Nas Ruínas Da América Do Norte escrita por Alice Mesquita


Capítulo 10
Sempre, para sempre, Sua.


Notas iniciais do capítulo

É a minha primeira fic. por favor, comentem.
É fã de Jogos Vorazes? vem ser meu amigo :3
Se gostarem da história a acompanhe e deixe sempre um #up nos comentários.
espero que gostem. kisses.



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Me levanto e vou em direção as armas. Limpo todas elas, das facas até as lanças. Olho para trás e Cato está olhando para mim rindo.


É claro que você não vai. – fala ele.


Eu vou. Eu vou para pegar alguma coisa que possa curar seu braço. – falo e me viro.


Você não vai Clove. Eu não deixo você ir. – fala ele em um tom de voz alta, se levantando.


Porque não? Alguém tem que ir lá buscar por isso e essa pessoa sou eu. – falo irritada.


Porque não quero que você morra Clove. Entende isso agora? – fala ele irritado.


Eu não vou morrer Cato, confie em mim. Eu ate deixo que você me dê cobertura, mas distante. – falo e lhe dou um beijo na testa.


Tá. Eu acredito em você, nada vai acontecer. – ele concorda.


Vou até três árvores enfileiradas e treino minha pontaria. Treino minhas diferentes formas de matar e entre outras coisas. Marvel vem até mim e me oferece uma maçã. Eu aceito. Nos sentamos e começamos a conversar.


Você não tá pensando em ir lá mesmo, não é? – fala ele nervoso.


Claro que eu vou. Eu vou lá e vou trazer a minha bolsa. E se eu conseguir eu trago a sua. – falo observando uma borboleta pousar em minha perna.


Clove, não acredito que você vai. Não sei, acho que não deveria... Deixe eu ir. EU também não quero que você morra, você foi uma grande amiga para mim. – fala ele ainda nervoso.


Não, Marvel. Eu vou e ponto final. – falo.


Só estou com medo disso tudo. – diz ele.


Cadê o garoto do 3? – pergunto.


Ele se envolveu numa luta e morreu. – diz ele. – Matou a menina do 11. Rue. Aliada de Katniss do 12.


Nós descobrimos uma plantação de morangos ali perto e colhemos vários. Morango é a minha fruta preferida. Marvel me ensinou um pouco sobre plantas e eu algumas coisas sobre frutas. Eu sei muita coisa sobre fruta. Minha mãe me ensinou tudo quando era menor. Acabamos nos empolgando demais e perdendo a noção da hora. Bem, não tem como saber a hora dentro da arena mais podemos ver que o sol está para se pôr. Voltamos ao nosso acampamento e preparamos um jantar divino. Depois de jantarmos, vamos nós posicionar para dormir quando o hino toca. Ninguém morreu hoje. Olho para Cato e vou até ele.

Está tudo bem? – pergunto a ele.


Mais ou menos. Só não estou muito seguro de você ir para esse ágape. – fala ele.


Não se preocupe. Se algo acontecer você vai estar lá. Mas com certeza, nada irá acontecer. – falo. Viro seu rosto e lhe dou um beijo. Um beijo bom e com medo. Deito perto dele e adormecemos. Logo pela manhã, sou a primeira a acordar. Como uma maçã e espero os outros. Está quase na hora do ágape quando vejo que todos já estão prontos.


Você quer mesmo fazer isso? Você sabe Clove se... – Ele fala mais eu o interrompo.


Xiu. Eu vou trazer aquela bolsa. – falo.


Estamos a caminho da cornucópia, quando chegamos no local onde Cato deveria ficar.


Por favor, toma cuidado. Eu te amo. – Ele me da um beijo. Um beijo profundo como se fosse um beijo de Adeus. Depois disso, estou um pouco nervosa. O que será que vai acontecer? Não vou voltar atrás.


Vou até o meu lugar e espero. Quando estou decidida a correr, uma garota ruiva, mas conhecida como “Cara de Raposa” vai correndo até sua bolsa rapidamente. Admiro a sua agilidade, ela foi extremamente esperta. Vejo que 1 minuto depois da garota, Katniss do 12 está correndo até sua bolsa. Quando ela pega em sua bolsa, pulo em cima dela. A imobilizo deixando-a sem nenhuma defesa. Pego minha faca mas não penso em mata-la direto. Vou saborear o momento. Até sinto que tenho tempo.


Onde está seu namorado, Distrito 12? Ainda está vivo? – pergunto.


Ele está por aí. Caçando Cato – ela rosna. Então ela grita a plenos pulmões: – Peeta!


Pressiono meu punho em sua tranqueia de modo bem efetivo, cortando sua voz. Estou mexendo minha cabeça de um lado para o outro, considerando por um momento a possibilidade de ela estar dizendo a verdade. Peeta não aparece então me volto para ela.


Mentirosa – acuso, dando um risinho. – Ele deve estar quase morto. Provavelmente, você amarrou ele em alguma árvore enquanto tenta manter o coração dele batendo. O que tem nessa linda mochila? O remédio do conquistador? Que pena que ele nunca vai pôr as mãos nele.


Abro minha jaqueta. Contém uma impressionante coleção de facas nela. Cuidadosamente, seleciono um exemplar de aparência quase requintada, com uma lâmina curva de aspecto cruel.


Prometi a Cato que se ele deixasse você por minha conta, eu daria um show inesquecível ao público. – Falo, mas isso é mentira. Eu acabei de inventar isso.


Ela está agora tentando me desequilibrar, mas não adianta de nada. Sou pesada e estou a apertando com muita força.


Esquece isso, Distrito 12. Nós vamos te matar. Da mesma forma que fizemos com sua ridícula e pequena aliada... como era mesmo o nome dela? A que pulava de galho em galho nas árvores. Rue? Bem, primeiro Rue, depois você, e então eu acho que a gente vai simplesmente deixar a natureza cuidar do seu namoradinho. Agora, por onde começar?


Por um instante, examino o rosto dela. Virando de um lado para o outro. Ela morde minha mão e puxo seu cabelo fazendo a deitar novamente no chão.


EU acho... acho que começaremos pela boca. – Ela cerra os dentes a enquanto contorno sua boca com a ponta da lâmina só para lhe provocar.


Pois é, eu acho que você não vai ter mais muito o que fazer com essa boca. Quer mandar um último beijo pro Conquistador? – pergunto. Ela fica furiosa e cospe em minha cara. Fico vermelha de raiva. – Tudo bem então, vamos começar.


Quando a ponta da faca começa a cortar a sua boca uma força descomunal me arranca de cima dela, então eu começo a berrar. Estou pendurada no ar, aprisionada nos braços de Tresh do 11, que me segura feito uma boneca. Ele gira meu corpo e me arremessa no chão.


O que você fez com aquela garotinha? Você a matou? – ele fala enquanto recuo de quatro, chocada até demais para chamar por Cato.


Não! Não! Não fui eu! – falo.


Você falou o nome dela. Eu ouvi. Você a matou? – Ele está furioso. – Você a cortou como ia cortar essa garota aqui?


Não! Não! Eu... – Vejo uma pedra ao meu lado, mais ou menos do tamanho de um pão de forma e não me controlo. Jogo a pedra e começo a berrar.


Cato! – Grito – Cato!


Clove! – O ouço, mas ele está muito longe de mim.


Tresh pega a pedra e bate me minha têmpora, não estou sangrando mais presumo que irei morrer. Gemidos baixos escapam de minha boca. Ele pergunta para Katniss se elas eram aliadas e ela afirma. Ela fala como a enterrou e entre outras coisas. Emoções estão estampadas no rosto de Tresh. Ele deixa a garota escapar.


Clove! – Ouço Cato bem mais próximo agora.


Estou no chão morrendo lentamente. Estou quase fora de mim, quando sinto Cato ao meu lado.


Não Clove, por favor. Fique comigo. Não se vá. Não Clove! Não! – Fala ele chorando.


Eu...te... amo. – Falo fracamente


Eu te amo também – fala ele pondo sua cabeça em minha barriga.


Eu vou te esperar – falo. Minhas últimas palavras, até que vou embora.


Minha morte foi horrível. Estava saboreando o momento com a certeza de que iria matar a garota, mas inesperadamente a garota que morreu, fui eu. Sinto que Cato não terá tantas chances de ganhar, mas depositei todas as minhas forças e esperanças nele. Eu o amo. Estarei esperando por ele, quando for sua hora. Vença por mim.




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