Amuleto Da Sorte escrita por Luísa Rios


Capítulo 10
Notas


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo. Eu demorei um "tiquin"(kkk), mas foi pq não entrei no pc. E eu tava procurando imagens p isso, mas n achei. /to com preguiça de achar agora, então ta aí. Espero que curtam e boa notícia nesse cap aí :D



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Os dois primeiros dias foram extremamente tranquilos, quero dizer, nada de novo a apareceu para me deixar mal. Eu tive pesadelos, – que envolviam sempre alguém matando Cato – eu fiquei com raiva do “bom” de Glimmer, e pra compensar um pouco até fiquei amiga do Marvel. Mas terceiro dia, aconteceu uma coisa muito estranha. Alguém roubou a faca de Cato. E ele ficou muito nervoso.

–A MINHA FACA. EU SEI QUE FOI VOCÊ. DEVOLVA. – Cato gritava com o garoto do seis, que se intimidava, mas tentava reprimir.

–Não fui eu cara. – ele dizia meio nervoso.

–FOI VOCÊ SIM. – Cato não parava de gritar, uns assistentes chegaram e o afastaram do garoto. – VOCÊ ESTÁ MARCADO. – todos podiam ver a raiva em seus olhos, mas ele saiu de perto. Voltou para suas tão queridas espadas.

Depois dessa briga toda eu acabei achando a faca, perto da garotinha do onze no almoço. Peguei-a de volta. Eu as entregaria a ele depois, pois os gamemakers já estavam chamando os tributos para a avaliação.

Quando chegou minha vez eu fui tranquila. Arremessei facas, principalmente, mas também usei quase todas as armas disponíveis. Eles ficaram de boca aberta. Depois de alguns minutos eles me dispensaram. Voltei para meu andar e me deitei, sem falar com ninguém ,eu queria ter um pouco de sono depois de tantas noites mal dormidas.

–CLOVE, AS NOTAS! – fui acordada. Jonh.

–JÁ VOU. – respondi quase instantaneamente. Levantei-me e fui até a sala.

Sentei numa poltrona, sozinha. Primeiro Marvel: 9. Bom, para um carreirista isso é bom. Glimmer: 10. Ai que bom que a impressão da loira burra foi boa. Admito que me impressionei dela ter tirado nota maior que a de Marvel. Cato conseguiu um dez e eu também. Somos ótimos. Nem nos comparamos com a piranha oxigenada, mas tudo bem. Tara conseguiu um nove também. Os outros variavam de 4 até 7 – a maior nota foi da Rue, é a de doze. Que estranho. E Tresh conseguiu um 9, mas não contei ele como um “outro”. Mesma nota que Marvel e Tara. Estamos perdendo mais do que eu imaginei, mas isso não importa tanto pra mim. Quando chegou no distrito doze Peeta também conseguiu um 8, legal. Mas o pior de tudo, foi quando chegou na vez de Katniss. Caesar fez um suspense estranho e depois anunciou sua nota. Onze. A magrela esfomeada conseguiu um onze. Sem querer me vi tirando um pedaço do acolchoado da poltrona. Cato já estava pior do que no outro dia. Quebrava tudo que via pela frente.

Eu não quis ficar pra ver no que ia dar, então simplesmente voltei para meu quarto. Eu podia ouvir os barulhos, – tanto das coisas quebrando quanto dos outros gritando – mas acabei cochilando. Quando acordei já era quase nove horas. Decidi devolver a faca de Cato. Tomei um banho e coloquei uma camisola separada pra mim em meu guarda-roupa. Saí do quarto. Certa de que eu apenas entregaria a faca e voltaria a dormir.

Bati na porta e entrei. Apenas avisando. Ele estava deitado na cama, fazendo parecer que havia algo em suas mãos que era extremamente interessante.

–Cato, eu achei sua faca. Aqui está.

–Você sabe por que fiquei tão nervoso. – ele não perguntou onde estava, e nem quem pegou. Ele apenas constatou o fato.

–É a faca. A faca que eu te dei de aniversário.

–Ela é especial, Clove. Eu ainda lembro do seu rosto sorridente enquanto dizia que não importaria o que acontecesse com você, enquanto a lâmina brilhasse, você estaria comigo. – ele dizia. Parecia triste pelo que eu tinha feito com ele há dois dias, mas esperançoso pelo que tinha o falado há cinco anos. Eu também estava assim.

–Desculpe, Cato. Você é tão forte, eu não achei... Eu não queria te fazer mal dizendo aquilo. Eu sinto muito. – eu disse e ele se levantou da cama, e veio me abraçar. Eu o interrompi.

–Cato, tente esquecer, por favor? – respirei fundo e pensei muito antes de dizer o que disse – A Glimmer, ela quer você, dê uma chance. Eu não quero que você se sinta mal, pelo menos, no mínimo, não por minha causa.

–Eu não quero beijos, nem carinhos, nem nada que nós fizemos juntos nessa última semana. Eu quero um abraço da garota das facas, só isso. A garota que matou mil e um esquilos na floresta. Por favor, volte a ser a minha pequena das facas. – eu sorri. Ele estava fazendo o que estava em seu alcance. Não nos separaríamos definitivamente, apenas voltaríamos a ser o que sempre fomos. Grandes amigos.

–Eu continuo sentindo muito, garoto das espadas. – eu falei rindo. Ele retribuiu e me levantou num abraço amigável.

–Eu te amo baixinha.

–Também te amo grandão. – a diferença do eu te amo do trem, pra esse eu te amo, era o tipo de amor. Esse era o amor de amizade, o que para nós, era melhor naquele momento.

–Lembra que eu disse que ia te proteger? Até dos caras que dessem em cima? – do que ele estava falando? Eu dei risada.

–Lembro, Cato.

–Nada de Marvel. Ta entendendo, baixinha? – Marvel? O que?

–Marvel? Como assim? Ele curte a loira burra e sem talento.

–Ela é legal.

–Então vá dizer que a ama, não a mim. Tchau. – eu já virava para sair pela porta fechada de seu quarto, mas ele me segurou.

–Eu ouvi ciúme? Ou é impressão minha? – ele disse simulando que tentava “ouvir” alguma coisa.

–Pergunte a Glimmer. – eu sorri com falsidade e tentei sair de novo. Fui impedida.

–O treinamento pode ser junto amanhã? – ele disse mudando de assunto.

–Peça para treinar com Glimmer. – eu tentei sair de novo, mas...

–Para com isso vai, minha baixinha! – ele disse me suspendendo e me colocando nos ombros como um saco de batatas.

–Para Cato, eu to avisando. – eu já estava obviamente com o rosto corado do sangue na cabeça – Sério, Cato ta machucando.

–Desculpa pequena. Vem cá. – ele me abraçou, eu fiquei só parada. – Isso tudo é ciúme? Eu não fiquei com ciúme do lerdo. – ele disse, se referindo a Marvel.

–Ele é legal, na verdade, e não é lerdo, ele lança muito bem. E é bom de mira. E forte. – eu disse para provocar, eu sei o quanto Cato é ciumento.

–Então, diga ao senhor lança muito bem, bom de mira e forte, que o ama, não é mesmo? – ele disse cruzando os braços.

–Eu deveria ter gravado isso. Você é engraçado quando está com ciúmes.

–Eu não vejo graça.

–Já eu vejo muita. – disse dando risada. Ele me olhou bravo e depois acabou rindo também.

–Diz que me ama baixinha. – ele me provocava de novo. Agora ele colocara seu rosto muito perto do meu.

–Cato não! – o empurrei – Me desculpe, não podemos, lembra? – forcei um sorriso. Ele fez o mesmo.

–Vamos fazer um trato. Você me esquece com suas facas...

–E você me esquece com sua espada. – eu disse o completando, porque obviamente não era isso que ele iria falar.

–E eu com a Glimmer.

–E por que não posso te esquecer com o Marvel?

–Porque eu não deixo, oras. – eu ri. Mas assenti.

–Trato feito, então. – me doía deixa-lo, ainda mais para Glimmer, mas era o melhor a fazer. – mesmo eu sabendo a raiva, o ódio (o ciúme) que dava pontadas de dor em meu peito. Tentei esquecer, como venho tentando há dois dias. Agora eu me direcionava para a porta. Eu precisava dormir, sem pesadelos. Falando nisso – Cato, você anda tendo... – ele ficou apreensivo – Pesadelos?

–Nos meus ou você ou o Marvel me matam, enquanto Glimmer assiste rindo. Tara também observa, porém está mais neutra, como se não ligasse par o fato deu estar morrendo. – ele disse.

–Eu não precisava saber os detalhes. – me senti mal por mata-lo, mesmo que nos pesadelos – Nos meus eu o mato. Apenas isso, mais nada ao redor, apenas eu, uma faca e sua cabeça no chão. No último foi o Marvel que te matou, mas nos piores eu mato. Tenho dormido pouco.

–Quer ficar aqui? Você me afasta os pesadelos, tudo de ruim na verdade. Como um amuleto. – ele disse – Eu espero que tenha o mesmo efeito sobre você.

–Um amuleto? – eu disse.

–Um amuleto da sorte. – ele riu – Você é meu amuleto da sorte.

–Seu amuleto da sorte precisa dormir.

–Meu amuleto vai dormir comigo.

–Seu amuleto é obrigado a fazer isso?

–A não ser que queria virar um saco de batatas. – ele ameaçou, mas rindo.

–Tudo bem então. – eu disse e deitei a seu lado na cama. Ele me abraçou forte. Seu braço enorme cobria minha barriga. Não demorei a adormecer.



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Notas finais do capítulo

O nome da fic fez sentido meu povo? auhsuashuash Mandem reviews dizendo oq acharam e mandando sugestões se possível kkk