Mais uma semana corrida escola, trabalho, provas, eu não tinha tempo de entrar na internet, ver meu twitter ou até mesmo falar com as minhas amigas, isso era realmente estressante. Eu estava com saudades dos meus chatos, eles estavam fazendo shows, tinham entrevistas e eu trabalhando e não estava dando para nos vermos.

Eu e o Zayn estamos bem, continuamos amigos. Ele, quando tem tempo me liga para perguntar como estou ou só para jogar conversa fora, apesar de não sermos mais namorados ele continua sendo um grande amigo. A mídia claro que ficou sabendo, fizeram milhares de perguntas o porquê do termino do relacionamento, mas Zayn só falava o que realmente era necessário. Harry? É nós continuamos brigados. Aquilo estava me matando me consumindo por dentro, eu não estava agüentando, quando tivesse tempo ligaria para nós conversarmos e pararmos com essa idiotice.

Hoje sai mais cedo da agencia, não tão cedo, era em torno de umas sete horas, para mim era cedo. Eu não podia reclamar, aquele trabalho era o melhor possível, só era cansativo. Enfim, está uma chuva em Londres que parece que vai cair o mundo, mas particularmente adoro noites chuvosas, assim você pode assistir a um filme, comer uma pipoca e o melhor de tudo, dormir com o som da chuva caindo. Fui olhar no armário para ver se tinha pipoca e adivinhem? Não. Não estava a fim de sair naquela chuva para ir até o mercado comprar só um pacote de pipoca, mas como não tinha opção, eu iria, era perto e eu aproveitaria e comprava chocolates e um monte de bobagens.

Vesti uma calça jeans, uma blusa de manga comprida preta, botas pretas, um casaco preto por cima de tudo isso e para completar um cachecol. Ok parecia exagero, mas em Londres é muito frio, ainda mais quando está chovendo. Peguei um guarda-chuva, as chaves e o dinheiro e sai para pegar um táxi e ir em direção ao mercado.

No mercado de fato comprei só bobagens, refrigerante, pipoca, chocolates, diversos doces, enfim tudo o que uma pessoa sem o que fazer e sozinha compra para passar a noite. Vamos dizer que agora eu estava ganhando um pouco melhor e podia gastar um pouco mais. Paguei aquele monte de bobagens maravilhosas, que fariam a minha noite feliz e sai aprocura de um táxi.

Harry P.O.V

Não, isso não podia ter acontecido. Por que ela fez isso? Como ela pode? Eu a amei estava sendo feliz novamente com ela ao meu lado e ela faz uma coisa dessas? Como? Como ela pôde? Muitas perguntas vinham a minha cabeça e nenhuma com resposta.

Tínhamos acabado de chegar de uma entrevista, eu me tranquei no quarto depois de ter lido e visto aquelas fotos. Eu chorava, não conseguia me controlar, até que ouço os meninos batendo na porta.

-Harry? Hazza? O que houve cara? Abra a porta – pude perceber que era a voz de Liam.

Eu não conseguia responder nada.

-Amor, abra a porta, por favor, o que aconteceu? Conte a nós – Louis falava do outro lado parecendo preocupado, mas nunca perdia seu senso de humor.

-Harry, abra a porta – Niall falava.

-Não quero conversar com ninguém, não estou bem, preciso ficar sozinho – eu falava com voz de choro.

-Mas Hazza precisamos saber o que aconteceu, por favor, nos conte – Zayn parecia preocupado.

Comecei a me arrumar, coloquei uma calça qualquer, peguei a primeira blusa, um casaco por cima, coloquei o meu all star e peguei meu celular. Eu precisava sair não me importava se estava chovendo, se nevava, se estava caindo o mundo lá fora, se eu continuasse ali eles me fariam contar. Respirei fundo e abri a porta. Todos me olhavam com cara de espanto.

-Preciso sair pensar, ficar sozinho, por favor, não venham atrás de mim – eu ia em direção a porta.

-Para onde você vai? Está frio, chovendo. Harry fique aqui, você pode pegar uma gripe ou até algo pior – Liam dizia preocupado.

-Eu não ligo, só preciso sair para pensar. Não se preocupem, não vou de carro, preciso andar.

-Hazza, mas está chovendo, você não pode sair agora, nós vamos ficar preocupados – Niall tentava me convencer a ficar.

-Não fiquem eu sei me cuidar, logo eu volto e conto o que aconteceu, agora só preciso ficar sozinho. Tchau – eu falei batendo a porta.

Eu precisava pensar, não estava ligando se depois eu ficaria doente, se pegaria uma gripe ou até mesmo uma pneumonia, eu estava acabado. Coloquei o capuz do casaco para ninguém me reconhecer e comecei a andar pelas chuvosas e frias ruas de Londres.