Frank indo ajuda-la a levantar.

“Vamos” - disse ela com uma voz fraca.

--

Chegamos em casa. Fiz uma sopa para Cherry.

“Toma Cherry, coma tudo e depois vai dormir, amanha você ta novinha em folha”- disse eu rindo.

“Ta bom”-disse ela.

Cherry tomou toda a sopa. Logo em seguida fui arrumar o quarto de hospedes.

Ela se deitou na cama. A cobri.

“Boa noite princesa”- lhe dei um beijo na testa.

“Boa noite”- ela fechou os olhos e se acomodou na cama.

Frank estava assistindo TV.

“Vamos dormir Frank”- disse eu.

“Vamos” - disse ele

Deitamos-nos na cama. Frank tirou sua camisa. Fiquei o fitando por segundos. Aquelas tatuagens do Frank me excitavam. Que homem! Deitei-me no seu peito e fiquei o alisando.

“Frank sabe – comecei a falar – eu a acho muito parecida com você”

“O que você ta querendo dizer com isso?”- disse ele mexendo no meu cabelo.

“Frank, eu acho que ela é tua filha”- disse eu.

“Não, ela não é minha filha! A mãe dela me disse há 10 anos atrás que ela não era minha filha, porque ela mentiria pra mim?”- disse ele.

“Talvez ela tenha se arrependido, talvez ela quisesse ver você feliz!”- disse eu.

“Ah não sei”- disse ele.

“Faz um exame Frank”- disse eu.

“Vou pensar!”- disse ele dando uma risadinha.

“Mesmo se ela não for tua filha, eu vou adota-la”- disse eu.

“Isso é legal”- disse ele.

Eu ri.

Ficamos em silêncio por segundos. Até que perguntei.

“O que você viu quando sofremos o acidente?”

Ele olhou para o chão e mordeu o lábio.

“Nada”-o disse.

“Frank”- o encarei.

“Ah ta bom – ele bufou – eu vi a Ashley”

“Nossa Frank – arregalei os olhos – você estava nervoso”

“É – disse ele – deve ser”

Deitei-me. E me cobri. Frank me abraçou na cintura e mordia meu pescoço. O que me dava arrepios. Estava quase gemendo.

“Fraaaank para”- disse gemendo.

“Parar porque? Em?”- disse ele chupando meu pescoço e subindo em cima de mim.

“Porque... porque.... porque – disse gemendo – não Frank, não para”

O beijei lentamente. Sua língua era enfiada com força dentro de minha boca. Tirei minha blusa. Ele percorreu sua língua sobre meus peitos. Tirou sua calça e enfiou seu membro dentro de mim, fazendo movimentos leves. Arranhava-o. Até que nós dois chegamos ao orgasmo. Ele se deitou do meu lado e me abraçou. Beijamos-nos novamente.

“Eu te amo”- disse ele.

Fiquei espantada. Não sabia o que falar. Respirei fundo.

“Eu te amo”- disse dando um beijo em sua testa.

Deitei-me em seu peito. Dormi e ele também.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Hm?
Até o próximo :*



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