Misterious escrita por MandyS


Capítulo 7
Capítulo 7 - Descobertas e um Beijo


Notas iniciais do capítulo

Yoo Minaa
Ajeitei os erros no cap. 6
Resolvi postar o 7..
Mega empolgada... Ganhei uma fã! ooooooooo/
Revelações sobre a marca.. poucas, mas vão ter uma idéia! ooooooooooo/
O nome do cap. é bem sugestivo neh..kkkk
Aproveitem!



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Eu estava deitada em minha cama pensando, já passava de 1 da manhã e eu ainda não havia pregado o olho, não conseguia deixar de pensar nas coisas que o Diogo me falou mais cedo.


Flashback on


Diogo ainda estava parado meio estático olhando pra mim. Nós havíamos saído do banheiro e ido pro meu quarto, ele se sentou na cadeira da escrivaninha e eu me sentei na cama.

- Vamos Diogo, me diz o que você sabe sobre essas marcas – falei impaciente.

- Bom eu não sei muito sobre elas, pra explicar eu vou ter que te contar como a minha surgiu, e isso inclui outra pessoa então tenho que pedir que guarde segredo.

- Não garoto eu vou sair gritando pra todo mundo que eu tenho uma marca estranha no braço que surgiu não sei de onde e que existem outros como eu – disse irônica – pirou foi?

- Tá, me desculpe, agora me deixa contar – falou - Bom você já deve saber o porquê de minha irmã mais nova me esperar na entrada do colégio, né?

- Sim eu sei, mas o que isso tem a ver?

- Cala a boca e me deixa contar.

- Me desculpe, continue.

- Bom isso começou há umas duas semanas, eu andava perdendo muitas aulas e um dia a Lexis ficou preocupada e contou pra nossa mãe, que ficou uma fera comigo e ordenou que minha irmã mais nova ficasse de olho em mim. Eu fiquei irado por ela ter me dedurado, e depois que minha mãe saiu, eu fui lá tirar satisfações com ela, e começamos a discutir. Eu falei coisas que não devia e ela começou a chorar, correu pro quarto dela e se trancou. No meio da discussão eu comecei a sentir umas coisas estranhas, mas a principal era uma pontada no meu braço direito, como se eu estivesse levando pequenos choques elétricos no mesmo. Fui pro meu quarto e me joguei na cama, mas aquilo não passava, entrei no banheiro e olhei meu braço e lá estava a marca. Fiquei assustado, mas o que me desesperou foi o grito que veio do quarto da minha irmã. Sai correndo e arrombei a porta, ela estava em frente ao espelho, o quarto dela estava cheio de pétalas de flores, e ela estava chorando olhando a marca no braço, semelhante a minha, mas a dela tem uma flor ao invés do raio, assim que me viu ela perdeu os sentidos e caiu desmaiada no chão. Assim que ela acordou perguntei o que havia acontecido, e ela me contou com certo receio, também mostrei meu braço a ela e contei o que aconteceu comigo. Desde então não aconteceu mais nada comigo, mas depois que a marca apareceu foi como se a Lexis tivesse algum poder sobre as plantas. Uma vez me assustei quando passamos perto de um canteiro onde as flores estavam mortas, ela ficou triste com isso, e pegou uma das flores, foi só ela tocar na flor que a mesma ganhou vida na hora.

- Nossa, então quer dizer que a Lexis também tem uma marca? – falei chocada – Agora entendo seu desespero quando eu falei da marca, eu também estou muito confusa com tudo isso.

- Eu também não entendo o que está acontecendo com a gente, mas foi bom ter desabafado com alguém.- falou mais aliviado – A quanto tempo você tem a marca?

- Só um dia, ela surgiu ontem depois que eu explodi com você enquanto voltava da escola – contei.

- Ah tá, peço desculpas de novo pelo jeito que te tratei – falou.

- Tudo bem, já te perdoei por isso, também me desculpe por ter explodido, é que minha manhã ontem foi cheia, e eu acabei descontando tudo em você.

-Tudo bem, eu mereci aquilo.

- Ei me diz uma coisa? – falei e ele me olhou intrigado – Acha mesmo que meu cabelo ficou horrível assim?

- Você prestou atenção nisso? – ele riu e veio se aproximando de mim – Não, falei aquilo só por implicância, na verdade ficou muito bonito dessa cor. – tocou meus cabelos.

- Obrigada – eu corei e fitei o relógio – Bom acho melhor você ir, daqui a pouco meu pai chega e não vai gostar nada de ter um garoto no meu quarto.

- Que pena, mas já está na minha hora mesmo – ele falou.

- Vem vamos pegar suas coisas na cozinha – falei destrancando a porta.

Descemos a escada e fomos pegar as coisas na cozinha, que estava um desastre, ele quis me ajudar a limpar, mas eu não deixei, e o acompanhei até o portão. Antes de sair ele me surpreendeu e me deu um beijo na testa.

- Boa noite e até amanhã – ele falou se despedindo.

- Boa noite – falei corando e vendo-o subir a rua indo pra casa.


Flashback off


As coisas que ele me falou ficaram martelando na minha cabeça a noite toda, e depois de pensar muito cheguei a algumas conclusões.

1º Nós não éramos os únicos com essas marcas, deveriam existir outros por aí.

2º Cada um apresentava uma marca diferente, que apareceram quando estávamos com os sentimentos à flor da pele.

3º As marcas nos nossos braços devem ter alguma influência nos respectivos elementos que cada uma apresenta, como no caso da Lexis, mas isso ainda iríamos testar.

4º Nós todos estávamos no mesmo barco, não sabíamos quase nada, e precisávamos descobrir mais sobre o que estava acontecendo conosco.

Também fiquei com uma dúvida, será que a Sophia também tem uma marca? Imaginei isso porque o Diogo e a Lexis são irmãos e os dois têm, e naquele dia ela achou que tinha algo de errado comigo, mesmo sem nem ter me visto. Aliás, ela estava muito estranha no jantar, mais calada que o normal, parecia estar perdida em pensamentos o tempo todo, nem tentou me questionar nem nada. Isso eu ia ter que descobrir depois.

Mas de uma coisa eu tinha certeza, de agora em diante eu e o Diogo ficaríamos mais próximos, e também que eu estava começando a sentir algo forte por ele.



O resto da semana rápido, ainda na quarta-feira eu e o Diogo resolvemos contar pra Lexis sobre eu também possuir uma marca, e que eu já sabia que ela tinha uma também, ela ficou bem surpresa com a descoberta, mas ficou feliz em saber que agora ela podia conversar com mais alguém sobre isso além do irmão. Eu falei pra eles das conclusões que eu cheguei, e eles concordaram comigo, então combinamos de tentar descobrir mais coisas no domingo quando todos os três estariam livres. Eu só não contei sobre minha suspeita sobre a Sophia, que, aliás, passou a semana toda estranha e se esquivando de mim. Até meu pai estranhou o comportamento dela, e me perguntou se eu sabia de alguma coisa, eu neguei, mas ele anda muito desconfiado. Eu cheguei até a ouvir um pouco de uma conversa dele com a mamãe, não ouvi direito, mas pelo jeito ele estava falando que nós duas estamos muito estranhas, e que estava preocupado conosco. Decidi que no naquele mesmo fim de semana mesmo eu iria descobrir o que estava acontecendo com ela.

Já era sábado de manhã e eu estava esperando o Diogo vir aqui em casa. Eu e ele ficamos mais próximos essa semana, e na sexta, na saída da escola eu avistei um muro grafitado, um trabalho muito legal, o que me deu uma ótima ideia do que fazer em uma das paredes do meu quarto. Ele estava comigo e me disse que era trabalho de um amigo dele, eu expliquei o porquê de eu ter ficado interessada no muro, e ele disse que se eu quisesse ele falava com o amigo dele pra ver se ele fazia o que eu queria no meu quarto, mas que ele ia cobrar, eu disse que não tinha problema e que eu pagaria o que ele quisesse, mas contanto que não fosse uma fortuna.

Ele me ligou ainda naquela noite e me disse que traria o amigo dele pra dar uma olhada na parede, e depois acertaríamos o preço. Eu disse que tudo bem e combinamos de eles virem ainda pela manhã e ficarem pra almoçar.

Era por volta de 11h20min e nesse momento eu estava na sala, assistindo anime no notebook do meu pai, quando escutei a campainha, corri pro portão e quando abri me deparei com o Diogo e com um loiro dos olhos verdes, muito bonito, mas não tanto quanto meu gatinho (de onde eu tirei isso).

- Oi gente, podem entrar – eles entraram e o garoto me olhou de um jeito estranho.

- Você deve estar confuso não é Ivan? – falou Diogo – Eu explico, essa aqui é a Mandy, irmã gêmea da Sophia, e Mandy esse é o Ivan, o artista que fez aquele grafite no muro, e meu melhor amigo.

- Ah sim, eu já estava espantado – falou – Encantado – pegou minha mão e beijou.

- Prazer em conhecê-lo – falei e olhei pro Diogo e vi-o fechar a cara, ele ficou com ciúmes?

- Bom, mas se fosse sua irmã, sei que eu já teria sido enxotado pra fora daqui - falou rindo.

- Ela tem esse costume – olhei pro Diogo e ri – certo vamos entrar, vou te mostrar a parede.

Entramos e eu os guiei até o meu quarto, o meu gatinho (falei de novo) ainda estava um pouco emburrado, depois eu perguntaria por quê. Mostrei a parede e Ivan começou a analisar, expliquei o que eu queria que ele fizesse, não era nada muito complicado, acertamos o preço, que foi razoável, e eu disse que pagava metade quando ele começasse, e a outra quando ele terminasse, ele concordou e descemos pra sala.

Como era fim de semana e a Cida não trabalhava, eu falei pro meu pai que eu faria o almoço, e quando os meninos chegaram a comida já estava quase pronta.

Eu falei pra eles que assim que a Sophia chegasse, já que ela havia saído mais cedo, eu iria servir o almoço e eles concordaram, pois não estavam com muita fome, mesmo eu notando um certo receio da parte do Ivan assim que eu toquei no nome da minha irmã.

Ficamos jogando vídeo game e num momento o Ivan perguntou onde ficava o banheiro, eu indiquei a direção e enquanto ele estava lá, decidi ir na cozinha beber um pouco d’agua fui seguida pelo Diogo que ainda não estava com cara de muitos amigos.

- Por que você está com essa cara emburrada garoto? Desde que entramos está assim, o que você tem? – perguntei

- Eu não tenho nada – falou seco.

- Tá certo, você não tem nada e eu estou ficando louca – disse irônica.

- Tá, eu falo, é que eu não gostei do jeito que você trata o Ivan – falou derrotado – Quando você me conheceu foi super grossa comigo, e com ele foi gentil.

- Ah então é isso? – entendi – As situações são totalmente diferentes. E eu pensei que já havíamos superado isso.

- E superamos, mas mesmo assim, eu percebi o jeito que ele te olha, eu conheço ele, sei quando está dando em cima de uma garota – disse.

- É impressão minha ou você está com ciúmes?

- Eu? Ciúmes? – corou – não é nada disso, só que mesmo sendo meu amigo, sei que ele é um conquistador barato, e me preocupo com você, não quero que se meta com ele – falou nervoso.

- Hum, então você se preocupa comigo? – disse me aproximando, o que fez ele ficar mais vermelho que o meu cabelo.

- Não.. quer dizer sim .. ah você me deixa confuso.

Ele estava muito nervoso, tanto que nem olhava pra mim, só fitava o chão. Nunca imaginei que o veria assim. Fui me aproximando dele, peguei em seu queixo e o fiz olhar nos meus olhos.

- Você fica muito fofo quando está nervoso sabia?– falei me aproximando do ouvido dele.

Ele pôs uma mão na minha nuca e a outra na minha cintura, fazendo eu me aproximar mais, ficamos nos fitando por um tempo, nossas respirações estavam ritmadas e nossos corações pareciam disparados. Roçamos nossos lábios, e sem perder mais tempo ele tomou meus lábios com os dele, e começamos um beijo calmo que logo depois começou a se aprofundar, ele pediu passagem pra língua e concedi na hora, começamos uma briga por dominação, e eu perdi. Ele me abraçava forte como se tentasse nos unir ainda mais, o que era impossível, mas nos separamos ao ouvirmos gritos vindos da sala, a voz da pessoa que gritava parecia ser a da Sophia.

Corremos pra sala e nos deparamos com o Ivan caído sentado no chão e com minha irmã muito nervosa de frente pra ele.

- O que está acontecendo aqui? - falei



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Notas finais do capítulo

E aí gostaram?
espero que sim?
Dúvidas? Mereço Reviews?