Story Of A Crazy Friendship. escrita por Nyuu chan, Kawai Tenshi


Capítulo 4
Our Parents.


Notas iniciais do capítulo

Olá amigos, o/
Aqui está mais um capítulo da nossa fic, *a vá Kawai* -.-
Falaremos nesse cap. como ''perdemos'' nossos pais e etc.
Avante a leitura putos.
:3



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[Canyon, Arizona – agora];



Yasmin’s POV.

-  Depois que descobri que você era sonâmbula fiquei
com medo de dormir perto de você o.o – disse eu.



- Oush, por que? Sou inofensiva! u.u – ô! Tão inofensiva quanto um boxeador em luta. ¬¬



 - Aaah, sim! Muito inofensiva! Tão inofensiva que chutou a minha bunda e me fez ir parar no chão, e ainda me comparou a um pedaço de bosta -.-‘



 - Eu fiz isso inconscientemente, não me culpe u.u – mas aposto que teria feito o mesmo se estivesse consciente. -.-

- Eu não ia falar, mas acho que vale a pena contar isso pra eles: lembrei de uma fase não tão boa que passamos ;s – eu disse. – Lembra do que aconteceu quando a gente tinha uns 7/8 anos? >.



- Como eu poderia esquecer? – Akane estava meio triste agora. Ela sabia perfeitamente do que eu estava falando. – Foi quando aconteceu aquilo.



  Se você lembra do primeiro capítulo, deve imaginar do que estamos falando. Uma dica: mãe da Akane (vulgo tia Mary), acidente de moto... Deu pra sacar, né? Melhor voltar até aquele dia pra vocês
entenderem melhor.



[West Village College, Agosto de 2006];

Akane’s POV.



- Tchau mamãe! – eu me despidia de minha mãe para mais um
dia na escolinha – inferninho – ou como você quiser chamar.



- Tchau querida, mais tarde eu passo aqui pra te buscar!
– ela disse beijando minha testa e entregando-me a mochila e lancheira.



- Tá bom! – eu sorri e entrei toda feliz portões a dentro.



- Bom dia Min! – eu disse toda feliz cumprimentando Yasmin com um beijo em sua bochecha, sim estávamos com essa frescura no rabo
agora. -.-



- Bom dia Ane! – ela me cumprimentou fazendo o mesmo.



 Passamos o dia reaprendendo o alfabeto e dando boas risadas, até que chegou a hora de irmos embora para nossas casas. *a vá* Não vamos embora pra debaixo do viaduto, Akane. ;-;



  Os pais de todos os alunos da escola chegavam aos poucos menos minha mãe, eu e a Yasmin éramos quase uma das ultimas a irmos embora, mas aquele dia minha mãe estava realmente muito atrasada. Comecei a preocupar-me um tanto.



  Caminhava pra lá e pra cá no jardim da escola esperando minha mãe, e nada. Já estava ficando aflita. :/



- Tia Mel. – chamei minha professora com a voz chorosa. – A senhora sabe porque minha mamãe tá demorando tanto? – eu dizia com os olhos cheios de lagrimas que insistiam em escorrer.



 A tia Mel nem teve tempo de responder. Ouvi o ronco de uma moto que eu conhecia muito bem. Corri até o portão, me pendurei nas grades e pude ver minha mãe dobrando a esquina da escola.



- Aqui, mãe! - *a vá*? Onde mais eu estaria? -.-



 Um segundo que minha mãe perdeu olhando pra mim foi o suficiente pra que uma criança simplesmente brotasse do chão e passasse correndo na frente dela.



 - CUIDADO, MÃE! - gritei, e ela desviou a moto. Ela acabou caindo da moto e foi parar no meio da rua. - MÃE! - eu chorava no portão da escola, assistindo a tudo sem poder fazer nada.



Quando eu achei que a situação não podia piorar, adivinhem? Piorou. Ela tinha que rolar pro meio da rua justo quando tinha um ônibus passando?! E eu, o que podia fazer? Fechei os olhos.



 Quando abri os olhos, a cena que eu vi fez meu mundo todo cair. Só conseguia ver os pés e uma parte pequena da perna da minha mãe saindo debaixo do ônibus. O capacete destroçado veio parar perto do portão da escola, e eu pude vê-lo manchado de sangue - ou o que restou dele.



 - Mãe! – eu disse olhando pro capacete. Yasmin e tia Mel, correram até mim e abraçaram-me. Eu não sabia o que estava acontecendo direito, parecia que eu estava em um pesadelo. Tudo começou a ficar preto e desconfigurado, em questão de segundos desmaiei nos braços das duas.



 Ao acordar depois, eu estava em casa com minha tia Christina e Yasmin ao meu lado, o enterro da minha mãe já tinha acontecido
e elas deixaram de ir para ficarem comigo em casa. A mãe de Yasmin tinha ido também pra poder ‘’ajudar’’ já que minha mãe e ela eram grande amigas, portanto Min ficará em casa comigo. Se bem me lembro, fiquei alguns meses em depressão e faltei quase 4 meses na escola. Toda aquela cena nunca saíra por completo de minha cabeça.



[Canyon, Arizona – agora];



Akane’s POV.



 - Acabei me emocionando um pouco lembrando disso tudo. D: - disse eu. Já tinha me conformado com essa perda há anos, mas até hoje dói quando falamos dela. ;s



 - Sabe, eu fiquei com cara de paisagem olhando pra câmera a história inteira ._. – Yasmin era tão idiotamente (existe isso?) idiota :D



 - Podia ter demonstrado emoção Yasmin. -.-



 - Tava tentando pensar em outra história pra contar pra eles. XP



 - E teve sucesso? – eu disse com cara de cú. U.u



 - Essa história que você contou me deu uma idéia: ainda não falei dos meus pais aqui. Não é a história mais agradável de se ouvir, mas faz parte. u.u



[Jacksonville, Oregon - Agosto de 2006]

Yasmin's POV.

Aquilo era quase inacreditável, e não fazia o menor nexo. o.O

Quando a mãe da Ane morreu, eu me lembro dela ter sofrido um choque emocional tão grande que ficou apagada por dois dias, e eu e minha mãe ficamos na casa dela ajudando a cuidar dela. Ela acordou um dia depois do funeral da tia Mary.



 Essa não é a parte estranha, acontece que eu e minha mãe voltamos pra casa no dia em que ela acordou, e meu pai estava estranho, achamos que era por ele ter ficado sozinho esses dois dias, então não demos muita bola pro jeito estranho como ele estava agindo. Ele parecia meio distante, não tinha expressão no rosto, aquele não parecia ele.



 Naquela noite, acordei com um barulho de alguma coisa caindo no banheiro. Fui até o banheiro assustada ver o que tinha acontecido, e pude ver meu pai dando seus ultimos gritos engasgados. Isso mesmo,
ele se enforcou, usando uma gravata amarrada no alto do boxe. Antes de ser estrangulado pela gravata, olhou pra mim, sua filha horrorizada parada na porta assistindo a tudo, e pude ver uma lágrima escorrer. Aquela cena nunca mais sairá de minha cabeça.



[Canyon, Arizona – agora];

Akane’s POV.


- I cannot hide what's on my mind

  I feel it burning deep inside

 

 A passion crime to take what's mine

 

 Let us start living for today

 

Never gonna change my mind

 

We can leave it all behind

Nothin's gonna stop us

No not this time

So take your hand in mine

It's ours tonight

This is a rebel love song

Hearts will sacrifice

It's do or die

This is a rebel love song.



 - EEEEEEI, porra! Dá pra ter um pouco de compaixão e me dar apoio moral enquanto eu conto a história dos meus pais, ou você prefere ficar ai cantando Rebel Love Song igual uma retardada? – ela berrou.



 - Sinceramente prefiro ficar cantando! *0* – eu disse séria.



- Faça o que quiser! – ela deu língua.



- My outlaw eyes have seen their lies

I choke on all they had to say

When worlds collide what's left inside

I hold on tight and hear you pray. – eu cantei mais alto para provocá-la. >:3



 - Eu mereço. – ela ironizou com a mão na cabeça.



 Eu ria igual uma tapada da cara de desgraça que ela fazia. u.u Eu só queria deixar ela feliz, porra! E ela vem me agradecer assim? O.o



Lembrete: dar um tapa na cara da Min mais tarde. :3


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Notas finais do capítulo

Merecemos reviews? :3
Kisses,
Kawai Tenshi e Nyuu-chan;



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