Debby se agrupou com suas amigas e ficou conversando furiosa sobre o beijo que Dylan deu em Nina.

– Mas, Debby, o beijo foi na testa! - falou Veronica.

- Não quero saber. Isso significa que ele está interessado nela!

– Mas vocês não terminaram? Então, ele tem direito de fazer o que ele quiser - falou Veronica.

– Como!!!??? Olhe aqui sua incompetente - ela tomou o copo de vodca de Allison e jogou na cara de Veronica. - Nunca mais repita isso! Dylan faz o que eu quero. Nada mais, - Veronica saiu chorando para o banheiro dentro da casa.

– Ah, você quer saber de alguém que está muito zangado com Dylan? - Falou Leah-Zen.

– Quem?

– O Christian.

– Por que aquele paspalho do Christian ficaria contra o meu Dylan?

– Porque parece que Christian quis beijar Nina à força e Dylan não deixou.

– O quê?!! Dylan não deixou? Aquele... Aquele... Son of a bitch!

– Existe um lado bom nisso, querida Debby - falou Mitchy-Zoe.

– Como assim, Mitchy? Explique-me melhor.

Depois que as irmãs alidadas de Debby explicaram a serventia de Christian no plano contra Nina, Debby começou a babá-las, deixando Dylan e Nina respirarem um pouco. Ela estava muito ocupada para fazer uma intervenção naquela noite.

Quando deu duas da manhã, as meninas começaram a se preocupar com Lexi. Já havia quatro horas que elas haviam chegado e Lexi evaporou como água. Tentaram o celular, ninguém respondia. Tentaram procurá-la pela casa, e nada. O jeito foi pedir ajuda para Dylan e seus amigos.

– Você tem certeza que o celular não responde, Nina? - perguntou Duke.

– Tenho, eu já tentei várias vezes o celular, mas ninguém atende. Eu estou começando a ficar preocupada.

– E se a gente procurasse fora da casa, pelo quarteirão? - Propôs Dylan.

– Eu acho uma boa ideia - falou Odele.

– Gente, tem um problema - falou Samara. – Precisamos estar em casa às 3 da manhã. Nossos pais estão nos esperando. São 2:30.

– O que fazemos agora, Oddy? Precisamos levar Lexi em casa. A casa dela é do outro lado da cidade.

– Se você quiser, Odele, eu levo-as em casa - falou Duke. - Eu e o Dylan.

– Ahn, você?! - Odele perguntou incrédula.

– Elas aceitam - falou Zahara, apressando-se em dizer que sim. - Não é garotas?

– Ah, sim, sim. - Falou Nina.

– Nós precisamos ir agora... - falou Samara. – Por favor, se daqui a meia hora vocês não me ligarem pra dizer que não encontraram Lexi, eu falo com meu pai para ligar pra delegacia, Ok? Por favor, nos liguem! 

– É, Nós estamos com os celulares apostos. Meia hora é o tempo de chegarmos em casa e falar com nosso pai. - Falou Zahara.

– Não, se preocupem, Natsumi - falou Dylan, - Nós vamos encontrá-las. Eu prometo.

– Obrigada, Dylan, você é muito gentil. - Falou Samara.

– E muito fofo - comentou Zahara em voz alta. - Aproveita Nina! - Ela gritou por sobre os ombros quando estava entrando no carro. "Bitch", pensou Nina. Dylan ficou sorrindo. Nina ficou vermelha.

– Vamos? - ele sorriu para Nina que desviava os olhos com vergonha.

– Sim - ela respondeu e seguiu Odele e Duke que iam na frente.

– Precisamos achar Christian. Ele está mais bêbado que a morte - falou Dylan.

– Não se preocupe, eu vou buscá-lo. - Duke falou. - É melhor você ficar.

Quando Duke passava pelo grupo de Debby para chegar a Christian, que estava jogado por cima da mesa dormindo de bêbado, ele escutou Debby dizendo: " Não, não consegui. Bêbado demais. Sim, vou liquidar aquela brasileira".

– Christian, nós vamos embora. Sua irmã está perdida, precisamos encontrá-la. Levanta - Duke falou observando se Debby diria mais alguma coisa.

– Ok. Vamos procurá-la, Duke, meu bro!

– Man! Você tá com um bafo! Vem eu te ajudo.

Quando chegaram ao carro de Duke, ele colocou Christian no banco de trás e colocou o cinto nele. Dylan e Duke eram playboys mimados, mas com um pouco de responsabilidade. Ele fez de propósito. Ele queria que Nina fosse no carro de Dylan com ele.

– Acho que não vai dar pra você vir no carro comigo, Nina. Você vai ter que ir com Dylan, no dele. - ele sorriu pra Dylan.

– Ahn... Está... ok. - Ela sorriu. Odele sorriu também, porque aconteceu o que ela estava planejando.

– É verdade, Nina. O carro de Duke está todo ocupado pelo babaca do Christian. E o meu vai ficar ocupado com Lexi atrás, então acho que você, Odele - ele se virou para ela -, vai ter que ir no banco da frente do Duke. - Ele sorriu pra Duke.

Educadamente, Dylan abriu a porta do carro para Nina. Quando ela entrou, sentiu o perfume inebriante dele. Duke fez o mesmo com Odele.

– Man, eu vou levar Christian pra casa dele. Ele tá quase vomitando no meu carro. Depois eu levo Odele em casa. - Duke disse pela janela quando alinhou o carro ao lado do de Dylan.

– Está ok. Eu vou procurar Lexi e depois levo Nina a sua casa, Odele.

– Sem problemas, Dylan. - "demore o quanto quiser com Nina." - Ah, não esqueça de ligar pras Natsumi, Nina.

– Está ok. Eu ligarei. - Ela sorriu para Odele.

Duke seguiu direto para a casa de Christian numa velocidade enorme, com medo de que Christian vomitasse no seu carro.

– Pronto chegamos - ele falou saindo e abrindo a porta do carro. - Levanta daí, Chris. - Quando Christian levantou do carro, ele vomitou em cima de Duke.

– Caralhooo! - Ele gritou. - Filho de uma puta, essa roupa é nova!

– Foi mal, man, mas... - vomitou novamente.

– Puta que pariu, o que eu faço agora?

– Oh, que fedor, Duke! - falou Odele.

– Eu sei, foi esse imbecil.

– Foi mal, man. Tou doidão aqui - falou Christian.

– Doidão?! Doidão você vai ver como vai ficar depois de eu te socar até você vomitar seu cérebro!

– Duke! Para com isso! Duke! - Odele interveio no meio do dois. Christian caiu ao chão e Odele segurava Duke a uma distância segura para não se sujar com o vômito. - Calma! Ele está bêbado, e vomitar é involuntário!

– Desculpe. - Falou depois que se acalmou. - Eu não consegui me controlar. O que vamos fazer agora? Essa roupa é novíssima!

– Não se preocupe. Primeiro, temos que levar Christian para dentro e dar um banho. Depois damos um jeito na sua roupa. - Deixa eu só tirar a camisa.

Então Duke começou a desabotoar a camisa que estava vestindo e enrrolou-a em uma bola. Colocou-a em cima do capô do carro. Odele ficou hipnotizada com os músculos e das divisões da barriga de Duke. Impressionante, ele além de lindo era gostoso!

– Odele?

– Hã..? Ah, sim, a chave. Pra entrar é preciso a chave. Eu... eu vou pegar nos bolsos de Christian.- Ela pegou a chave e abriu a porta.

– Vem, Chris. Levanta, seu bêbado nojento. - Eles entraram e levaram-o até o banheiro. - Pode deixar que daqui eu assumo, Odele. - E Duke cavalheiramente fechou a porta do banheiro e deu um banho em Christian com roupa e tudo.

Odele foi para a cozinha, fazer um café bem forte para Christian. Quando voltou, Duke saiu do banheiro com o peitoril malhado todo molhado e os cabelos pingavam pesadas gotas de água.

–Eu vou pegar a toalha pra vocês. - Ela entregou a eles, e foi para o quarto de Christian puxar o lençol da cama, para deitá-lo.

Após fazer tudo isso, ela pegou umas roupas secas para Christian e para Duke. Ela saiu do quarto para que Duke trocasse Christian. Este deitou na cama e quando terminou, Odele entrou e lhe entregou a xícara de café. Ele tomou sem açúcar e caiu duro na cama. Só acordaria na tarde no sábado, com uma baita dor de cabeça.

Quando ela saiu do quarto, Duke esrava entrando e os dois se esbarraram. Odele tropeçou e então suas mãos foram parar no peitoril de Duke e as dele na cintura dela. Eles se entreolharam por alguns segundos, e Duke conseguiu perceber que Odele é mais bonita do que ele pensava que era, e o quanto ela era atraente. Conseguiu enxergar que ela não era mais aquela gorducha pequena, que passou de emo pra rockeira e agora, alguém que lhe agradava.

– Uau. Eu nunca percebi o quanto você é linda, McAllister - falou ajudando-a a recuperar o equilíbrio.

– Obrigada, Duke - Ela sorriu.

– Ah, hm... Eu vou... Vou tomar um banho... Você se importa de esperar mais um pouco?

– Uh, não, claro que não. Eu acho até que você precisa mesmo de um banho. Você tá... fedendo - ela riu. Ele riu também.

– Vou pro banheiro.

– Não esquece a sua camisa lá no carro. Aproveita e lava no banho.

– Sim, sim. - Ele saiu e pegou a camisa.

– Toalha - ela estendeu pra ele.

– Obrigado.

O banheiro ficava no início do corredor, e pegava uma parte da sala, onde Odele estava. Quando a porta se abriu Odele olhou Duke enrrolado numa toalha branca. Eles se entreolharam por alguns milésimos de segundos e Duke se aproximou de Odele. O desejo era crescente.

– Eu, eu vou me trocar - ele foi para o quarto. Odele suspirou. Até quando ele iria ignorá-la? - Vamos? - Falou saindo do corredor. Ele usava uma roupa de Christian.

– Sim, vamos.

Quando chegaram à casa de Odele, ela se despediu e abriu a porta.

– Odele.

– Oi?

– É, eu estava pensando... Qualquer dia, sei lá - ele olhou pra frente.

– Sim?

– Você aceitaria sair comigo? - ele olhou pra ela.

– Eu adoraria, Duke. - Ela sorriu, depois foi embora.

– Wow, que corpinho... - Comentou sozinho no carro observando Odele abrir a porta da casa dela. Ela se virou e deu xau. Ele buzinou.

Ela tomou banho e foi pra cama. Estava atordoada. Nem imaginava que Duke a chamara pra sair.