A Carta escrita por PitufAny


Capítulo 3
Será que sonhos viram realidade?




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Abri os olhos e eu estava na minha cama,em casa,devo ter chegado em casa e dormido logo,lembrei que eu precisava falar com Melissa,pedir desculpas por ter a ignorado mais cedo,disquei seu numero  e a voz da mulher sempre dizia “O numero discado não existe”,será que ela ficou muito chateada com comigo?Espero que não,ela é a única pessoa que eu queria que estivesse chateada comigo,arrumei as coisas que precisavam ser arrumadas e percebi que tinha uma nova mensagem na caixa postal,apertei o botão para começar a reproduzir e a mensagem começou:

Oi,é...é a Lívia,então,eu consegui seu telefone através do colégio,eu queria te pedir desculpas por ter te tratado mal hoje,não só hoje mas sempre,então,eu estava fim de começar tudo de novo,quer se encontrar comigo no café Starbucks as 16:00,então,espero que sim eu estarei esperando,tchau.

 Repeti a mensagem 9757436587684 vezes,a ficha ainda não tinha caído,quando terminei de repetir a mensagens olhei as horas e já eram 15:25,corri para o banheiro,tomei banho,coloquei uma calça preta e uma blusa amarela com um monstrinho na frente,terminei de me arrumar e desci correndo,peguei  um táxi e fui andado até a Starbucks que não era muito longe de minha casa,cheguei  e eram 16:05,entrei na loja e logo a avistei sentada perto de uma janela,com um vestido rosa bebe de bolhinhas pretas,uma casaco bege bem claro e um sapato da mesma cor que o vestido,estava lindo,podia sentir o seu perfume de longe,fui me aproximando e quando ela me viu abriu um longo sorriso e se levantou.

-Oi.—Disse tímida.

-Oi.

-Olha,eu fui tão  grosseira que nem sei o seu nome.

-Pedro,Pedro Lanza.

-Prazer Pedro,eu sou...

-Lívia Ruiz.Eu sei quem você é.—A interrompi fazendo-a sorrir.Sentamos e ficamos conversando,aquilo era tão mágico que parecia um sonho.A pessoa que eu pensei que iria me ignorar pelo resto da vida estava ali comigo,interessada em minha vida,perguntando sobre os meus gostos,sobre mim,aquilo era muito irreal.Depois de muita conversa ficamos andando pelas ruas desertas e úmidas,conversando muito,só  que em um momento o silencio falou mais alto,andamos uns minutos em silencio até que eu o quebrei.

-Eu preciso te falar uma coisa.—Disse ficando de frente pra ela e andando de costas.

-Então fala.

-Eu acho que isso não é novidade pra você,mas eu sempre fui perdidamente apaixonado por você,desde a terceira séria,e a medida que você não estava nem ai pra mim esse amor só aumentava.—Falei tudo,tudo o que eu tinha que ter falado a muito tempo,mas nunca tive coragem.

-Então...eu queria te dizer uma coisa também.

-Então fala.—Disse a imitando.

-Eu também...sabe,gostei de você e com o tempo esse sentimento foi aumentando e aumentando,eu eu me sentia mal por ter que tratar você mal contra a minha vontade.

-Contra sua vontade?

-É,você era um “looser” para meus amigos,e se eu falasse com você eu viraria um “looser” e ainda perderia meus amigos.

-Eu não entendo.

- O que?

-Porque agora você decidiu falar comigo?Eu sempre achei que você me detestava,que nunca ia olhar nos eu olhos,nem ia me dizer oi.

-Eu também não sei,eu só senti que deveria ir fala com você,não valia a pena e não era justo o que eu estava fazendo.

-Entendi.—Disse dando um sorris de ponta a ponta.Eu definitivamente não estava entendendo o motivo de todo aquele “clichê”,tudo aquilo foi der repente,sem motivo,sem um porque de estar  acontecendo,mas eu estava adorando,tudo o que eu sempre sonhei estava se realizando,eu sei la,continua não acreditando naquilo.Mas era real,pelo menos eu achava.O silencio tomou conta do lugar mais uma vez,senti que deveria tomar uma atitude rápida.

-Você quer sair comigo hoje a noite?—Olhei fixamente em seus olhos e ela sorriu.

-Claro,eu adoraria,e-eu...sim.

-Então passo pra te pegar as 20:30?

-Pode ser.—Sorri e ela começou puxando um assunto e dentre diversos dele lembrei de Melissa,queria muito falar com ela,assim que chegasse em casa tentaria ligar pra ela de novo.Deixei Lívia em casa e fui para a minha,peguei o telefone e disquei o numero novamente,mais uma vez  “o numero discado não existe”,Cheguei a conclusão de que ela não queria falar comigo,fui para meu quarto,separei a melhor roupa eu tinha e fui tomar banho,me arrumei e peguei um dos carros da minha mãe,fui pra a casa de Lívia,no caminho parei em um jardim e peguei uma rosa branca,                   eu estava em perfeito estado,comprei uma fita vermelha e amarrei em forma de laço.Continuei o caminho,cheguei e toquei a campanhinha,uma moça alta,loira,tinha olhos azuis iguais aos de Lívia,deveria ser a mãe dela.

-Boa noite senhora,sou Pedro Lanza.—Estendi minha mão tentando parecer o mais simpático possível.

-Prazer Pedro,sou Ana,mãe da Lívia,entre e sente-se que vou chamar ela.—Assenti e sentei no sofá,Ana gritou  Lívia que segundos depois desceu as escadas correndo.Estava linda,com a roupa perfeita.

-Você esta- l-linda hoje,não que você não esteja linda t-todo dia,porque você está é que ...

-Você está lindo Pedro.—Ela disse me fazendo sorrir.

-Isso é pra você.—Disse estendendo a rosa pra ela.

-Nossa,você é muito fofo,são as minha preferidas.

-Bom,eu advinhei.Vamos?

-Vamos.

-Tchau mãe!Não tenho hora pra voltar.—Ela disse me fazendo rir e saímos.


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