S.t.s.: Sonic Teen Spies escrita por Miss Horan


Capítulo 1
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

Oiee! o/ Autora noova aqui no Nyah! PS: Minha 1ª fic, por isso, não me matem! Eu, como escritora, gosto de pedir ajuda aos leitores, por isso... quando eu colocar uma nota (final ou inicial) me respondam nos reviews, ook? E eu sempre coloco dentro da história, um negócinho assim > n/a:
(quer dizer nota da autora, é como se eu estivesse falando ou dando a minha opinião)(y) =D espero que gostem (yn)!!
bjinhos da Juuh!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/242991/chapter/1

Blaze's POV

Bom! Primeiro eu quero ir me apresentando! Nossa que começo mais brega! Bem, posso ser considerada uma garota normal...Não na verdade eu NÃO posso ser considerada uma garota normal... Por que? Ah...bem...Mais pra frente eu te conto ok? Mas eu não posso ficar aqui esperando o tempo passar pra te contar, eu tenho que levantar dessa cama! Tenho muita coisa pra fazer hoje, e quem sabe no fim do dia eu te conto quem eu sou que tal?

Levantei da minha cama e fui para o banheiro me ajeitar...Lavei o rosto, prendi o meu cabelo, que por sinal estava E-NOR-ME! E o que você tem a ver com isso mesmo? É nada... Desci as escadas correndo como sempre... Claro só fiz isso porque a minha mãe NÃO estava em casa, por que do contrário eu estaria levando um super sermão de que eu sou uma moça e preciso me portar como uma e que se alguém chega e me vê pulando pela casa que nem uma gazela pela vai me achar uma louca... e blá blá blá!

Falando nisso...onde esta a minha mãe? Em algum SPA no sul da França? Não! Ela deve estar atazanando o meu pai na empresa... E como eu sei que ela esta lá? Por que ela entrou no meu quarto a umas horas atrás e me avisou que iria sair e que eu tinha cabeleireiro e unhas marcadas as 3 horas no salão da Marýh...Quem é Marýh? Você vai conhecê-la daqui a pouco!

Enfim, tomei meu café da manhã como sempre, sentada sozinha, na mesa da cozinha e com os pés na cadeira (outra coisa que também só posso fazer se minha mãe não estiver em casa). Comi tudo o que estava de acordo com a minha dieta, tudo certinho como a minha mãe me deixou. Agora, neste exato momento, você deve estar pensando: Essa sua mãe é uma bruxa! Na verdade ela não é minha mãe... A minha mãe, (mãe mesmo) ninguém sabe quem é! Mas essa história eu também te conto mais pra frente ok?!

Meu pai porém é totalmente diferente da minha mãe. Mas, o problema é que é muito difícil encontrá-lo em casa. E quando ele está aqui, é muito difícil encontrá-lo sem trabalhos pra fazer, na verdade não é muito difícil, é impossível. Mas ele sempre que pode (quase nunca) está comigo. Minha mãe não é muito engajada nos assuntos de mãe e filha. Ela diz que: "Não leva jeito pra essas coisas". Ela está longe de ser uma fada madrinha, mas também não é uma madrasta malvada, daquelas de cinema, ela somente não tem AQUELE instinto materno...Não a culpo por isso.

Depois de tomar o meu café, voltei para o meu quarto pra me trocar. Coloquei uma blusa manga morcego caída no ombro, violeta, uma skinny cinza claro e um converse plataforma preto e cinza (uma gracinha!) já eram 11 horas e eu tinha que ir na casa da Amy, e depois na casa da Rouge. Amy e Rouge, quem são? Minhas melhores amigas, meus grudes, tipo, trio inseparável, sabe? Então somos nós.

Desci novamente as escadas e encontrei a Vanilla que era a super governanta de casa. Como minha mãe não era muito ligada a assuntos domésticos, quem comandava a minha casa era a Vanilla. Ela era uma mãezona pra mim, sempre cuidando de mim, de olho em minhas atitudes, e minhas travessuras quando criança. Ela era alta, com grandes e penetrantes olhos negros, e havia vindo de outro país a muitos anos atrás, e desde aquele tempo começou a trabalhar com meu pai. Meu pai tinha uma grande confiança e admiração por ela. Viúva, vinda do Brasil com seus 2 filhos pequenos, Vanilla criou os 2 com muita garra e bom humor. Cream e Milky [nome que ela deu em homenagem ao marido que foi robotizado quando ela estava grávida]. Ele tinha 22 anos e estava cursando medicina na faculdade de Oxford. Já Cream, tinha 14 anos ainda estava na escola cursando o ginásio. Os dois muito bem educados, apesar de eu sempre achar a Cream um pouco mimada. Milky vivia fazendo gracinhas e me fazendo rir, Cream por sua vez, quando estava aqui em casa vivia brincando (quebrando) com as minhas bonecas.

– Onde a senhora vai mocinha?- Vanilla me perguntou arrumando o meu cabelo quando cheguei perto dela no pé da escada.

– Na casa das meninas, e depois na Marýh. Tenho que cortar meu cabelo e fazer as unhas, se não a minha mãe vai ficar tão brava por eu não ter ido, que ela mesma vai querer cortar, e você sabe que ela fica perigosa quando fica brava, agora imagina ela com uma tesoura na mão e tentando cortar o meu cabelo, ela ia acabar cortando a minha veia principal, daí...

– Tudo bem, tudo bem, já entendi! - Ela me interrompeu.- Vai então, porque aqui, ninguém quer ver você toda picada! - Disse ela me encaminhando para a porta e me dando um beijinho no rosto - Vai com Deus e cuidado. Juízo, hein?- Ela gritou quando eu já estava no caminho, eu apenas acenei e continuei andando pelo jardim, encontrei com o jardineiro, mas não me demorei conversando com ele, tinha que chegar logo na casa das meninas. Pedi para o porteiro abrir o portão e logo eu estava na rua. O bairro onde morava era bem badalado. Vários carros caros se agrupavam na garagem e os jardins impecáveis eram expostos pelos donos das casas enormes.

A minha casa ficava no fim da rua, era a maior do bairro, porém a mais fechada, não eram exibidos os jardins ou os carros, tudo era perfeitamente escondido pelos altos muros e pelas cercas vivas. Porque a minha família era tão reservada? Meu pai não gosta de ostentação. Se eu gosto? Ah...bem...um pouquinho só não faz mal a ninguém, não é mesmo? Mas mesmo com todas as tentativas de sermos invisíveis, era impossível sair na rua e não ser notada pelos meus vizinhos, uns eram muito simpáticos, me cumprimentado e perguntado de meus pais. Outros, porém me olhavam, apontavam e cochichavam com os amigos coisas do tipo "Olha, não é a filha do milionário do fim da rua?", "Ouvi dizer que eles são muito arrogantes e mesquinhos", "A mulher dele vive reclamando da vida", coisas absurdas e idiotas, confesso que ria de umas, mas ficava indignada com outras. Mas, continuei seguindo em frente ignorando os comentários dos meus "queridos" vizinhos.

Amy e Rouge eram vizinhas e moravam a 3 quadras de casa. O Jardim da casa da Amy já fora premiado várias vezes, como "A grama mais verde", " As mais belas flores" e assim por diante, o pai dela era fissurado nas plantas e passava boa parte do tempo dedicando cuidados ao seu jardim e suas plantas, e a outra parte ele passava escrevendo seus famosos romances. Isso mesmo! O pai de Amy era um famoso escritor de Los Angeles. Amy só morava com o pai, a mãe dela era pesquisadora de focas e morava no Alasca estudando as foquinhas. Mesmo sentindo falta da mãe...Amy se dava muito bem com o pai. Ela "cuidava" dele com o maior amor. Rouge morava na casa ao lado, sua mãe mantinha um jardim modesto, nem se comparava ao de Amy , mas era bem cuidado e bem alegre. Rouge morava com os pais que eram médicos e trabalhavam juntos em uma clínica.

– Bom dia tio! - Disse para o pai de Amy que mexia com umas flores no quintal - A Ames ta ai?

– Bom dia Blaze, quanto tempo não te vejo por aqui! - Ele me disse levantando e limpando o rosto, atitude que não ajudou, pois com as mãos sujas de terra acabou sujando mais ainda o rosto - Ela ta lá em cima, pode entrar! Você já é de casa, sabe o caminho! - Ele disse apontando para a porta - Ela deve estar no quarto - Ele disse enquanto eu entrava na casa, depois ele voltou a mexer nas flores. Subi as escadas da casa e bati na segunda porta do grande corredor

– Ames, sou eu...

– Oh! Pode entrar! - Ouvi Amy dizendo do outro lado do corredor. Entrei e encontrei ela sentada no meio do quarto em cima de uma espécie de tatame com as pernas cruzadas e com os dedos também cruzados em cima dos joelhos. Ela estava com uma regata bem longa rosa com alças e barra brancas, uma calça moletom da mesma cor da blusa, boca-de-sino com uma listra branca na lateral da peça, a sua sempre presente tiara (PS: Ames, é fascinada por tiaras, se pudesse... ela acabaria com o estoque de tiaras do planeta!) vermelha e estava descalça.

– O que você ta fazendo? - Perguntei olhando a estranha posição dela.

–To meditando, faz bem para a alma e para o espírito. Auummm...

– E precisa ficar fazendo esse barulhos bizarros? - Eu perguntei olhando ela com uma cara estranha enquanto ela continuava a fazer o barulho.

– Na revista diz que sim, para descarregarmos as más energias, auummmmm...

– Outra experiência pra se acalmar, Amy? Já deve ser a 15ª só esse mês! Eu disse fazendo as contas.

– Não! Eu gostei disso, acho que vou tornar a meditação um hábito permanente na minha vida, isso é realmente o que eu quero!

– Aham, claro! Você também disse isso dos Budismos, o Tai Chi, dos chás africanos, do Oludum, dos Animes, das areias venezuelanas, do Judô, da Massa Oriental, da Yoga... Amy, você, a cada semana tem "algo que realmente gosto"! - Disse imitando sua voz e sentando na cama dela.

– 1º: Minha voz não é tão esganiçada! 2º: Pode até ser, mas eu gostei mesmo disso.

– Eu acho melhor você voltar ao método tradicional, o seu, sempre fiel, piko piko hammer! Esse sim é um bom remédio pro stress...nunca falha! HAHAHAHA- Eu aconselhei.

–Adorei a sua idéia! HAHAHA- Ela disse levantando e sentando do meu lado - E ai? Já ligou pra Rouge?

– Por que ligar, se ela mora aqui do lado? - Eu disse fazendo uma cara confusa.

– Ah, é verdade, você tem razão... eu tive uma idéia! Que tal se nós fossemos a casa dela? - Ela disse com uma cara super animada de quem tinha descoberto o pão de forma. Eu apenas a olhei com uma cara incrédula e me levantei.

– É claro que vamos a casa dela! - Eu disse me dirigindo a porta

– Ah...Mas essa idéia foi minha, hein?! - Ela disse me seguindo-Espera ai, só vou trocar de roupa e já vamos ok? Olhei com uma cara confusa novamente, enrguendo uma sobrancelha e me levantei. Esperei Amy se trocar e fomos pra casa da Rouge. Não tinha ninguém na casa dela e entramos pela porta de frente e a encontramos no quarto dela. Ela estava com uma calça preta e um top da mesma cor da calça e os dois com contornos brancos em volta, um tênis branco e rosa e as cores da luva eram exatamente iguais às do sapato, mas com as proporções da luva. Ela estava olhando no computador.

– Rouge! - Amy pulou no pescoço da amiga - Que se ta vendo ai rubizinho? (rubizinho é uma variação da palavra rubi, apelido carinhoso [n/a: créditos à Gaby!])

– Tava checando os meus e-mails e vendo o facebook, mas não tem nada de bom - Rouge disse fechando a página do facebook e abraçando a gente. - E vocês? Tão fazendo o que aqui em pleno sabadão? No sábado temos folga, não temos? - Rouge disse brincando.

– Temos, mas como nós somos amigas inseparáveis e que se amam muito, nós viemos aqui hoje! - Amy disse com um sorriso no rosto.

– Nós somos é? - Rouge disse erguendo uma sobrancelha Amy apenas a olhou com uma cara de choro.- Eu to brincando, né criaturinha?! (criaturinha é uma variação da palavra criatura, apelido carinhoso [n/a: créditos à Fran]). Claro que eu to feliz em ver vocês aqui, só não imaginei que houvesse trabalho hoje.

– Mas não tem, anjinho (anjinho é uma variação da palavra anjo, apelido carinhoso [n/a: créditos à Juuh!]), bom, pelo menos até agora nada. É que tenho que ir ao salão e não quero ir sozinha! - Eu disse sorrindo, sabia que a Rouge não era muito fã de salão de beleza, mas sabia que ela não ia me abandonar nessa missão.

– Salão! Amoooo salão! - Amy dizia sentando no PC de Rouge e abrindo sua página inicial do facebook

– Nós sabemos - Eu e Rouge dissemos em uníssono. O fato era que Amy era uma viciada em fazer unhas, cabelo, enfim... Amy era uma maníaca por salão de beleza! - Vamos no da Marýh né? - Ela perguntou animada. Vou explicar da Marýh agora. Ela era a nossa confidente máxima! Além de ouvir todos os nossos problemas, ela ainda dava dicas, e também as vezes nos ajudava no trabalho, dando dicas de coisas que só ela sabe, como ela sabe dessas coisas? Ninguém sabe, já houve uma investigação em cima dela, pra saber como ela sabia de coisas confidencias com tanta facilidade, mas nada de ilegal ou revelador foi encontrado.

– Claro! Ninguém mais mexe no meu cabelo além dela! - Eu disse puxando Amy.

– É mesmo! Se for pra ir em algum salão, que seja no melhor! - Rouge botou sua condição enquanto me ajudava a puxar Amy.

– Ah... pera aí, só vou responder essa mensagem...

– Não Amy, vamos logo, quero chegar cedo pra não ter perigo de não sermos atendidas! Eu, Rouge e Amy seguimos então para a garagem da casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Puuutz! ficou enooorme!! mas beleza né?? Tomara que vcs tenham gostado mesmo!!! =D bjs pra linda da Sonamy que me encorajou a fazer essas fic! X* Te adoro!
Bjiinho pessoas lindas!!