This Love Is Ours. escrita por gabidrauhl


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeeeeee.



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P.O.V Selena

Tinha acabado de gravar uma tomada inteira dentro de um carro e estava exausta. Como era de madrugada, a avenida estava deserta e o céu ainda estava escuro. Fui à procura de minha mãe e a encontrei conversando com o produtor do filme. Assim que me aproximei com um copo de café na mão, ela me deu um sorriso e disse:

__Boas notícias, filhota.

__Que foi?

__ As cenas ficaram perfeitas e eles não vão precisar regravar. Ou seja, você está de folga.

__Sério? Por quanto tempo? – De repente fiquei feliz. Nesse meio tempo poderia ir pra Los Angeles e finalmente, ver Justin.  

__ Três dias. Ou seja, sexta-feira e esse final de semana.

__Que bom! Eaí, o que vai querer fazer na minga folga? – Perguntei tentando não transparecer meu desanimo, eu sei que ela iria querer passar um tempo comigo então tirei a ideia de ir ver o Justin da cabeça.

__ Bom... Eu estava pensando em... – Ela ficou me encarando com cara de pensativa, eu estava bem desanimada, na verdade. – VER O SEU NAMORADO! – Ela gritou rindo.

__ O QUE? – Gritei espantada e risonha ao mesmo tempo. – Está falando sério?

__ Claro bebe, eu sei que você sente a falta dele.

__ Mamãe, você é a melhor, sabia? – Disse sorrindo e a abraçando. – Vou avisar ele agora mesmo. – Disse pegando meu celular e já discando o numero dele.

__Ah, eu estava pensando que você poderia fazer uma surpresa pra ele, tipo amanhã. Podíamos ir hoje pra dar tempo de chegarmos cedo a Los Angeles.

__ Melhor ainda – Ri e fui até o trailer saltitando.

(...)

__Sel, acorda. Chegamos! – Minha mãe me sacudia no banco ao meu lado.

Saí do avião, ainda meio sonolenta e com um copo de café na mão. Estava animada para fazer uma surpresa ao Justin, nesses últimos dias não conseguimos nos falar direito por causa do fuso-horário. Brian estava no aeroporto nos esperando, como de costume. Já era quase meio-dia, mas não tinha nenhum paparazzo lá, felizmente. Cheguei a casa e fui matar a saudade de todos os meus bebes *lê-se meus cachorros*, nossa como eles faziam falta. Depois, tomei um banho demorado para me libertar do sono e acabei lavando o cabelo. O sequei tomando muito cuidado com os novos apliques, que tive que colocar para The Gateway. Coloquei uma roupa leve, pois nem saiba onde Justin estava. Almocei com mamãe e Brian e nós matamos a saudade dele conversando sobre as coisas que vimos na Bulgária. Lá pelas 15hrs fui até a casa do Justin, pois já tinha ligado pro Scooter e ele me avisou que Justin estava de folga hoje também. Demorei um pouco até chegar lá, já que a casa que Justin comprou em Calabasas era afastada da cidade em si. Ele morar sozinho tinha suas vantagens, e hoje era um dia em que eu iria aproveitar todas elas. Ri com meus pensamentos obscenos em relação a ele e liguei o rádio. Estava tocando “call me maybe” da Carly. Novidade- pensei-.   Fui cantarolando e lembrando-me de quando conheci a Carly. Quando Justin estava gravando um dia ela foi até o estúdio, e nós conversamos bastante. Ela era realmente legal, eu a adorei.

Cheguei a frente ao portão da enorme mansão do Justin e como o porteiro já me conhecia, o abriu pra mim. Estacionei o carro no jardim mesmo, pois não queria coloca-lo na garagem e correr o risco do Justin me ouvir. Entrei em casa, estava um silêncio absurdo. Vi alguns empregados perambulando pela casa e conversei um pouco com eles. Eu conhecia todos e eles eram realmente doces comigo. Subi as escadas apressada, porém sem fazer barulho, mas Justin não estava lá em cima. Em nenhuma sala e nem no quarto dele. Adivinhei onde ele estava. No pequeno estúdio que tinha. Era lá que ele SEMPRE estava. Tocando, cantando, compondo ou apenas passando o tempo. Subi até o último andar e a porta do estúdio estava entreaberta. Bingo.   Empurrei-a devagar com um sorriso no rosto, que logo se desmanchou ao ver aquela cena.

Justin estava deitado em sofá sem camisa, dormindo. E ao lado dele, estava Carly, só de sutiã, dormindo sobre seu peito. As roupas dos dois estavam jogadas por todos os cantos da sala e um lençol os cobria. Eu paralisei, de repente, tudo parou. Minhas mãos suavam, meus olhos estavam saltados e tinha um grande bolo de choro preso na minha garganta. Suava frio na testa e não sentia meu coração bater. Estava com dificuldade pra respirar, pra pensar, pra me mover. Uma lágrima caiu do meu olhando contornando meu nariz e descendo até meu queixo. Em uma tentativa de sair dali, deixei a chave do carro cair, por causa das minhas mãos trêmulas. Por causa do barulho, Justin acordou e Carly também. Os dois se levantaram, Justin estava assustado e Carly colocava a blusa apressadamente. E eu? Estava paralisada. Mordi meus lábios com força prendendo as lágrimas, que não demoraram a cair.

__Selena? Eu... Eu... Eu posso explicar! – Justin veio até mim já com sua blusa no corpo, e quando tentou me tocar, consegui me mexer por reflexo e peguei a chave do chão e saí correndo.

Descia as escadas apressadamente me apoiando nos corrimões, pois estava realmente muito tonta. Justin me seguia.

__SELENA! ESPERA! DEIXA EU FALAR! SELENA! – Ele gritava e eu só corria mais. Cheguei ao jardim e estava entrando no carro *ou tentando* quando ele segurou um dos meus braços.

__ CALA A BOCA JUSTIN, EU NÃO QUERO TE OUVIR! – Disse tentando me soltar e deixando as lágrimas caírem.

__DEIXA EU TE EXPLICAR, POR FAVOR!

__EXPLICAR O QUÊ? EU VI VOCÊ COM ELA, VOCÊ NÃO TEM NADA PRA EXPLICAR, AGORA ME SOLTA.

__POR FAVOR, ESFRIA A CABEÇA, DEIXA EU TE FALAR... EU...

__EU NÃO QUERO TE OUVIR, EU NÃO TENHO NADA PRA OUVIR, ME SOLTA JUSTIN! – Eu tentava socar ele enquanto as lágrimas corriam mais e mais.

__POR FAVOR, ME DEIXA FALAR! ME DEIXA TE EXPLICAR!

__A ÚNICA COISA QUE EU VOU DEIXAR AQUI É VOCÊ! – Disse parando de gritar porque falar aquilo machucava muito. Eu chorava mais e mais e Justin me olhava suplicando.

__NÃO, NÃO FAZ ISSO! POR FAVOR, EU TE AMO! EU TE AMO! – Ele gritava agarrando meu braço me impedindo de entrar no carro.

__ PARA JUSTIN! – Gritei, estava tonta e muito fraca. – Para... Acabou, tá legal? ACABOU. AGORA ME SOLTA. – Disse puxando meu braço com força entrando no carro e arrancando ele dali.

Justin ficou parado me olhando ir, e eu acho que ele estava chorando. Só que não me importava, eu vi aquela cena. Eu o vi com ela. Eu o vi me traindo. E as lágrimas dele não mudavam isso. Não prendi o choro, soluçava cada vez mais alto e minha vista estava muito embaçada. Quase bati o carro duas vezes, mas cheguei a casa. Escancarei a porta com tudo e passei correndo e soluçando pela casa. Minhas mãos tremiam como nunca, eu não sentia minhas pernas e nem sabia como ainda conseguia andar. Passava a mão no peito, tentando fazer parar de doer. Naquele momento, eu confundi a dor emocional com a física. Eu realmente achava que tinha levado uma facada, mas não tinha nada ali. Minha mãe que estava na sala veio atrás de mim e entrou no quarto antes de eu conseguir trancar a porta. Eu não disse nada, só olhei pra ela e a abracei forte, forte demais. E deixei as lágrimas rolarem soltas. Naquele momento, eu me sentia segura. Eu só queria chorar, queria podar tudo pra fora, queria esquecer aquela cena horrível, queria esquecer que já tinha namorado ele, quero esquece-lo. 


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