E Chuck havia ganhando mais do que dinheiro naquela noite.

Ele estava em seu quarto no hotel e ela estava lá com ele.

Blair.

Era meia-noite e ela se encontrava na sacada, desfrutando da vista e deixando o vento brincar com seus cabelos que caiam como cascata em suas costas, com as pontas enroladas.

Para Chuck a vista era linda. A vista de fora. E Blair.

Blair era uma vista linda.

E ela estava ali. Com ele. Por livre espontânea vontade. Sem arrependimentos. E ele não se conteve, não quis se conter. Em questão de minutos, ele a agarrou pela cintura e ela envolveu o seu pescoço com aqueles braços delicados.

Ele se perdia entre beijos, toques, cheiros. E ao mesmo tempo encontrava sua alma.

Era tudo magnífico.

Suas mãos se perdiam entre o corpo dela, em dúvida de onde tocar primeiro. Ele sentia falta daquele corpo, oh, só ele sabia o quanto tinha esperado por aquilo: Ela ir de encontro a ele, sem que ele precisasse implorar.

E ele andou com ela até a cama quando já havia se livrado das peças de roupa que cobriam seus corpos.

— Blair... — Ele disse entre sussurros, gemidos, desejos, respiração ofegante e barulho da cama rangendo.

— Mais fundo... — Ela sussurrava.

E ele obedecia. Desejando repetir aquilo uma, duas, tantas vezes quanto quisesse, o quanto desejasse.

Naquele dia, naquele cassino ele teve certeza de que Blair era sua.

Sua.

Dele e de ninguém mais. Assim como ele também era dela.

Porque eles eram Chuck e Blair. Blair e Chuck. Simplesmente. Nada mais. Nada menos.

Eles pertenciam um ao outro. Eles se completavam.

Blair ganhou a partida no cassino por ele, para ele. Ela tinha apostado tudo nele, pouco se importando se perderia ou não. Porque ela não se importava com mais nada se não Chuck.

E ele compreendeu. Porque ele também fez a mesma coisa: Pagara o dote dela, pouco se importando se aquilo o prejudicaria financeiramente ou não. Ele só quis vê-la livre e feliz e ponto.

Porque a felicidade dela era a felicidade dele.